20 resultados para LSIL
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L’intégration du génome du virus papilloma humain (VPH) a été reconnu jusqu’`a récemment comme étant un événnement fréquent mais pourtant tardif dans la progression de la maladie du col de l’utérus. La perspective temporelle vient, pourtant, d’être mise au défi par la détection de formes intégrées de VPH dans les tissus normaux et dans les lésions prénéoplasiques. Notre objectif était de déterminer la charge virale de VPH-16 et son état physique dans une série de 220 échantillons provenant de cols uterins normaux et avec des lésions de bas-grade. La technique quantitative de PCR en temps réel, méthode Taqman, nous a permis de quantifier le nombre de copies des gènes E6, E2, et de la B-globine, permettant ainsi l’évaluation de la charge virale et le ratio de E6/E2 pour chaque spécimen. Le ratio E6/E2 de 1.2 ou plus était suggestif d’intégration. Par la suite, le site d’intégration du VPH dans le génome humain a été déterminé par la téchnique de RS-PCR. La charge virale moyenne était de 57.5±324.6 copies d'ADN par cellule et le ratio E6/E2 a évalué neuf échantillons avec des formes d’HPV intégrées. Ces intégrants ont été amplifiés par RS-PCR, suivi de séquençage, et l’homologie des amplicons a été déterminée par le programme BLAST de NCBI afin d’identifier les jonctions virales-humaines. On a réussi `a identifier les jonctions humaines-virales pour le contrôle positif, c'est-à-dire les cellules SiHa, pourtant nous n’avons pas detecté d’intégration par la technique de RS-PCR dans les échantillons de cellules cervicales exfoliées provenant de tissus normaux et de lésions de bas-grade. Le VPH-16 est rarement intégré dans les spécimens de jeunes patientes.
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Background Cervical cancer and infection with human immunodeficiency virus (HIV) are both important public health problems in South Africa (SA). The aim of this study was to determine the prevalence of cervical squamous intraepithelial lesions (SILs), high-risk human papillomavirus (HR-HPV), HPV viral load and HPV genotypes in HIV positive women initiating anti-retroviral (ARV) therapy. Methods A cross-sectional survey was conducted at an anti-retroviral (ARV) treatment clinic in Cape Town, SA in 2007. Cervical specimens were taken for cytological analysis and HPV testing. The Digene Hybrid Capture 2 (HC2) test was used to detect HR-HPV. Relative light units (RLU) were used as a measure of HPV viral load. HPV types were determined using the Roche Linear Array HPV Genotyping test. Crude associations with abnormal cytology were tested and multiple logistic regression was used to determine independent risk factors for abnormal cytology. Results The median age of the 109 participants was 31 years, the median CD4 count was 125/mm3, 66.3% had an abnormal Pap smear, the HR-HPV prevalence was 78.9% (Digene), the median HPV viral load was 181.1 RLU (HC2 positive samples only) and 78.4% had multiple genotypes. Among women with abnormal smears the most prevalent HR-HPV types were HPV types 16, 58 and 51, all with a prevalence of 28.5%. On univariate analysis HR-HPV, multiple HPV types and HPV viral load were significantly associated with the presence of low and high-grade SILs (LSIL/HSIL). The multivariate logistic regression showed that HPV viral load was associated with an increased odds of LSIL/HSIL, odds ratio of 10.7 (95% CI 2.0 – 57.7) for those that were HC2 positive and had a viral load of ≤ 181.1 RLU (the median HPV viral load), and 33.8 (95% CI 6.4 – 178.9) for those that were HC2 positive with a HPV viral load > 181.1 RLU. Conclusion Women initiating ARVs have a high prevalence of abnormal Pap smears and HR-HPV. Our results underscore the need for locally relevant, rigorous screening protocols for the increasing numbers of women accessing ARV therapy so that the benefits of ARVs are not partially offset by an excess risk in cervical cancer.
