Soroprevalência da infecção pelo Vírus da hepatite B e Vírus da hepatite C em mulheres profissionais do sexo em Augusto Corrêa, Barcarena, Belém e Bragança - Pará, Brasil

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem no mundo, aproximadamente, 350 milhões de pessoas infectadas cronicamente pelo VHB e outras 170 milhões com infecção crônica pelo VHC. Assim, o presente trabalho teve como objetivo verificar a incidência da infecção pelos VHB e VHC e analisar possíveis fatores de risco entre 365 mulheres profissionais do sexo no Estado do Pará, sendo 32 participantes em Augusto Corrêa, 99 em Barcarena, 175 em Belém e 59 em Bragança. Destas participantes foram colhidas amostras de sangue , sendo os plasmas analisados por meio de um ensaio imunoenzimático e características epidemiológicas foram coletadas por meio de um questionário epidemiológico. Os resultados revelaram uma prevalência da infecção pelo VHB de 63,6%, sendo que para o HBsAg foi de 1,1% e para o anti-HBc de 61,9%. A soroprevalência do anti-VHC foi de 7,7% e, no que se refere à sororreatividade ao VHB e VHC simultaneamente foi de 4,4%. Entre as participantes, a imunização ao VHB foi observada em apenas 4,7% e 29,0% demonstraram suscetibilidade à infecção pelo VHB e VHC. Houve uma correlação significativa entre a soropositividade para os marcadores virais do VHB com a baixa renda familiar, o desconhecimento de doença hepática sob forma de hepatite e o uso ocasional do preservativo nas relações sexuais. Entretanto, não houve essa correlação entre as variáveis epidemiológicas com a sororreatividade para o marcador do VHC. Assim, as prevalências de infecção pelo VHB e o VHC na população de mulheres profissionais do sexo do Estado do Pará revelam padrão de intensa circulação desses vírus nessa população.

Nas trincheiras de combate, o abatimento: adicção e AIDS

Após três décadas do surgimento da aids no mundo, ainda nos encontramos emudecidos diante de uma doença temida em ser pronunciada pelo peso da morte que seu nome traz. A doença, que surgiu como uma maldição a minorias sexuais, profissionais do sexo e usuários de drogas, imprimiu em seus corpos e em suas almas o símbolo da morte imediata, vergonhosa e dolorida. Em todo esse percurso, teve seu corpo viral “radiografado” pela ciência médica, sem que pudesse ser retirada da matematização de que aids e igual à morte, o que a reduziria à condição de “uma doença”. Esta dissertação propõe-se a apresentar um panorama da aids, apontando seu surgimento, a identificação do vírus e as metáforas utilizadas para o posicionamento da enfermidade no locus biológico e moral do mundo moderno. Utilizaram-se metáforas de doenças estigmatizantes, que recaem sobre lugares de cuidados de saúde, para apresentar o Hospital Universitário João de Barros Barreto como um espaço marcado pelo estigma da tuberculose e da aids, o que lhe confere a imagem de horror perante a população paraense. Neste espaço, foram atendidas pessoas cujas relações de desamparo e dependência a um objeto/ato externo ao ego pode tê-las levados à exposição ao vírus HIV. Destes, foi destacado um caso clínico para estudo deste fenômeno. Como tentativa de entendimento da relação com o objeto de dependência, foram buscados, principalmente, os conceitos winnicottianos de “ambiente maternante suficientemente bom”, “objeto transicional”; além de “adicção”, trabalhado por Joyce McDougall. Com o trabalho realizado, pôde-se observar que o vazio relatado em psicoterapia, muito presentes nos pacientes, é circunscrito por relações adictivas, como um modo de defesa que permite tomar o objeto como substituto materno externo vital. Para a escuta destas dependências, foi utilizada a perspectiva da clínica winnicottiana, com a possibilidade de reposicionar o paciente, para modificar sua realidade interna e externa a partir de um agir criativo.

