11 resultados para Episiotomia


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Trata-se de um estudo descritivo realizado com cinquenta mulheres em pós-parto vaginal com episiotomia. Objetivou-se mensurar e caracterizar a dor perineal em primíparas submetidas ao parto normal com episiotomia e verificar as atividades limitadas pela dor. Para avaliação da dor foi utilizada a Escala Numérica e o Questionário McGill, bem como um formulário para analisar as atividades que estavam limitadas. A média de dor perineal encontrada foi cinco. As categorias sensorial e avaliação subjetiva foram as mais selecionadas no Questionário McGill. A dor perineal foi caracterizada como latejante, que repuxa, que esquenta, ardida, dolorida, chata, incômoda, que prende e que deixa tensa. Sentar, deitar e deambular foram as atividades mais limitadas. Em conclusão, foi possível verificar a presença de dor perineal nas puérperas causada pela episiotomia e identificar que as atividades de sentar, deitar e deambular estavam limitadas por este sintoma.

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Introdução: Investigar os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode possibilitar modificações no cuidado com o períneo, de forma a contribuir para menores frequências de episiotomia e de lacerações perineais. Objetivos: Identificar os fatores associados à episiotomia; identificar os fatores associados à integridade perineal no parto vaginal; descrever os motivos apontados para a realização de episiotomia por enfermeiras obstétricas; e identificar as manobras de proteção perineal realizadas por enfermeiras obstétricas em um Centro de Parto Normal. Método: Estudo transversal com coleta de dados prospectiva por meio de formulário aplicado junto às enfermeiras obstétricas de um Centro de Parto Normal intra-hospitalar de São Paulo e que incluiu dados de todas as mulheres que deram à luz neste serviço no período de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015. Na análise estatística, as associações entre as variáveis dependentes (episiotomia e integridade perineal) e as variáveis sociodemográficas, obstétricas e assistenciais foram estimadas por meio de Odds Ratios (OR), calculadas por meio de regressão logística binária univariada e múltipla com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ), no programa estatístico SPSS versão 20. Foram realizadas análises separadas para cada variável dependente. Os motivos para a realização de episiotomia e o uso de manobras de proteção perineal foram descritos por meio de frequências e porcentagens. O estudo foi aprovado nos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições proponente e coparticipante. Resultados: Foram analisados os dados de 802 mulheres (frequência de episiotomia de 23,8 por cento , 191 mulheres; integridade perineal de 25,9 por cento , 208 mulheres; laceração perineal de 50,3 por cento , 403 mulheres). Os fatores independentemente associados à episiotomia foram: não ter parto vaginal anterior (OR 26,72; IC 95 por cento 15,42-46,30), uso de ocitocina durante o trabalho de parto (OR 1,69; IC 95 por cento 1,12-2,57), puxos dirigidos (OR 2,05; IC 95 por cento 1,23-3,43), intercorrência no trabalho de parto (OR 2,61; IC 95 por cento 1,43-4,77) e posição semissentada no parto (5,45; IC 95 por cento 1,06-28,01). O uso de uma manobra de proteção perineal (OR 0,11; IC 95 por cento 0,04-0,26) ou de duas manobras ou mais (OR 0,09; IC 95 por cento 0,04-0,22) se apresentou como fator de proteção contra a episiotomia. Em relação à integridade perineal, os fatores independentemente associados foram: ter parto vaginal anterior (OR 3,88; IC 95 por cento 2,41-6,23) e cor da pele autorreferida não branca (OR 1,43; IC 95 por cento 1,01-2,04). As indicações para episiotomia incluíram, predominantemente, motivos relacionados às condições e dimensões do períneo. As manobras de proteção perineal foram utilizadas em aproximadamente 95 por cento dos partos vaginais, mas não impactaram as taxas de integridade perineal. Conclusões: As variáveis associadas à episiotomia incluíram, em sua maioria, fatores que podem ser controlados pelo profissional de saúde. Estas variáveis não impactaram as taxas de integridade perineal. Informar os profissionais que atuam na assistência ao parto e as mulheres que buscam esse atendimento sobre os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode contribuir para a redução da frequência de episiotomia e para preservar a integridade perineal no parto vaginal.

