902 resultados para Equipamentos hospitalares Teses


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Quase um em cada dez pacientes lesionado ao receber cuidados de sade e, destes, muitos sofrem leses incapacitantes ou morte todos os anos. Entendendo a importncia e o impacto negativo das falhas na segurana do paciente em mbito global e a influncia que a cultura e o clima de segurana exercem sobre a adoo de aes e decises mais seguras, este estudo teve por objetivo a analise da cultura de segurana do paciente em instituies hospitalares, por meio da mensurao do clima de segurana. Trata-se de pesquisa quantitativa, transversal, do tipo Survey, em que para a realizao da coleta de dados foi aplicado o Questionrio de Atitudes de Segurana, adaptao transcultural para o Brasil do Safety Attitudes Questionnaire (SAQ) - Short Form 2006. O estudo ocorreu em dois hospitais gerais do estado de So Paulo, localizados em diferentes regies metropolitanas, sendo um pblico e o outro privado. Os profissionais Mdicos, Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem, Fisioterapeutas, Farmacuticos e Nutricionistas, que atuavam nestes hospitais h pelo menos 6 meses, com carga horria de trabalho semanal de no mnimo 20 horas, constituram a populao deste estudo. Foi realizado um estudo piloto com 25 profissionais em cada hospital e a prevalncia resultante deste teste foi utilizada no clculo do tamanho amostral com nvel de significncia de 5%, erro relativo de 10% e perda de 20%, resultando em um total de 235 participantes. Os profissionais escolhidos como parte da amostra foram sorteados empregando-se amostragem aleatria simples computadorizada. As variveis de cada domnio da escala quando testadas pelo Teste Kolmogorov-Smirnov no apresentaram normalidade. Deste modo, foi aplicado o Teste Mann-Whitney para comparar os valores das pontuaes entre os hospitais e entre as categorias profissionais. Com relao aos resultados houve ndice de participao de 86,8% da amostra sorteada, prevalecendo os sujeitos com 5 a 20 anos de tempo na especialidade, do gnero feminino, e trabalhadores da enfermagem. No houve diferenas significantes dentre as pontuaes obtidas pelos dois hospitais. Os participantes do estudo apresentaram percepo negativa quanto ao clima de segurana do paciente, com domnios Reconhecimento do Estresse e Percepo da Gesto apresentando resultados negativos, tanto para a amostra como um todo quanto por hospital. Os domnios Clima de Trabalho em Equipe, Satisfao no Trabalho e Comportamento Seguro/Prticas Seguras resultaram em percepes positivas para todas as categorias profissionais. J o domnio Percepo da Gesto do Hospital resultou em percepo negativa para todas estas. Os Mdicos e os Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem apresentaram percepes negativas em mais domnios. Em contrapartida, os Enfermeiros foram os nicos a apresentar atitude de segurana do paciente positiva, com escore total do SAQ exibindo diferena significante quando comparado a todas as outras categorias, apresentando tambm percepo positiva em maior nmero de domnios. Concluiu-se que existe a necessidade de abordagem relacionada ao Reconhecimento do Estresse dos profissionais, alm dos aspectos do Gerenciamento. As categorias profissionais diferiram entre si com relao s percepes sobre a atitude de segurana do paciente. Desta forma, o desenvolvimento da cultura de segurana deve englobar todas as categorias profissionais, uma vez que esta abrange toda a organizao, destacando-se a necessidade de enfoque de aes com relao a categoria dos Mdicos e dos Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem. Alm disso, ficou evidente o papel de destaque e liderana dos profissionais Enfermeiros nos processos de melhoria da qualidade, e colocando-os em posio privilegiada para conduzir os esforos de melhoria contnua da qualidade nos servios de sade

