202 resultados para Neuroprotection


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β-amyloid1-42 (Aβ1-42) is a major endogenous pathogen underlying the aetiology of Alzheimer's disease (AD). Recent evidence indicates that soluble Aβ oligomers, rather than plaques, are the major cause of synaptic dysfunction and neurodegeneration. Small molecules that suppress Aβ aggregation, reduce oligomer stability or promote off-pathway non-toxic oligomerization represent a promising alternative strategy for neuroprotection in AD. MRZ-99030 was recently identified as a dipeptide that modulates Aβ1-42 aggregation by triggering a non-amyloidogenic aggregation pathway, thereby reducing the amount of intermediate toxic soluble oligomeric Aβ species. The present study evaluated the relevance of these promising results with MRZ-99030 under pathophysiological conditions i.e. against the synaptotoxic effects of Aβ oligomers on hippocampal long term potentiation (LTP) and two different memory tasks. Aβ1-42 interferes with the glutamatergic system and with neuronal Ca2+ signalling and abolishes the induction of LTP. Here we demonstrate that MRZ-99030 (100–500 nM) at a 10:1 stoichiometric excess to Aβ clearly reversed the synaptotoxic effects of Aβ1-42 oligomers on CA1-LTP in murine hippocampal slices. Co-application of MRZ-99030 also prevented the two-fold increase in resting Ca2+ levels in pyramidal neuron dendrites and spines triggered by Aβ1-42 oligomers. In anaesthetized rats, pre-administration of MRZ-99030 (50 mg/kg s.c.) protected against deficits in hippocampal LTP following i.c.v. injection of oligomeric Aβ1-42. Furthermore, similar treatment significantly ameliorated cognitive deficits in an object recognition task and under an alternating lever cyclic ratio schedule after the i.c.v. application of Aβ1-42 and 7PA2 conditioned medium, respectively. Altogether, these results demonstrate the potential therapeutic benefit of MRZ-99030 in AD.

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O presente trabalho propõe-se esclarecer o papel que a progesterona e os seus metabolitos exercem no sistema nervoso central. Nos últimos anos, com a descoberta da síntese local de esteróides no cérebro, a progesterona, assim como outras hormonas sexuais, ganharam uma relevância crescente em fenómenos tais como plasticidade neuronal e neuroprotecção. Ainda que já se comece a entender o papel de muitas hormonas no cérebro, tal como o estrogénio, o papel da progesterona continua menos conhecido. Deste modo, o nosso trabalho centrou-se na elucidação dos efeitos da progesterona em fenómenos de sobrevivência celular, plasticidade neuronal/sináptica. Graças à colaboração com um grupo pioneiro em estudos sobre hormonas sexuais neuroactivas, o presente trabalho fornece uma importante contribuição ao entendimento do papel desta hormona no sistema nervoso central. Este trabalho fornece novos dados, relativamente ao papel da progesterona e dos seus metabolitos reduzidos na regulação de vias de sinalização associadas com sobrevivência celular, tal como Akt/PI3K e ERK. Também é analisado o efeito do tratamento hormonal na expressão e estado de fosforilação da proteína Tau, sendo ainda motivo de estudo cinases e fosfatases envolvidas nestes mecanismos.

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Tese de doutoramento, Ciências Biomédicas (Bioquímica Médica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2014

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Tese de mestrado, Neurociências, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2015