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Enquadramento – A episiotomia é uma incisão feita no períneo para aumentar o canal vaginal com o objetivo de evitar outros traumas perineais durante o parto. No entanto, esta prática, por si só, já se considera um trauma perineal pelo corte em estruturas que podem desencadear problemas futuros. A Organização Mundial de Saúde (1996) recomenda a utilização limitada da episiotomia uma vez que não existem evidências credíveis de que a utilização generalizada ou de rotina desta prática tenha um efeito benéfico. Objetivos: Demonstrar evidência científica dos determinantes da prática de episiotomia seletiva em mulheres com parto normal/eutócico; identificar a prevalência de episiotomia; analisar os fatores (variáveis sociodemográficas, variáveis relativas ao recém-nascido, variáveis contextuais da gravidez e contextuais do parto) que influenciam na ocorrência de episiotomia. Métodos: O estudo empírico I seguiu a metodologia de revisão sistemática da literatura. Efetuou-se uma pesquisa na EBSCO, PubMed, SciELO, RCAAP de estudos publicados entre janeiro de 2008 e 23 de dezembro de 2014. Os estudos encontrados foram avaliados tendo em consideração os critérios de inclusão previamente estabelecidos. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir utilizando a grelha para avaliação crítica de um estudo descrevendo um ensaio clínico prospetivo, aleatorizado e controlado de Carneiro (2008). Após avaliação crítica da qualidade, foram incluídos no corpus do estudo 4 artigos nos quais se obteve um score entre 87,5% e 95%. O estudo empírico II enquadra-se num estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospetivo, desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Cova da Beira, segundo um processo de amostragem não probabilística por conveniência (n = 382). A recolha de dados efetuou-se através da consulta dos processos clínicos das mulheres com idade ≥ 18 anos que tiveram um parto vaginal com feto vivo após as 37 semanas de gestação. Resultados: Evidência de que a episiotomia não deve ser realizada de forma rotineira, cujo uso deve restringir-se a situações clínicas específicas. A episiotomia seletiva, comparada com a episiotomia de rotina, está relacionada com um menor risco de trauma do períneo posterior, a uma menor necessidade de sutura e a menos complicações na cicatrização. Amostra constituída por 382 mulheres, na faixa etária dos 18-46 anos. Apenas, não se procedeu à episiotomia em 41,7% da amostra, apontando para a presença da episiotomia seletiva. Número significativo de mulheres com parto eutócico (80,5%), com sutura (95,0%), laceração de grau I (64,9%), dor perineal (89,1%) sujeitas a episiotomia (58,3%). A maioria dos recém-nascidos nasceram com peso normal (92,3%), com um valor expressivo de mulheres sujeitas a episiotomia (91,4%). Ainda se constatou a existência de casos, apesar de reduzidos, em que o recém-nascido nasceu macrossómico (5,4%), tendo-se recorrido igualmente a esta prática. Não há uma associação direta entre a realização de episiotomia e os scores do APGAR. Conclusão: Face a estes resultados e com base na evidência científica disponível que recomenda, desde há vários anos, que se faça um uso seletivo da episiotomia, sugere-se que os profissionais de saúde estejam mais despertos para esta realidade, de modo a que se possam anular as resistências e as barreiras de mudanças por parte dos mesmos face ao uso seletivo da episiotomia. Para promover essa mudança de comportamentos é importante não só mostrar as evidências científicas, bem como transpô-las para a prática, capacitando os profissionais de saúde, sobretudo os enfermeiros, na sua atuação. Palavras-chave: Parto Normal/eutócico; Episiotomia; Episiotomia seletiva; Episiotomia de rotina.