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A prtica da reutilizao de produtos mdico-hospitalares de uso nico vem sendo aplicada desde meados da dcada de setenta. A principal razo que tem contribudo para disseminao desta conduta pelas instituies hospitalares radicadas tanto nos pases em desenvolvimento como naqueles considerados ricos, tem sido a aparente economia de custos. Apesar dos riscos relacionados com a prtica da reutilizao, como reaes pirognicas, danos ocasionados por bactrias consideradas patognicas em pacientes imunologicamente comprometidos, danos na integridade fisica dos produtos, assim como aumento do perodo de permanncia dos pacientes no hospital, tm despertado o interesse em avaliar aspectos fisicos e biolgicos dos produtos mdico-hospitalares reutilizados. Baseando-se nestas consideraes foram aplicados desafios com esporos de Bacillus Subtilis varo niger ATCC 9372 e endotoxina bacteriana E. coli 055:B5. Os produtos desafiados foram cateteres intravenosos, torneira trs vias e tubos de traqueostomia. A possvel presena microbiana foi investigada aps contaminao intencional dos esporos de B. Subtillis (107 ufc/unid.) com submisso das unidades contaminadas limpeza e posterior esterilizao, utilizando xido de etileno/CFC na proporo 12:88. Os ciclos de reprocessamentos simulados de produtos mdico-hospitalares consistiram de contaminao de cada unidade teste com carga microbiana, lavagem com detergente enzimtico, secagem e esterilizao. Ao trmino de cada ciclo de reprocessamento foram separadas unidades representativas para avaliao por contagem microbiana (pour plate), testes de esterilidade por inoculao direta e indireta, citotoxidade por cultura de clulas e microscopia eletrnica de varredura. A eficincia da esterilidade foi avaliada tanto por contagem microbiana como pelos testes de esterilidade, que resultaram em nveis microbianos de 103 ufc/unid. e deteco de contaminao at o 6 ciclo de reprocessamento nos cateteres intravenosos, tubos de traqueostomia e torneiras trs vias. A segurana dos reprocessamentos dos produtos mdico-hospitalares foi avaliada pela cultura de clulas de fibroblastos de camundongo (NCTC clone 929), as quais no apresentaram toxicidade. Entretanto, os resultados obtidos durante microscopia eletrnica de varredura comprovaram presena de carga microbiana aps 10 ciclo de reprocessamento, assim como danos na superficie polimrica. Durante desafio com endotoxina bacteriana, que consistiu em contaminar as unidades com 200 UE, secagem e exposio ao ciclo de esterilizao com xido de etileno/CFC (12:88), verificou-se que aps ciclos de reprocessamentos simulados, totalizando dez ciclos, foi possvel detectar valores de recuperao de endotoxina em torno de 100%. Os cateteres-guia que foram adquiridos em instituio hospitalar aps quatro reutilizaes, apresentaram nveis de contaminao de 105 ufc/unid., assim como presena de bactrias consideradas patognicas em pacientes comprometidos imunologicamente, j a deteco de endotoxina bacteriana nestes cateteres no foi considerada significativa. Logo, as avaliaes aplicadas nas unidades submetidas aos ciclos de reprocessamentos simulados, assim como nos cateteres-guia reprocessados e reutilizados quatro vezes, refletiram a realidade de algumas instituies no mbito nacional e internacional que praticam a reutilizao de produtos mdico-hospitalares de uso-nico. Os resultados obtidos vm enfatizar objees quanto prtica da reutilizao, considerando que a ausncia de segurana pode ocasionar em danos ao paciente.

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Este trabalho traduz um estudo de casos, que procura pesquisar e sistematizar o conhecimento sobre a gesto do estado dos equipamentos para atender s suas funes produtivas, isto , uma gesto orientada para resultados. A funo manuteno tem sido considerada como aquela que agrega conhecimentos e atividades para assegurar a disponibilidade operacional dos sistemas produtivos, dentro de padres de desempenho antecipadamente especificados, ao menor custo possvel e atendendo a requisitos pertinentes de segurana. Nesse contexto, pretende-se caracterizar de que modo abordagens ou polticas, adotadas por empresas selecionadas, que requerem o exerccio da funo manuteno, se vinculam a indicadores de disponibilidade. Ao longo do trabalho, a disponibilidade tratada como um \"indicador de resultado\" das atividades de manuteno. Transparece da literatura que a anlise da tendncia desse indicador deve orientar as tomadas de deciso referentes s aes sobre o equipamento. Desse modo, compete verificar se, e como, feito o vnculo entre esse indicador e decises relativas manuteno, sem perder de vista a produtividade da empresa. Assim, descreve-se o contexto em que se inserem a manuteno e a disponibilidade e so identificados elementos que, interferindo na disponibilidade, permitem desdobr-la e associ-la a uma estrutura analtica que auxilie o levantamento e encaminhamento de anlises sobre os dados obtidos no campo, para melhor percepo do tratamento dado disponibilidade. Para possibilitar o encaminhamento do estudo de casos e a definio das proposies de pesquisa, a funo manuteno associada a um processo, em que se usa o indicador de disponibilidade como feedback, para a otimizao do prprio processo de operao da funo manuteno, bem como da especificao dos recursos de entrada desse processo. Trs proposies so estruturadas e verificadas em quatro empresas que tipificam dois grupos distintos de operaes, focalizando o tratamento dado disponibilidade, e, no seu mbito, o tratamento de compromissos de gesto e do estudo do ciclo de vida do equipamento. Para possibilitar uma avaliao objetiva das variveis das proposies da pesquisa, que so de natureza essencialmente qualitativa, encontrou-se, no Capability Maturity Model (CMM), um modelo conceitual que, por suas caractersticas evolutivas, forneceu inspirao para estruturar o necessrio instrumento de avaliao. A concluso da pesquisa revela que as proposies de estudo no se confirmaram de forma plena, apontando sensvel diferena de seu atendimento quando se faz a comparao entre os dois grupos de empresas, deixando, assim, um espao em aberto para novas pesquisas.

