A Arquitetura como Processo Social


Autoria(s): Silva, João Pedro Ribeiro da
Contribuinte(s)

Faria, Luís Pinto de

Data(s)

11/11/2016

11/11/2016

14/04/2015

Resumo

Desde o decorrer dos séculos que a arquitetura se tem apresentado de diferentes formas perante o seu público. As sucessivas mudanças na mentalidade social foram em consequência provocando alterações no posicionamento do arquiteto na relação com o utilizador, resultando no distanciamento entre ambos. O processo social da arquitetura acabou por sofrer continuas alterações na sua forma de atuar, perdendo o seu caráter de serviço prestado à sociedade, e funcionando como um instrumento de afirmação e demonstração de poder. Através de uma análise da complexidade nas componentes da sociologia e da espacialidade, pretende-se chegar à essência da conceção do espaço e da forma como este organiza e estrutura a sociedade. A questão primordial encontra-se no assumir do utilizador como um elemento primordial para a modelação do espaço, expondo os efeitos da componente participativa na conceção do programa e do projeto. Na presente dissertação tenta-se perceber de que forma a participação na conceção do projeto arquitetónico, pode exponenciar o processo social da arquitetura. Através da análise de três obras internacionais, procura-se compreender de que forma o pensamento arquitetónico e a metodologia de trabalho dos seus autores representam instrumentos importantes para restabelecer a conexão perdida entre o arquiteto e o utilizador. O que se pretende não é obtenção de uma resposta Universal, mas a exposição de um caminho, e dos instrumentos que podem constituir uma importante ferramenta para a afirmação do processo social da arquitetura, dando a origem a um projeto arquitetónico que represente a visão da sua sociedade e responda às suas necessidades. Uma arquitetura estruturada pela sociedade, onde o arquiteto assume não como um criador, mas como um gestor de recursos.

Since the centuries that architecture has been presented in different forms before your audience. Successive changes in social mentality were therefore causing changes in the architect's position in relation to the user, resulting in the gap between both. The social architecture process eventually undergo continuous changes in his way of acting, losing its character of service rendered to society, and functioning as an instrument of affirmation and demonstration of power. Through an analysis of complexity in components of sociology and spatiality, we intend to get to the essence of the design of the space and the way it organizes and structures society. The primary issue is in assuming the user as a key element for modeling space, exposing the effects of participatory component in the design of the program and the project. This dissertation tries to understand how participation in the design of the architectural design, can develop the social process of architecture. Through the analysis of three international works, it seeks to understand how the architectural thought and the working methodology of the authors could be important instruments to restore the lost connection between the architect and the user. The aim is not getting a universal response, but the exposure of a path and the instruments that can be an important tool for the affirmation of the social process of the architecture, giving rise to an architectural design that represents the vision of its society and meets their needs. An architecture structured by society, where the architect acts not as a creator, but as a resource manager.

Identificador

http://hdl.handle.net/10284/5650

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Complexidade #Participação #Processo Social #Sociologia #Espacialidade #Utilizador #Projeto arquitetónico #Sociedade #Complexity #Participation #Social process #Sociology #Spatiality #User #Architectural Design #Society #Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia
Tipo

masterThesis