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RESUMO: A isquémia cerebral é uma das doenças mais predominantes a nivel mundial, sendo uma das principais causas de mortalidade e invalidez. Parte da propagação de dano no cérebro é causado por inflamação descontrolada, causada principalmente por disfunção da microglia. Desta forma, existe a necessidade de tentar desenvolver estratégias para melhor compreender e modular as acções destas células. O monóxido de carbono (CO), é uma molécula endógena com provas dadas como anti-neuroinflamatório em vários modelos. Assim, o principal objectivo do trabalho foi o estudo do CO como um modulador da acção da microglia, com principal foco dado à comunicação entre estas células e neurónios, tentando entender se existe um efeito neuroprotector por inibição da inflamação. Um protocolo de meio condicionado foi estabelecido usando as linhas celulares BV2 e SH-SY5Y, de microglia e neurónio. A molécula CORM-A1, que liberta expontaniamente CO, foi usada como método de entrega da molécula às celulas. Demonstrámos que o pre-tratamento de células BV2 com CORM-A1 gera neuroprotecção já que reduz a morte celular de neurónios SH-SY5Y quando são incubados com meio condicionado de microglia activada em conjunto com o pró-oxidante t-BHP (tert-butil hidroperóxido). Assim, considerámos que o CO promove neuroprotecção ao inibir as acções inflamatórias da microglia. O papel anti-inflamatório da molécula CORM-A1 foi confirmado quando se verificou que pré-tratamento desta molécula em microglia BV2 limita a secreção de TNF-α mas estimula a secreção de IL-10. Por último, a CORM-A1 induziu a expressão do receptor da microglia CD200R1, molécula que participa na comunicação neurónio-microglia e fundamental para a modulação das acções inflamatórias destas últimas. Em suma, o nosso trabalho reforçou as propriedades anti-neuroinflamatórias do CO e uma capacidade de modular viabilidade neuronal através do seu efeito a nível de comunicação célula-célula. ---------------------------- ABSTRACT: Brain ischemia is a widespread disease worldwide, being one of the main causes of mortality and permanent disability. A portion of the damage that ensues following the ischemic event is caused by unrestrained inflammation, which is mainly orchestrated by exacerbated microglial activity. Hence, developing strategies for modulating microglial inflammation is a major concern nowadays. The endogenous molecule carbon monoxide (CO) has been shown to possess anti-neuroinflammatory properties using in vitro and in vivo approaches. Thus, our objective was to study CO as modulator of microglial activity, in particular in what concerns their communication with neurons, by promoting neuronal viability and limiting inflammatory output of activated microglia. A conditioned media strategy was established with BV2 microglia and SH-SY5Y neurons as cell models. CO-releasing molecule A1 (CORM-A1), a compound that releases CO spontaneously, was used as method of CO delivery to cells. We found that CORM-A1 pre-treatment in BV2 cells yields neuroprotective results, as it limits cell death when SH-SY5Y neurons are challenged with conditioned media from LPS-activated microglia and the pro-oxidant t-BHP (tert-butyl-hydroperoxide). Thus, we assumed carbon monoxide promotes neuroprotection via inhibition of microglial inflammation, displaying a non-cell autonomous role. CORM-A1 pre-treatment limited inflammation by inhibiting BV2 secretion of TNF-α and stimulating IL-10 production. These results reinforce that CO’s anti-inflammatory role confers neuroprotection, as the alterations in these cytokines occur concurrently with the increase in SH-SY5Y viability. Finally, we showed for the first time that carbon monoxide promotes the expression of CD200R1, a microglial receptor involved in neuron-glia communication and modulation of microglia inflammation. Further studies are necessary to clarify this role. Altogether, other than just highlighting CO as an anti-inflammatory and neuroprotective molecule, this work set the foundation for disclosing its involvement in cell-to-cell communication.

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Le bleuet démontre un potentiel thérapeutique dans le traitement du cancer et des maladies cardiovasculaires et neurodégénératives. Ces effets bénéfiques sont attribuables aux composés phénoliques abondants dans le bleuet, tels que les anthocyanines et les flavonoïdes. La biotransformation du jus de bleuet avec les bactéries Serratia vaccinii augmente sa teneur en composés phénoliques et son activité anti-oxydante, et modifie ses activités physiologiques. L’objectif de la présente étude est d’évaluer l’activité neuroprotectrice et le potentiel antidiabétique du jus de bleuet biostranformé (BJ). Le BJ est étudié dans différents tests dont : 1) La protection des neurones (N2a) contre le stress oxydatif (SO) induit par le peroxyde d’hydrogène; 2) La stimulation de la prise de glucose par les cellules musculaires (C2C12) et adipeuses (3T3-L1); 3) L’activité anti-hyperglycémique chez les souris obèses diabétiques KKAy. En effet, tandis que le jus de bleuet normal n’a aucun effet, le BJ augmente l’activité des enzymes anti-oxydantes, comme la catalase et la SOD (Superoxide Dimutase) et protège les neurones contre les changements de la signalisation des MAPKs et contre la toxicité induite par le peroxyde d’hydrogène. Le BJ augmente aussi la prise de glucose de 48% dans les cellules C2C12 et de 142% dans les cellules 3T3-L1. Cette augmentation n’est pas expliquée par une augmentation du calcium cytosolique mais plutôt par une stimulation de la phosphorylation de l’AMPK. De plus, le BJ inhibe l’adipogenèse chez les 3T3-L1. Le BJ diminue également l’hyperglycémie chez les souris obèses diabétiques KKAy et protège les jeunes souris pré-diabétiques contre le développement de l’obésité et du diabète. L’activité anti-hyperglycémique du BJ pourrait impliquer les adipokines puisque le BJ augmente le niveau d’adiponectine chez les souris diabétiques. Le BJ représente ainsi une approche prometteuse pour le traitement du diabète et les maladies neurodégénératives et une source de nouveaux agents thérapeutiques contre ces maladies.