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A funo Manuteno extremamente relevante para garantir o cumprimento do planejamento da produo de leo e gs natural de uma unidade martima de produo, pois impacta diretamente na eficcia do processo produtivo. Quando se trata de uma instalao offshore, a manuteno passa a ser ainda mais importante, pois falhas em equipamentos e sistemas industriais podem, alm de causar perdas econmicas, causar graves acidentes s pessoas e ao meio ambiente. Gerir a manuteno de uma planta industrial flutuante, localizada a 300 quilmetros da costa, como no caso daquelas localizadas nos campos do pr-sal brasileiro, uma tarefa que requer a aplicao das tcnicas mais modernas de gerenciamento de manuteno e processos de trabalho geis e dinmicos para garantir o suporte tcnico adequado a partir de instalaes localizadas em ambientes onshore. Neste contexto, esta tese tem como objetivo avaliar e propor uma metodologia para definio da estratgia de manuteno a ser implementada em novas unidades de produo de petrleo e gs natural destinadas a operar em ambiente offshore. Esta metodologia, pautada na manuteno centrada em confiabilidade, tem como objetivo garantir que a estratgia de manuteno, alm de garantir a mxima disponibilidade e eficincia dos equipamentos e sistemas, tambm seja compatvel com a filosofia das Operaes Integradas, recentemente desenvolvida pela indstria norueguesa de explorao e produo de petrleo para otimizar a produo de seus campos que j esto em fase de amadurecimento. Dessa forma, este trabalho contribuir para que, com base na metodologia proposta para definio da estratgia de manuteno, novas plataformas de petrleo e gs natural possam operar com ainda mais segurana e eficincia, garantindo o melhor aproveitamento possvel das reservas de petrleo. Este trabalho inclui uma anlise de custos simplificada para os estudos de caso propostos, no fazendo parte do escopo do trabalho uma anlise de custos detalhada para toda instalao.

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Este trabalho de pesquisa apresenta a Metodologia para a Homologao dos Equipamentos do Sistema Canal Azul da Carne - MHECAC. Esta proposta de metodologia complementar ao desenvolvimento do Sistema Canal Azul da Carne e tem o objetivo de apoiar o MAPA (Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento) no estabelecimento de um processo de verificao da conformidade de equipamentos, buscando garantir a interoperabilidade, o desempenho e a segurana de seus componentes de hardware. O Sistema Canal Azul uma realizao do MAPA em conjunto com o GAESI da Escola Politcnica da Universidade de So Paulo (EPUSP) e a iniciativa privada, e tem o objetivo de reduzir o tempo empregado nos processos de exportao de carnes no Brasil. A MHECAC baseia-se na estrutura de processo de avaliao de conformidade estabelecida pelo Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade - SBAC e seus requisitos gerais podem ser aplicados avaliao de conformidade de produtos em setores variados. No desenvolvimento da MHECAC foram aplicadas as principais referncias tcnicas e normativas correspondentes aos equipamentos que compe a arquitetura do sistema Canal Azul. Alm disto, foram definidos os modelos de homologao, auditoria e inspeo, os planos de amostragem, os requisitos mnimos e a metodologia de ensaio. A MHECAC subdivide-se em dois segmentos principais. O primeiro apresenta os requisitos gerais para o estabelecimento de sistemas de avaliao da conformidade e certificao de produtos, a aplicao destes requisitos no se limita ao Sistema Canal Azul, e o segundo apresenta requisitos especficos ao sistema estabelecido pelo MAPA. A aplicao da MHECAC favorece o tratamento isonmico de fornecedores e um importante balizador para a seleo de equipamentos, pois permite a qualificao e a comparao de solues, por meio de um embasamento tcnico, pautado pela qualidade.

