986 resultados para case-control


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução - Os acidentes de trânsito são um grave problema de saúde pública universal, em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, estando entre as primeiras causas de morte em quase todos os países do mundo (DEL CIAMPO & RICCO, 1996). No Brasil, assu-mem grande relevância, especialmente pela alta morbidade e mortalidade, predominância em populações jovens e/ou economicamente ativas, maior perda de anos de vida produtiva e ele-vado custo direto e indireto para a sociedade. Objetivo - Os objetivos deste trabalho foram descrever a magnitude da mortali-dade por acidentes de trânsito, avaliar sua correlação com indicadores sociais e proporção de jovens na população e testar a sua associação com adolescência, sexo masculino e consumo de álcool. Material e Métodos - Foi realizado, inicialmente, um estudo ecológico envolven-do todas as capitais das unidades da federação e Distrito Federal (exceto o município do Rio de Janeiro), com coleta de dados sobre acidentes de trânsito com vítimas no Departamento Nacional de Trânsito. Foram descritos os índices de acidentes de trânsito com vítimas p/ 1.000 veículos (IAT-V) e de feridos p/ 1.000 veículos (IF-V) referentes aos anos de 1995, 1997 e 1998 e o índice de mortos p/ 10.000 veículos (IM-V) referente ao período de 1995 a 1998. Em seguida, avaliou-se a existência de correlação entre o IM-V e taxa de mortalidade infantil (TMI), índice municipal de desenvolvimento humano (IDH-M), índice de condições de vida (ICV), proporção de condutores adolescentes envolvidos em acidentes de trânsito com vítimas (PCJ-ATV) e proporção de residentes jovens (PRJ) nas diferentes capitais. Em um segundo momento, realizou-se um estudo de caso controle, onde foram estudados 863 condu-tores envolvidos em acidentes de trânsito com vítimas atendidos no Departamento Médico Legal de Porto Alegre, no período de 1998 a 1999. Os condutores foram divididos em dois grupos: condutores envolvidos em acidentes de trânsito com vítima fatal (casos) e com vítima não fatal (controles). Os grupos foram comparados com relação a adolescência, sexo mascu-lino e consumo de álcool, através da razão de chances e seu intervalo de confiança, com signi-ficância determinada pelo teste de qui-quadrado. Resultados - No estudo ecológico, observou-se, no Brasil, uma tendência decres-cente quanto aos indicadores de eventos relacionados ao trânsito no período de 1995 a 1998. Nas capitais das unidades da federação e Distrito Federal, apesar da ampla variação apresenta-da, a maioria manteve a mesma tendência decrescente observada para o país como um todo. Na análise das correlações entre o IM-V e os indicadores sociais, observou-se forte correlação positiva com a TMI (r = 0,57; P = 0,002), ou seja, quanto maior a TMI, maior a mortalidade no trânsito, além de correlação negativa com o IDH-M (r = - 0,41; P = 0,038) e com o ICV (r = - 0,58; P = 0,02). Quando se avaliaram o IDH-M e o ICV separados em suas dimensões, a dimensão renda de ambos indicadores foi a única que não demonstrou correlação com o IM- -V. As demais dimensões do IDH-M e ICV demonstraram correlação negativa, sendo que a dimensão infância (r = - 0,62; P = 0,001) apresentou a maior correlação. A análise da asso-ciação entre o IM-V e a PCJ-ATV não demonstrou correlação, mas, quando avaliada a asso-ciação com a PRJ nas capitais, houve forte correlação positiva (r = 0,59; P = 0,002). No estudo de caso controle, quando avaliada a relação entre condutores envolvidos em acidentes com vítima fatal e adolescência, sexo masculino e consumo de álcool, não foi observada asso-ciação importante em nenhum dos fatores em estudo. Conclusões - Apesar de os indicadores de eventos relacionados ao trânsito (IAT- -V, IF-V e IM-V) terem apresentado uma tendência decrescente durante o período de estudo, acidentes de trânsito continuam sendo um grave problema de saúde pública. O estudo ecológico evidenciou a existência de relação entre o IM-V e os indicadores sociais (TMI, IDH-M e ICV), sendo que a dimensão renda não demonstrou correlação e a dimensão infância apresen-tou a correlação negativa de maior valor. Quanto à PCJ-ATV, não foi encontrada associação relevante entre este indicador e o IM-V. Entretanto, observou-se forte associação entre a PRJ e o IM-V. O estudo de caso controle não evidenciou associação entre adolescência e os de-mais fatores estudados e maior risco para acidente de trânsito fatal.