Sobre o problema da mentira na filosofia prática de Kant


Autoria(s): Vidal, Maria José da Conceição Souza
Contribuinte(s)

Bonaccini, Juan Adolfo

02864155427

http://lattes.cnpq.br/2931927563064070

00052182762

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Oliveira, Erico Andrade Marques de

02891143493

http://lattes.cnpq.br/0725459534795685

Klein, Joel Thiago

00393365069

http://lattes.cnpq.br/6509960442502778

Dutra, Delamar José Volpato

44809565068

http://lattes.cnpq.br/7826882124566360

Santos, Leonel Ribeiro

23314024851

Data(s)

18/02/2016

18/02/2016

23/04/2014

Resumo

The research examines the problem lie in the thought of Immanuel Kant. This field of law, of the history of political morality, we seek to investigate the Kantian rejection of falsehood and unconditional obligation to be truthful. Defends the thesis of the exception to lie and not be objectionable in two cases, namely: the torture and before the murderer. Thus, it is demonstrated that it is possible the exception to lie under the law, politics and history, considering the perspective of harmony of external freedoms and the idea of moral progress. In this sense, it is argued that the source of law is established to guarantee the external freedoms. From the point of view of morality, reaffirmed the absoluteness is that for Kant the duty of veracity, but it points to the possibility of a practical rule that allows the lie based on human dignity, weighting values as political equality, respect for rational agents, as well as the principle of humanity which teaches always treat the other as an end in itself.

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

A pesquisa examina o problema da mentira no pensamento de Immanuel Kant. Trata no campo do direito, da política, da história, da moral, busca-se investigar a rejeição kantiana à mentira e o dever incondicionado de ser veraz. Defende-se a tese da exceção para mentir e não ser reprovável em dois casos, a saber: na tortura e diante do assassino. Assim, demonstra-se que é possível a exceção para mentir no âmbito do direito, da política e da história, considerando a perspectiva da harmonia das liberdades externas e a ideia do progresso moral. Nesse sentido, defende-se que a fonte do direito se estabelece com a garantia das liberdades externas. Do ponto de vista da moral, reafirma-se a incondicionalidade que é para Kant o dever de veracidade, mas aponta-se a possibilidade de uma regra prática que permita a mentira com base na dignidade humana, ponderando valores como igualdade política, o respeito pelos agentes racionais, bem como, o princípio da humanidade que ensina a tratar o outro sempre como fim em si mesmo.

Identificador

VIDAL, Maria José da Conceição Souza. Sobre o problema da mentira na filosofia prática de Kant. 2014. 165f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.

http://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/19807

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Brasil

UFRN

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO INTEGRADO DE DOUTORADO EM FILOSOFIA (UFPB - UFPE - UFRN)

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Kant #Mentira #Liberdade #Direito #Moral #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Tipo

doctoralThesis