Os Pintores de D. João V e a Invenção do Retrato de Corte


Autoria(s): Pimentel, António Filipe
Data(s)

27/07/2014

27/07/2014

2008

Resumo

Revista do IHA, N.5 (2008), pp.132-151

A profunda renovação da imagem do poder levada a cabo por D. João V — por razões estratégicas de afirmação interna e externa do Reino e, por conseguinte, do monarca que o protagonizava — projectar-se-ia, necessariamente, numa renovação da imagem do Rei e da cenografia em que se move, que se pretendiam pautadas pelos critérios europeus, que o mesmo é dizer de matriz versalhesca. A sua afirmação, porém, como a sua difusão, impunham um investimento sistemático nas diversas áreas artísticas que poderiam codificá-la, fixá-la e projectá-la em círculos de maior ou menor amplitude. É neste contexto que — a par de outros géneros, como a gravura, a medalhística e a numismática ou o monumento (e com eles se inter-relacionando) — se afirma a importância estratégica do retrato de Corte. Neste artigo procura analisar-se esse processo, bem como a conjuntura em que se desenvolve.

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT); Direcção-Geral do Livros e das Bibliotecas (DGLB)

Identificador

1646-1762

http://hdl.handle.net/10362/12605

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto de História da Arte - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/UNL

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #D. João V #Retrato #Barroco #Imagem do poder #Escultura
Tipo

article