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Os defeitos de fechamento de tubo neural constituem uma das malformações mais freqüentes na espécie humana, apresentando alta morbi-mortalidade. Sua etiologia é considerada multifatorial, estando envolvidos fatores genéticos e ambientais. Estes fatores estão relacionados principalmente com o metabolismo da homocisteína. Realizamos um estudo de caso-controle com o objetivo de estudar os fatores bioquímicos e genéticos relacionados ao DTN na nossa população. Em pares de afetados com DTN e suas mães e pares de pacientes normais e suas mães foram avaliados dosagem de folato, vitamina B12, homocisteína e polimorfismos da enzima metileno tetraidrofolato redutase (MTHFR), C677T e A1298C. A dosagem de folato nos casos foi 11,37 ng/mL(±6,72) e nos controles 5,64 ng/mL(±4,16) (p<0,001). O folato sérico das mães foi 7,27 ng/mL (±4,48) e 3,90 ng/mL (±1,77) nas mães controles (p<0,001). A média de dosagem de vitamina B12 foi de 641,88 pg/mL ((±262,21) nos casos e 743,27 pg/mL (±433,52) nos controles (p= 0,205). A média de dosagem de vitamina B12 nas mães dos casos foi 354,75 pg/mL (±142,06) e 465,25 pg/mL (±194,91) nas mães controles (p=0,004). O nível de homocisteína plasmático médio foi 6,89 μmol/L(±4,48) para os casos e 5,41 μmol/L (±2,55) para os controles (p=0,099). Nas mães dos casos a dosagem média de homocisteína foi 7,23 μmol/L (±2,64) e 7,00 μmol/L (±2,24) nas mães controles (p=0,666). Não houve diferença entre a freqüência dos genótipos C677T e A1298C da MTHFR nos casos e controles e suas mães. Para o polimorfismo C677T as freqüências dos alelo C e T foram respectivamente 0,6585 e 0,3414 nos pacientes com DTN; 0,6590 e 0,3410 nos controles; 0,6460 e 0,3540 nas mães dos casos e 0,6136 e 0,3860 nas mães controles. Para o polimorfismo A1298C as freqüências dos alelos A e C foram respectivamente 0,7436 e 0,2564 nos pacientes com DTN; 0,7610 e 0,2390 nos controles; 0,8055 e 0,1945 nas mães dos casos e 0,8065 e 0,1935 nas mães controles. Identificamos que indivíduos homozigotos 677TT apresentam um maior nível de homocisteína e este é inversamente relacionado com os níveis de vitamina B12. Estes achados sugerem que uma alteração metabólica relacionada ao metabolismo da homocisteína e principalmente devido à diminuição da vitamina B12 seja um fator de risco para DTN na nossa população.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A retinopatia diabética (RD) é a principal causa de novos casos de cegueira entre norte-americanos em idade produtiva. Existe uma associação entre RD e as outras complicações microvasculares do diabete melito. A associação da RD com a fase inicial da nefropatia, a microalbuminúria, não está esclarecida em pacientes com diabete melito (DM) tipo 2. Polimorfismos de genes (ENNP1; FABP2) relacionados à resistência insulínica, entre outros, poderiam estar associados à RD. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar fatores genéticos e não genéticos associados à RD avançada em pacientes com DM tipo 2. Métodos: Neste estudo caso-controle foram incluídos pacientes DM tipo 2 submetidos à avaliação clínica, laboratorial e oftalmológica. Foi realizada oftalmoscopia binocular indireta sob midríase e obtidas retinografias coloridas em 7 campos padronizados. Foram classificados como casos os pacientes portadores de RD avançada (formas graves de RD não proliferativa e RD proliferativa) e como controles os pacientes sem RD avançada (fundoscopia normal, e outras formas de RD). Foram estudados os polimorfismos K121Q do gene ENNP1 e A54T do gene FABP2. Na análise estatística foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos conforme indicado. Foi realizada análise de regressão logística múltipla para avaliar fatores associados à RD avançada. O nível de significância adotado foi de 0,05%. Resultados: Foram avaliados 240 pacientes com DM tipo 2 com 60,6 ± 8,4 anos de idade e duração conhecida de DM de 14,4 ± 8,4 anos. Destes, 67 pacientes (27,9%) apresentavam RD avançada. Os pacientes com RD avançada apresentaram maior duração conhecida de DM (18,1 ± 8,1 vs. 12,9 ± 8,2 anos; P< 0,001), menor índice de massa corporal (IMC) (27,5 ± 4,2 vs. 29,0 ± 9,6 kg/m2; P= 0,019), além de uso de insulina mais freqüente (70,8% vs 35,3%; P< 0,001) e