Melhorias na Atenção à Saúde da Criança de 0 a 72 meses na Estratégia Saúde da Família Hélio Rossano, São José do Norte, RS
Contribuinte(s) |
Luíla Bittencourt Marques |
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Data(s) |
30/09/2016
30/09/2016
31/12/1969
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Resumo |
No Brasil, conforme TINOCO & MODENA (1996), e também citado por Monteiro e Ferriani (2000) “ainda morrem 60 em cada 1000 crianças nascidas vivas, por doenças totalmente evitáveis através das ações de saúde promocional”. Ainda, segundo o Instituto de Geografia e Estatística (1992), “a maioria das crianças menores de 5 anos vem morrendo por doenças do tipo infecciosas, intestinais, respiratórias, por desnutrição e prematuridade”. Com isso, a Estratégia Saúde da Família configura-se como fator decisivo no desenvolvimento de ações para o controle da saúde da criança, uma vez que a equipe multidisciplinar que atua no programa é capaz de realizar ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação de agravos mais comumente encontrados e que trarão benefícios para a população. Este trabalho, portanto, guiou-se no propósito de realizar uma intervenção para melhoria na saúde das crianças de 0 a 72 meses na Estratégia Saúde da Família Hélio Rossano, em São José do Norte, Rio Grande do Sul, com o objetivo de ampliar a cobertura da atenção à criança, melhorar a qualidade do atendimento, realizar busca ativa obtendo a adesão dos usuários, manter registro adequado das crianças que usam o serviço, realizar avaliação de risco e a promoção da saúde. Os usuários foram submetidos à avaliação clínica com medida pondero-estatural, de desenvolvimento neuropsicológico, ações preventivas e especialmente educativas que incluíam seus familiares. Participaram dessa intervenção 139 crianças pertencentes à área de abrangência da unidade. As ações realizadas incluíram cadastramento dos usuários na faixa etária de 0 a 72 meses, o acompanhamento dos indicadores, a realização de consultas, atividades educativas e capacitação da equipe. Ao final da intervenção foram cadastrados 60,4% dos pacientes, 80% das crianças de 6 a 24 meses receberam suplementação de ferro e 96,4% das crianças atualizaram seu cartão vacinal, conforme calendário proposto pelo Ministério da Saúde. Com isso, é necessário que a gestão municipal mantenha, fortaleça e incorpore o projeto para as demais unidades de saúde municipais e que a proposta se estenda aos demais grupos prioritários para contínuo aperfeiçoamento. |
Formato |
84 |
Identificador | |
Idioma(s) |
pt_BR |
Direitos |
Daniela Rebelatto Luíla Bittencourt Marques Creative Commons (autorização para TCC) Acesso aberto (leitura, impressão e download) |
Palavras-Chave | #Atenção Primária / Saúde da Família #Atenção Primária à Saúde #Saúde da Criança #Puericultura #Saúde Bucal #Saúde da Família #Atenção Primária à Saúde #Saúde da Criança #Puericultura #Saúde Bucal #Saúde da Criança |
Tipo |
Trabalho de conclusão de curso |