O fotográfico como retrato e “Readymade” a propósito de Alfred Hitchcock


Autoria(s): Leitão, José António
Data(s)

01/10/2014

01/10/2014

2008

Resumo

Revista do IHA, N.5 (2008), pp.208-217

Sempre que se fotografa alguém faz-se retrato. Retrato, precisamente segundo os critérios tradicionais da análise formal: representa-se alguém concreto com fidelidade ao visível. Se a fotografia faz, sempre, mesmo que secundariamente, retrato, isso acontece pela “natureza” do fotográfico: a fotografia é “retrato” do mundo - seu duplo mimético exacto. Não é a Verónica que faz do ícone retrato e, portanto, “verdadeiro” (verum Eikôn)? Não é a fotografia, numa das suas mais antigas e perduráveis ficções, verdadeiramente fundadora, uma verónica da Natureza? Este Mandilion, esta cópia automática do mundo, não é, também, readymade? Apropriação, ficcionalmente sem outra intervenção senão a da escolha.

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT); Direcção-Geral do Livros e das Bibliotecas (DGLB)

Identificador

1646-1762

http://hdl.handle.net/10362/13166

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto de História da Arte - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/UNL

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Fotografia #Pintura #Ready-made #Retrato #Hitchcock
Tipo

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