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A temática deste estudo está centrada na participação da enfermeira obstétrica no modelo humanizado de atenção ao parto e teve como objetivos: identificar as práticas de enfermeiras obstétricas atuantes no trabalho de parto e parto em uma maternidade municipal do Rio de Janeiro; avaliar a consonância das práticas desenvolvidas por enfermeiras obstétricas durante o trabalho de parto e parto com as recomendações do MS/OMS; analisar a implementação das práticas das enfermeiras obstétricas na assistência ao trabalho de parto e parto entre 2004 e 2008. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, transversal. O período pesquisado foi de setembro de 2004 a setembro de 2008. A coleta dos dados foi através do livro de registro de partos onde foram registrados 4.510 partos assistidos por enfermeiras. Para a análise foram calculadas a média, mediana e proporção de cada variável estudada, conforme a indicação. As análises foram realizadas utilizando os programas Epi info versão 3.5.1 e Microsoft Word Excel 2007. Verificou-se que a maioria das parturientes assistidas foram jovens, sendo a mediana de idade de 23 anos, que já tinham engravidado duas vezes ou mais e que já tinham parido anteriormente pelo menos uma vez. Com relação à assistência pré-natal 92,8% realizaram o mesmo, contudo apenas 68,2% destas mulheres realizaram seis consultas ou mais. Identificou-se que o acompanhante esteve presente em 60,6% dos partos, porém esta presença foi maior nos partos das adolescentes (77,4%). A posição do parto predominante durante todo o período do estudo foi a vertical (77,6%). As lacerações perineais ocorreram em 52,3% dos partos e a mais incidente foi a laceração de primeiro grau (34,2%). As parturientes que não sofreram qualquer injúria perineal, seja esta espontânea ou cirúrgica, representaram 30,2% dos casos. As práticas obstétricas que não interferem na fisiologia do parto foram realizadas por 85,3% das parturientes, sendo que as mais utilizadas foram os exercícios respiratórios (73,6%), os movimentos pélvicos (42,1%) e a deambulação (29,8%). 67,9% das mulheres assistidas pelas enfermeiras receberam as práticas intervencionistas à fisiologia do parto, destas as mais registradas foram: a realização da amniotomia (25,1%), a administração endovenosa de ocitocina (54%), a realização da episiotomia (22,9%). A episiotomia foi mais utilizada entre as adolescentes (34,8%), nulíparas (44%) e naquelas que pariram na posição horizontal (28,8%). 40,2% das mulheres que não realizaram episiotomia não tiveram laceração perineal e a posição de parto com a menor incidência de laceração perineal foi a quatro apoios (25%), sendo esta classificada como primeiro grau. As adolescentes (55,1%) e as multíparas (71,8%) foram as que menos apresentaram lacerações de períneo. Conclui-se que tanto a prática apoiada no modelo tecnocrático, quanto àquela baseada no modelo humanizado de atenção ao parto, foram registradas na unidade pesquisada. Considera-se que tal fato pode ser investigado em outros estudos, com o objetivo de identificar os fatores que levam à realização de práticas que interferem na fisiologia do parto durante a assistência das enfermeiras obstétricas.

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OBJETIVOS: avaliar a estrutura e o processo de assistência ao parto e ao recém-nascido desenvolvidos na maternidade e na unidade de neonatologia de uma instituição hospitalar de nível terciário do interior do Estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: estudo descritivo, transversal, voltado para a análise da adesão às normas preconizadas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde em relação ao parto, avaliando-se os recursos existentes e as atividades desenvolvidas durante a assistência. Os dados foram colhidos nos anos de 2004 e 2005, a partir de entrevista com o gestor da maternidade, análise de 293 prontuários amostradose observação de 29 partos realizados. RESULTADOS: a avaliação da estrutura evidenciou a disponibilidade de equipamentos, instrumentais e medicamentos, de obstetra, pediatra e anestesista eausência de quartos de pré-parto, parto e puerpério.Na análise do processo observouse, entre outras,frequências regulares relacionadas à verificação de pressão arterial e ausculta dos batimentos cardíacos fetais; o preenchimento do partograma foi satisfatório; na assistência ao recém-nascido, foram insatisfatórios o aleitamento na primeira hora de vida e ocontato pele a pele. CONCLUSÕES: algumas práticas úteis no partonormal foram pouco utilizadas. Percebese uma tendência à incorporação de práticas baseadas em evidências científicas, quando se considerou a realização de procedimentos como tricotomia, enteroclisma e episiotomia, demonstrando uma mudançapositiva na assistência ao parto.

