Eleutheria: a noção de liberdade na ética de Epicuro


Autoria(s): Maffezzolli, Marcone de Oliveira
Contribuinte(s)

Silva, Markus Figueira da

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Bulhões, Fernanda Machado

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Araújo Júnior, Anastácio Borges de

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Data(s)

17/12/2014

06/12/2010

17/12/2014

07/05/2010

Resumo

Épicure de Samos (341-270 a.C) fut l'un des plus importants penseurs de l'Antiquité. Le philosophe du Jardin, comme il a été connue, aurait écrit au moins 300 volumes. Ayant vécu dans une Grèce sans l'autonomie des temps passés, a vu l'atténuation du sens de liberté (eleutheria) dans le domaine social. En outre, la théorie atomiste que lui précédée et lui a influencée postulais un déterminisme qui avait entraîné la fatalité et l'élimination des eleutheria aussi dans le domaine de la nature (physis). Dans ce contexte, il donne, de la physiología, une forme originale à l'étude de la physis, afin de postuler l'existence du hasard (tychè) agissant dans le monde phisique et de la liberté, dans l‟action humaine. S‟il fait cela, c‟est parce qu‟il croit que être libre est condition du bonheur et celle-ci réside dans le plaisir. Pour cela, Épicure va présenter l'indéterminisme dans le domaine de la physiologie, garantissant l'existence d'un mouvement de déclinaison de l'atome - le parênklisis. Ainsi, dans ce travail, nous allons effectuer une analyse de la façon de se montrer le sens d‟eleutheria développé dans la pensée de ce maître et comment il interagit avec son projet d'éthique. En particulier, nous discutons de comment, de la physiología, Épicure pense un éthos-llibre tourné vers la réalisation du plaisir, de la vie heureuse. Pour cela, nous utilisons la Lettre à Hérodote, la Lettre à Pítocles, la Lettre à Ménécée, 81 Sentences Vaticanes, 40 Maximes Fondamentales et les rapports doxographie

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Epicuro de Samos (341-270 a.C) foi um dos mais importantes pensadores da Antiguidade. O filósofo do Jardim, como ficou conhecido, teria escrito pelo menos 300 volumes. Tendo vivido em uma Grécia sem a autonomia de outrora, viu a mitigação do sentido de liberdade (eleutheria) no campo social. Além disso, a teoria atomística que lhe antecedia e o influenciou postulava a existência tão somente da necessidade (ananké) operando na physis, engendrando um conseqüente fatalismo que se estenderia ao campo das ações humanas, reiterando a negação da eleutheria. É nesse contexto que ele vai, a partir da physiología, dar contornos originais ao estudo da physis, para poder postular a existência do acaso (tychè) operando no mundo físico e da liberdade, no agir humano. Se faz isso, é porque entende que ser livre é condição para a felicidade e esta reside no prazer. Para isso, Epicuro vai admitir o indeterminismo no âmbito da physiologia afiançando a existência de um movimento de declinação do átomo o parênklisis. Nesse trabalho, então, faremos uma análise de como se dá a noção de eleutheria desenvolvida no pensamento epicúreo e como ela se articula com seu projeto de ética. Em especial, discutiremos como, a partir da physiología, Epicuro vai pensar um éthos-livre voltado para a realização do prazer, para a vida feliz. Para tanto, nos valemos da Carta a Heródoto, da Carta a Pítocles, da Carta a Meneceu, das 81 Sentenças Vaticanas, das 40 Máximas Capitais e de relatos doxográficos

Formato

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Identificador

MAFFEZZOLLI, Marcone de Oliveira. Eleutheria: a noção de liberdade na ética de Epicuro. 2010. 187 f. Dissertação (Mestrado em Metafísica) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2010.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/16478

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Metafísica

Direitos

Acesso Embargado

Palavras-Chave #Epicuro #Liberdade #phisis #Parênklisis #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Tipo

Dissertação