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Thèse numérisée par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal.

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Le glaucome est la deuxième cause de cécité irréversible dans le monde. La perte de vision qui se produit lors du glaucome s’explique par une dégénérescence du nerf optique et une mort progressive et sélective des cellules ganglionnaires de la rétine (CRG). L'hypertension oculaire est un facteur de risque majeur dans le glaucome, mais des défauts du champ visuel continuent à se développer chez un contingent de patients malgré l'administration de médicaments qui abaissent la pression intraoculaire (PIO). Par conséquent, bien que la PIO représente le seul facteur de risque modifiable dans le développement du glaucome, son contrôle ne suffit pas à protéger les CRGs et préserver la fonction visuelle chez de nombreux patients. Dans ce contexte, j'ai avancé l'hypothèse centrale voulant que les stratégies de traitement du glaucome visant à promouvoir la protection structurale et fonctionnelle des CRGs doivent agir sur les mécanismes moléculaires qui conduisent à la mort des ces neurones. Dans la première partie de ma thèse, j'ai caractérisé l'effet neuroprotecteur de la galantamine, un inhibiteur de l'acétylcholinestérase qui est utilisé cliniquement dans le traitement de la maladie d'Alzheimer. Cette étude s’est basée sur l'hypothèse que la galantamine, en modulant l'activité du récepteur de l'acétylcholine, puisse améliorer la survie des CRGs lors du glaucome. Nous avons utilisé un modèle expérimental bien caractérisé d'hypertension oculaire induite par l’administration d'une solution saline hypertonique dans une veine épisclérale de rats Brown Norway. Les résultats de cette étude (Almasieh et al. Cell Death and Disease, 2010) ont démontré que l'administration quotidienne de galantamine améliore de manière significative la survie des corps cellulaires et des axones CRGs. La protection structurelle des CRGs s’accompagne d’une préservation remarquable de la fonction visuelle, évaluée par l'enregistrement des potentiels évoqués visuels (PEV) dans le collicule supérieur, la cible principale des CRGs chez le rongeur. Une autre constatation intéressante de cette étude est la perte substantielle de capillaires rétiniens et la réduction du débit sanguin associé à la perte des CRGs dans le glaucome expérimental. Il est très intéressant que la galantamine ait également favorisé la protection de la microvascularisation et amélioré le débit sanguin rétinien des animaux glaucomateux (Almasieh et al. en préparation). J'ai notamment démontré que les neuro-et vasoprotections médiées par la galantamine se produisent par iv l'activation des récepteurs muscariniques de l'acétylcholine. Dans la deuxième partie de ma thèse, j'ai étudié le rôle du stress oxydatif ainsi que l'utilisation de composés réducteurs pour tester l'hypothèse que le blocage d'une augmentation de superoxyde puisse retarder la mort des CRG lors du glaucome expérimental. J'ai profité d'un composé novateur, un antioxydant à base de phosphineborane (PB1), pour tester sur son effet neuroprotecteur et examiner son mécanisme d'action dans le glaucome expérimental. Les données démontrent que l'administration intraoculaire de PB1 entraîne une protection significative des corps cellulaire et axones des CRGs. Les voies moléculaires conduisant à la survie neuronale médiée par PB1 ont été explorées en déterminant la cascade de signalisation apoptotique en cause. Les résultats démontrent que la survie des CRGs médiée par PB1 ne dépend pas d’une inhibition de signalisation de protéines kinases activées par le stress, y compris ASK1, JNK ou p38. Par contre, PB1 induit une augmentation marquée des niveaux rétiniens de BDNF et une activation en aval de la voie de survie des ERK1 / 2 (Almasieh et al. Journal of Neurochemistry, 2011). En conclusion, les résultats présentés dans cette thèse contribuent à une meilleure compréhension des mécanismes pathologiques qui conduisent à la perte de CRGs dans le glaucome et pourraient fournir des pistes pour la conception de nouvelles stratégies neuroprotectrices et vasoprotectrices pour le traitement et la gestion de cette maladie.