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O caráter multifatorial das complicações e da mortalidade materna torna difícil e demorada a tarefa de seu controle a longo prazo. A atenção profissional à mulher gestante e/ou parturiente representa seguramente elemento chave para a obtenção de bons resultados, tanto maternos quanto perinatais. Partindo-se do pressuposto de que atenção médica profissional ao parto de maneira adequada tem a capacidade de diminuir a ocorrência de complicações associadas à morbidade e mortalidade materna, são apresentadas resumidamente as evidências sobre algumas intervenções incluídas nesta atenção. São enfocadas as evidências derivadas de estudos realizados com extremo rigor metodológico e científico, os ensaios controlados randomizados, sobre intervenções capazes de reduzir as complicações e a mortalidade materna. Estas principais intervenções referem-se basicamente a: atenção institucional ao parto, atendimento profissional capacitado, utilização de parteiras tradicionais em determinados contextos, uso de tecnologias apropriadas incluindo o partograma, local do parto, posição para o parto, uso de episiotomia, tipo de parto, uso de ocitócicos na fase ativa do parto, realização de esforços de puxo no período expulsivo, manejo da dequitação e profilaxia da hemorragia puerperal. Ainda que o efeito de prevenir mortes seja difícil de ser avaliado pela baixa freqüência, sua utilização de forma racional e padronizada, por meio de manuais e normatizações de condutas de serviços, tem um efeito positivo sobre a qualidade da atenção ao nascimento. Isso faz parte do contexto técnico e humano do direito que toda mulher tem ao melhor atendimento possível nesse momento tão especial de sua vida.

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The humanization of childbirth implies the understanding of this event as an important experience, and requires the redefinition of human relationships from the review of the assistance project, the understanding of pregnant women condition and human rights. To evaluate child birth assistance using a score that was developed by Botucatu Cuesta Regional Management and Jurumirim Valley Collegiates. This is an epidemiological, descriptive study that is inserted in the field of evaluation of services, programs or health projects. The data has been obtained by direct observation of deliveries, emphasizing the humane care. Results: Approximately one third of the women gave birth in a tertiary hospital (34.1%) and it was their first babies (33%).24.8% of the women received prenatal care in high-risk services. 67.1% of the births were normal, and 84.7% had no companions in the delivery room. In 47.1% of the cases the delivery was performed by obstetrician who used anesthesia in 44.7% and episiotomy in 48.2% of the deliveries. More than half of the newborns were attended by the pediatrician in the delivery room and had a delivery graph completed. Although the present study shows that 67.1% of the births were normal, caesarean rate can be considered excessive, as the WHO points out that c-sections above 15% are unlikely to be justifiable. It is important to emphasize that the Ministry of Health has to have a commitment with all women to promote safe motherhood, even in cases when the pregnancy involves a risk for both the mother and the fetus. It is noteworthy that the created score allowed us to assess variables related to the humanization of childbirth and only average and quite similar situations among the three services were evidenced. We hope that with this study, managers and professionals that work in this area can be subsidized in order to offer effective humane assistance and quality service in the delivery