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Objectivos: Identificar e compreender as barreiras e os facilitadores prtica do Acompanhamento Farmacoteraputico (AFT) nos servios farmacuticos hospitalares portugueses. Mtodo: Estudo qualitativo mediante realizao de entrevistas semi-estruturadas a farmacuticos hospitalares com e sem experincia no AFT e anlise de contedo, retroactiva e temtica. Resultados: Estrutura dos servios farmacuticos: barreiras (1) falta de tempo, organizao das actividades orientadas para a logstica, instabilidade dos recursos humanos, barreiras fsicas comunicao, relaes em divergncia; facilitadores (2) reestruturao, trabalho em equipa. Farmacutico: (1) resistncia mudana, qualificao inadequada; (2) atitude positiva, legitimao, formao. Meio externo: (1) falta de apoio institucional, relacionamento com o doente, o mdico e farmacutico comunitrio, ensino inadequado; (2) apoio institucional, procura do doente, cooperao com o mdico e o farmacutico comunitrio, ensino adequado. Tecnologia: (1) acesso aos dados clnicos e a informao, mtodo inadequado; (2) acesso informao, mtodo adequado, documentao, informatizao, marketing, boas prticas. Concluso: As entrevistas semi-estruturadas fornecerem uma viso ampla, detalhada e pragmtica dos potenciais determinantes de uma prtica generalizada do AFT nos servios farmacuticos hospitalares portugueses. /ABSTRACT: Objectives: To identify and understand the barriers and facilitators for the practice of Medication Therapy Management (MTM) in portugueses hospital pharmacy. Method: Qualitative study trough semi-structured interviews with MTM experienced and inexperienced hospital pharmacists followed by retroactive content and thematic analysis. Results: Structure of hospital pharmacy: barriers (1) lack of time, activities focused on logistics, instability of human resources, physical barriers to communication, divergent relationships; facilitators (2) restructuring, teamwork. Pharmacist: (1) resistance to change, inadequate skills, (2) positive attitude, legitimating, formation. Environment: (1) lack of institutional support, relationship with patient, physician and community pharmacist, inadequate teaching, (2) institutional support, patient's demand, cooperation with physician and community pharmacist, appropriate teaching. Technology: (1) lack of access to clinical data and information, inadequate method, (2) access to information, appropriate method, documentation, computerization, marketing, good pharmacy practices. Conclusion: The semi-structured interviews provide a broad, comprehensive and pragmatic view of potential determinants for wide practice of MTM in Portugueses hospital pharmacy.

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Consultoria Legislativa - rea III - Tributao, Direito Tributrio.

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No tem sido frequentes no Brasil estudos de avaliao da qualidade dos servios de sade. Tem sido adotado entendimento de qualidade como o grau em que processo de assistncia aumenta a probabilidade de resultados favorveis e diminui a probabilidade de resultados desfavorveis, dado o estado do conhecimento mdico. Indicadores de resultados de efeitos adversos do processo de assistncia costumam ser empregados e, entre eles, para aquelas condies e procedimentos onde bitos ocorrem com frequncia, esto as taxas de mortalidade hospitalar. Entre esses procedimentos inclui-se a cirurgia de revascularizao do miocrdio. Apesar de frequentes na literatura, particularmente norte-americana, no h estudos de escala realizados no Brasil. Para estudos deste tipo bases de dados administrativas tem sido empregadas. No Brasil recentemente tem sido exploradas as potencialidades dos bancos de dados do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade do Ministrio da Sade (SIH-SUS) em diversos estudos. Como h registro de bitos hospitalares no sistema possvel utiliz-lo para a obteno de dados sobre mortalidade hospitalar. Os bancos de dados do SIH-SUS de 1996 a 1998 foram integrados e as variveis disponveis no banco obtido examinadas quanto a possibilidade de incluso do estudo descritivo de caractersticas da cirurgia coronria no pas. Foram identificadas aquelas variveis que poderiam ser utilizadas para proceder algum grau de ajuste de risco para os casos atendidos pelos diferentes hospitais. Para que se obtivesse uma comparao do comportamento do ajuste obtido com essas variveis com modelos mais completos que incorporassern mais variveis, inclusive variveis clnicas, foram estudadas para o mesmo perodo, as internaes realizadas no Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, utilizando dados de banco especfico do Servio de Cirurgia Cardaca. Alm do estudo descritivo foram desenvolvidos para os casos deste hospital modelos de regresso logstica incorporando variveis pr-operatrias e com as variveis disponveis no SIH-SUS para avaliar as diferentes capacidades de ajuste de risco. Aps a escolha de um modelo de risco com maior capacidade de ajuste, foram calculadas as taxas de mortalidade hospitalar e obtidos os valores de taxas esperadas aps o ajuste de risco. Os hospitais forma ordenados de acordo com as razes entre as taxas observadas e esperadas e identificados aqueles hospitais que apresentavam razes estatisticamente significativas superiores e inferiores a mdia nacional. Estudou-se tambm o efeito do volume de casos sobre a mortalidade hospitalar. Foram obtidas informaes de 41.989 cirurgias codificadas como cirurgia coronria com circulao extracorprea realizadas em 131 hospitais brasileiros, em 22 unidades da federao. A taxa anual por 100000 habitantes foi de 8,7 para o Brasil, com So Paulo apresentando taxa de 16,6. Para efeitos de comparao a taxa em anos em torno de 1997 foi de 144,5 nos EUA, 54,4 no Canad, 90,0 na Austrlia e 31,5 em Portugal. A taxa de mortalidade no perodo foi de 7,2 % (EUA, 2,8%; Canad, 2,5%: Frana, 3,2%). A maioria de pacientes operados foi do sexo masculino (67,5%) e a idade mdia foi de 59,9 anos.