presença de nefropatia diabética (81,1% vs 34,8%; P< 0,001) quando comparados com os pacientes sem RD avançada. Na avaliação laboratorial os pacientes com RD avançada apresentaram valores mais elevados de creatinina sérica [1,4 (0,6 -13,6) vs 0,8 (0,5-17,9) mg/dl; P<0,001] e de albuminúria [135,0 (3,6-1816,0) vs 11,3 (1,5-5105,0) μg/min; P<0,001] quando comparados com pacientes sem RD avançada. A distribuição dos genótipos dos polimorfismos do ENNP1 e FABP2 não foi diferente entre os grupos. A análise de regressão logística múltipla demonstrou que a presença de nefropatia (OR=6,59; IC95%: 3,01-14,41; P<0,001) e o uso de insulina (OR=3,47; IC95%: 1,60- 7,50; P=0,002) foram os fatores associados à RD avançada, ajustados para a duração de DM, presença de hipertensão arterial, glicohemoglobina e IMC. Quando na análise foram incluídos apenas pacientes normoalbuminúricos e microalbuminúricos, a microalbuminúria (OR=3,8; IC95%: 1,38-10,47; P=0,010), o uso de insulina (OR=5,04; IC95%: 1,67-15,21; P=0,004), a duração do DM (OR=1,06 IC95%: 1,00-1,13; P=0,048) e a glicohemoglobina (OR=1,35; IC95%: 1,02-1,79; P=0,034) foram os fatores associados à RD avançada, ajustados para a presença de hipertensão arterial e IMC. Conclusão: Pacientes com DM tipo 2 portadores de formas avançadas de RD apresentam mais freqüentemente envolvimento renal pelo DM, incluindo o estágio de microalbuminúria. Uma avaliação renal com medida de albuminúria dever ser incorporada como avaliação de rotina nestes pacientes.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma doença inflamatória crônica da pele que apresenta um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, em conseqüência de episódios recorrentes durante a vida. Considerando estudos recentes que descrevem a associação entre aspectos psicológicos e a dermatite atópica, acredita-se que a investigação da existência de um possível perfil comportamental destas crianças possa auxiliar o desenvolvimento de intervenções psicoterápicas específicas, assim como aumentar o conhecimento sobre a doença. Método: Este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliação do perfil sóciocomportamental de crianças portadoras de DA e comparando-as com crianças sem a doença. Neste estudo, do tipo caso-controle, foram incluídos dois grupos com idades entre 4 e 18 anos: o grupo estudo, com pacientes portadores de dermatite atópica que consultam no ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e o grupo controle, composto por crianças e adolescentes sem doença dermatológica, matriculados em escola da rede pública de Porto Alegre. O tamanho estimado da amostra foi de 25 indivíduos em cada grupo. A coleta dos dados realizou-se através do CBCL (Child Behavior Checklist), validado no Brasil com o nome de Inventário de Comportamento da Infância e Adolescência. Resultados: Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas duas dimensões globais (internalização e externalização), sendo que as crianças portadoras de dermatite atópica mostraram mais sintomas relacionados com ansiedade, depressão, alterações de pensamento e comportamento agressivo quando comparadas com crianças sem a doença. Conclusão: Os resultados indicam a necessidade de abordagens interdisciplinares no tratamento da criança com DA, valorizando não só as lesões dermatológicas, como também os aspectos emocionais dos indivíduos.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: Desenvolver e validar instrumento que auxilie o pediatra a determinar a probabilidade de ocorrência do abuso sexual em crianças. Métodos: Estudo de caso-controle com 201 crianças que consultaram em ambulatórios de pediatria e locais de referência para vítimas de abuso sexual, entre março e novembro de 2004: grupo caso (com suspeita ou revelação de abuso sexual) e grupo controle (sem suspeita de abuso sexual). Aplicou-se, junto aos responsáveis, um questionário com 18 itens e cinco opções de respostas segundo a escala Likert, abordando comportamento, sintomas físicos e emocionais apresentados pelas crianças. Excluíram-se nove crianças sem controle esfincteriano e um item respondido por poucas pessoas. A validade e consistência interna dos itens foram avaliadas com obtenção de coeficientes de correlação (Pearson, Spearman e Goodman-Kruskal), coeficiente α de Cronbach e cálculo da área da curva ROC. Calculou-se, após, a razão de verossimilhança (RV) e os valores preditivo positivos (VPP) para os cinco itens do questionário que apresentaram os melhores desempenhos. Resultados: Obteve-se um questionário composto pelos cinco itens que melhor discriminaram crianças com e sem abuso sexual em dois contextos. Cada criança recebeu um escore resultante da soma das respostas com pesos de 0 a 4 (amplitude de 0 a 20), o qual, através do teorema de Bayes (RV), indicou sua probabilidade pós-teste (VPP) de abuso sexual. Conclusões: O instrumento proposto é útil por ser de fácil aplicação, auxiliando o pediatra na identificação de crianças vítimas de abuso sexual. Ele fornecerá, conforme o escore obtido, a probabilidade (VPP) de abuso sexual, orientando na conduta de cuidado à criança.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O mecanismo patogênico mais importante no IAM é a oclusão trombótica de uma artéria coronariária no local de ruptura de uma placa aterosclerótica. Recentemente, diversos estudos têm investigado a associação entre o IAM e fatores genéticos protrombóticos. O presentetrabalho é um estudo tipo caso-controle a fim de avaliar o efeito de diversos polimorfismos genéticos em um grupo de pacientes com IAM antes dos 60 anos de idade. Foram investigados 283 pacientes e 93 indivíduos controles, todos caucasóides e sem diferenças quanto à proporção sexual e idade média entre os grupos.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Estudo de caso-controle conduzido na cidade de Porto Alegre, com o objetivo de avaliar a associação do consumo de gorduras saturadas com sobrepeso e obesidade. Foram incluídas 52 crianças e adolescentes com idades entre seis e 19 anos, sendo 26 eutróficos e 26 com sobrepeso ou obesidade. Todos responderam a um questionário que contemplava história familiar, atividade física e hábitos alimentares. O consumo diário de alimentos ricos em ácidos graxos saturados no grupo de casos e controles foi, em média, de 31,63 mg e 23,18 mg, respectivamente (p<0,05). Quando a ingestão foi avaliada pelo questionário de freqüência alimentar, os casos apresentaram consumo mais freqüente de produtos lácteos e carne de gado. Este estudo demonstrou que fatores relacionados a história familiar de obesidade, hábitos alimentares inadequados e sedentarismo influenciam no desenvolvimento da obesidade desde a infância, e que a intervenção nutricional precoce torna-se necessária para prevenção de fatores de risco associados ao desenvolvimento desta patologia.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A associação entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na pósmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na pósmenopausa com idade de 60,4 ± 5,5 anos e IMC de 25,3 ± 4,7 kg/m2. As variáveis consideradas foram: caracterização do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrência de hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doença arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regressão logística, ajustados para outras variáveis implicadas no risco para doenças CV, com nível de significância 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prévia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrência de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,02–4,48], quando comparadas àquelas com ciclos regulares. Análise estratificada demonstrou as seguintes associações significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertensão arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,39–5,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,17–4,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,10–4,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,44–32,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrência da síndrome dos ovários policísticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na pós-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 ± 5.5 years; BMI 25.3 ± 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 20–35y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.02–4.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.39–5.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.17–4.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.10–4.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.44–32.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