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O câncer de colo do útero é o segundo carcinoma mais frequente em mulheres no mundo e um dos cânceres femininos mais incidentes no Brasil. Em lesões pré-malignas e malignas do colo uterino, a proteína p16INK4a, que participa do controle do ciclo celular, apresenta um aumento considerável de sua expressão, devido possivelmente à presença de oncoproteínas do papilomavírus humano (HPV). Dois polimorfismos no gene p16INK4a, p16 500C>G e p16 540C>T, estão localizados na região 3 não traduzida (3UTR), que está envolvida na regulação pós-transcricional da expressão gênica. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis associações entre os polimorfismos p16 500C>G e p16 540C>T e o desenvolvimento de neoplasias cervicais e/ou a severidade das lesões, considerando os níveis de expressão da proteína p16INK4a nas lesões cervicais e certos fatores de risco clássicos para o câncer cervical, incluindo a infecção pelo HPV. Para isso, foram selecionadas 567 mulheres residentes no Rio de Janeiro, 319 com citologia cervical alterada (grupo de casos) e 248 sem história prévia de alteração citológica do colo uterino (grupo de comparação). Amostras de sangue periférico de todas as participantes foram utilizadas na análise molecular dos polimorfismos p16 500C>G e p16 540C>T através da técnica de PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase - polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição), usando as enzimas de restrição MspI e HaeIII, respectivamente. A expressão da proteína p16INK4a em 137 biópsias de mulheres pertencentes ao grupo de casos foi avaliada por imunohistoquímica. A detecção de DNA do HPV em células cervicais foi feita em todas as amostras do grupo de comparação e em 194 amostras do grupo de casos pela técnica de PCR, usando dois pares de oligonucleotídeos, MY09/MY11 e GP05+/GP06+. Os dois grupos de estudo se encontram em equilíbrio de Hardy-Weinberg. As distribuições genotípicas para p16 500C>G e p16 540C>T e as distribuições de combinações haplotípicas nos dois grupos não apresentaram diferenças significativas. A análise do subgrupo HSIL+câncer (casos com lesão intraepitelial de alto grau ou carcinoma invasivo) em comparação com o subgrupo LSIL (casos com lesão intraepitelial de baixo grau) revelou diferença significativa entre as distribuições das combinações haplotípicas (p = 0,036) e diferenças marginais entre as distribuições genotípicas para p16 500C>G (p = 0,071) e p16 540C>T (p = 0,051). O alelo p16 540G, em heterozigose ou homozigose (OR = 1,91, IC 95% = 1,08-3,37), e a combinação haplotípica p16 500C-540C 500G-540C (OR = 2,34, IC 95% = 1,202-4,555) mostraram-se associados com a severidade da lesões cervicais. Já o genótipo p16 540T/T (OR = 0,25, IC 95% = 0,08-0,79), e a combinação haplotípica p16 500C-540T 500C-540T (OR = 0,27, IC 95% = 0,088-0,827) exibiram papel protetor contra o desenvolvimento de lesões mais severas. As análises de interação entre os polimorfismos de p16INK4a e a expressão de p16 ou a infecção pelo HPV foram comprometidas pelo número reduzido de amostras analisadas. Não se observou qualquer interação entre os polimorfismos estudados e os fatores de risco clássicos para o câncer de colo uterino. Nossos resultados apontam para a importância dos polimorfismos do gene p16INK4a como marcadores de severidade da neoplasia cervical.
