5 resultados para BOTMP


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo pretende (1) encontrar a prevalência da Perturbação do Desenvolvimento da Coordenação (PDC) em crianças com Perturbação de Hiperatividades e Défice de Atenção (PHDA); (2) analisar qual a prevalência de défices de memória de trabalho verbal e não-verbal, em crianças com PHDA e comparar o desempenho entre as crianças que só apresentam PHDA e aquelas que apresentam também PDC; (3) verificar se a ocorrência de PDC é agravada, de acordo com a presença ou ausência de alterações de memória de trabalho e se estas podem ser consideradas fatores de risco ou de proteção para a manifestação de PDC, enquanto comorbilidade de PHDA. Foram selecionadas 37 crianças com diagnóstico de PHDA, com idades compreendidas entre os 7 e os 14 anos. A componente motora foi avaliado com a versão curta do Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency (BOTMP) e o Questionário de Perturbação do Desenvolvimento da Coordenação 2007 (DCDQ’07); a memória de trabalho foi avaliada através da Figura Complexa de Rey, Trail Making Test - parte B e Memória de Dígitos – sentido inverso. Para determinar o impacto da memória de trabalho na componente motora, recorreu-se a uma regressão logística. Encontrou-se uma prevalência de PDC de 51% e de défices ao nível da memória de trabalho verbal e não-verbal de 60% e 80%, respetivamente, para a amostra total de crianças com PHDA. A terapêutica farmacológica para a PHDA revelou-se fator protetor para a manifestação de PDC, principalmente quando a primeira se encontra associada com o nascimento de termo. Um mau desempenho no teste Memória de Dígitos – sentido inverso é fator de risco para a manifestação de PDC, em crianças com PHDA. Este estudo permitiu verificar que crianças com PHDA+PDC apresentam défices motores genuínos, característicos de manifestação de PDC. Parecem também existir relações bastante complexas entre a memória de trabalho e os mecanismos de controlo motor na PHDA, sendo que estes podem ser distintos quando está presente uma comorbilidade de PDC.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: Com a realização deste estudo pretende-se encontrar a prevalência da PDC em crianças entre os 7 e os 14 anos, com diagnóstico de PHDA, com recurso ao BOTMP e ao DCDQ’07 e perceber a existência de fatores de agravamento ou proteção. O segundo objetivo pretende analisar o desempenho de crianças com PHDA ao nível da integração sensorial e regulação emocional. Por último, o terceiro objetivo é analisar os resultados obtidos com as medidas da integração sensorial e regulação emocional, comparando o desempenho entre as crianças que só apresentam PHDA e aquelas que apresentam também PDC, analisado o efeito da integração sensorial e regulação emocional no domínio motor. Métodos: A amostra foi constituída por 37 crianças com diagnóstico de PHDA com idades compreendidas entre 7 e 14 anos. A recolha de dados foi realizada na ULSNE, com apenas um momento de avaliação. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram: questionário sociodemográfico, DCDQ’07, BOTMP, SenSOR e ERE. Para determinar o impacto da integração sensorial e regulação emocional no domínio motor, recorreu-se a uma regressão logística. Resultados: A prevalência das crianças com PHDA que possuí PDC como comorbilidade foi de 51 %, tendo a toma da medicação e o nascimento a termo como fatores de proteção. As crianças avaliadas possuem hiperresponsividade e labilidade emocional, sendo estes défices semelhantes em crianças só com PHDA e com comorbilidade de PDC. Verificou-se ainda que a hiperresponsividade pode estar na base das dificuldades motoras apresentadas por estas crianças, sendo a hiperresponsividade no domínio vestíbulo-propriocetivo um possível fator de agravamento para o desenvolvimento da PDC, quando avaliada pelos pais. Conclusão: Existe uma elevada prevalência da PDC na PHDA tendo sido encontrados défices na regulação emocional e integração sensorial, que poderão explicar as dificuldades apresentadas no domínio motor ou existir como comorbilidade. É imprescindível ter a noção destas dificuldades vivenciadas tanto no diagnóstico como no tratamento, de forma a minimizar o impacto funcional no dia-a-dia das crianças com PHDA.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: Os objetivos deste estudo incluem (1) encontrar a prevalência da PDC em crianças com diagnóstico de PHDA entre os 7 e os 14 anos, com recurso ao BOTMP e ao DCDQ’07; (2) analisar o desempenho de crianças com PHDA ao nível da velocidade de processamento e controlo inibitório e comparar o desempenho entre as crianças que só apresentam PHDA e aquelas que apresentam também PDC; (3) verificar se a ocorrência de PDC é agravada pela presença de alterações da velocidade de processamento e controlo inibitório e se estes podem ser considerados fatores de risco para a ocorrência de PDC. Métodos: A amostra foi composta por 37 crianças entre 7 e 14 anos, com PHDA. Os dados foram recolhidos na ULSNE num único momento de avaliação utilizando como instrumentos de avaliação o BOTMP, DCDQ’07, WISC (subteste pesquisa de símbolos e código), Stroop e FAB (prova Go-no-Go); Resultados: A Prevalência da PDC em crianças com PHDA foi de 51.4%, sendo a toma da medicação e o nascimento a termo fatores de proteção. As crianças apresentaram mais dificuldades no controlo inibitório que na velocidade de processamento, sendo este um fator de agravamento para o desenvolvimento da PDC em crianças com PHDA. Verificou-se ainda que crianças com PHDA com comorbilidade de PDC têm pior resultados na velocidade de processamento e no controlo inibitório do que quando apenas há PHDA. Conclusão: Podemos concluir que as crianças com PHDA apresentam, na sua maioria, dificuldades motoras, havendo uma comorbilidade elevada com PDC. Os défices na velocidade de processamento e controlo inibitório poderão ser causa das dificuldades apresentadas por estas crianças no domínio motor. Existe a necessidade de novas perspetivas de programas de reabilitação que deem ênfase ao domínio motor em crianças com perturbação do desenvolvimento.