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Nas ltimas dcadas, teorias tm sido formuladas para interpretar o comportamento de solos no saturados e estas tm se mostrado coerentes com resultados experimentais. Paralelamente, vrias tcnicas de campo e de laboratrio tm sido desenvolvidas. No entanto, a determinao experimental dos parmetros dos solos no saturados cara, morosa, exige equipamentos especiais e tcnicos experientes. Como resultado, essas teorias tm aplicao limitada a pesquisas acadmicas e so pouco utilizados na prtica da engenharia. Para superar este problema, vrios pesquisadores propuseram equaes para representar matematicamente o comportamento de solos no saturados. Estas proposies so baseadas em ndices fsicos, caracterizao do solo, em ensaios convencionais ou simplesmente em ajustes de curvas. A relao entre a umidade e a suco matricial, convencionalmente denominada curva caracterstica de suco do solo (SWCC) tambm uma ferramenta til na previso do comportamento de engenharia de solos no saturados. Existem muitas equaes para representar matematicamente a SWCC. Algumas so baseadas no pressuposto de que sua forma est diretamente relacionada com a distribuio dos poros e, portanto, com a granulometria. Nestas proposies, os parmetros so calibrados pelo ajuste da curva de dados experimentais. Outros mtodos supem que a curva pode ser estimada diretamente a partir de propriedades fsicas dos solos. Estas propostas so simples e conveniente para a utilizao prtica, mas so substancialmente incorretas, uma vez que ignoram a influncia do teor de umidade, nvel de tenses, estrutura do solo e mineralogia. Como resultado, a maioria tem sucesso limitado, dependendo do tipo de solo. Algumas tentativas tm sido feitas para prever a variao da resistncia ao cisalhamento com relao a suco matricial. Estes procedimentos usam, como uma ferramenta, direta ou indiretamente, a SWCC em conjunto com os parmetros efetivos de resistncia c e . Este trabalho discute a aplicabilidade de trs equaes para previso da SWCC (Gardner, 1958; van Genuchten, 1980; Fredlund; Xing, 1994) para vinte e quatro amostras de solos residuais brasileiros. A adequao do uso da curva caracterstica normalizada, proposta por Camapum de Carvalho e Leroueil (2004), tambm foi investigada. Os parmetros dos modelos foram determinados por ajuste de curva, utilizando tcnicas de problema inverso; dois mtodos foram usados: algoritmo gentico (AG) e Levenberq-Marquardt. Vrios parmetros que influnciam o comportamento da SWCC so discutidos. A relao entre a suco matricial e resistncia ao cisalhamento foi avaliada atravs de ajuste de curva utilizando as equaes propostas por berg (1995); Sllfors (1997), Vanapalli et al., (1996), Vilar (2007); Futai (2002); oito resultados experimentais foram analisados. Os vrios parmetros que influnciam a forma da SWCC e a parcela no saturadas da resistncia ao cisalhamento so discutidos.

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A tecnologia da biodigesto anaerbia tem sido comprovada como uma das mais eficientes no tratamento dos dejetos de sunos, esta tecnologia, encontra-se num crescimento tmido em Angola facilitando assim uma poluio maior dos Rios, solos e o ar atmosfrico, por falta de tratamento adequado da biomassa produzida por milhares de sunos existentes neste Pas. O emprego do biogs como fonte de energia para o funcionamento dos equipamentos ainda encontra limitaes de ordem tecnolgica e por falta de informao, organizao e em muitos casos apoios tecnolgicos e de instituies governamentais ou No Governamentais. Este trabalho avaliou a viabilidade tcnica, na implantao de Biodigestores na Regio de Icolo Bengo em Angola. Foi estudada a implantao de Biodigestores, Modelo Indiano, na fazenda Menga assim como o potencial de gerao de energia eltrica existente na produo de Biogs. O tratamento anaerbio dos resduos de Sunos como fonte renovvel de energia, dentro de um conceito de desenvolvimento sustentvel e de racionalizao da produo sem agresso ao Meio-Ambiente tambm so referenciados mostrando que esta tecnologia pode ser apropriada como estratgia de conservao e uso eficiente da energia eltrica que muito escasso em Angola. O emprego da biodigesto anaerbia neste caso possvel e desejvel, uma vez que contribui para preservao do Meio Ambiente, viabiliza os modernos sistemas de confinamento e reduz o custo da produo assim como ajuda na produo de energia eltrica e de fertilizantes. Um sistema integrado foi proposto e ser aplicado na Fazenda Menga, como um dos projetos pioneiros em Angola.