Avaliação do significado social, econômico e cultural do tabagismo em mulheres profissionais do sexo

Pós-graduação em Enfermagem - FMB

Vítimas invisíveis: o pânico moral acerca do tráfico de pessoas para exploração sexual por uma perspectiva de gênero

Pós-graduação em Direito - FCHS

Prevalence and vulnerability of homeless people to HIV infection in Sao Paulo, Brazil

OBJECTIVE: To assess the prevalence and vulnerability of homeless people to HIV infection. METHODS: Cross-sectional study conducted with a non-probabilistic sample of 1,405 homeless users of shelters in the city of Sao Paulo, southeastern Brazil, from 2006 to 2007. They were all tested for HIV and a structured questionnaire was applied. Their vulnerability to HIV was determined by the frequency of condom use: those who reported using condoms only occasionally or never were considered the most vulnerable. Multinomial and logistic regression models were used to estimate effect measures and 95% confidence intervals. RESULTS: There was a predominance of males (85.6%), with a mean age of 40.9 years, 72.0% had complete elementary schooling, and 71.5% were non-white. Of all respondents, 15.7% reported being homosexual or bisexual and 62,0% reported having casual sex. The mean number of sexual partners in the last 12 months was 5.4. More than half (55.7%) of the respondents reported lifetime drug use, while 25.7% reported frequent use. Sexually-transmitted disease was reported by 39.6% of the homeless and 38.3% reported always using condoms. The prevalence of HIV infection was 4.9% (17.4% also tested positive for syphilis) and about half of the respondents (55.4%) had access to prevention programs. Higher HIV prevalence was associated with younger age (18-29 years, OR = 4.0 [95% CI 1.54; 10.46]); past history of sexually-transmitted disease (OR = 3.3 [95% CI 1.87; 5.73]); homosexual sex (OR = 3.0 [95% CI 1.28; 6.92]); and syphilis (OR = 2.4 [95% CI 1.13; 4.93]). Increased vulnerability to HIV infection was associated with being female; young; homosexual sex; having few partners or a steady partner; drug and alcohol use; not having access to prevention programs and social support. CONCLUSIONS: The HIV epidemic has a major impact on homeless people reflecting a cycle of exclusion, social vulnerability, and limited access to prevention.

Correlates of human immunodeficiency virus cervicovaginal shedding among postmenopausal and fertile-aged women

Objective: The aims of this study were to compare the intensity of human immunodeficiency virus (HIV)-RNA genital shedding among postmenopausal (PM) and fertile-aged (F) women and to investigate the association between viral shedding and gynecological features, HIV plasma viral loads, and other markers of HIV disease progression. Methods: We interviewed 146 HIV-infected women (73 PM/73 F) in search of gynecological complaints and signs and symptoms of HIV disease and obtained additional information concerning HIV infection by medical chart review. Cervicovaginal lavages (CVLs) were collected for assessment of HIV shedding. Laboratory analyses included CD4(+) cell counts, HIV-RNA quantitation in plasma and CVL, and screening for concurrent genital infections. Results: HIV-RNA genital shedding was detected in 16.4% of PM and 21.9% of F women (P = 0.400), and the intensity of HIV shedding did not differ between both groups (means-PM: 1.4log/mL; F: 1.4log/mL; P = 0.587). Three women (2 PM/1 F) exhibited viral shedding in the absence of detectable viremia. HIV plasma viral loads correlated with HIV shedding in both groups. In multivariable analysis, HIV plasma viral loads were independently associated with HIV shedding in both groups. Moreover, the intensity of shedding was independently associated with vaginal pH, tumor necrosis factor a concentrations in CVL, and HIV plasma viral loads. Conclusions: Despite significant changes that occur in the vaginal mucosa of PM women, HIV cervicovaginal shedding was not significantly influenced by this state in our cohort. In contrast, increased vaginal pH and genital inflammation, evidenced by increased tumor necrosis factor alpha concentrations in CVL and HIV plasma viral loads, were independently associated with the intensity of HIV shedding in PM and F women.

