CLIMA ORGANIZACIONAL E BURNOUT: UM ESTUDO COM SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS


Autoria(s): Infante, Lucyene Pereira Pinto
Contribuinte(s)

Martins, Maria do Carmo Fernandes

Viana, Maria Geralda Heleno

Chiuz, Rafael Marcus

Data(s)

04/07/2016

11/04/2016

Resumo

As condições inadequadas vivenciadas nas organizações afligem não só os trabalhadores da iniciativa privada, pois são igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condições insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse à promoção de saúde. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores estão submetidos a condições privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possíveis relações entre o clima organizacional e o burnout em servidores públicos de uma instituição federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratória. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterização do burnout) e um questionário sociodemográfico, todos os instrumentos autoaplicáveis eletronicamente disponíveis à instituição. Participaram do estudo 201 servidores públicos federais, com idade média de 37 anos, majoritariamente de nível superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos níveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coesão entre os colegas de trabalho e a percepção de baixa recompensa. Merece destaque a grande dispersão entre as percepções de clima, o que permite inferir haver subclimas não identificados nesta investigação, possivelmente ocasionados por uma força de clima fraca e pela participação dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos cálculos de correlação revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organização, coesão entre colegas, e mais controle/pressão, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto físico menor está associado a maior desumanização e a mais decepção no trabalho e vice-versa; e que controle/pressão, relaciona-se positiva e fracamente com desumanização e vice-versa. Desta forma, a hipótese de que existe associação entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados também revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hipótese. Esses servidores também se mostraram neutros quanto à percepção de apoio da chefia e conforto físico; não percebem controle pressão, nem recompensa; todavia percebem coesão entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes têm se apoiado nessas relações para suportar a indiferença e ausência de estímulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional é fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepção do clima organizacional pelos servidores. Além disso, embora haja burnout entre poucos participantes, há que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta síndrome e isto poderá contagiar os demais.

Abstract The unsuitable conditions lived by corporations is affecting not only workers from private companies, but are also equally found in the state-based corporations, counteracting the expectations that the government apparatus would eliminate the unhealthy conditions and could created better ones, prevailing the health promotion. Facing this scenario, it is still to be known why it is a common sense in our society that workers hired by the government are submitted to better work conditions and health insurance when compared to private companies’ workers. This study aims to identify and describe the possible relations between the organizational environment and the Burnout in government employees from a federal educational institution.It will also describe the present and dominant organizational environment. The current study has a quantitative nature as well as a deep and exploratory study case. The data presented was obtained by the use of the organizational climate scale (ECO), the Burnout Characterization Scale (ECB) and a sociodemographic questionnaire. All the electronic automatically self- applicable instruments were available for the institution. 201 public agents participated in the study, the average age was 37, predominantly graduated and married. The results revealed that one quarter of the participants rarely experimented burnout; however another quarter is frequently experimenting burnout. The workers noticed an average organization climate, highlighting a good cohesion among the fellow workers coworkers and concluded that the reward is low. Another highlight is the big dispersion between the climate perceptions, which leads to the conclusion that there are still unidentified subclimates in the current investigation, possibly occasioned by a weak force of climate and by the participation of employees from different teaching units, administrated by local managers with relative autonomy. The result of the calculations of correlation revealed that, the less support given by the managers and the institution, cohesion between coworkers and more control/pressure received, more exhausted they feel which leads to a worse relation between the people in contact with the workers and the disappointment at work grows. Physical comfort is less associated with this issue, and control/pressure is both positively and negatively associated with the contact between the workers and the people. Therefore, the hypothesis that there is a link between burnout and organizational climate was confirmed. The results also revealed that workers with burnout noticed a worse climate than workers without burnout, confirming the second hypothesis. These workers also revealed themselves neutral when questioned about support from superiors and physical comfort, do not notice control/pressure, neither reward, however they do realize the cohesion between the coworkers. The result suggests that the workers use this relation to tolerate the indifference and lack of stimulation experienced at work. The results obtained by this study concluded that the organizational climate is weak, and probably influenced by an insufficient organizational culture, explaining the heterogeneity of the perception of the climate lived by the workers. Although there is burnout between a few participants, it should be noted that one quarter of them is currently stricken in this syndrome and it potentially could affect the others.