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O objetivo do presente trabalho foi avaliar in vivo a deteco de crie atravs do exame visual ICDAS, transiluminao por fibra tica combinado ao ICDAS e exame radiogrfico. Um total de 2.279 superfcies proximais e cicatrculas e fissuras em incisivos superiores, pr-molares e molares permanentes e 272 superfcies em molares decduos em72 escolares (8 a 18 anos) foram avaliadas por um examinador treinado. Os sete escores para deteco de crie primria do sistema visual ICDAS foram aplicados. Dois equipamentos de transiluminao por fibra tica foram avaliados: FOTI Schott (SCH), com ponta de fibra tica com 0,5mm de dimetro, e FOTI Microlux (MIC), com dimetro da ponta 3 mm. Durante o exame combinado FOTI/ICDAS, a fibra tica era utilizada tanto para iluminar quanto para transiluminar a superfcie sob avaliao. O exame radiogrfico (RX) consistiu de radiografias interproximais posteriores e periapicais anteriores. Os exames foram realizados em consultrio odontolgico aps escovao supervisionada. No primeiro dia de exame, o exame visual utilizando o ICDAS era realizado e em seguida, o exame combinado ao MIC ou SCH. Logo aps era realizado o exame radiogrfico. Aps uma semana, novamente o ICDAS era realizado, e em seguida o exame combinado com o equipamento de FOTI no utilizado na semana anterior. Os exames foram repetidos em 10 pacientes aps intervalo mnimo de uma semana para avaliao da reprodutibilidade intra-examinador, a qual apresentou valores de 0,95 (ICDAS), 0,94 (MIC), 0,95 (SCH) e 0,99 (RX) pelo kappa ponderado. Em cicatrculas e fissuras de permanentes, o RX julgou que um nmero maior de superfcies apresentava leso em dentina (53) do que os outros mtodos (34 a 36); porm no detectou nenhuma leso em esmalte, as quais foram identificadas pelo ICDAS (94), SCH (107) e MIC (91). Em proximais permanentes, a transiluminao por fibra tica identificou maior nmero de proximais como leso em esmalte - 150 (SCH) e 139 (MIC) - do que o exame visual (106), enquanto o RX identificou somente 43. Em oclusais de decduos, os quatro mtodos julgaram um nmero aproximadamente similar de superfcies sem leso (52 a 59) ou com leso em dentina (21 a 26), assim como para leses proximais em dentina (31 a 36). Entretanto um nmero reduzido de leses proximais decduas em esmalte foi julgado pelo exame radiogrfico (3) em comparao com os outros mtodos (15 a 16). Em decduos, o ICDAS e o FOTI combinado ao exame visual julgaram maior nmero de leses proximais em esmalte que o exame radiogrfico, sendo que nmero similar de leses em dentina foram classificadas pelos quatro mtodos em oclusais e proximais de molares decduos. Em cicatrculas e fissuras de permanentes, tanto o exame visual ICDAS quanto sua combinao aos dois equipamentos de transiluminao apresentaram maior similaridade de superfcies julgadas como leso em esmalte ou como leso em dentina, enquanto o exame radiogrfico classificou mais superfcies como leso em dentina e nenhuma como leso em esmalte. A adio da transiluminao por fibra tica ao exame visual aumentou em um tero a deteco das leses cariosas proximais julgadas em dentina pelo ICDAS isoladamente e aproximadamente quadruplicou o nmero daquelas assim classificadas pela avaliao radiogrfica em permanentes.

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O cenrio atual das instituies pblicas de sade caracteriza-se pelas peculiaridades do modelo de reestruturao produtiva, em que o enxugamento da mquina pblica traduz-se num contexto de precarizao das condies de trabalho. Em meio escassez e inadequao dos recursos materiais e ao dficit de recursos humanos, os trabalhadores de enfermagem vem-se diante da necessidade de elaborarem adaptaes e improvisaes de materiais, equipamentos e, at mesmo, de pessoal. Diante desta problemtica, selecionou-se como objeto de estudo: a percepo do trabalhador de enfermagem sobre as adaptaes e improvisaes no trabalho hospitalar e suas implicaes na sade do trabalhador. Apresenta como objetivos: identificar a percepo dos trabalhadores de enfermagem sobre as adaptaes e improvisaes; descrever as situaes que conduzem os trabalhadores de enfermagem realizao desta prtica e analisar as implicaes das adaptaes e improvisaes na sade dos trabalhadores de enfermagem. Pesquisa qualitativa e descritiva, cujo cenrio foi um hospital pblico universitrio, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram vinte trabalhadores das equipes de enfermagem, atuantes nos setores de terapia intensiva e enfermarias cirrgicas. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada, no ms de julho do ano de 2009. Procedeu-se anlise temtica de contedo, a qual propiciou a criao de quatro categorias empricas: categoria 1: contextos e determinantes das adaptaes/improvisaes; categoria 2: pr-requisitos para a realizao das adaptaes/improvisaes; categoria 3: aspectos subjetivos vinculados prtica do adaptar/improvisar e categoria 4: a face positiva e a face negativa do adaptar/improvisar as repercusses na sade do trabalhador. Concluiu-se que as percepes dos trabalhadores de enfermagem sobre a prtica do adaptar/improvisar caracteriza-se contraditria ou dialtica, com respostas que envolvem o sofrimento e o prazer; a satisfao e a insatisfao; a motivao e a desmotivao, entre outras contradies. Constatou-se que as adaptaes e improvisaes so elaboradas, predominantemente, para garantir que o cuidado seja prestado, pois diante de um contexto de precarizao, a falta de recursos quase que inviabiliza a prestao do cuidado, e esta prtica caracteriza-se como uma artimanha ou um ajuste no processo de trabalho o qual assegura que a tarefa seja cumprida. Verificou-se que esta prtica tem impactos negativos na sade, espoliando fsica e psiquicamente os trabalhadores de enfermagem.