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O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente em mulheres no mundo, e a infecção persistente pelo papilomavirus humano (HPV) oncogênico é condição necessária, mas não suficiente para seu desenvolvimento. As oncoproteínas virais E6 e E7 interferem direta ou indiretamente na ação de várias proteínas celulares. Entretanto, as variantes proteicas, resultantes de polimorfismos genéticos, podem apresentar comportamento distinto mediante a infecção pelo HPV. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis associações entre polimorfismos nos genes TP53 (p53 PIN3, p53 72C>G) e p21 (p21 31C>A) e o desenvolvimento de neoplasias cervicais, considerando os níveis de expressão das proteínas p53, p21, p16 e ciclina D1, e fatores de risco clássicos para o câncer cervical. Foram selecionadas 466 mulheres residentes no Rio de Janeiro, 281 com diagnóstico histopatológico de neoplasia cervical de baixo (LSIL) e alto grau (HSIL) e câncer (grupo de casos) e 185 sem história atual ou pregressa de alteração citológica do colo uterino (grupo controle). A técnica de PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase - polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição), foi empregada na análise dos polimorfismos p53 72C>G e p21 31C>A, usando as enzimas de restrição BstUI e BsmaI, respectivamente. A avaliação do polimorfismo p53 PIN3 (duplicação de 16 pb) foi feita por meio da análise eletroforética direta dos produtos de PCR. A expressão das proteínas p53, p21, p16, ciclina D1 e Ki-67 e a pesquisa de anticorpos anti-HPV 16 e HPV pool foram avaliadas por imunohistoquímica (Tissue Microarray - TMA) em 196 biópsias do grupo de casos. O grupo controle se mostrou em equilíbrio de Hardy-Weinberg em relação aos três polimorfismos avaliados. As distribuições genotípicas e alélicas relativas a p53 PIN3 e p53 72C>G nos grupos controles e de casos não apresentaram diferenças significativas, embora o genótipo p53 72CC tenha aumentado o risco atribuído ao uso de contraceptivos das pacientes apresentarem lesões mais severas (OR=4,33; IC 95%=1,19-15,83). O genótipo p21 31CA(Ser/Arg) conferiu proteção ao desenvolvimento de HSIL ou câncer (OR=0,61, IC 95%=0,39-0,97), e modificou o efeito de fatores de risco associados à severidade das lesões. A interação multiplicativa de alelos mostrou que a combinação p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) e p21 31C(Ser), representou risco (OR=1,67, IC95%=1,03-2,72) e a combinação p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) e p21 31A(Arg) conferiu efeito protetor (OR=0,26, IC95%=0,08-0,78) para o desenvolvimento de HSIL e câncer cervical. Observou-se correlação positiva da expressão de p16 e p21 e negativa da ciclina D1 com o grau da lesão. A distribuição epitelial de p16, Ki-67, p21 e p53 se mostrou associada à severidade da lesão. Os polimorfismos analisados não apresentaram associação com a expressão dos biomarcadores ou positividade para HPV. Nossos resultados sugerem a importância do polimorfismo p21 31C>A para o desenvolvimento das neoplasias cervicais e ausência de correlação dos polimorfismos p53 PIN3 e p53 72C>G com a carcinogênese cervical, embora alguns genótipos tenham se comportado como modificadores de risco. Nossos resultados de TMA corroboram o potencial de uso de biomarcadores do ciclo celular para diferenciar as lesões precursoras do câncer cervical.
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BACKGROUND: Infection with human papillomavirus (HPV) is associated with uterine cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and invasive cancers (ICC). Approximately 80% of ICC cases are diagnosed in under-developed countries. Vaccine development relies on knowledge of HPV genotypes characteristic of LSIL, HSIL and cancer; however, these genotypes remain poorly characterized in many African countries. To contribute to the characterization of HPV genotypes in Northeastern Tanzania, we recruited 215 women from the Reproductive Health Clinic at Kilimanjaro Christian Medical Centre. Cervical scrapes and biopsies were obtained for cytology and HPV DNA detection. RESULTS: 79 out of 215 (36.7%) enrolled participants tested positive for HPV DNA, with a large proportion being multiple infections (74%). The prevalence of HPV infection increased with lesion grade (14% in controls, 67% in CIN1 cases and 88% in CIN2-3). Among ICC cases, 89% had detectable HPV. Overall, 31 HPV genotypes were detected; the three most common HPV genotypes among ICC were HPV16, 35 and 45. In addition to these genotypes, co-infection with HPV18, 31, 33, 52, 58, 68 and 82 was found in 91% of ICC. Among women with CIN2-3, HPV53, 58 and 84/83 were the most common. HPV35, 45, 53/58/59 were the most common among CIN1 cases. CONCLUSIONS: In women with no evidence of cytological abnormalities, the most prevalent genotypes were HPV58 with HPV16, 35, 52, 66 and 73 occurring equally. Although numerical constraints limit inference, findings that 91% of ICC harbor only a small number of HPV genotypes suggests that prevention efforts including vaccine development or adjuvant screening should focus on these genotypes.