Retribuzione flessibile e contrattazione collettiva

Nel presente lavoro vengono esaminate le forme impiegate dalla contrattazione collettiva per rendere aleatorio il trattamento economico dei lavoratori subordinati. Dapprima ci si occupa del limite alla “flessibilizzazione” della retribuzione dei lavoratori subordinati che viene individuato nella “retribuzione sufficiente” di cui all’art. 36 Cost., qualificata come elemento essenziale del contratto. Di seguito si sofferma l’attenzione sulla retribuzione di produttività e di redditività dei lavoratori del settore privato e sul trattamento accessorio dei dipendenti pubblici privatizzati. Nonostante a queste quote della retribuzione sia astrattamente conferita una funzione incentivante, in concreto non la svolgono: nel lavoro privato a causa della politica egualitaria del sindacato e della “modalità” di determinazione degli obiettivi, nel lavoro pubblico perché questa parte della retribuzione è stata tradizionalmente erogata “a pioggia”. Nel terzo capitolo si prendono in considerazione le liti che possono sorgere se, nel periodo di tempo che va dalla fissazione degli obiettivi a quando si deve verificare il loro conseguimento, il datore di lavoro apporti modifiche organizzative in grado di ripercuotersi sulla capacità dei prestatori di raggiungere i risultati. Al fine di risolvere tale questione, in chiusura del secondo capitolo, la clausola in tema di retribuzione flessibile è stata classificata come condizione sospensiva in quanto una parte del trattamento economico, aggiuntiva alla retribuzione “base”, viene subordinata al conseguimento di obiettivi di produttività e redditività qualificabili come eventi futuri ed incerti. Tale qualificazione è volta a consentire l’applicazione dell’art. 1359 c.c. nelle controversie sopra descritte: se i lavoratori non conseguono gli obiettivi a causa di modifiche che il datore di lavoro ha apportato all’organizzazione, si può fingere che l’evento (che non si è verificato per una condotta imputabile al datore di lavoro) si sia verificato e, di conseguenza, erogare la retribuzione di risultato ai prestatori.

Essays in the Economics of Ageing

In the first paper, I assess if financial incentives may be used as an effective device to induce workers to postpone retirement by evaluating the Italian so called “super bonus” reform. The bonus consisted in economic incentives given for a limited period to private sector workers who had reached the requirements for seniority pension. Crucially for this study, public workers were not entitled to the bonus. Using data from the Bank of Italy Survey on Household Income andWealth, and exploiting the DID-Probit strategy proposed by Blundell et al. (JEEA, 2004), I assess the effect of the bonus on the decision to postpone retirement, by comparing private and public workers before and after the reform. Results suggest a reduction of 12ppt in the proportion of private workers who decided to retire among those qualifying for retirement. Results also suggest, not trivially, that most of the effect of the reform is driven by low-income workers. Finally, I propose an estimate of the extensive margin elasticity of Italian older workers. The second study estimates a structural reduced form of the “option value” model developed by Stock and Wise (1990) using Italian data from the Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE).Exploiting exogenous changes in social security wealth (SSW) results show a significant effect in the expected direction of SSW and of marginal incentives to retire. Results are robust even after controlling for individual heterogeneity and its correlation with financial incentives. Using detailed information on individuals, the results also highlights the importance of individual and job characteristics, which have been very little explored by this literature, as determinants of retirement. This suggests the potential of “tagging” in the design of social security incentives in order to reduce choice distortions and improve the overall efficiency of the system.