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Os esturios so ambientes altamente dinmicos e concentram a maior parte da populao mundial em seu entorno. So ambientes complexos que necessitam de uma gama de estudos. Nesse contexto, este trabalho visa contribuir para o entendimento dos esturios lagunares, tendo como objetivo comparar duas ferramentas geofsicas acsticas no mapeamento de uma poro submersa do Mar de Canania que est inserido no Sistema Estuarino Lagunar de Canania-Iguape (SP). Os equipamentos utilizados nesta pesquisa so o Sonar de Varredura Lateral e o Sistema Acstico de Classificao de Fundo RoxAnn, atravs da parametrizao de amostras de fundo. A comparao do padro acstico do Sonar de Varredura Lateral com as amostras de fundo da regio permitiu o reconhecimento de 6 tipos distintos de padres acsticos e a relao positiva com o dimetro mdio do gro foi de 50%. A comparao da resposta acstica do Sistema Acstico de Classificao de Fundo RoxAnn com o dimetro mdio do gro foi igualmente de 50%. Isto deve-se ao fato de que os valores produzidos pelo eco 1 e pelo eco 2 deste equipamento mostram que, por ser um mono-feixe e por analisar valores de intensidade do retorno acstico, o equipamento em questo pode responder a outros fatores ambientais que no seja somente o dimetro mdio do gro. Ao comparar a resposta acstica do Sonar de Varredura Lateral com o Sistema Acstico de Classificao de fundo RoxAnn obteve-se um resultado positivo de 93%. Isto pode ser explicado pelo fato de o Sonar de Varredura Lateral gerar uma imagem acstica do fundo. Em locais onde tem-se amostra e os valores do eco 1 e do eco 2 do Sistema Acstico de Classificao de Fundo RoxAnn so altos, pode-se associar a esses locais a influncia da compactao dos sedimentos finos atravs da anlise das imagens do Sonar de Varredura Lateral. Por meio da comparao destes dois mtodos foi possvel estabelecer um intervalo de valores para o eco 1 que pode ser associado ao dimetro mdio do gro. Assim, valores entre 0.170 a 0.484 milivolts podem ser associados a sedimentos finos com granulometria at areia fina. Valores entre 0.364 a 0.733 podem ser associados a sedimentos de granulometria entre areia fina a mdia. Valores acima de 0.805 milivolts at 1.585 milivolts podem ser associados a sedimentos mais grossos como carbonatos biodetrticos ou areias grossas. E, por fim, valores acima de 2.790 milivolts podem ser associados a afloramentos rochosos.

