937 resultados para livros impressos


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La cultura del libro impreso impregna la vida cotidiana de los lectores durante más de cinco siglos, y de esto, hábitos y significados a cerca del libro como medio de comunicación tienen sus raíces en la comunidad lectora, en una especie de contrato de lectura (VERÓN, 2004). Por lo tanto, creemos que es posible conjeturar que la aparición del libro digital puede cambiar las viejas prácticas en relación con el libro impreso y por eso mismo deben ser investigadas con el fin de entender este tiempo de productos reconfigurados. Consciente de ello, el tema central de nuestra investigación se basa en la comprensión de cómo los lectores de libros digitales realizan sus prácticas. Nuestro objetivo general es investigar las prácticas socioculturales de los lectores de libros digitales, con el fin de mostrar las continuidades y discontinuidades en el uso del libro en su formato impreso y digital. Con este fin, se busca 1) proponer una caracterización de la cultura del libro impreso, que es el apoyo a una asignación posible de las marcas de una cultura del libro digital, y 2) explorar los lugares de producción y oferta de los libros digitales, especialmente en Brasil, fin de delimitar en su primera configuración. Apoyamos, como propuesta metodológica, la sistematización de dimensiones culturales del libro impreso llamadas: ritualidad, simbología, materialidad y forma, lo que ayudará el enfoque del empírico. Nuestra propuesta se basa, en varios puntos, en los investigadores de la historia del libro, insertada en el campo de la Historia Cultural (BURKE, 2008; CHARTIER, 1992, 1994, 2006; DARNTON, 1990, 2006, 2010). Adoptamos como técnica de investigación el análisis de voces, registradas a través de entrevistas en profundidad, de lectores de libros en formato digital. Antes de eso, creemos apropiado emprender un estudio exploratorio basado en la aplicación de un cuestionario online. Nuestra delimitación incluye lectores de libros digitales del curso de Comunicación Social de la Universidad Federal de Rio Grande do Norte. Entre las conclusiones de esta disertación, es posible señalar que el grupo de lectores investigados está sólidamente ligado a las experiencias con los libros impresos y esto afecta en gran medida las prácticas de los libros digitales

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Tratando do tema dos meios de comunicação e de seus usos, esta dissertação discute as possíveis transformações nas práticas de leitura diante do surgimento dos novos suportes textuais baseados na tecnologia digital. O estudo mantém seu escopo de análise nas práticas de leitura por lazer estabelecidas em livros impressos e em livros eletrônicos (e-books) que são consumidos em e-readers. Entre outros, discutem-se a questão da linearidade ou fragmentação da leitura, os hábitos de marcações e anotações, locais de leitura e posturas, preferências de suportes. Os dados analisados foram obtidos através de entrevistas com 16 leitores divididos em dois grupos, um de leitores de e-readers e outro de leitores do impresso. Os resultados foram estudados comparativamente e mostram semelhanças e diferenças nas práticas de leituras dos dois grupos, que podem ser associadas à nova tecnologia e ao leitor eletrônico, tanto quanto às intenções e motivos de leitura, ao formato do texto e às particularidades do leitor.

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Este trabalho busca compreender as atuais configurações dos livros infantojuvenis no mercado editorial, com a entrada na chamada era digital e o aumento crescente na produção de e-books por parte das editoras, ao mesmo tempo em que livros impressos ainda continuam sendo produzidos em larga escala e reinventados constantemente. Partindo do conceito de remediação (BOLTER e GRUSIN, 2000), procura-se descobrir por quais mudanças os livros impressos passaram ao longo dos anos, quais são suas novas configurações gráficas face à atual realidade digital, e com quais critérios esses livros estão sendo transformados em e-books. Para tal, foi feito um estudo de caso dos livros infantojuvenis de Monteiro Lobato, importante autor para a literatura brasileira, com uma análise comparativa da coleção do Sítio do Picapau Amarelo, em quatro edições (três impressas e uma digital) e três épocas diferentes (anos 1940, 1980 e 2000). Focando na parte gráfica e estética dos livros (que foi a parte que se alterou) e com a observação dos protocolos de leitura (CHARTIER, 2011) presentes nas diferentes edições, procura-se compreender as transformações pelas quais esses livros passaram ao longo dos anos, em decorrência do contexto sociocultural em que foram produzidos, além de suas atuais configurações no contexto da cultura da convergência (JENKINS, 2009). Após a análise realizada pôde-se perceber que talvez o processo de remediação no mercado editorial ainda não esteja tão presente quanto se pensava inicialmente, apesar de estar caminhando lentamente nessa direção.