HHV-8 seroprevalence: a global view

BACKGROUND Human herpes virus 8 (HHV-8) is the underlying infectious cause of Kaposi sarcoma (KS) and other proliferative diseases; that is, primary effusion lymphoma and multicentric Castleman disease. In regions with high HHV-8 seroprevalence in the general population, KS accounts for a major burden of disease. Outside these endemic regions, HHV-8 prevalence is high in men who have sex with men (MSM) and in migrants from endemic regions. We aim to conduct a systematic literature review and meta-analysis in order 1) to define the global distribution of HHV-8 seroprevalence (primary objective) and 2) to identify risk factors for HHV-8 infection, with a focus on HIV status (secondary objective). METHODS/DESIGN We will include observational studies reporting data on seroprevalence of HHV-8 in children and/or adults from any region in the world. Case reports and case series as well as any studies with fewer than 50 participants will be excluded. We will search MEDLINE, EMBASE, and relevant conference proceedings without language restriction. Two reviewers will independently screen the identified studies and extract data on study characteristics and quality, study population, risk factors, and reported outcomes, using a standardized form. For the primary objective we will pool the data using a fully bayesian approach for meta-analysis, with random effects at the study level. For the secondary objective (association of HIV and HHV-8) we aim to pool odds ratios for the association of HIV and HHV-8 using a fully bayesian approach for meta-analysis, with random effects at the study level. Sub-group analyses and meta-regression analyses will be used to explore sources of heterogeneity, including factors such as geographical region, calendar years of recruitment, age, gender, ethnicity, socioeconomic status, different risk groups for sexually and parenterally transmitted infections (MSM, sex workers, hemophiliacs, intravenous drug users), comorbidities such as organ transplantation and malaria, test(s) used to measure HHV-8 infection, study design, and study quality. DISCUSSION Using the proposed systematic review and meta-analysis, we aim to better define the global seroprevalence of HHV-8 and its associated risk factors. This will improve the current understanding of HHV-8 epidemiology, and could suggest measures to prevent HHV-8 infection and to reduce its associated cancer burden.

Behavioral and psychosocial factors associated with sexual risk in a population of crack cocaine users

The purpose of this dissertation was to examine the relationship between key psychosocial and behavioral components of the Transtheoretical Model and the Theory of Reasoned Action for sexual risk reduction in a population of crack cocaine smokers and sex workers, not in drug treatment. ^ The first study examined the results of an analysis of the association between two principal constructs in the Transtheoretical Model, the processes of change and the stages of change for condom use, in a high risk population. In the analysis of variance for all respondents, the overall F-test revealed that people in different stages have different levels of experiential process use, F(3,317) = 17.79, p = 0.0001 and different levels of behavioral process use, F(3,317) = 28.59, p = .0001. For the experiential processes, there was a significant difference between the precontemplation/contemplation stage, and both the action, and maintenance, stages.^ The second study explored the relationship between the Theory of Reasoned Action “beliefs” and the stages-of-change in the same population. In the analysis of variance for all participants, the results indicate that people in different stages did value the positive beliefs differently, F(3,502) = 15.38, p = .0001 but did not value the negative beliefs differently, F(3,502) = 2.08, p = .10. ^ The third study explored differences in stage-of-change by gender, partner type drug use, and HIV status. Three discriminant functions emerged, with a combined χ2(12) = 139.57, p = <.0001. The loading matrix of correlations between predictors and discriminant functions demonstrate that the strongest predictor for distinguishing between the precontemplation/contemplation stage and the preparation, action, and maintenance stages (first function) is partner type (.962). The loadings on the second discriminant function suggest that once partner type has been accounted for, ever having HIV/AIDS (.935) was the best predictor for distinguishing between the first three stages and the maintenance stage. ^ These studies demonstrate that behavioral change theories can contribute important insight to researchers and program planners attempting to alter HIV risk behavior in high-risk populations. ^

Myanmar migrant laborers in Ranong, Thailand

Thailand is the major destination for migrants in mainland Southeast Asia, and Myanmar (Burmese) migrants account for the dominant share. This paper sheds light on the actual working conditions and the life of Myanmar migrants in Thailand, based on our intensive survey in Ranong in southern Thailand in 2009. We found a wide range of serious problems that Myanmar migrants face in everyday life: very harsh working conditions, low income, heavy indebtedness, risk of being human-trafficking victims, harassment by the police and military (especially of sex workers), high risk of illness including malaria and HIV/AIDS and limited access to affordable medical facilities, and a poor educational environment for their children.

