10 resultados para Sinthome


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Currently, the concept of symptom is based on the notion of singularity (from a base perspective, underlined by Freud, regarding the persistence of symptomatic residue). This indicates that the demise of the symptom will never be complete, since the demand drive will always persist and will not cease to search for satisfaction.Let us then, insist on this matter, on the existence of an incurable residue in the symptom (which entails a particular relationship between the subject and its own pleasure), resisting sense and interpretation. The following paper has been elaborated following a diachronic trajectory of psychoanalytic theory, which allows establishing pauses, outlining the most important shifts produced in Freudian and Lacanian elaborations, respectively. Starting from Freud‘s productions, as main fulcrum, the Lacanian approach of the symptom will be introduced to link to the proposal of the sinthome proposed by Lacan. Freud will explain symptoms through the theory of trauma; those will find themselves hinged on mnemic traces, which will make the analysis of the patient‘s produced associations a crucial activity, to comprehend the etiology of the symptoms and the development of the cure. The clinical practice of this period may be summarized as ―the unconscious is susceptible to become conscious‖, aiming to the discovery and/or decoding of the symptoms, as long as they carry meaning. All of this at the same time, will be the base of future elaborations...

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A psicose ordinária se insere em um programa de investigação do Campo freudiano que relê a transmissão de Lacan a partir das ferramentas teóricas de seu último ensino. Ela se apoia na constatação de casuísticas onde não acontece o desencadeamento clássico e ruidoso, tal como o da psicose extraordinária. Ao contrário, a sintomatologia é discreta e exige do psicanalista uma atenção redobrada em relação à referência estrutural de uma psicose clássica. Partimos da investigação desta clínica estruturalista das psicoses, do primeiro ensino de Lacan, e avaliamos se o significante Nome-do-Pai persiste como operador único no diagnóstico diferencial. Ou se, desde as modificações introduzidas por Lacan a partir da pluralização do Nome-do-Pai, da inserção dos conceitos de lalíngua e falasser, e da valorização do gozo na clínica mais fluída, borromeana, o operador em questão pode ser substituído pelo sinthoma. A categoria de psicose ordinária reconsidera de uma forma diferenciada a foraclusão deste significante a partir do objeto de gozo, e esclarece a pluralidade de significantes-mestres, que falam do sujeito fora do discurso estabelecido pelo Nome-do-Pai. Em seguida, estudamos dois aforismos lacanianos. O primeiro, todo mundo é louco, isto é, delirante, convoca uma clínica ordenada pela foraclusão generalizada, na qual se inscreve algo da ordem de um não orientado. O segundo, o aforismo a relação sexual não existe, causa impasse em todos os sujeitos. Ambos requerem a resposta do falasser face ao indizível e a construção de uma saída singular, que não passa de um delírio apreendido em uma positividade. Afinal, se a psicanálise de orientação lacaniana institui que todos os discursos são defesas contra o real, e todas as construções da realidade são delirantes, é necessário que cada um invente um modo de saber-fazer com o real.

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Esta dissertação tem como proposta investigar as psicoses ordinárias e suas invenções. Partimos dos impasses de nossa prática clínica relativo ao diagnóstico diferencial, buscando identificar quais seriam os principais conceitos utilizados em referência ao mesmo. Sobretudo, apuramos de que maneira estes conceitos se mostram operativos no tratamento possível das psicoses. De forma que o esclarecimento da noção da psicose em psicanálise favorece a compreensão das psicoses ordinárias. Deduzimos que as psicoses, de forma ampla, possuem um aspecto multifacetário e, neste sentido, que as psicoses ordinárias pertencem à diversidade do campo. Estas últimas possuem uma apresentação discreta de fenômenos elementares. Embora a psicose ordinária não seja uma categoria de Jacques Lacan, averiguamos que pode ser depreendida da clínica lacaniana, extraída de uma perspectiva original do autor. Lacan nos faz avançar na ideia de uma direção de tratamento que privilegia a invenção de um significante novo que cumpre a função de sinthoma, exemplificado a partir das elaborações sobre James Joyce e o nó borromeano. O sinthoma é um artifício inventado para dar sustentação ao nó borromeano que é composto pelas instâncias separadas do imaginário, simbólico e real. Supomos que o mais específico das psicoses ordinárias se encontra no modo pelo qual ocorrem suas invenções de amarração do nó borromeano, ou seja, como surgem as compensações da foraclusão do Nome-do-Pai. Nossos dados indicam que a noção de compensação ou suplência que comportam as psicoses ordinárias produz uma forma inédita de apurar suas singularidades, facilitando não apenas o diagnóstico como também a direção do tratamento.