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The main objective of the present investigation was to continue the research initiated by Hay and colleagues (2004) in examining the efficacy of the Children's Self-Perceptions of Adequacy in and Predilection for Physical Activity (CSAPPA) scale as a proxy for the short form of the Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency (BOTMP-SF) in screening for Developmental Coordination Disorder (DCD) in children. To better appreciate DCD knowledge outside Canada, the measurements of this investigation were expanded in Greece. A translated Greek CSAPP A scale and the BOTMP-SF were administered for the first time in Greek children. A second objective was to investigate the relationship between DCD and various risk factors of coronary artery disease (CAD) in Canadian and Greek children. A sample of 591 (Ms=322; Fs=269) Canadian and 392 (Ms=211; Fs=181) Greek children, aged 9 to 13 years, consented to the BOTMP-SF, CSAPP A Scale, participation in physical activity questionnaire, Leger 20-meter Multistage Shuttle Run test, and body fat using bioelectric impedance. Prevalence of DCD in Canada and Greece was 8% and 19%, respectively. Significant agreement (pBOTMP-SF test in both countries. Canadian children revealed significantly lower percent body fat, CSAPPA scores, and participation in physical activity, as well as higher aerobic fitness levels and BOTMP-SF compared to their Greek peers. Clumsiness was associated with increased percent body fat and low aerobic fitness values. Physical activity was a significant mediator in the clumsiness-aerobic fitness relationship. It is concluded that the CSAPPA scale is an accurate, practical, and inexpensive screening tool for DCD, and that motoric competence is associated with aerobic fitness through physical activity participation.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

There is an emerging awareness that children with poor motor abilities are at particular risk for overweight. This cross-sectional study examined the influence of physical activity behaviour on the relationship between motor proficiency and body composition. Participants were 1287 (646 males, 641 females) Grade 6 students in the Physical Health Activity Study project. Height, weight, waist girth, and motor proficiency (Bruininks-Oseretsky Test of Motor Performance BOTMP-SF) were assessed. Physical activity behaviours were also evaluated with a multifaceted approach and reported for school-based, non-school based physical activity, free-time play, and sedentary activities (Participation Questionnaire), and leisure time exercise (Godin-Shephard Leisure Time Exercise Questionnaire GS). Overweight was defined by BMI scores: boys :::20.6-21.2 and <25.1-26.0; girls: ::: 20.7-21.7and <25.4-26.7 and obesity was defined as: boys:::: 25.1-26.0; girls: :::25.4-26.7. Children were classified as case group (CG,::; 10% on BOTMP-SF), borderline case group (BC, > 10% to ::; 20% on BOTMP-SF) or non-case group. Analyses of variance (ANOVAs) uncovered a significant difference in overweight and obesity between the case group and non-case group. Normal-weight children reported higher participation in organized school-sports (intra-mural and inter-school teams). The CG reported significantly lower participation in school sports teams and lower GS results, with a trend towards lower participation in all active pursuits. They also reported a significantly higher duration of television watching and book reading. There were no significant differences between motor proficiency groups by gender, age, nonschool sports, or free-time activity. Multivariate ordinal logistic regression analysis showed that the case group was 10.9 times more likely to be overweight/obese than their peers. No single aspect of physical activity was able to explain the difference in odds ratios for the motor proficiency groups. However, for the entire cohort, children who participated in more organized school sports were less likely to be overweight/obese. These findings confirm that children with low motor proficiency are at significant risk of developing overweight. It is evident that these children have generally attenuated activity levels and heightened levels of sedentary pursuits. School-based activities appear particularly limited, and are the one area where children have near autonomy in their decision to pursue active opportunities. The promotion of school-based programs, specifically intramural sports may be an important aspect in increasing children's overall activity levels. It is also essential to consider the needs of those children with low motor proficiency when designing activity promotion programs. Future research should further explore motor proficiency and overweight/obesity.