To describe retinal nerve fiber layer changes in late-stage diffuse unilateral subacute neuroretinitis eyes and compare these results with healthy eyes observed through nerve fiber analyzer (GDx®). Methods: This is a retrospective case-control study in which 49 eyes in late-stage diffuse unilateral subacute neuroretinitis were examined from May/97 to December/ 01. First, eyes with diffuse unilateral subacute neuroretinitis and healthy contralateral eyes (Control Group I) were statistically matched. Subsequently, eyes with diffuse unilateral subacute neuroretinitis were compared with eyes of healthy patients (Control Group II). Results: Eyes from Control Groups I and II had higher relative frequency of “within normal limits” status. Eyes from the diffuse unilateral subacute neuroretinitis (DUSN) Group had higher frequency of “outside normal limits” and “borderline” status. Control Groups I and II had absolute values different from the DUSN Group regarding all parameters (p<0.05), except for Symmetry in Control Groups I and II, Average thickness and Superior Integral in control group II. Conclusion: Patients with late-stage diffuse unilateral subacute neuroretinitis presented presumed decrease in nerve fiber layer thickness shown by GDx®. Retinal zones with larger vascular support and larger amount of nerve fibers presented higher decrease in the delay of the reflected light measured by the nerve fiber analyzer

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Preeclampsia is a multifactorial disease of unknown etiology that features with wide clinical symptoms, ranging from mild preeclampsia to severe forms, as eclampsia and HELLP syndrome. As a complex disease, preeclampsia is also influenced by genetic and environmental factors. Aiming to identify preeclampsia susceptibility genes, we genotyped a total of 22 genetic markers (single nucleotides polymorphisms SNPs) distributed in six candidates genes (ACVR2A, FLT1, ERAP1, ERAP2, LNPEP e CRHBP). By a case-control approach, the genotypic frequencies were compared between normotensive (control group) and preeclamptic women. The case s group was classified according to the disease clinical form in: preeclampsia, eclampsia and HELLP syndrome. As results we found the following genetic association: 1) ACVR2A and preeclampsia; 2) FLT1 and severe preeclampsia; 3) ERAP1 and eclampsia; 4) FLT1 and HELLP syndrome. When stratifying preeclampsia group according to symptoms severity (mild and severe preeclampsia) or according to the time of onset (early and late preeclampsia), it was detected that early preeclampsia is strongly associated to risk preeclampsia, eclampsia and HELLP syndrome have different genetic bases, although FLT1 gene seems to be involved in preeclampsia and HELLP syndrome pathophisiology

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

The aetiology of autoimmunes disease is multifactorial and involves interactions among environmental, hormonal and genetic factors. Many different genes may contribute to autoimmunes disease susceptibility. The major histocompatibility complex (MHC) genes have been extensively studied, however many non-polymorphic MHC genes have also been reported to contribute to autoimmune diseases susceptibility. The aim of the present study was to evaluate the influence of SLC11A1 gene in systemic lupus erythematosus (SLE) and rheumatoid arthritis (RA). Ninety-six patients with SLE, 37 with RA and 202 controls enrolled in this case-control study, were evaluated with regard to demographic, genetic, laboratorial and clinical data. SLE mainly affects females in the ratio of 18 women for each man, 88,3% of the patients aged from 15 to 45 years old and it occurs with similar frequency in whites and mulattos. The rate of RA between women and men was 11:1, with 77,1% of the cases occurring from 31 to 60 years. The genetic analysis of the point mutation -236 of the SLC11A1 gene by SSCP did not show significant differences between alleles/genotypes in patients with SLE or RA when compared to controls. The most frequent clinical manifestations in patients with SLE were cutaneous (87%) and joint (84.9%). In patients with RA, the most frequent out-joint clinical manifestation were rheumatoid nodules (13,5%). Antinuclear antibodies were present in 100% of the patients with SLE. There was no significant relation between activity of disease and presence of rheumatoid factor in patients with RA, however 55,6% of patients with active disease presented positive rheumatoid factor. Significant association between alleles/genotypes of point mutation -236 and clinical manifestations was not found