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OBJETIVO: Comparar os resultados maternos e neonatais em mulheres de baixo risco atendidas em centro de parto normal peri-hospitalar e hospital. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra representativa de mulheres de baixo risco atendidas em São Paulo, SP, de 2003 a 2006. Foram incluídas 991 mulheres que tiveram o parto no centro de parto normal e 325 que deram à luz no hospital. Os dados foram obtidos dos prontuários. A análise comparativa foi realizada para o total de mulheres e estratifi cada segundo a paridade. Foram aplicados os testes qui-quadrado e exato de Fisher. RESULTADOS: Houve distribuição homogênea das mulheres segundo a paridade (45,4% nulíparas e 54,6% mulheres com um ou mais partos anteriores). Foram encontradas diferenças estatisticamente signifi cantes em relação às seguintes intervenções: amniotomia (mais freqüente entre nulíparas do hospital); utilização de ocitocina no trabalho de parto e utilização de analgésico no pós-parto (mais freqüentes no hospital entre as mulheres de todas as paridades). A taxa de episiotomia foi maior entre as nulíparas, tanto no centro de parto como no hospital. Houve maior freqüência de intervenções com o neonato no hospital: aspiração das vias aéreas superiores, aspiração gástrica, lavagem gástrica, oxigênio por máscara aberta. Também ocorreram com mais freqüência no hospital bossa serossanguínea, desconforto respiratório e internação na unidade neonatal. Não houve diferença nos valores de Apgar no quinto minuto nem casos de morte materna ou perinatal. CONCLUSÕES: A assistência no centro de parto normal foi realizada com menos intervenções e com resultados maternos e neonatais semelhantes aos do hospital.

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Parodiando la conocida frase "investigación científica que no se publica, crece..." cumplimos con la presentación de una nueva edición del Anexo Ciencia y Tecnología" de la revista Anales (Tomo 53, Diciembre, 2007), de la Universidad de Cuenca, en la que publicamos los resultados de las investiga-iones realizadas mediante los proyectos de investigación triunfadores de los cursos que realiza anualmente la Dirección de Investigación de la Universidad de Cuenca (DIUC), como parte de su estrategia para incentivar y promover t investigación entre los profesores y estudiantes de nuestra Alma Mater. los mencionados proyectos han sido sometidos a una rigurosa y transparente valuación por parte de pares académicos de universidades colegas, lo cual condicionalmente garantiza objetividad en el proceso de calificación. En la presente edición se publican artículos científicos que aportan con nuevos conceptos en las áreas del conocimiento relacionadas con las ciencias biológicas y de la salud, y ciencias sociales y humanas. Estas publicaciones m el producto del esfuerzo y dedicación de un grupo de investigadores de nuestra universidad que han logrado vencer una serie de retos y obstáculos en lo difícil camino de hacer investigación. Si bien las autoridades universitarias an determinado como una política institucional el desarrollo de la ciencia y la icnología en nuestra universidad y los resultados hasta ahora obtenidos en este campo han sido concretos y alentadores; debemos reconocer, sin embargo, que existen amenazas externas, como por ejemplo, la falta de asignación presupuestaria para investigación científica por parte del Estado ecuatoriano la misma estructura universitaria docentista y acrítica, que frenan el desarrollo de la ciencia y tecnología acorde a las exigencias de la actual época del movimiento. Por todas estas razones, el mérito de nuestros investigadores n generar conocimiento es aún mayor y merece nuestro reconocimiento y gradecimiento. La DIUC cumple con su compromiso de difundir los resultados de las investigaciones que se realizan en nuestra universidad. De esta manera, ponemos consideración de la comunidad universitaria el contenido de esta ubicación e invitamos a profesores y estudiantes de las diferentes áreas de conocimiento que sometan estos artículos científicos a su discusión y análisis, a fin de alentar el espíritu investigativo y propiciar la gestación de nuevas ideas, que a su vez confluyan en nuevos proyectos de investigación, para así generar una "cultura de investigación" en nuestra Alma Mater. Más de un centenar de profesores investigadores se encuentran actualmente realizando proyectos de investigación científica disciplinaria e interdisciplinaria en la Universidad de Cuenca, lo cual es una demostración de que hemos asumido el reto de incorporar la investigación a la docencia, y de promover el desarrollo de la ciencia y la tecnología en la región. Nuestra universidad no puede permanecer ajena a las profundas transformaciones que estamos viviendo en la nueva "sociedad del conocimiento" del presente siglo. Tenemos la responsabilidad de continuar con el proceso de afianzar y consolidar la investigación científica orientada a construir una sociedad más justa y humana.