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Introducción: La concentración de ADN libre en plasma ha sido investigada como un biomarcador tumoral en diferentes tipos de cáncer. Sin embargo, son pocos los estudios que evalúan la concentración ADN libre en pacientes con cáncer cervical y hasta la fecha no hay estudios en pacientes con lesiones pre-cancerosas cervicales. Objetivo: Establecer la asociación entre la concentración de ADN libre y el grado de la neoplasia cervical y evaluar su posible asociación con el tipo viral. Metodología: Estudio de prevalencia de tipo analítico con un muestreo no probabilístico. Se cuantifico el ADN libre en plasma por PCR en tiempo real de 92 pacientes que presentaban algún tipo de lesión intraepitelial cervical, confirmado por biopsia en diferentes instituciones de la ciudad de Bogotá. Adicional a esto se realizó la genotipificación del virus por Reverse Line Blot. Resultados: La concentración de ADN libre en plasma de pacientes con lesiones pre-cancerosas fue 4515 ± 16402 ng/ µl (media ± DS), LIEBG fue de 5188.7 ± 14876.5 ng/ µl (media ± DS), en pacientes con LIEAG fue de 830.3 ± 1515.508 ng/ µl (media ± DS), en pacientes con resultado negativo fue de 7024.7 ± 24107.5 ng/ µl (media ± DS). Los serotipos encontrados en la poblacion de estudio no presentaron asociacion con la concentracion de ADN libre. Discusión: Los resultados demostraron que la concentración absoluta de ADN libre en plasma no tiene un valor predictivo para diferenciar los tipos de lesión pre-neoplasica de cuello uterino, puesto que no se encontraron diferencias significativas en la concentración de ADN libre en plasma de las diferentes etapas progresivas de cáncer de cuello uterino (p;0.57, gl;3 alfa 0.05) de la misma forma el serotipo no contribuye a explicar la concentración de ADN libre.
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Objetivo: Avaliar a acurácia da colposcopia utilizando a Classificação Colposcópica Internacional de 2002. Métodos: 3040 pacientes de população geral foram rastreadas para patologia cervical através de exame citopatológico, captura híbrida para HPV de alto risco e inspeção cervical. As colposcopias que resultaram em biópsia (n=468) executadas no rastreamento e acompanhamento destas pacientes foram gravadas, revistas por dois colposcopistas cegados e incluídas para análise. Resultados: Os observadores apresentaram excelente concordância (Kappa=0.843) no relato dos achados pela nova nomenclatura. A colposcopia apresentou sensibilidade de 86% e especificidade de 30.3% em diferenciar colo normal de colo anormal (LSIL, HSIL ou carcinoma); quando a colposcopia objetivava diferenciar colo normal ou LSIL de HSIL ou carcinoma, apresentou sensibilidade de 61.1% e especificidade de 94.4%. Os achados colposcópicos classificados como “maiores” pela nova classificação apresentaram valores preditivos positivos elevados para HSIL. Presença do achado colposcópico na zona de transformação e tamanho da lesão estavam associados a HSIL. Bordas externas definidas, associação de múltiplos achados distintos e presença de zona iodo negativa não estavam relacionados à gravidade das lesões. Conclusão: A colposcopia utilizando a Classificação Internacional de 2002 mostra-se um bom método de rastreamento, mas como método diagnóstico apresenta falhas, não podendo substituir a avaliação histológica. A categorização em achados colposcópicos “maiores” e “menores” apresentada pela nova classificação é adequada. Na realização da colposcopia, é importante também que a lesão seja situada em relação à zona de transformação e que seu tamanho seja indicado, já que estes foram fatores associados a lesões de alto grau.
