14 resultados para Proletarization


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A história recente do Nordeste caracteriza-se por uma primeira fase de isolamento e outra de articulação. Nessa segunda fase, o dinamismo que se instala a partir da década de sessenta provocou profundas transformações na economia da região. Essas transformações implicaram em elevadas taxas de expansão do produto regional, alterações na estrutura produtiva através da adoção de novos processos de trabalho que implicou de um lado, na redução da demanda por trabalho e de outro, na sua expansão. Registrou-se, também, mudanças bastante significativas nos gêneros industriais reduzindo a participação na produção das indústrias de bens de consumo não-duráveis e aumentando de modo importante a participação das indústrias de bens intermediários voltadas para o mercado nacional e internacional, o que contribui para aumentar a dependência do Nordeste em relação as regiões mais ricas. As mudanças iniciadas no setor industrial se propagam para os setores primários, secundários e terciários. No setor agrícola, as transformações dificultaram a sobrevivência do trabalhador, ampliaram as relações capitalistas no setor manifestas na maior proletarização da mão-de-obra rural; estimularam as emigrações para. as cidades e elevaram consideravelmente a participação da população ocupada em atividades predominantemente urbanas. No setor terciário, as mudanças provocaram o incremento do subemprego, grande diferenciação nos 11 níveis de produtividade e rendimentos, gerando um quadro de aprofundamento da heterogeneidadeda estrutura produtiva e do mercado de trabalho. Adicionalmente, houve uma excessiva urbanização, aumento da concentração da renda, incremento do grau de informalidade, crescimento do número de empregados clandestinos e maior participação dos menores e adultos no mercado de trabalho. Tudo isso, ocorreu,associado ao quadro de dinamismo das atividades produtivas, sem paralelo na história recente das regiões atrasadas do pais. A análise dos dados também mostrou que o nível do desemprego aberto, é relativamente baixo tanto para os homens como para as mulheres. Isto ocorre porque na expansão ou na retração econômica as flutuações no nível de ocupação são acampanhadas por modificações da taxa de participação da PIA no mercado de trabalho. Portanto, a recente infonnalidade, fonnalidade e submersão da mão-de-obra no Nordeste estão associadas a um contexto de crescimento da economia e, por conseguinte, resultam do estilo ou padrão de acumulação de capital que, mesmo se realizando com altas taxas de expansão, não repercute positivamente no mercado de trabalho, nos tennos requeridos pela oferta de mão-de-obra. Assim, o aparecimento de um excedente relativo de população é resultado do padrão de acumulação da capital da economia regional, que está associado ao modo como o Nordeste se inseriu no contexto nacional e, nesse sentido, é o padrão de industrialização o principal fator responsável por parte importante do insucesso da economia local em absorver produtivamente a população que se apresenta no mercado de trabalho urbano

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Este trabalho procura analisar um Projeto-piloto de educação de adultos com trabalhadores rurais lumpem-proletarizados pelo violento e acelerado processo de modernização da agro-indústria sucro-alcooleira do município de Campos dos Goytacazes. Expropriados de seus meios de trabalho, 50% destas populações foram expulsas do meio rural durante o período de 1950-91, sendo que 25% delas foram obrigadas a se mudar para a cidade de Campos durante a década de 80, multiplicando o número de favelas de 13 para 30, em áreas insalubres e perigosas. Dados do mGE/IPEA apontam uma população atual de 26.000 famílias vivendo na indigência, o que representa 130.000 pessoas ou 33% do total de residentes do município de Campos que demandam a criação urgente de programas habitacionais, de saúde preventiva, educação, lazer, reciclagem profissional, empregos, etc. Dada a brutalidade e intensidade do processo de lumpem-proletarização destes trabalhadores rurais, a partir da década de 80, toma-se necessário que o Poder Público Municipal defina como prioridade de ação a criação de Programas específicos, e com metodologias adequadas, para o atendimento a estas populações. O Projeto de Geração de Renda através da Metodologia da Educação de Rua, realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Promoção Social-SMDPS, da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, durante os anos de 1991-92, mostrou-se uma alternativa adequada para estimular a conquista da cidadania por parte das populações com elevado nível de empobrecimento. Realizado no meio-ambiente destas populações e tendo como principal pressuposto pedagógico o resgate de seus saberes e a identificação de seus principais problemas, necessidades, interesses e desejos, este projeto conseguiu mobilizar e envolver as populações atendidas por ele promovendo a elevação de seus níveis de participação, de auto-estima e auto-confiança, assim como a melhoria dos níves de relacionamento entre os participantes do projeto, tanto entre técnicos- educadores e populações, quanto destas populações com suas vizinhanças. Esta melhoria dos níveis de relacionamento entre os participantes do projeto pôde ser observada através do aumento da capacidade de tolerância, diálogo, respeito, reconhecimento e valorização dos aspectos positivos de cada um.