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

To determine whether there is familiar aggregation of severe preeclampsia in a Brazilian population from Rio Grande do Norte and to characterize the maternal and perinatal outcomes in the studied population. Methods: A case control study was performed with 412 participants who were admitted at Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) for medical care. Of these, 264 subjects presented normal blood pressure and 148 were cases. Cases were composed of eclampsia (n=47), HELLP Syndrome (n=85) and Eclampsia associated with HELLP syndrome (n=16). The diagnosis of these illness were based on the citeria developed by National High Blood Pressure Education Program Working (2000). An interview was performed with each subject and questions related to personal and familiar history of hypertension, preeclampsia, HELLP syndrome and eclampsia. Statistical analysis was performed and comparison of median and mean between cases and controls were performed, with the level of significance of 5%. The Odds-Ratio was determined to estimate the risk of preeclampsia within the families. Results: There were no difference in the demographic data between cases and controls. Previous history of chronic hypertension and preeclampsia was more frequent in the case group. Headaches were more frequent in eclampsia and epigastric pain in the HELLP syndrome cases. Bleeding and oliguria were more frequently found in the eclampsia associated with HELLP syndrome cases. Acute Renal insufficiency was a common complication in the case group, but these cases did not evolve to chronic renal insufficiency. The maternal mortality was 0.4% and the perinatal mortality was high, 223 per 1,000 live births. The 111 risk of a woman to develop preeclampsia whose mother has hypertension or had preeclampsia was respectively 2.5 and 3.5. This risk was increased 5 times, when a sibling has hypertension and 6 times when both sibling and mother had previous history of preeclampsia. Conclusions: This study confirms that there is familiar aggregation of preeclampsia in this Brazilian population. The potential for cardiovascular complications due to development of chronic hypertension indicates the need of closely follow up of women who develop preeclampsia

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

The objective of this study was to estimate the spatial distribution of work accident risk in the informal work market in the urban zone of an industrialized city in southeast Brazil and to examine concomitant effects of age, gender, and type of occupation after controlling for spatial risk variation. The basic methodology adopted was that of a population-based case-control study with particular interest focused on the spatial location of work. Cases were all casual workers in the city suffering work accidents during a one-year period; controls were selected from the source population of casual laborers by systematic random sampling of urban homes. The spatial distribution of work accidents was estimated via a semiparametric generalized additive model with a nonparametric bidimensional spline of the geographical coordinates of cases and controls as the nonlinear spatial component, and including age, gender, and occupation as linear predictive variables in the parametric component. We analyzed 1,918 cases and 2,245 controls between 1/11/2003 and 31/10/2004 in Piracicaba, Brazil. Areas of significantly high and low accident risk were identified in relation to mean risk in the study region (p < 0.01). Work accident risk for informal workers varied significantly in the study area. Significant age, gender, and occupational group effects on accident risk were identified after correcting for this spatial variation. A good understanding of high-risk groups and high-risk regions underpins the formulation of hypotheses concerning accident causality and the development of effective public accident prevention policies.