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Les dommages au nerf optique (neuropathie optique) peuvent entraîner la perte permanente de la vision ou la cécité causée par la mort des cellules ganglionnaires de la rétine (CGR). Nous avons identifié qu’une surproduction de l'anion superoxyde constitue un événement moléculaire critique précédant la mort cellulaire induite par des lésions. Récemment, Suarez-Moreira et al (JACS 131:15078, 2009) ont démontré que la vitamine B12 peut capter l’anion superoxyde aussi efficacement que l’enzyme superoxyde dismutase. La carence en vitamine B12 peut conduire à une neuropathie optique causée par des mécanismes inconnus. Nous avons étudié la relation entre la captation de superoxyde par la cyanocobalamine (forme de vitamine B12 la plus abondante) et ses propriétés neuroprotectrices dans les cellules neuronales. La cyanocobalamine aux concentrations de 10 μM et 100 μM a réduit le taux de production de superoxyde respectivement par 34% et 79% dans les essais sans-cellule. Dans les cellules RGC-5 traités avec la ménadione, les concentrations de cyanocobalamine supérieures à 10 nM ont diminué l’anion superoxyde à des valeurs similaires à celles traitées par PEG-SOD. La cyanocobalamine aux concentrations de 100 μM et 1 μM a réduit la mort des cellules RGC-5 exposées à la ménadione par 20% et 32%, respectivement. Chez les rats avec section du nerf optique unilatérale, une dose intravitréenne de 667 μM de cyanocobalamine a réduit le nombre de CGRs exposées au superoxyde. Cette dose a également augmenté le taux de survie des CGRs comparativement aux rats injectés avec la solution témoin. Ces données suggèrent que la vitamine B12 peut être un neuroprotecteur important, et sa carence nutritionnelle pourrait causer la mort de CGRs. La vitamine B12 pourrait aussi potentiellement être utilisée comme une thérapie pour ralentir la progression de la mort CGR chez les patients avec les neuropathies optiques caractérisés par une surproduction de superoxyde.