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Tese de mestrado, Ciências da Educação (Área de especialidade em Administração Educacional), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2015

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La lecture faite du livre Seridó − XIXème siècle (Fazendas & livros), des historiens Medeiros Filhos et Faria, a été ce qui a déclenché l écrit de cette thèse de doctorat. La lecture intensive de ce livre a conduit au corpus documentaire de la recherche (livres scolaires, religieux et laïques, chronique, discours, documents ecclésiastiques, inventaires, testaments, mémoires d'enfance, articles journalistiques, rapports), et aussi au corpus du référentiel théorico-méthodologique de l'histoire culturelle de la lecture, en correspondance avec Roger Chartier et Robert Darnton. Dans la rigueur de l'écriture de la thèse, la recherche relative à la thématique lecture et absorptions culturelles nous a menés à définir comme objet d'étude les pratiques culturelles appropriées pertinemment aux lectures faites, entendues, murmurées, de nombreuses fois répétées et mémorisées, de livres scolaires imprimés, religieux et laïques qui circulaient à Caicó, dans les années mille huit cents. En vue de la lecture intensive et de l'extensive, l'objectif est d analyser, d'une part, des indices d'absorptions ou appropriations culturelles des enseignements de ces pratiques de lecture et, d'autre part, les entrelacements des enseignements relatifs à l'oralité, à la lecture, à l'écrit et à la scolarisation. La thèse défendue est que l'histoire de la lecture à Caicó, au XIXème siècle, est l'histoire de la lecture faite, entendue, murmurée, répétée et, encore, mémorisée, qui, soutenue par des textes de livres scolaires, religieux et laïques, se convertissait dans la production de biens culturels spécifiques, comme des cartes, inventaires, remèdes homéopátiques et faits maison, testaments, prières fortes de cure, vers de cordel, parmi beaucoup d'autres. En commençant avec l'intention d écrire une histoire de la lecture à Caicó, au XIXème siècle, nous comprenons que les pratiques culturelles, spécialement les pratiques des coutumes seridoenses, sont, excessivement, le résultat des appropriations de lectures de textes scolaires, religieux et laïques, stimulatrices d'autres pratiques de lectures intensives et extensives. Si la lecture faite, entendue, répétée, mémorisée et reconnue est liée à des pratiques de coutumes universelles et locales, malgré cela la force de l'oralité aurait été l élément essentiel de la reproduction et de la longévité de cette lecture, ainsi que de son passage du XIXème siècle au XXème et, encore, des vestiges de certaines permanences de ce XXIème siècle. En partie, ce réseau de pratiques culturelles, reproduit par la force de la transmission orale, persiste depuis l époque de nos arrière-arrière-grand-parents

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Este é o resultado de um trabalho desenvolvido que compõe a tese de doutorado cujo tema está focado nas práticas de leitura presentes na sociedade maranhense no século XIX, com recorte entre os anos de 1821 a 1831, data da circulação do primeiro jornal e da instalação da primeira tipografia no Maranhão, estendendo-se por todo o Primeiro Reinado quando a província começou a vivenciar os debates políticos e as transformações sociais, culturais e econômicas que lhe proporcionaram a construção de uma nova identidade. Trata- se de uma investigação histórica, tendo como fonte principal de pesquisa os jornais que circularam no Maranhão nesse período, e como sustentabilidade os reclames neles publicados que forneceram pistas necessárias para o entendimento das questões suscitadas sobre a cultura escrita, principalmente a presença de protocolos de leitura que, de forma geral, circundam ou estão vinculados às práticas de leitura e à cultura e de modo singular às pessoas, a fim de identificar as relações estabelecidas na tríade livro-leitor-leitura e, consequentemente, os desdobramentos sociais e pessoais, a partir do que era lido, produzido, veiculado ou comercializado entre os habitantes da província. Assim, houve também uma investigação de práticas sociais, incluindo ações, sujeitos e relações sociais, instrumentos, objetos, valores, tempo e lugar, não haurindo absolutamente o passado, mas garimpando referenciais que auxiliaram a entender o presente. O texto refaz um pouco a trajetória da imprensa no Maranhão, instituída com a finalidade de publicar o primeiro jornal maranhense O Conciliador do Maranhão, cujo caminho também é reconstituído assim como o dos demais jornais que circularam no período pesquisado, mostrando que eles serviram, não só para aclarar ideias, mas também para fazer brotar ideais liberalizantes. O capítulo-chave decorre das informações extraídas sobre os impressos produzidos pela imprensa local, os que estavam sendo comercializados pelo mercado maranhense, os que se encontravam no prelo local ou externo, os que se constituíam em leituras dos intelectuais e jornalistas, considerados principais construtores das práticas de leitura dos maranhenses oitocentistas. Um panorama das instituições mediadoras do livro e da leitura fecha o circuito percorrido, mostrando que as artes como a música, a pintura e o teatro serviram para delinear uma sociedade com peculiar formação crítica e que, as sociedades literárias, os gabinetes de leitura, as bibliotecas e as escolas públicas ou particulares, foram, de fato, verdadeiros baluartes da boa educação e da liberdade dos povos.