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Apoiados nos ensinamentos de Sigmund Freud e de Jacques Lacan, partimos de um pressuposto: as obras concebidas por Clarice Lispector no intervalo de tempo entre 1964 e 1973 colocam em evidência a operação que inscreve o ser falante no campo da linguagem. Talvez por isso, nesse contexto, seja possível perceber a consolidação de uma mudança em seu estilo, considerando que, de acordo com uma determinada vertente da crítica literária, existem pelo menos dois ciclos estilísticos ao analisarmos o conjunto da obra da escritora. Esses dois ciclos são determinados quando se opera uma torção na voz narrativa, que se desloca da terceira para a primeira pessoa. Essa torção tem como marco o livro A Paixão Segundo G.H. e se consolida em 1973, com o livro Água Viva. Supomos que a mudança no estilo de Clarice Lispector corresponde à torção que engaja o ser falante nas vicissitudes do corpo, em sua origem. Assim, é por povoar o mundo dos afetos que a repercussão de determinadas leituras nos leva à seguinte constatação: haveria escritos cuja temporalidade remonta à suspensão da fantasia, motivo pelo qual se prestam a transmitir o real da experiência de uma primeira inscrição, por via do encontro entre leitor e texto. Tratar-se-iam de escritos cuja temporalidade remete ao instante em que a morte se inscreve nas malhas corporais, resultantes do que escapa ao simbólico, o real. Na intimidade do pulsional, tais práticas testemunham o momento em que a língua materna (Lalangue) faz marca no corpo, desembocando no tempo da inscrição do traço unário; o que permite ao sujeito falar, fazendo frente, por via de uma nomeação, à falta de um significante no campo do Outro, . No decorrer do presente trabalho, vimos que Lacan, ao entrelaçar saber inconsciente e poesia, assim o fez na tentativa de transmitir a fugacidade de um instante no qual o inconsciente aflora. Ao se colocar no lugar de agente da poesia, Lacan é levado a especificar a verdade como sendo poética, situando a poesia como fundamentalmente ligada ao seu estilo e à transmissibilidade da psicanálise. Com Clarice Lispector, algo se transmite. E foi com ela que retomamos importantes textos de Jacques Lacan sobre o tema da escrita, dentre os quais, a lição sobre Lituraterra e o seminário Le sinthome. Acompanhamos o seu percurso a respeito do traço unário, desde o seminário da identificação, deixando-nos interrogar sobre a potência de uma imagem que está para além do que é representável. Por isso, ao final de nosso trabalho, enfatizamos o estatuto de uma escrita que se produz por via de um ato que conjuga o traço unário ao objeto a em sua vertente olhar.

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En estas páginas se pretende proponer un modo de entender lo visto siempre como adaptación inmanente, deseo y simbolización, esto es, entenderlo como imagen. Se hará conforme a un concepto de ‘superficie’ que prolonga la lectura que hiciera Didi-Huberman del concepto de imagen-síntoma de Aby Warburg, y se apoya en textos de teoría psicoanalítica de la mano de Jacques Lacan, en un intento no de arruinar la capacidad de hermenéutica del observador, sino de entender la búsqueda del sentido y de la esencia –del arte por ejemplo– como la investigación sobre un conflicto histórico de pérdidas, crisis y memoria. ‘Superficie’ en tanto que masa átona y sin sentido donde el ojo siempre visiona formas: ver superficie es que el ojo siempre adapte lo visto, deseando abrirlo visionariamente en su significado para recabar su verdad oculta, pero paradójicamente cerrándolo. Porque mirar imágenes supone siempre perder visión respecto de una supuesta totalidad en la que se darían todos los significados en todas sus ambigüedades y en todas sus posibilidades históricas, pérdida sólo decible en su retorno en tanto que resignificación traumática. Aquí postulamos que la ilusión será creer no que las apariencias son ilusorias, sino que más allá de ellas hay “más realidad”. Este planteamiento no sólo ratifica la posición del sujeto, inserto en una superficie/cuadro dada-a-ver, sino que descubre la brecha constitutiva que le rige y que es un “más en él” que él mismo.

