O zambê é nossa cultura: o coco de zambê e a emergência étnica em Sibaúma, Tibau do Sul-RN
Contribuinte(s) |
Cavignac, Julie Antoinette CPF:00994096402 http://lattes.cnpq.br/8384506636879218 CPF:00764037420 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768171A6 Pereira, Edmundo Marcelo Mendes CPF:00563466707 http://lattes.cnpq.br/6628113763709058 Carvalho, Maria do Rosário de Fátima de CPF:02560801353 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp Freitas, Eliane Tânia Martins de CPF:91644470730 http://lattes.cnpq.br/8202430744079222 |
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Data(s) |
17/12/2014
06/05/2010
17/12/2014
10/07/2009
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Resumo |
The coco de zambê is a dance of which origin is credited to old slaves who inhabited the coastalregion of Rio Grande do Norte. The zambê appears intensely in the narratives related to the past and present of Sibaúma, a quilombola community located in the southern coast of the state. It is conceived as a sign of ethnicity linked to a local black ancestry. The group is known as "remnant of Quilombo," and is demanding the process of territorial settlement, as guaranteed through the Brazilian federal constitution. The coco de zambê, presented as a kind of "certificate of ancestry to the group, besides, after a long period of abandonment, the dance is beeing "revitalized" and exploited by a part of the group alongside the demands for recognition. In this process there are several interlinked actors: NGOs, state agencies to promote the culture, representatives of public authorities and local leaders. Here, I'm interested in understanding how this process of revival occurs with the coco de zambê in Sibaúma: how a "brincadeira" (play) of the ancients comes to be a "cultural reference" and a means of political mobilization concerning their recognition Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior O coco de zambê é uma dança cuja origem é creditada aos antigos escravos que habitavam a região litorânea do Rio Grande do Norte. O zambê aparece de forma intensa nas narrativas relacionadas ao passado e ao presente de Sibaúma, comunidade quilombola localizada no litoral sul do estado, tornando-se um elemento indicativo de pertencimento étnico, ligado a ancestralidade negra local. O grupo é reconhecido como remanescente de quilombo , e passa pelo processo de regularização territorial. O coco de zambê é apresentado como uma espécie de atestado de ancestralidade do grupo; além disso, depois de um longo período de abandono, a dança passa a ser revitalizada e instrumentalizada por uma parte do grupo paralelamente às reivindicações pelo reconhecimento quilombola. Neste processo vários atores encontram-se imbricados: ONG's, órgãos estatais de fomento à cultura, representantes dos poderes públicos e lideranças locais. Me interessa, aqui, compreender de que modo ocorre este processo de revitalização do zambê em Sibaúma: como uma brincadeira dos antigos se torna, entre outras coisas, uma "referencia cultural" e um meio de mobilização política em torno de seu reconhecimento |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
LINS, Cyro Holando de Almeida. O zambê é nossa cultura: o coco de zambê e a emergência étnica em Sibaúma, Tibau do Sul-RN. 2009. 108 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009. http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/12260 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte BR UFRN Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social Antropologia Social |
Direitos |
Acesso Aberto |
Palavras-Chave | #Coco de Zambê #Emergência Étinica #Quilombos #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA |
Tipo |
masterThesis |