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Este trabalho trata do projeto pedagógico do Monsenhor Álvaro Negromonte, a partir de um conjunto de impressos pedagógicos publicados entre 1936 e 1964, destinados a públicos distintos. Reconhecido, entre seus pares, como um dos grandes líderes da renovação do ensino religioso, nos anos de 1930, Álvaro Negromonte envolveu-se profundamente nos debates educacionais de então, produzindo um conjunto variado de impressos pedagógicos que elegiam como alvos privilegiados a escola e as famílias. Organizados em diferentes formatos, os impressos publicados pelo Monsenhor Álvaro Negromonte para as professoras e para as famílias são analisados, nesta pesquisa, como parte de uma Biblioteca Pedagógica que foi sendo construída ao longo de dezoito anos, voltada, também, para a renovação do ensino religioso. O objetivo é de buscar compreender os pontos de contato que entrelaçavam esses projetos, de formação de professoras-catequistas e educação das famílias, articulando-os entre si e a outro maior, voltado para a recatolicização da sociedade. As duas classes de impressos utilizadas pelo padre, livros e boletins, endereçadas às escolas e às famílias são entendidas nesta pesquisa como objetos culturais, tomados como unidades de análise em sua produção, considerando suas formas e conteúdos. As práticas educativas analisadas nesta pesquisa foram entendidas como práticas culturais que visaram estabelecer novos códigos de valores e comportamentos, criaram outras representações para o educador, associando as contribuições pedagógicas dos novos tempos aos saberes elementares da fé católica. Os dois projetos aqui analisados se complementam e apontam para a importância que a figura da mulher assumiu no trabalho de Negromonte. Fomentado no bojo da Ação Católica, o trabalho desenvolvido pelo padre passava, primeiramente, pela educação da fé das mulheres que, estivessem exercendo sua função de professoras, na escola, ou de mães, em suas casas, iam sendo formadas para atuar na vida eclesial e social brasileira.

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O presente estudo apresenta dados de uma pesquisa de caráter histórico, que visa contribuir para as análises de representações acerca dos perfis femininos nos anos de 1920 a 1940, a partir do diálogo com personagens criadas pelo escritor Monteiro Lobato em alguns de seus livros infantis do mesmo período. Os livros analisados são Serões de Dona Benta (1937), Histórias de tia Nastácia (1937), Reinações de Narizinho (1931), Memórias de Emília (1936) títulos selecionados, pois cada um possui como protagonista uma das personagens femininas analisadas ; História do mundo para crianças (1933), História das Invenções (1937) e O poço do Visconde (1937) em que as questões da modernidade e da história são destacadas pelo autor. Os livros compõem a coleção Obras Completas de Monteiro Lobato Literatura Infantil (2a série). Neste estudo, inserido no campo da história da educação, o principal corpus documental é o material literário e, por isso, foi necessária a aproximação com a história cultural, com a história do impresso e com a micro-história. Em um primeiro momento, ressalta-se a interferência das inovações tecnológicas e culturais na trajetória do intelectual Monteiro Lobato, que desempenhou diferentes papéis escritor, editor e distribuidor no circuito de comunicações no âmbito brasileiro nas primeiras décadas da República. Ademais, de maneira interdisciplinar, através de pesquisa bibliográfica, o estudo se debruça sobre o conceito de modernidade, que possibilitou a apreensão das relações da escrita fictícia de Lobato com discursos e práticas femininas, aos quais se teve acesso por meio de cartas e impressos da época analisada, assim como revistas e manuais de civilidade. Observa-se que as caracterizações das personagens apresentavam a modernidade ligada principalmente aos meios culturais, artefatos tecnológicos e ao debate educacional. Todavia, as práticas desses discursos renovadores dependeram, igualmente, das origens sociais, étnicas e econômicas das personagens representadas naquele contexto