Formato

application/pdf

Identificador

Infante, Lucyene Pereira Pinto. CLIMA ORGANIZACIONAL E BURNOUT: UM ESTUDO COM SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS. 2016. [95f]. Dissertação( PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DA SAUDE) - Universidade Metodista de Sao Paulo, [ São Bernardo do Campo] .

http://tede.metodista.br/jspui/handle/jspui/2670

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Metodista de Sao Paulo

FACULDADE DE SAÚDE::PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DA SAUDE

Brasil

UMESP

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DA SAUDE

Relação

REFERÊNCIAS 1983. 36 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Aarons, G. A., & Sawitzky, C. (2006). Organizational Climate Partially Mediates the Effect of Culture on Work Attitudes and Staff Turnover in Mental Health Services. Adm Policy Ment Health, 33(3), 289–301. Andrade, A.L., Maraes,T. D., Tosoli, A.M., & Wachelke, J.(2015). Burnout, clima de segurança e condições de trabalho em profissionais hospitalares.Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 15(3), 233-245. Argyris, C. (1958). Some problems in conceptualizing organizational climate: A case study of a bank. Administrative Science Quartely, 2 (4),501-520. Bakker, A. B., Zee, K. I. V. D., & Dollard, K. A. L. M. (2002). The Relationship Between the Big Five Personality Factors and Burnout: A Study Among Volunteer Counselors. The Journal of Social Psychology, 2002, 135(5), 31-50. Balassiano, M., Tavares, R., & Pimenta, R. C. (2011). Estresse ocupacional na administração pública brasileira: quais os fatores impactantes? RAP- Revista de Administração Pública, 45(3),751-74. Balducci, D., & Kanaane, R. (2007). Relevância da gestão de pessoas no clima organizacional de uma empresa de engenharia. Boletim Academia Paulista de Psicologia, 2(07),133-147. Barrero, E. J., Moreno, S.C., Arias, R. E. J., & Gil, J. A. P. (2015). Factores de riesgo psicosocial y síndrome de burnout en trabajadores de una empresa dedicada a la recreación y el entretenimiento educativo infantil en Bogotá D.C. Revista de la Universidad Industrial de Santander Salud, 47 (1), 47-60. Barroso, S. M., & Guerra, A. R. P. (2013) Burnout e qualidade de vida de agentes comunitários de saúde de Caetanópolis (MG). Cad. Saúde Colet., 21 (3), 338-453. Bedón, M. S. B, Diaz, C.R.P, Rosales,R.E.H., Bravo,R.E., Olulo, W.R.S, Eliana Delgado Coz, E. D. & Taco, L. A. (2004). 39 Percepción del clima social laboral y de la eficiencia personal en profesionales de la salud del sector público de la ciudad de lima. Revista de Investigación en Psicología, .7(2),39-64. Bispo, C. A. F. (2006). Um novo modelo de pesquisa de clima organizacional. Produção, 16(2), 258-273. Boechat, M. A. M., & Ferreira, M. C. (2014). Preditores individuais e organizacionais do burnout em servidores públicos federais. Psicologia, Saúde & Doenças, 15 (3), 738-750. Boersmaa, K., & Lindbloma, K. (2009). Stability and change in burnout profiles over time: A prospective study in the working population, 23 (3), 264-283. Bresó, E., Salanova, M., & Sachaufeli, W. B. (2007). In search of the “third dimension” of burnout: efficacy or inefficacy? Applied psychology na international review, 56 (3), 460-478. Burboa, A.G., Manríquez, C., & Venegas, M. (2014). Clima Organizacional en una Dirección de Administración de Salud Municipal. Ciência e trabajo,16(51), 152-157. Camelo, S. H. H., & Angerami, E. L. S. (2008). Riscos psicossociais no trabalho que podem levar ao estresse: uma análise da literatura. Ciencia Cuidado Saúde, 7 (2), 232-240. Carlotto, M. S. (2002). A síndrome de burnout e o trabalho docente. Psicologia em Estudo, 7 (1), 21-29. Carlotto, M. S., & Câmara, S. G. (2007). Propriedades psicométricas do Maslach Burnout Inventory em uma amostra multifuncional.Estudos de Psicologia, 24(3), 325-332. Carlotto, M. S., & Câmara, S. G. (2007). Preditores da Síndrome de Burnout em professores. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE), 11(1), 101-110. Carlotto, M.S., & Braun, Ana. C. (2010). Síndrome de Burnout: estudo comparativo entre professores do Ensino Especial e do Ensino Regular. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. 18 (1), 125-133. Carlotto, M. S., & Câmara, S. G. (2007). Síndrome de Burnout: uma doença do trabalho na sociedade de bem-estar. Aletheia, 25, 202-203. Carlotto, M. S., Aloísio, A. I. K., Tarouco, A. M., & Schulke, A. P. (2011). El Síndrome de Burnout en los alunos en prácticas de fisioterapia. Perspect. Psicol, 7 (1), 167-177. Carlotto, M.S., Campos, J. A. D. B., & Marôco, J. (2013). Inventário de Burnout de Copenhagen – Versão Estudantes: Adaptação e Validação Transcultural para Portugal e Brasil. Psicologia: Reflexão e Crítica, 26 (1), 87-97. Carlotto, M.S., Pereira, A. M., Queirós, C., Gonçalves, S. P., & Borges, E. (2014). Burnout e Interação Trabalho-Família Em Enfermeiros: Estudo Exploratório com o survey Work-¬Home Interaction Nijmegen (Swing).Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, 11, 24-30. Carlucci, D., & Schiuma, G. (2014) Organizational Climate as Performance Driver: Health Care Workers’ Perception in a Large Hospital. Journal of Health Management, 16 (4), 583–594. Carmelo, S. H. H., & Angerami, E. L. S. (2008). Riscos psicossociais no trabalho e estresse. Ciência cuidados saúde, 7(2), 232-240. Carrasco, H., Martínez-tur, V., Moliner, C., & Peiró, J. M. (2014). Linking Emotional Dissonance and Service Climate to Well-Being at Work: A Cross-Level Analysis. Universitas Psychologica, 13 (3), 947-960. Castro, M., & Martins, N. (2010). The relationship between organisational climate and employee satisfaction in a South African information and technology organisation. SA Journal of Industrial Psychology/SA Tydskrif vir Bedryfsielkunde, 36 (1), 0-9. Cruvinel, E., & Ronzani, T. M. (2011). Clima organizacional e atividades de prevenção ao uso de risco de álcool. Estudos de psicologia, 28 (2), 209-217. Dal Pai, D., Lautert, L., Souza, B.C., Palucci, M.H., & Tavares, J.P. (2015). Violência, burnout e transtornos psíquicos menores no trabalho hospitalar. Rev Esc Enferm USP, 49 (3), 460. Denison, D. R. (1996). What is the difference between organizational culture and organizational climate? A native’s point of de view on a decade of paradigm wars. Academy of Management Review, 21, (3), 619-654. Di Pietro (2014). Servidores Públicos. Direito Administrativo. São Paulo, Brasil. Estrada, J. G. S., Pupo, J. C. G., Rodriguez, Y. B. M., & Andalia, R. C.(2009). Clima y cultura organizacional: dos componentes esenciales en la productividad laboral. ACIMED, 20(4), 67-75. Evans, S., Huxley, P., Gately, C., Webber, M., Mears, A., Pajak, S., Medina, J., Kendall, T., & Katona, C. (2006). Mental health, burnout and job satisfaction among mental health social workers in England and Wales. British Journal of Psychiatry, 188 (1), 75-80. Ferreira, M. C., & Tostes, L. A. N. (2009). Gestão de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) no Serviço Público Federal: O Descompasso entre Problemas e Práticas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 25(3), 319-32. Forehand, G. A., & Gilmer, H. (1964).Environmental variation in studies of organizational behavior. Psychological Bulletin, 62(6), 361-379. França, A. C. L., & Rodrigues, A. L. (1996). Stress e trabalho: guia básico com abordagem psicossomática, São Paulo, Brasil. Freire, M.A., Cavalcante, M. M. B., Machado, F. K. M., Lopes, R. E., & Eloia, S.C. (2012). Estado da arte sobre síndrome de burnout no Brasil. SANARE, Sobral, 11, 66-71. Freudenberger, H. J. (1974) Staff Burn-Out. Journal of Social, Issues, 30 (1) , 159-165. Gersbon, R. R. M., Stone, P. W., Bakken, S., & Larson,E.