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Les dendrites sont essentielles pour la réception et l’intégration des stimuli afférents dans les neurones. De plus en plus d’évidences d’une détérioration dendritique sont associées à une axonopathie dans les maladies neurodégénératives. Le glaucome dont la physiopathologie est caractérisée par une détérioration progressive et irréversible des cellules ganglionnaires de la rétine (CGRs) est la première cause de cécité irréversible dans le monde. Son évolution est associée à un amincissement graduel des axones et à l’atrophie des somas des CGRs. La majorité des études de neuroprotection des neuropathies rétiniennes visent la survie et la protection des somas et des axones. Des études récentes ont démontré des changements dendritiques associés à cette pathologie, toutefois les mécanismes moléculaires les régulant sont méconnus. L’hypothèse principale de ma thèse stipule qu’une lésion axonale entraîne des altérations précoces des structures dendritiques. L’identification de voies de signalisation régulant ces changements permettrait d’élaborer des stratégies de neuroprotection et de rétablir la fonction de ces neurones. Dans la première étude, nous avons examiné l’effet précoce d’une lésion axonale aigüe sur la morphologie dendritique des CGRs in vivo. En utilisant des souris transgéniques exprimant la protéine fluorescente jaune (YFP) soumises à une axotomie, nous avons démontré un rétrécissement de l’arbre dendritique des CGRs et une diminution sélective de l’activité de mTOR avant le début de la mort des CGRs lésées. Aussi nous avons démontré une augmentation de l’expression de la protéine Regulated in development and DNA damage response 2 (REDD2), un régulateur négatif en amont de la protéine mTOR en réponse à la lésion du nerf optique in vivo. Nous avons démontré que la réactivation de mTOR par l’inhibition de l’expression de REDD2 préserve les arbres dendritiques des CGRs adultes. En effet, l’injection de petits ARN d’interférence contre la REDD2 (siREDD2) stimule l’activité de mTOR dans les CGRs lésées et augmente significativement la longueur et la surface dendritique totale. De plus, la rapamycine, un inhibiteur de mTOR, inhibe complètement l’effet du siREDD2 sur la croissance et l’élaboration des dendrites. L’analyse électrophysiologique des CGRs démontre une augmentation de l’excitabilité des CGRs lésées qui est restaurée en présence du siREDD2. Par ailleurs, des données récentes ont mis en évidence l’implication de la neuro-inflammation dans le glaucome, caractérisée par une augmentation de cytokines pro-inflammatoires dont principalement le facteur de nécrose tumorale (TNFα). Ainsi dans la deuxième étude nous avons examiné l’effet du TNF exogène sur la morphologie de l’arbre dendritique des CGRs et commencé l’étude des mécanismes moléculaires sous-jacents à ces changements. Nos résultats démontrent que l’injection de TNF recombinante dans le vitrée induit une rétraction dendritique précoce qui corrèle à une réduction de phospho-S6 suggérant l’implication de mTOR dans ces CGRs lésées. Ainsi, les études présentées dans cette thèse mettent en évidence un nouveau rôle de mTOR dans la stabilité et le maintien des dendrites de neurones rétiniennes adultes. Ces études ont aussi démontré l’effet précoce de stress direct ou indirect, c’est-à-dire l’axotomie et le TNFα respectivement sur la pathologie dendritique et sur leur effet sur la fonction neuronale.

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The present study was designed to investigate the protective effect of curcumin and vitamin D3 in the functional regulation of glutamatergic NMDA and AMPA receptors in streptozotocin (STZ) induced diabetic rats. Alterations in glutamatergic neurotransmission in the brain were evaluated by analyzing the glutamate content, glutamate receptors - NMDA and AMPA receptors binding parameters and gene expression, GAD and GLAST gene expression. Immunohistochemistry studies using confocal microscope were carried out to confirm receptor density and gene expression results of NMDA and AMPA receptors. The role of glutamatergic receptors in pancreas was studied using the following parameters; glutamate content, GLAST expression, glutamate receptors - NMDA and AMPA receptor binding and gene expression. Increasing evidence in both experimental and clinical studies suggests that oxidative stress plays a major role in the pathogenesis of diabetes. In the present study SOD assay and GPx gene expression were done to evaluate the activity of antioxidant enzymes in the brain regions and pancreas. NeuroD1 and Pdx1 gene expression were performed in pancreas of experimental rats to evaluate pancreatic islet survival. Gene expression profiles of caspase 8, Bax, and Akt in brain regions and pancreas were studied to understand the possible mechanism behind curcumin and vitamin D3 mediated neuroprotection and islet survival. Gene expression studies of vitamin D3 receptor localisation in the pancreas was done to understand the mechanism of vitamin D3 in insulin secretion. Curcumin and vitamin D3 mediated insulin secretion via Ca2+ release were studied using confocal microscope.

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White wines are generally low in polyphenol content as compared to red wines. However, Champagne wines have been shown to contain relatively high amounts of phenolic acids that may exert protective cellular actions in vivo. In this study, we have investigated the potential neuroprotective effects of Champagne wine extracts, and individual phenolics present in these extracts, against peroxynitrite-induced injury. Organic and aqueous Champagne wine extracts exhibited potent neuroprotective activity against peroxynitrite-induced injury at low concentrations (0.1 mu g/mL). This protection appeared to be in part due to the cellular actions of individual components found in the organic extracts, notably tyrosol, caffeic acid, and gallic acid. These phenolics were observed to exert potent neuroprotection at concentrations between 0.1 and 10 mu M. Together, these data suggest that polyphenols present in Champagne wine may induce a neuroprotective effect against oxidative neuronal injury.