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Visceral leishmaniasis (VL) has undergone changes in terms of clinical and epidemiological presentation worldwide. Urbanization has been described in different regions of Brazil and the world, as well as in the state of Rio Grande do Norte. These changes have impacted in the clinical outcome of Leishmania infection. A new clinical entity called co-infection of HIV/Leishmania has been described as a consequence of overlapping areas of occurrence of VL and HIV / AIDS in different countries including Brazil. The aim of this study was to define the process of periurbanization of the LV and describe a case series of co-infection HIV / Leishmania in Rio Grande do Norte. A new demographic pattern of VL was detected, with an increase in the number VL adult male subjects. Analysis of spatial distribution of VL in the state of Rio Grande do Norte showed that in the past 20 years VL tends to occur in larger cities and therefore the highest risk disease is greater in the eastern and western regions. The first region included Natal, the state capital, where the process of suburbanization began in 1990, and more recently the city of Mossoró, the second largest state, where periurbanization began in the last five years. In 1990, the emergence of co-infection HIV/Leishmania in the state was observed. Case-control study revealed that the new clinical entity affects adult males, who acquired HIV through sexual intercourse, 40% of those with a preivous history of leishmania infection Relapse and death from LV is increased in HIV positive compared with HIV-negative patients matched by sex and age. This pattern is similar to the observed in Europe, except of the route of transmission, where in Europe occured concomitantly, by parenteral route in drug users. Analysis of spatial distribution identified overlapping new areas of occurrence of HIV / AIDS and LV potentially signaling to increased risk of this new clinical entity as described above. Therefore, epidemiological surveillance for co-infection HIV / Leishmania should be adopted in all areas of risk of VL. At the same time, it is necessary to evaluate drug resistance currently used in the treatment of VL, as well as parenteral transmission of L infantum/ chagasi in areas where drug dependence is a risk factor for HIV acquisition

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Preeclampsia is a spectral disease, with different clinical forms which can evolve with severe multisystemic complications. This present study aimed to determine the risk factors associated with preeclampsia (PE); to validate the existence of aggregation of hypertensive disease in families of women with preeclampsia and verify the existence of association between polymorphisms in the VEGF gene and level of VEGF and its soluble receptor (sFlt1). A case-control study was performed (n = 851). Genotyping of VEGF was performed and serum levels of VEGF and sFlt1 were measured by ELISA. It was observed that 38% of mothers (173, 455) of a case of preeclampsia and 30.8% (78 of 361) of controls had history of hypertension (p <0.0001). Similarly, when examining the history of maternal preeclampsia, we observed that 14.6% (48 of 328) of mothers of women with preeclampsia and 9.6% (12 of 294) of mothers of controls had a history of preeclampsia (p = 0.0001). As for maternal history of preeclampsia, we found that 5.1% (15 of 295) of cases and 3.6% (7 of 314) of controls had a history of preeclampsia (p = 0.0568). Sisters of women with preeclampsia also had a history of hypertensive disease in 9% (41 of 455) versus 6.6% (13 of 361), p = 0.002. Similarly when examining the history of preeclampsia in sisters, it was observed that 22.7% (57 of 251) of a sister of case versus 11.4% (26 of 228) of controls had a history of preeclampsia (P = 0.0011). We observed a decrease in free VEGF in the serum of patients (P <0.05) and increased soluble VEGF receptor. There was no association between polymorphisms in the VEGF gene and preeclampsia. The data obtained in this work validate that hypertensive disease in mothers and sisters with preeclampsia are risk factors for preeclampsia. The risk of illness in the family is higher according to disease severity. High incidence of preeclampsia can be assumed by the high incidence of this disease among the controls. Significant differences between the frequency of preeclampsia in mothers of cases and controls indicate familial factors. Work is being conducted with the to eventually perform genome wide association studies to identify susceptibility loci