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The Human Papillomavirus (HPV) infection is the major sexually transmitted disease all over the world. There are many factors associated to infection and the virus persistency in the organism. This study aims to evaluate the women's knowledge, attitudes and practice about the Papanicolaou test (Pap), as well as analyze the HPV and Chlamydia trachomatis infections prevalences in sexually active women from the city of São José do Mipibu/RN/Brazil. This research was divided in two steps (step I and step II), using different methodologies and samples each. The samples collected in each step, even socio-demographic or from uterus cervix, are from different patients e were analyzed separated. In step I was evaluated 267 rural and urban zone women s knowledge, attitudes and practices about the Pap by home interview. In the step II were included 605 women with age ranged from 15 to 71 years old, with mean of 33,5 years old and from each one were collected two cervical samples, one for Pap and other for molecular biology, beside the epidemiological interview to investigate the correlation between prevalence of HPV infection and risk factors. To molecular analyses, the samples were processed using a mammal rapid DNA extraction technique protocol. For C. trachomatis DNA detection were used the CP24/27 primers, and GP5+/GP6+ to HPV. PCR products were analyzed by electrophoresis on 8% polyacrylamide gels, followed by silver staining. The results of the step I showed that, in spite of only 46,1% of the interviewed women they have demonstrated to possess appropriate knowledge on the Pap test, the attitude and practice proportions were significantly larger, 63,3% and 64,4% respectively. The largest education degree presented association with adaptation of the knowledge, attitudes and practice, while neglect, lack of solicitation of the exam for the doctor and shame, came as main barriers for the accomplishment of the exam. In the stage II the HPV general prevalence was 28,9%, being 26,7% in the women with normal cytology or benign alterations, 26,7% in the ones that had atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US) and 80% in those with Low grade squamous intraepithelial lesion (LSIL). the HPV infection prevalence was larger in the patients with up to 30 years of age and in the unmarried women, and those that had more than one sexual partner presented larger infection risk. The results show that the sexual relationship with multiple partners increased the infection risk for HPV and consequently the possibility of the occurrence of lesions uterine cervix
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Genital infection with Chlamydia trachomatis is now recognized as one of the most prevalent sexually transmitted infections (STDs). Despite major advances in laboratory diagnosis techniques, primarily the character of asymptomatic chlamydial infection in both men and in women constitutes the basis for the formation of reservoirs that perpetuate transmission and acquisition of this and other STDs. The asymptomatic in women favors the rise of infection to the upper genital tract, causing injuries that can result in infertility. An examination of population screening for early detection and treatment of asymptomatic infections is the key step in combating this major public health problem. The present study aimed to evaluate the prevalence of infection by C. trachomatis in sexually active women attended the screening program for cervical cancer of the uterus in health facilities in municipalities in different regions of the State of Rio Grande do Norte, and identify factors that may contribute to the spread of this pathogen and its relationship with the lesions of the uterine cervix. It is a cross-sectional study aimed at detecting the presence of genital tract infection by C. trachomatis either in isolated form or in association with human papilloma virus (HPV) infection in asymptomatic women. Were included in this study, a total sample of 1,134 women aged 13-76, mean 34.4 years, from March 2008 to September 2012. Specimens containing exfoliated cells of the epithelium of the uterine cervix were analyzed by examining Pap cytology for the detection of possible injuries, and the polymerase chain reaction (PCR) for detection of plasmid DNA from C. trachomatis and HPV. Infection