CLIMA ORGANIZACIONAL E BURNOUT: UM ESTUDO COM SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

As condições inadequadas vivenciadas nas organizações afligem não só os trabalhadores da iniciativa privada, pois são igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condições insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse à promoção de saúde. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores estão submetidos a condições privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possíveis relações entre o clima organizacional e o burnout em servidores públicos de uma instituição federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratória. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterização do burnout) e um questionário sociodemográfico, todos os instrumentos autoaplicáveis eletronicamente disponíveis à instituição. Participaram do estudo 201 servidores públicos federais, com idade média de 37 anos, majoritariamente de nível superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos níveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coesão entre os colegas de trabalho e a percepção de baixa recompensa. Merece destaque a grande dispersão entre as percepções de clima, o que permite inferir haver subclimas não identificados nesta investigação, possivelmente ocasionados por uma força de clima fraca e pela participação dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos cálculos de correlação revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organização, coesão entre colegas, e mais controle/pressão, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto físico menor está associado a maior desumanização e a mais decepção no trabalho e vice-versa; e que controle/pressão, relaciona-se positiva e fracamente com desumanização e vice-versa. Desta forma, a hipótese de que existe associação entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados também revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hipótese. Esses servidores também se mostraram neutros quanto à percepção de apoio da chefia e conforto físico; não percebem controle pressão, nem recompensa; todavia percebem coesão entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes têm se apoiado nessas relações para suportar a indiferença e ausência de estímulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional é fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepção do clima organizacional pelos servidores. Além disso, embora haja burnout entre poucos participantes, há que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta síndrome e isto poderá contagiar os demais.

Women are silver, women are diamonds: Conflicting images of women in the Cambodian print

This paper examines 116 articles related to sexual and reproductive health translated into English from the Khmer press from April 1997 to February 2004. These excerpts were found in The Mirror, a publication of the non-governmental organisation Open Forum of Cambodia, which collates Grid reviews all issues of the Khmer press on a weekly basis. Five major themes were identified: the politics of women's health, government regulation and control, the sex industry in Cambodia, rape, and the HIV epidemic. Discourse analysis of these articles in the context of other sources and experience allows a gendered exploration of the reporting of sexual and reproductive health and rights issues in Cambodia by the Khmer print media. The reports explore the contested political empowerment of women in this strongly hierarchical society, and the mechanisms used to regulate and control sexual activity. The expanding sex industry and associated sexual trafficking ore reported, together with the corruption of legal structures designed to regulate health systems and protect women and children from sexual exploitation and rope. The growing problem of AIDS and successes in reducing HIV transmission through the collaboration of sex workers in the 100% condom use policy is documented, and the tensions implicit in G Cultural representation of women that both protects and constrains women ore explored. (C) 2004 Reproductive Health Matters. All rights reserved.

CLIMA ORGANIZACIONAL E BURNOUT: UM ESTUDO COM SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

As condições inadequadas vivenciadas nas organizações afligem não só os trabalhadores da iniciativa privada, pois são igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condições insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse à promoção de saúde. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores estão submetidos a condições privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possíveis relações entre o clima organizacional e o burnout em servidores públicos de uma instituição federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratória. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterização do burnout) e um questionário sociodemográfico, todos os instrumentos autoaplicáveis eletronicamente disponíveis à instituição. Participaram do estudo 201 servidores públicos federais, com idade média de 37 anos, majoritariamente de nível superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos níveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coesão entre os colegas de trabalho e a percepção de baixa recompensa. Merece destaque a grande dispersão entre as percepções de clima, o que permite inferir haver subclimas não identificados nesta investigação, possivelmente ocasionados por uma força de clima fraca e pela participação dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos cálculos de correlação revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organização, coesão entre colegas, e mais controle/pressão, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto físico menor está associado a maior desumanização e a mais decepção no trabalho e vice-versa; e que controle/pressão, relaciona-se positiva e fracamente com desumanização e vice-versa. Desta forma, a hipótese de que existe associação entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados também revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hipótese. Esses servidores também se mostraram neutros quanto à percepção de apoio da chefia e conforto físico; não percebem controle pressão, nem recompensa; todavia percebem coesão entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes têm se apoiado nessas relações para suportar a indiferença e ausência de estímulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional é fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepção do clima organizacional pelos servidores. Além disso, embora haja burnout entre poucos participantes, há que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta síndrome e isto poderá contagiar os demais.