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A partir du XVIe siècle, le Brésil surgit comme l'un des éléments centraux du surgissement d'un ordre économique et social dans lequel le navire apparaît comme un espace de luttes et de contradictions entre gouvernements, commandants et marins. Nous examinerons ici le processus de prolétarisation, au Brésil au cours de la premier moitié du XIXe siècle, qui a transformé en main d' uvre de travail maritime des indiens, des petits agriculteurs, des noirs libres et des esclaves.

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More than 40 years after the agrarian reform, Peru is experiencing a renewed process of concentration of land ownership in the hands of large-scale investors, favoring the development of a sugar cane production cluster along the northern coast. The expansion of the agricultural frontier by means of large irrigation projects – originally developed to benefit medium- and small-scale farmers – is carried out today in order to be sold to large-scale investors for the production of export crops. In the region of Piura the increasing presence of large-scale biofuel investors puts substantial pressure on land and water resources, not only changing the use of and access to land for local communities, but also generating water shortages vis-à-vis the multiple water demands of local food producers. The changes in land relations and the agro-ecosystem, the altering food production regime as well as the increasing proletarization of smallholders, is driving many locals – even those which (initially) welcomed the investment – into resistance activities against the increasing control of land, water and other natural resources in the hands of agribusinesses. The aim of this presentation is to discuss the contemporary political, social and cultural dynamics of agrarian change along the northern Peruvian coast as well as the «reactions from below» emanating from campesino communities, landless laborers, brick producers, pastoralists as well as other marginalized groups. The different strategies, forms and practices of resistance with the goal of the «protection of the territory» shall be explored as well as the reasons for their rather scattered occurrence and the lack of alliances on the land issue. This input shall make a contribution to the on-going debate on individual and communal property rights and the question of what is best in terms of collective defense against land grabbing.

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En el presente trabajo se propone un abordaje del rol de la propiedad comunal en la transición del feudalismo al capitalismo europeo a partir de la dinámica de desestructuración del modo de producción dominante. Partimos de la idea que la transición no implica la eliminación de los elementos que componen el modo de producción anterior, sino su permanencia y aún su fortalecimiento sobre bases modificadas. Este es el caso de la pervivencia de las formas campesinas de producción, dentro de las cuales la propiedad colectiva es una de sus bases de sostenimiento material más importantes. Sin embargo, este proceso es complejo y no está excento de ambigüedades. La corrupción interna de la comunidad aldeana, con la consiguiente proletarización parcial de su mano de obra se halla en estrecha relación con la ofensiva sobre los campos comunes. Sin embargo, en el período estudiado, el fenómeno no es absoluto, ya que al mismo tiempo que se da una progresiva pérdida de tierras por parte de los productores aldeanos, se refuerzan las relaciones feudales dentro de las cuales se ponen en explotación los suelos. Las contradicciones del desarrollo histórico obliga al historiador a una aproximación dialéctica que dé cuenta de esta particularidad. El diálogo crítico con los aportes teóricos de la sociología agraria y de la antropología rural sirven de estímulo para esta contribución.

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Este artículo analiza las reflexiones de intelectuales franceses sobre la relación entre la política y las fábricas. Robert Linhart, Alain Badiou, y Jacques Rancière fueron discípulos de Louis Althusser con quien rompieron a propósito del Mayo francés de 1968 y de la emergencia del maoísmo. Revisamos sus trayectos intelectuales y políticos desde aquella coyuntura, cómo evalúan las proletarizaciones estudiantiles en relación a las organizaciones sindicales, los métodos de lucha y la formación de los grupos de la nueva izquierda setentista. Analizamos cómo aquella reflexión sobre la unidad obrero estudiantil se va transformando respecto de la crisis del movimiento comunista, de los estados socialistas y cómo se desarrollan los argumentos referidos a la teoría y la historia de los trabajadores. Por último presentamos las argumentaciones contemporáneas de Badiou y Rancière referidas a la crisis del pensamiento político contemporáneo, al papel adjudicado a los trabajadores en ella y a la reformulación de la emancipación humana.

