Características da resposta à Aids de secretarias de saúde, no contexto da Política de Incentivo do Ministério da Saúde¹


Autoria(s): Grangeiro, Alexandre; Escuder, Maria Mercedes Loureiro; Silva, Sara Romera da; Cervantes, Vilma; Teixeira, Paulo Roberto
Contribuinte(s)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Data(s)

04/11/2013

04/11/2013

2012

Resumo

OBJETIVOS: Analisar a cobertura da Política de Incentivo do Ministério da Saúde para Programas de Aids e as características das ações de prevenção, assistência, gestão e apoio às organizações da sociedade civil induzidas nos Estados e municípios. METODOLOGIA: Os Planos de Ações e Metas de 2006, das 27 Unidades Federadas e de 427 municípios incluídos na Política de Incentivo, foram analisados segundo indicadores estabelecidos para aferir a complexidade e a sustentabilidade das ações induzidas, a inclusão de populações prioritárias e a capacidade de intervenção na epidemia. Informações sobre população e casos de aids registrados foram utilizadas para mensurar a cobertura. RESULTADOS: Os municípios incluídos representaram uma cobertura de 85,2% dos casos de aids do País. Houve uma baixa proporção de secretarias estaduais (48,2%) e municipais (32,6%) de saúde que contemplaram, concomitantemente, ações de prevenção para a população geral e as de maior prevalência da doença, assim como ações para o diagnóstico do HIV, o tratamento de pessoas infectadas e a prevenção da transmissão vertical. Em relação às populações prioritárias, 51,9% dos Estados e 31,1% dos municípios propuseram ações específicas na prevenção e na assistência. Estados (44,4%) e municípios (27,9%) com Planos abrangentes estão mais concentrados no Sudeste e em cidades de grande porte, representando a maioria dos casos de aids do País. CONCLUSÃO: A Política de Incentivo do Ministério da Saúde compreende as regiões de maior ocorrência da aids no Brasil, porém, o perfil da resposta induzida encontra-se parcialmente dissociado das características epidemiológicas da doença no País.

Identificador

Saude soc.,v.21,n.4,p.954-975,2012

0104-1290

http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/39470

10.1590/S0104-12902012000400014

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902012000400014&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-12902012000400014&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0104-12902012000400014&lng=en&nrm=iso&tlng=en

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo.Associação Paulista de Saúde Pública.

Relação

Saúde e Sociedade

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Aids #Prevenção de doenças #Avaliação de programas #Populações vulneráveis #Descentralização #Epidemiologia descritiva #AIDS #Disease prevention #Program Evaluation #Program Development #Vulnerable populations #Decentralization #Descriptive Epidemiology
Tipo

article

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