with C. trachomatis was detected with overall prevalence rate of 8.1% in the isolated form and 2.8% in co-infection with HPV. The infection was detected in 7.4% of women with normal cytology 11.5% of those with atypical cells of undetermined significance (ASC-US) and 16.7% of those with low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL). We observed an association between C. trachomatis and incidence of low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL). The genital tract infection by C. trachomatis alone was associated with education level, ethnicity and parity, revealing that women with higher education, those of non-white ethnicity and those who had three or more pregnancies were more likely to acquire infection. Levels very close to statistical significance were observed for chronological age, age at first sexual intercourse and first pregnancy. There was no association with marital status, number of sexual partners. Co-infection with C. trachomatis and HPV was detected in 2.3% of women with normal cytology, who had 5.1% in ASC-US and 10.4% in those with LSIL. No association was found between infection C. trachomatis and increased risk of HPV infection, but women with simultaneous infection by both pathogens showed greater risk for LSIL. Co-infection was more prevalent among single women, who had in the first sexual intercourse under 18 years and those who had two or more sexual partners over a lifetime
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Existem fortes evidências de que os programas de rastreamento baseados em citologia resultaram em diminuição significativa da incidência e mortalidade por câncer do colo do útero, no entanto, um excesso substancial de tratamento de lesões intraepiteliais de baixo grau que dificilmente progrediriam para carcinoma cervical resulta da baixa especificidade do tradicional rastreio citológico. A detecção precoce das lesões através do rastreamento citológico e a avaliação do grau histológico em espécimes cervicais são fundamentais, entretanto não permitem identificar quais pacientes terão maior probabilidade de progressão para lesões de alto grau e carcinoma invasivo. A busca de potenciais marcadores de prognóstico; objetivando o entendimento da progressão das lesões intraepiteliais é de suma importância. Acredita-se que fatores imunoregulatórios, imunogenéticos e proteínas do ciclo celular estejam intimamente envolvidos no processo de carcinogênese. Considerando o exposto, a proposta do projeto foi inicialmente avaliar a eficácia da citologia oncológica no rastreamento do câncer cervical, foi investigado ainda o polimorfismo do gene do fator de transcrição FOXP3 e a expressão da proteína do ciclo celular P63 (P63) associados respectivamente a diagnóstico e prognóstico das lesões cervicais. Em um primeiro momento foi realizado estudo transversal que envolveu 3194 mulheres. As participantes foram submetidas à citologia e biópsia de colo dirigida por colposcopia e os resultados foram comparados para verificar-se a acurácia do teste de Papanicolaou na detecção de lesões intraepiteliais e câncer cervical. Posteriormente, realizou-se estudo comparativo do tipo observacional estratificado em três grupos: Grupo 1: 16 casos com diagnóstico histopatológico de metaplasia/cervicite, considerados normais, Grupo 2: 11 casos com lesão de baixo grau (LSIL) e Grupo 3: 15 casos com lesão de alto grau (HSIL) ou carcinoma epidermoide de colo. Um total de 42 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. Após exame colposcópico, foram coletados fragmentos de espécimes cervicais para a pesquisa da expressão proteica da P63 por imunohistoquímica. Amostras de sangue periférico foram coletadas para extração do DNA e detecção do polimorfismo do gene FOXP3. No primeiro estudo em que se avaliou a acurácia do teste de Papanicolaou, encontrou-se sensibilidade de 0,83, valor preditivo positivo (VPP) de 0,77 e especificidade de 0,23 no rastreamento das lesões cervicais e câncer de colo. viii Melhores resultados foram observados quando se avaliou a acurácia diagnóstica para lesões de alto grau e carcinoma com VPP de 0,99 e especificidade de 0,84.No estudo subsequente onde se comparou a expressão da proteína P63 observou-se maior número de núcleos marcados no grupo com lesões intraepiteliais de alto grau e câncer quando comparado ao grupo com biópsias negativas (p=0,0004). No