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This paper treats confessional printings as a non formal space for the female education. It reflects on the importance of the woman s role to the diffusion of Protestantism in general, and its Presbyterian trend in particular, besides commenting on the proliferation of printings at the First Republic and its relation with education. In this study, Brazilian Northeastern is seen as a relevant space to the diffusion of Protestantism in Brazil; especially on what concerns the relations between Rio Grande do Norte and Pernambuco. Thereby some fountains were fundamental, as the confessional printings, that is, newspapers, magazines, prospects and other materials recollected in archives located in Natal/RN and Recife/PE, and São Paulo. It was also provided a brief incursion on Portuguese confessional printings kept in Oporto, PT. New Cultural History was chosen as theoretic-methodological guide, franchising ways inside the history of book and reading with the help of concepts like Interdependence, Social Configuration (ELIAS, 1993, 1994) and Representation (CHARTIER, 1990), considering that the survey worked out culture-manufactured products that is, intentional materials. It is well known that publishing, or better, the dissemination of printed material used to be associated to Protestants missionary practices since Reform began and, as what concerns the investigated period, in Portuguese and Brazilian lands indistinctly. Printing material in general books, booklets, fragments, as well as the press itself played a central role in divulging reformed ideas, their social options and the means of being and intervening in the world. In this regard, the confessional printings established themselves as an educative, although non schooled, informal space, but, all considered, relevant, seen that they dialogue with another important demand of that social group: formal, literate education. Because it dealt with the diffusion of a printed culture supported by the written word, it required of that group a different modus operandi: formal education. The first letters schools at first, then the high schools later represented spaces established for the circulation of printing material in order that they should be read, divulged and comprehended. This survey intends at last to take a look at Protestantism which, in this context of self-affirmation, reserved a specific place to woman by working out a non formal educational proposal disseminated by printing material. Three models were highlighted in the reformed proposal: Christian education in itself, household education, whose references of motherhood and care towards the neighbor were present and, at last, education to the public space, with emphasis on the practice of teaching. This study also offers a brief dialogue between Brazil and Portugal because, when some periodic printing, book or something like that got to be published in one margin of the Atlantic Ocean, the other margin surely was affected by that feat, received it, divulged it, corroborating the argument in support of the circulation of these printings. It was not only the same language that survived in both maritime coasts; some protestant specificities also crossed out along that sea

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Este trabalho teve como objetivo os enunciados verbais e/ou não-verbais impressos em capas de livros - escritos por autores brasileiros e adaptados para o cinema ou para a televisão - que associam o livro à produção cinematográfica ou televisiva. Seu objetivo foi verificar se tais enunciados poderiam ou não ser classificados como paratexto - conforme é conceituado por Gerard Genette. A motivação para esta pesquisa surgiu pela constatação de que, em sendo aqueles enunciados construídos a partir de uma obra derivada de um livro, em que medida eles poderiam estar a serviço do texto principal? Para responder a essa questão, os enunciados foram analisados segundo os conceitos da análise do discurso e da análise retórica. Os resultados obtidos na análise permitiram concluir que alguns enunciados não se configuram como paratextuais e, com base nos conceitos da Teoria Crítica, possibilitam compreender, criticamente, os procedimentos editoriais com que o livro se relaciona com os demais produtos midiáticos.(AU)

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Este trabalho teve como objetivo os enunciados verbais e/ou não-verbais impressos em capas de livros - escritos por autores brasileiros e adaptados para o cinema ou para a televisão - que associam o livro à produção cinematográfica ou televisiva. Seu objetivo foi verificar se tais enunciados poderiam ou não ser classificados como paratexto - conforme é conceituado por Gerard Genette. A motivação para esta pesquisa surgiu pela constatação de que, em sendo aqueles enunciados construídos a partir de uma obra derivada de um livro, em que medida eles poderiam estar a serviço do texto principal? Para responder a essa questão, os enunciados foram analisados segundo os conceitos da análise do discurso e da análise retórica. Os resultados obtidos na análise permitiram concluir que alguns enunciados não se configuram como paratextuais e, com base nos conceitos da Teoria Crítica, possibilitam compreender, criticamente, os procedimentos editoriais com que o livro se relaciona com os demais produtos midiáticos.(AU)