A recessionary debate: who suffered more? A study of sectoral well-being and economic insecurity in Ireland

The aim of this thesis is to identify the relationship between subjective well-being and economic insecurity for public and private sector workers in Ireland using the European Social Survey 2010-2012. Life satisfaction and job satisfaction are the indicators used to measure subjective well-being. Economic insecurity is approximated by regional unemployment rates and self-perceived job insecurity. Potential sample selection bias and endogeneity bias are accounted for. It is traditionally believed that public sector workers are relatively more protected against insecurity due to very institution of public sector employment. The institution of public sector employment is made up of stricter dismissal practices (Luechinger et al., 2010a) and less volatile employment (Freeman, 1987) where workers are subsequently less likely to be affected by business cycle downturns (Clark and Postal-Vinay, 2009). It is found in the literature that economic insecurity depresses the well-being of public sector workers to a lesser degree than private sector workers (Luechinger et al., 2010a; Artz and Kaya, 2014). These studies provide the rationale for this thesis in testing for similar relationships in an Irish context. Sample selection bias arises when a selection into a particular category is not random (Heckman, 1979). An example of this is non-random selection into public sector employment based on personal characteristics (Heckman, 1979; Luechinger et al., 2010b). If selection into public sector employment is not corrected for this can lead to biased and inconsistent estimators (Gujarati, 2009). Selection bias of public sector employment is corrected for by using a standard Two-Step Heckman Probit OLS estimation method. Following Luechinger et al. (2010b), the propensity for individuals to select into public sector employment is estimated by a binomial probit model with the inclusion of the additional regressor Irish citizenship. Job satisfaction is then estimated by Ordinary Least Squares (OLS) with the inclusion of a sample correction term similar as is done in Clark (1997). Endogeneity is where an independent variable included in the model is determined within in the context of the model (Chenhall and Moers, 2007). The econometric definition states that an endogenous independent variable is one that is correlated with the error term (Wooldridge, 2010). Endogeneity is expected to be present due to a simultaneous relationship between job insecurity and job satisfaction whereby both variables are jointly determined (Theodossiou and Vasileiou, 2007). Simultaneity, as an instigator of endogeneity, is corrected for using Instrumental Variables (IV) techniques. Limited Information Methods and Full Information Methods of estimation of simultaneous equations models are assed and compared. The general results show that job insecurity depresses the subjective well-being of all workers in both the public and private sectors in Ireland. The magnitude of this effect differs among sectoral workers. The subjective well-being of private sector workers is more adversely affected by job insecurity than the subjective well-being of public sector workers. This is observed in basic ordered probit estimations of both a life satisfaction equation and a job satisfaction equation. The marginal effects from the ordered probit estimation of a basic job satisfaction equation show that as job insecurity increases the probability of reporting a 9 on a 10-point job satisfaction scale significantly decreases by 3.4% for the whole sample of workers, 2.8% for public sector workers and 4.0% for private sector workers. Artz and Kaya (2014) explain that as a result of many austerity policies implemented to reduce government expenditure during the economic recession, workers in the public sector may for the first time face worsening perceptions of job security which can have significant implications for their well-being (Artz and Kaya, 2014). This can be observed in the marginal effects where job insecurity negatively impacts the well-being of public sector workers in Ireland. However, in accordance with Luechinger et al. (2010a) the results show that private sector workers are more adversely impacted by economic insecurity than public sector workers. This suggests that in a time of high economic volatility, the institution of public sector employment held and was able to protect workers against some of the well-being consequences of rising insecurity. In estimating the relationship between subjective well-being and economic insecurity advanced econometric issues arise. The results show that when selection bias is corrected for, any statistically significant relationship between job insecurity and job satisfaction disappears for public sector workers. Additionally, in order to correct for endogeneity bias the simultaneous equations model for job satisfaction and job insecurity is estimated by Limited Information and Full Information Methods. The results from two different estimators classified as Limited Information Methods support the general findings of this research. Moreover, the magnitude of the endogeneity-corrected estimates are twice as large as those not corrected for endogeneity bias which is similarly found in Geishecker (2010, 2012). As part of the analysis into the effect of economic insecurity on subjective well-being, the effects of other socioeconomic variables and work-related variables are examined for public and private sector workers in Ireland.