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Mediante un formulario previamente validado se aplicó la encuesta a las pacientes que acudieron a la consulta externa y personal médico especializado de las diferentes casas de salud del cantón Cuenca. La muestra fue calculada con un 95% de confianza, tomando en cuenta los datos del censo del año 2001 de la República del Ecuador y se considero a la población de mujeres entre las edades de 15 y 50 años residentes en la ciudad de Cuenca. La muestra del personal médico incluyo a 49 especialistas entre urólogos y ginecólogos; se excluyo a pacientes menores de 15 años y a pacientes de más de 50 años; de la misma manera se excluyo al personal médico que no ejercía la profesión en la ciudad de Cuenca. Posterior a la recolección de datos la información fue ingresada en el programa Excel y analizados con el programa SPSS 15.0 versión evaluación. Resultados: de las mujeres encuestadas el 24.8% refirieron Incontinencia Urinaria, 84.3% no conocían de los ejercicios de Kegel, 37% de las mujeres entre 45 y 50 años presentaron Incontinencia Urinaria (p= 0.00), 61.3% de multíparas presentaron Incontinencia Urinaria (p=0.00), 80.7% que tuvieron partos presentaron incontinencia Urinaria (p=0.00) Conclusiones: la incontinencia urinaria pese a ser considerada un tabú en nuestro medio no deja de ser una realidad la cual modifica el estilo de vida de las mujeres; nuestro estudio encontró una prevalencia de Incontinencia Urinaria de 24.8% en las mujeres encuestadas, 98% de los médicos tenían conocimiento sobre los ejercicios de Kegel y 84.3% de las mujeres encuestadas no conocen los ejercicios de Kegel. Se encontró relación entre la edad de la paciente, paridad, instrucción, tipo de parto y cirugías gineco-obstetras con Incontinencia Urinaria

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Estudio de cohorte prospectiva. Universo: embarazadas de 10 a 19 años y de 20 a 29 años del departamento de Obstetricia, Hospital Vicente Corral Moscoso - Cuenca, Marzo a Mayo del año 2008. Muestra: 391 parturientas. Unidad de análisis: ficha clínica y formulario CLAP. Se registró el nivel de instrucción, estado civil, y paridad, se valoró el tipo de parto, procedimientos durante el parto, patólogías, número de fetos. Se clasificó según peso, talla, edad gestacional, Apgar, perímetro cefálico, patología, necesidad de reanimación y destino del recién nacido. Resultados: la prevalencia del embarazo en adolescentes es de 34.53%. El 46.21% tiene nivel de instrucción primaria. Unión libre 42.42%. Primigestas 65.90%. Parto vaginal 71%. Cesárea 29%. La adolescencia constituye factor de riesgo para la prevalencia de episiotomía (RR: 2.123), así mismo para la eclampsia (RR: 11) y hemorragias del primer trimestre (RR 3.775), no así, es factor protector para amenaza de parto pretérmino (RR 0.95). El recién nacido el 71.21% es adecuado, 24.24% es pequeño, el 4.54% es grande para la edad gestacional. La adolescencia es factor de riesgo para la talla baja del recién nacido (RR 1.436), microcefalia (RR 1.304), Apgar al quinto minuto menor de 73.78%. La adolescencia se asocia a mayor incidencia enfermedad de membrana hialina (RR 4.50). El 10.60% de recién nacidos de madres adolescentes ingresó a neonatología