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A Ateno Primria Sade - APS reconhecida como o nvel fundamental e porta de entrada do sistema de ateno sade, sendo o lugar adequado onde pode ser atendida e resolvida a maior parte dos problemas de sade. considerada pela OMS como a principal proposta de modelo assistencial. Essa importncia da APS leva a necessidade de pesquisas avaliativas dos seus resultados para adequao e melhoria de polticas e planos de ao delineados em relao mesma. Pesquisas internacionais e nacionais so realizadas, nas quais indicadores relativos s atividades hospitalares esto sendo empregados com o objetivo de medir resultados como efetividade e acesso da APS. Um desses indicadores, desenvolvido por John Billings da Universidade de Nova York, na dcada de 90, consiste nas condies pelas quais as internaes hospitalares por Condies Sensveis Ateno Ambulatorial (CSAA) deveriam ser evitadas caso os servios da APS fossem efetivos e acessveis. Utilizando-se o SIH-AIH/2008 e a lista brasileira de Internaes por Condies Sensveis a Ateno Primria, publicada em 2008, a proposta do presente trabalho a de estudar os cuidados primrios sade baseando-se nas ICSAA, na rea urbana da cidade de Juiz de Fora-MG. Buscou-se responder sobre os efeitos que ocorrem nessas internaes a partir das caractersticas individuais dos pacientes, das caractersticas das Unidades Bsicas de Sade-UBS (infraestrutura, produo e modelos assistenciais) e das condies scio-econmicas/ambientais das reas cobertas por UAPS e descobertas (sem UAPS), com a utilizao de modelos multinveis logsticos com intercepto aleatrio. Buscou-se conhecer, tambm, a distribuio espacial das taxas padronizadas por idade das ICSAA nessas reas e suas associaes com as variveis contextuais, utilizando-se ferramentas da anlise espacial. Os resultados do presente trabalho mostraram que a porcentagem de internaes por CSAA, foi de 4,1%. Os modelos assistenciais ESF e o Modelo Tradicional, base da organizao da ateno primria no Brasil, no apresentaram no municpio, impacto significativo nas ICSAA, somente na forma de reas descobertas tendo como referncia as reas cobertas. Tambm no foram significativas as variveis de infraestrutura e produo das UAPS. Os efeitos individuais (idade e sexo) nas ICSAA foram significativos, apresentando probabilidades de significncia menores que 1%, o mesmo acontecendo com o ndice de Desenvolvimento Social-IDS, que contempla as condies sociais, econmicas e ambientais das reas analisadas. A distribuio espacial das taxas padronizadas por idade apresentou padro aleatrio e os testes dos Multiplicadores de Lagrange no foram significativos indicando o modelo de regresso clssico (MQO) como adequado para explicar as taxas em funo das variveis contextuais. Para a anlise conjunta das reas cobertas e descobertas foram fatores de risco: a varivel econmica (% dos domiclios com renda at 2 SM), reas descobertas tendo como referncia as reas cobertas e a regio nordeste do municpio. Para as reas cobertas as variveis de produo das UAPS, econmica e a regio nordeste apresentaram como fator de risco para as taxas de internao por CSAA.

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O objeto deste estudo foi o processo de construo da resilincia em mulheres que vivenciaram violncia sexual. A violncia sexual contra a mulher um problema antigo no mundo, onde o Brasil dispe de elevadas estatsticas. As justificativas para a violncia contra a mulher constroem-se sob normas e preceitos sociais de gnero, os quais definem as diferenas nos papis e responsabilidades dos homens e das mulheres na sociedade e na famlia. As consequncias fsicas e psicolgicas para a mulher em situao de violncia sexual so alarmantes, podendo ocasionar traumas por longo prazo ou at mesmo para a vida inteira, impedindo-a de retomar seus direitos humanos e de se reinserirem em suas famlias e na sociedade. Entretanto, aps a vivncia de uma violncia algumas mulheres tm seus comportamentos transformados a fim de retomarem o curso de suas vidas. Tais comportamentos dizem respeito postura resiliente diante violncia sexual vivida e sua superao. Reconhecendo este comportamento como uma nova possibilidade de promoo da sade dessas mulheres, traou-se como objetivo geral do estudo compreender o processo de construo da resilincia em mulheres que vivenciaram violncia sexual. Desenvolveu-se uma pesquisa exploratria com abordagem qualitativa, realizada atravs da coleta da histria de vida com seis mulheres que vivenciaram violncia sexual atendidas em um hospital municipal do Rio de Janeiro (Brasil), referncia no atendimento dessas mulheres. Os dados produzidos foram interpretados luz da modalidade temtica da anlise de contedo de Bardin. Deste processo emergiram duas categorias: A violncia sexual vivida expressa nas atitudes do cotidiano: sentimentos e emoes e A resilincia de mulheres em situao de violncia sexual. Na primeira categoria identificaram-se as atitudes, sentimentos e emoes decorrentes da adversidade. Destacaram-se os sentimentos de medo, tristeza, culpa e perda como sendo as principais mudanas ocorridas com a violncia. Na segunda categoria emergiram elementos existentes na vida das mulheres que vivenciaram violncia sexual e que favoreceram no processo de construo da resilincia, sendo os aspectos individuais, familiares e sociais. A pesquisa considerou que a resilincia elemento fundamental na promoo da sade das mulheres que vivenciaram violncia sexual assim como uma oportunidade de melhoria de sua qualidade de vida, uma vez que reduz os agravos decorrentes dessa violncia e incorpora sentido de vida, serenidade, autoconfiana, autossuficincia e perseverana na vida da mulher. Contudo, a resilincia para ser desenvolvida precisa alm dos aspectos individuais da mulher, uma rede de apoio familiar e social significativa e eficaz. A consulta de Enfermagem estabelecida nos princpios da humanizao, integralidade e dialogicidade entre profissional e a mulher, seja nas Estratgias de Sade da Famlia ou nos ambientes ambulatoriais e hospitalares, caracteriza-se como campo frtil na promoo e apoio a essa rede familiar e social. A enfermeira torna-se facilitadora na construo da resilincia em mulheres em situao de violncia sexual, onde preciso oferecer escuta sensvel e sem preconceitos, incentivar a construo de sentido de vida, a recuperao da autoestima e autoconfiana e de sua reinsero social.