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Este trabalho teve como objetivo os enunciados verbais e/ou não-verbais impressos em capas de livros - escritos por autores brasileiros e adaptados para o cinema ou para a televisão - que associam o livro à produção cinematográfica ou televisiva. Seu objetivo foi verificar se tais enunciados poderiam ou não ser classificados como paratexto - conforme é conceituado por Gerard Genette. A motivação para esta pesquisa surgiu pela constatação de que, em sendo aqueles enunciados construídos a partir de uma obra derivada de um livro, em que medida eles poderiam estar a serviço do texto principal? Para responder a essa questão, os enunciados foram analisados segundo os conceitos da análise do discurso e da análise retórica. Os resultados obtidos na análise permitiram concluir que alguns enunciados não se configuram como paratextuais e, com base nos conceitos da Teoria Crítica, possibilitam compreender, criticamente, os procedimentos editoriais com que o livro se relaciona com os demais produtos midiáticos.(AU)

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João Franco Barreto, escritor português, nasceu em Lisboa em 1600, ignorando-se a data de sua morte. Em 1624, integrou expedição de libertação da Bahia das mãos dos holandeses. Ao regressar a Portugal dedicou-se às letras: escreveu obras como ‘Cyparisso’, ‘Biblioteca Portuguesa’, ‘Ortografia portuguesa’; traduziu a Eneida, de Virgílio; e dirigiu a edição de um Dicionário dos nomes próprios que se encontram nos Lusíadas de Luis de Camões. Segundo Inocêncio, essa tradução de Barreto, publicada em 1763, corresponde à segunda edição, ainda que esta informação não figure no corpo da obra, e ‘seja em demasia parafrástica, e que muitas vezes não reproduza fielmente o sentido do original, em razão das dificuldades da rima, a que o tradutor quis sujeitar-se, todavia, a pureza e correção de linguagem com que foi escrita juntas à louçania do estilo, e a uma versificação quase sempre fluida e harmoniosa, fazem e farão sempre com que este trabalho não seja de todo esquecido, apesar de terem aparecido depois outras versões sem dúvida mais perfeitas’. A coleção, dividida em dois volumes, traz os livros I a Vl e VII a XII. A primeira parte, que corresponde à ‘Odisséia’, narra as viagens de Enéas até a sua chegada à Itália. A segunda, a exemplo da ‘llíada’, descreve as guerras pela conquista do Lácio até a fundação do reino de Lavinio.

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Manuel Bernardes nasceu em 1644, em Lisboa, onde viveu e morreu em 1710. Estudou Filosofia e Direito Canônico na Universidade de Coimbra e seguiu, posteriormente, o curso de Teologia ordenando-se sacerdote. De acordo com a Advertência contida na obra, o Padre Manuel Bernardes pretendia acrescentar mais algumas causas da perdição das almas, o que não chegou a fazer, impedido por outras ocupações. Não obstante esta falta, pareceu-lhe conveniente publicá-la para não tirar dos fiéis a oportunidade de aprender lição tão útil e saudável. A primeira edição, ‘rara’ e muito apreciada foi impressa em Lisboa na Oficina de Joseph Antonio da Sylva, em 1728

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As ‘Ordenaçoens do Senhor Rey D. Manuel’, conhecidas como Manuelinas, foram promulgadas, pela primeira vez, em 1514. Posteriormente, o rei mandou que esta edição fosse destruída, sendo substituída pela segunda e definitiva edição de 1521. Esta edição diferencia-se da primeira pela inclusão de muitas outras leis e ordenações pelo número de títulos, pela substância da legislação, pela ordem e disposição das matérias e pelo prólogo. O trabalho de organização deveu-se ao Chanceler-Mor Rui de Grã e ao Desembargador Cristóvão Esteves, principalmente. Em seu plano geral, as novas ‘Ordenaçoens’, embora redigidas em estilo mais conciso e decretatório, seguem o ‘Código Afonsino’, seu predecessor. Divergem desse código apenas na omissão de certas disposições que, na época, já haviam caducado e na introdução de outras providências adotadas no decurso dos sessenta anos de intervalo entre as duas compilações. Em 1560, Duarte Nunes do Leão organizou e dirigiu a elaboração do ‘Repertório dos cinquo livros das Ordenações do Senhor Rey D. Manuel, com addições das leys extravagantes’, complementando a coleção já existente