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"We have learnt to see Joyce as Lacan's own symptom," writes Jean-Michel Rabate, "and as the sinthome par excellence" (2006, 26). This duality of Joyce as an unreadable text permeated with enjoyment and at the same time as an enigma that Lacan wants to decipher supplies the key to an understanding of Seminar XXIII. Lacan's addition to the triad of the Real, the Symbolic and the Imaginary of a fourth term, the Sigma (or sinthome) firms up his late shift from the speakingbeing (parletre, the Lacanian neologism that indicates the insertion of the human being into the signifying chain) to MAN (LOM, a Lacanian play on l'homme). Instead of the human being as inserted into the Symbolic Order, Seminar XXIII presents Joyce as inserting himself into language, tying the signifier to the body in a special, unique way. For Lacan, the sinthome is eccentric to the registers of the Real, Symbolic and Imaginary, yet it paradoxically links them when the Name-of- the-Father fails. The implication is carried in the concept of "nomination" that the Name-of-the-Father (or its structural equivalents, such as "Woman," "God" and "Joyce") makes language possible for the individual.

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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS

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El presente trabajo se propone interrogar el problema clínico de los tratamientos terminables e interminables de las psicosis desde una perspectiva que enfoca cómo se produce el pasaje de la crisis a la solución en una cura y a partir de qué conceptos pueden teorizarse los momentos de normalidad conservada en la psicosis. El abordaje de este problema supone que las concepciones de los analistas sobre las psicosis tienen su incidencia en la dirección de la cura y en los efectos que ésta produce. El marco teórico en que se inscribe este trabajo es el psicoanálisis de orientación lacaniana, especialmente las elaboraciones de los discípulos de Lacan sobre el tratamiento posible de las psicosis. La investigación se realizó con una metodología teórico - clínica que contempla la presentación de dos casos con el fin de poner a prueba la teoría, detectar los obstáculos a los que se arriba y proponer nuevas operaciones de lectura que permitan esclarecer la lógica del material. El análisis de los resultados permite cuestionar aquellas orientaciones que apuntan a producir una limitación del goce sostenida en la posición del analista como guardián de esos límites o como analista sinthome que forma parte de la solución, abordaje cuyo obstáculo radica en que los efectos de la cura se soportan de la presencia real del analista, conduciendo a tratamientos interminables. Se propone otra clave de lectura a partir de un segundo caso en el cual el pasaje de la crisis a la solución se produce a partir de la construcción en transferencia de un sostén asintótico del deseo cuyo efecto es cierta regulación del goce, donde el analista opera como objeto causa del deseo. Este tipo de solución se mantuvo más allá de la presencia del analista y condujo a un final del tratamiento. A partir de estos resultados, se somete a discusión la reintroducción del concepto de deseo para pensar las regulaciones del goce en la psicosis y la construcción de soluciones sinthomáticas. Como conclusión se extrae que la continuación indefinida de un tratamiento o su finalización no dependen de condiciones estructurales inherentes a la psicosis, sino de la posición del analista y de la incidencia que sus concepciones tienen en la dirección de la cura

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El presente trabajo se propone interrogar el problema clínico de los tratamientos terminables e interminables de las psicosis desde una perspectiva que enfoca cómo se produce el pasaje de la crisis a la solución en una cura y a partir de qué conceptos pueden teorizarse los momentos de normalidad conservada en la psicosis. El abordaje de este problema supone que las concepciones de los analistas sobre las psicosis tienen su incidencia en la dirección de la cura y en los efectos que ésta produce. El marco teórico en que se inscribe este trabajo es el psicoanálisis de orientación lacaniana, especialmente las elaboraciones de los discípulos de Lacan sobre el tratamiento posible de las psicosis. La investigación se realizó con una metodología teórico - clínica que contempla la presentación de dos casos con el fin de poner a prueba la teoría, detectar los obstáculos a los que se arriba y proponer nuevas operaciones de lectura que permitan esclarecer la lógica del material. El análisis de los resultados permite cuestionar aquellas orientaciones que apuntan a producir una limitación del goce sostenida en la posición del analista como guardián de esos límites o como analista sinthome que forma parte de la solución, abordaje cuyo obstáculo radica en que los efectos de la cura se soportan de la presencia real del analista, conduciendo a tratamientos interminables. Se propone otra clave de lectura a partir de un segundo caso en el cual el pasaje de la crisis a la solución se produce a partir de la construcción en transferencia de un sostén asintótico del deseo cuyo efecto es cierta regulación del goce, donde el analista opera como objeto causa del deseo. Este tipo de solución se mantuvo más allá de la presencia del analista y condujo a un final del tratamiento. A partir de estos resultados, se somete a discusión la reintroducción del concepto de deseo para pensar las regulaciones del goce en la psicosis y la construcción de soluciones sinthomáticas. Como conclusión se extrae que la continuación indefinida de un tratamiento o su finalización no dependen de condiciones estructurales inherentes a la psicosis, sino de la posición del analista y de la incidencia que sus concepciones tienen en la dirección de la cura