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Dietary flavonoids, including the citrus flavanone hesperetin, may have stimulatory, effects on cytoprotective intracellular signalling pathways. In primary mouse cortical neurone cultures, but not SH-SY5Y human neuroblastoma cells or human primary dermal fibroblasts (Promocells), hesperetin (100-300 nM, 15 min) caused significant increases in the level of ERK1/2 phosphorylation, but did not increase CREB phosphorylation. Administration of hesperetin for 18 h did not alter gene expression driven by the cyclic AMP response element (CRE), assessed using a luciferase reporter system, but 300 nM hesperetin partially reversed staurosporine-induced cell death in primary neurones. Our data show that hesperetin is a neuroprotective compound at concentrations where antioxidant effects are unlikely to predominate. The effects of hesperetin are cell-type dependent and, unlike the flavanol (-)epicatechin, neuroprotection in vitro is not associated with enhanced CREB phosphorylation or CRE-mediated gene expression. (C) 2008 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.

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Complement-mediated inflammation exacerbates the tissue injury of ischaemic necrosis in heart attacks and strokes, the most common causes of death in developed countries. Large infarct size increases immediate morbidity and mortality and, in survivors of the acute event, larger non-functional scars adversely affect long-term prognosis. There is thus an important unmet medical need for new cardioprotective and neuroprotective treatments. We have previously shown that human C-reactive protein (CRP), the classical acute-phase protein that binds to ligands exposed in damaged tissue and then activates complement(1), increases myocardial and cerebral infarct size in rats subjected to coronary or cerebral artery ligation, respectively(2,3). Rat CRP does not activate rat complement, whereas human CRP activates both rat and human complement(4). Administration of human CRP to rats is thus an excellent model for the actions of endogenous human CRP2,3. Here we report the design, synthesis and efficacy of 1,6-bis(phosphocholine)-hexane as a specific small-molecule inhibitor of CRP. Five molecules of this palindromic compound are bound by two pentameric CRP molecules, crosslinking and occluding the ligand-binding B-face of CRP and blocking its functions. Administration of 1,6-bis(phosphocholine)-hexane to rats undergoing acute myocardial infarction abrogated the increase in infarct size and cardiac dysfunction produced by injection of human CRP. Therapeutic inhibition of CRP is thus a promising new approach to cardioprotection in acute myocardial infarction, and may also provide neuroprotection in stroke. Potential wider applications include other inflammatory, infective and tissue-damaging conditions characterized by increased CRP production, in which binding of CRP to exposed ligands in damaged cells may lead to complement-mediated exacerbation of tissue injury.

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We investigated the ability of a population of rat neural stem and precursor cells derived from rat embryonic spinal cord to protect injured neurons in the rat central nervous system (CNS). The neonatal rat optic pathway was used as a model of CNS injury, whereby retinal ganglion cells (RGCs) were axotomized by lesion of the lateral geniculate nucleus one day after birth. Neural stem and precursor cells derived from expanded neurospheres (NS) were transplanted into the lesion site at the time of injury. Application of Fast Blue tracer dye to the lesion site demonstrated that significant numbers of RGCs survived at 4 and 8 weeks in animals that received a transplant, with an average of 28% survival, though in some individual cases survival was greater than 50%. No RGCs survived in animals that received a lesion alone. Furthermore, labeled RGCs were also observed when Fast Blue was applied to the superior colliculus (SC) at 4 weeks, suggesting that neurosphere cells also facilitated RGC to regenerate to their normal target. Transplanted cells did not migrate or express neural markers after transplantation, and secreted several neurotrophic factors in vitro. We conclude that NS cells can protect injured CNS neurons and promote their regeneration. These effects are not attributable to cell replacement, and may be mediated via secretion of neurotrophic factors. Thus, neuroprotection by stem cell populations may be a more viable approach for treatment of CNS disorders than cell replacement therapy.