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La comuna de Llay Llay se caracteriza por la existencia de una economía de enclave articulada en torno a las empresas frutícolas. La presencia de estas empresas no ha significado ningún impacto positivo en el territorio sino más bien una doble precarización, tanto laboral, dada la temporalidad del trabajo y los bajos salarios percibidos por los trabajadores, como ambiental, por la extensión de la frontera agrícola en dirección a las laderas de los cerros. Además, se constata un proceso creciente de concentración de tierras y acaparamiento de agua por parte de las empresas agrícolas, en desmedro de la subsistencia de los pequeños productores. La pérdida de la tierra y el agua es la contracara del proceso de asalarización campesina. Un proceso que en definitiva es funcional a las necesidades de agro empresas, en cuanto a los recursos físicos y humanos que éstas demandan

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La comuna de Llay Llay se caracteriza por la existencia de una economía de enclave articulada en torno a las empresas frutícolas. La presencia de estas empresas no ha significado ningún impacto positivo en el territorio sino más bien una doble precarización, tanto laboral, dada la temporalidad del trabajo y los bajos salarios percibidos por los trabajadores, como ambiental, por la extensión de la frontera agrícola en dirección a las laderas de los cerros. Además, se constata un proceso creciente de concentración de tierras y acaparamiento de agua por parte de las empresas agrícolas, en desmedro de la subsistencia de los pequeños productores. La pérdida de la tierra y el agua es la contracara del proceso de asalarización campesina. Un proceso que en definitiva es funcional a las necesidades de agro empresas, en cuanto a los recursos físicos y humanos que éstas demandan

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En el presente trabajo se propone un abordaje del rol de la propiedad comunal en la transición del feudalismo al capitalismo europeo a partir de la dinámica de desestructuración del modo de producción dominante. Partimos de la idea que la transición no implica la eliminación de los elementos que componen el modo de producción anterior, sino su permanencia y aún su fortalecimiento sobre bases modificadas. Este es el caso de la pervivencia de las formas campesinas de producción, dentro de las cuales la propiedad colectiva es una de sus bases de sostenimiento material más importantes. Sin embargo, este proceso es complejo y no está excento de ambigüedades. La corrupción interna de la comunidad aldeana, con la consiguiente proletarización parcial de su mano de obra se halla en estrecha relación con la ofensiva sobre los campos comunes. Sin embargo, en el período estudiado, el fenómeno no es absoluto, ya que al mismo tiempo que se da una progresiva pérdida de tierras por parte de los productores aldeanos, se refuerzan las relaciones feudales dentro de las cuales se ponen en explotación los suelos. Las contradicciones del desarrollo histórico obliga al historiador a una aproximación dialéctica que dé cuenta de esta particularidad. El diálogo crítico con los aportes teóricos de la sociología agraria y de la antropología rural sirven de estímulo para esta contribución.

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Este artículo analiza las reflexiones de intelectuales franceses sobre la relación entre la política y las fábricas. Robert Linhart, Alain Badiou, y Jacques Rancière fueron discípulos de Louis Althusser con quien rompieron a propósito del Mayo francés de 1968 y de la emergencia del maoísmo. Revisamos sus trayectos intelectuales y políticos desde aquella coyuntura, cómo evalúan las proletarizaciones estudiantiles en relación a las organizaciones sindicales, los métodos de lucha y la formación de los grupos de la nueva izquierda setentista. Analizamos cómo aquella reflexión sobre la unidad obrero estudiantil se va transformando respecto de la crisis del movimiento comunista, de los estados socialistas y cómo se desarrollan los argumentos referidos a la teoría y la historia de los trabajadores. Por último presentamos las argumentaciones contemporáneas de Badiou y Rancière referidas a la crisis del pensamiento político contemporáneo, al papel adjudicado a los trabajadores en ella y a la reformulación de la emancipación humana.

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La comuna de Llay Llay se caracteriza por la existencia de una economía de enclave articulada en torno a las empresas frutícolas. La presencia de estas empresas no ha significado ningún impacto positivo en el territorio sino más bien una doble precarización, tanto laboral, dada la temporalidad del trabajo y los bajos salarios percibidos por los trabajadores, como ambiental, por la extensión de la frontera agrícola en dirección a las laderas de los cerros. Además, se constata un proceso creciente de concentración de tierras y acaparamiento de agua por parte de las empresas agrícolas, en desmedro de la subsistencia de los pequeños productores. La pérdida de la tierra y el agua es la contracara del proceso de asalarización campesina. Un proceso que en definitiva es funcional a las necesidades de agro empresas, en cuanto a los recursos físicos y humanos que éstas demandan

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