último estudo pesquisou-se a associação do polimorfismo do gene FOXP3 com lesões intraepiteliais cervicais sendo evidenciada maior prevalência do genótipo heterozigoto, CT, no grupo com lesões de colo na histopatologia (p=0,027). Mulheres com lesões intraepiteliais de baixo ou alto grau e câncer de colo de útero apresentam maior expressão da proteína P63 e maior prevalência de genótipo heterozigoto do gene FOXP3 em comparação com as sem lesões cervicais. A associação da pesquisa da expressão da proteína e do polimorfismo do gene pode tornar os exames utilizados atualmente para a avaliação diagnóstica e prognóstica das lesões de colo uterino mais efetivos em detectar quais as mulheres com maior risco para progressão para câncer
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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O Papilomavirus humano infecta as células basais do epitélio estratificado, induzindo a lesões proliferativas benignas na pele ou mucosas. As infecções apresentam distribuição universal, no entanto muitos estudos têm demonstrado a forte associação da infecção por espécies de alto risco com casos de câncer cervical. No Brasil, esse tipo de câncer é o segundo tipo mais comum entre as mulheres, sendo que as regiões norte e nordeste do país apresentam a maior incidência. O presente estudo visou determinar a prevalência da infecção em um grupo de mulheres rastreadas para o câncer cervical. No período de julho de 2008 a março de 2009 foram coletadas amostras cervicais de 144 mulheres atendidas no Laboratório de Citopatologia do Hospital Amazônia de Quatro Bocas, Tomé – Açu, estado do Pará. Os dados obtidos foram correlacionados com a infecção através do teste do qui-quadrado. A Prevalência do HPV foi de 6,94%, a idade variou em 18 -28 anos, 76 pacientes apresentaram quadro inflamatório, ou seja, 52,05%, enquanto que 60 pacientes não apresentaram alteração, com 41,09% do total. Dentre os esfregaços com alterações citológicas, ASC-US foi encontrado na maioria dos casos, (6/10), seguido de LSIL (2/10), e ASC-H (1/10), e HSIL (1/10). A infecção pelo HPV mostrou associação estatisticamente significativa com a PCR, faixa etária e citomorfologia. A prevalência encontrada no estudo corrobora com outros achados descritos na literatura. A predominância da infecção em mulheres com citologia anormal reforça a ideia de que a infecção é, em sua maioria, assintomática e que o método de Papanicolau é menos eficiente na detecção da infecção em relação às técnicas de biologia molecular.
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Objective. To assess the value of vaginal screening cytology after hysterectomy for benign disease.Methods. This cross-sectional study used cytology audit data from 2,512,039 screening tests in the metropolitan region of Campinas from 2000 to 2012; the object was to compare the prevalence of abnormal tests in women who had undergone a hysterectomy for benign diseases (n = 53,891) to that of women who had had no hysterectomy. Prevalence ratios (95% confidence intervals, 95% Cl) were determined, and chi-square analysis, modified by the Cochrane-Armitage test for trend, was used to investigate the effects of age.Results. The prevalence of atypical squamous cells (ASC), low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL), and high-grade squamous intraepithelial lesion or squamous-cell carcinoma (HSIL/SCC) was 0.13%, 0.04% and 0.03%, respectively, in women who had undergone hysterectomy, and 0.93%, 0.51% and 0.26% in women who had not undergone hysterectomy. The prevalence ratios for ASC, LSIL and HSIL/SCC were 0.14(0.11-0.17), 0.08 (0.06-0.13) and 0.13 (0.08-020), respectively, in women with a hysterectomy versus those without. For HSIL/SCC, the prevalence ratios were 0.09 and 029, respectively, for women <50 or >= 50 years. The prevalence rates in women with a previous hysterectomy showed no significant variation with age.Conclusion. The prevalence rates of ASC, LSIL and HSIL/SCC were significantly lower in women with a previous hysterectomy for benign disease compared with those observed in women with an intact uterine cervix. This study reinforces the view that there is no evidence that cytological screening is beneficial for women who have had a hysterectomy for benign disease. (C) 2015 Elsevier Inc. All rights reserved.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)