(2004) Measurement of Organizational Culture and Climate in Healthcare. JONA, 4 (1), 33-40. Gil Monte, P. R. (2001). El síndrome de quemarse por el trabajo (síndrome de burnout): aproxiamciones teóricas para su explicación y recomendaciones para la intervención. Recuperado em 10 novembro, 2015, http://www.ucipfg.com/Repositorio/MSCG/MSCG-16/BLOQUE-ACADEMICO/Unidad-2/lecturas/psicologia-el-sindrome-de-quemarse-por-el-trabajo-(sindrome-de-burnout)-aproximaciones-teor.pdf. Gil-Monte, P. R., & Peiró, J. M. (1999). Perspectivas teóricas y modelos interpretativos para el estudio del síndrome de quemarse por el trabajo. Anales de psicología, 15(2), 261-268. Gil-Monte, P.R., Nuñez-Román, E. M., & Selva-Santoyo, Y. (2006). Relación entre el Síndrome de Quemarse por el Trabajo (Burnout) y Síntomas Cardiovasculares: Un Estudio en Técnicos de Prevención de Riesgos Laborales. Revista Interamericana de Psicología/Interamerican Journal of Psychology, 40 (2), 227-232. Gil-Monte, P. R., Salanova, M., Aragón, J.L. & Schaufeli, W. B (2005). Jornada “El Síndrome de quemarse por el trabajo en Servicios Sociales”. Recuperado em 9 de setembro, 2015 de http://www.researchgate.net/profile/Pedro_Gil-Monte/publication/263277731_Jornada_El_Sndrome_de_quemarse_por_el_trabajo_en_Servicios_Sociales/links/0c96053a69e173393b000000.pdf Gomes, A. C. P., & Menezes, I. G. (2010). Clima organizacional: uma revisão do constructo. Psicologia em Revista, 16 (1), 158-179. Gosendo, E. E. M (2009). Clima organizacional e sua relação com configurações de poder e estilo de funcionamento organizacional,Tese,Universidade de Brasília, DF.Brasil. Recuperado em 10 de novembro, 2015, http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/4445/1/2009_ElianaElisabeteMoreiraGosendo.pdf Grau, A., Flichtentrei, D., Suñer, R., Prats, M., & Braga, F. (2007). Influencia de factores personales, profesionales y transnacionales en el síndrome de burnout en personal sanitario hispanoamericano y español. Rev Esp Salud Pública, 83 (2), 215-230. Grau, J. B., Vallejo, R. D., & Tomás, E. A. (2004). El bunout y las manifestaciones psicossomáticas como consecuentes del clima organizacional y de la motivación laboral. Psicothema, 16 (1), 125-131. Grojean, D. B., Resick, C.J., Dickson, M. W., & Smith, D. B. (2004). Leaders, values, and organizational climate: Examining leadership strategies for establishing na organizational climate. Journal of Business Ethics, 55, 223-241. Guzmán, I. F., Marquez, C. F., Anta, R. R., Vila, C. N., & Espejo, M. D. M (2012). ¿Existe el síndrome de burnout en los profesionales de la salud de las unidades de hemodiálisis de la región de Murcia?Enferm Nefrol, 15 (1), 7-13. Hair Jr, J. F., Babin, B., Money, A. H., Samouel, P. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 2005. Harrison, B. J. (1999). Are you to burn out? Fund Raising Management, 30(3), 25-28. Hellriegel, D., & Scolum Jr., J. W. (1974). Organizational Climate: Measures, Research and Contingencies Source. The Academy of Management Journal, 17 (2), 255-280. Heloani, J. R., & Capitão, C. G. (2003). Saúde mental e psicologia do trabalho. São Paulo em Perspectiva, 17(2),102-108. House, J.R., & Rizzo, J.R. (1972). Toward the Measurement of organizational practices: Scale development and validation. Journal of applied psychology, 56 (5), 388-396. Jaimes, E. I. G., & Saucedo, E. P. (2012). Condiciones laborales y desgaste profesional en trabajadores de la salud. Alternativas en Psicología. Revista Semestral, 27, 8-22. James L.R., & Jones A. P. (1974). Organizational climate: a review of theory and research. Psychological Bulletin,81 (12), 1096-1112. Johnston, C. S., & Bruin, G. P., Geldenhuys, M., Györkös, C., Massoudi, K. & Rossier, J. (2013). Sense of coherence and job characteristics in predicting burnout in a South African sample. Recuperado em 11 de setembro, 2015 do http://www.scielo.org.za/pdf/sajip/v39n1/15.pdf Koys, D., & DeCotiis, T.(1991) Inductive measures psychological climate.HumanRelations, 44 (3), 265-285. Lancman, S., Sznelwar, L. I., Uchida, S., & Tuacek, T. A. (2007). O trabalho na rua e a exposição à violência no trabalho: um estudo com agente de trânsito. Interface-Comunic, Saúde, Educ.,11 (21), 79-92. Laraia, R. B. (2009). Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zohar. Laranjeira, C. A. (2009). O contexto organizacional e a experiência de estresse: uma perspectiva integrativa. Revista Salud Pública, 11 (1), 123-133. Laros J. A., & Puente-Palacios, K. E. (2004). Validação cruzada de uma escala de clima organizacional. Estudos de Psicologia, 9 (1), 113-119. Lazarus, R. S. (1964). Personalidade e adaptação. Rio de Janeiro. Zahar Editores. Lee, E., Esaki, E., Kim, J., Greenne, R., Kirkland, K., & Herzfeld, S. (2013). Organizational climate and burnout among home visitors: Testing mediating effects of empowerment. Children and Youth Services Review, 35, 594-602. Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (1990). Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias, e das fundações públicas federais. Recuperado em 13 abril, 2015, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm Leiter M.P., & Durup J. 1994. The discriminant validity of burnout and depression: a confirmatory factor analytic study. Anxiety Stress Coping,7 (3), 57–73. Leiter, M. P., & Maslach, C. (1999). Six areas of worklife: A model of the organizational context of burnout. Journal of Health and Human Services Administration, 21(4), 472-489. Leiter, M. P., Hakanen, J. J., Ahola, K., Toppinen-Tanner, S., Koskinen, A., & Väänänen, A. (2013). Organizational predictors and health consequences of changes in burnout: A 12-year cohort study. Journal of Organizational Behavior, 34, 959–973. Lipp, M. E. N. (2007). Transtorno de adaptação. Academia Paulista de Psicologia, 27 (1), 72-82. Martins, M. C., Oliveira, B., Silva, C. F., Pereira, K. C., & Souza, M. R. (2004) Construção e validação de uma escala de medida de clima organizacional. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 4(1), 37-60. Maslach, C. (2003). Job burnout: New directions in research and intervention. Current directions in psychological science, 12(5), 189-192. Maslach, C., Schaufeli, W. B., & Leiter M. P. (2001). Job burnout. Annual Reviews,52,397-422. Maslach, C.; Jackson, S. E. (1981). The measurement of experienced burnout. Journal of Ocuppational Behavior, 2, 99-113. Menezes, I. G., Sampaio, L.R., Gomes, A. C. P., Teixeira, F. S., & Santos, P. S. (2009). Escala de clima organizacional para organizações de saúde: desenvolvimento e estrutura fatorial.Estudos de Psicologia, 26(3), 305-316. Menezes, I.G., & Gomes, A.C.P. Clima (2010) organizacional: uma revisão histórica do constructo. Psicologia em Revista, 16 (1),158-179. Minari, M.R.T. & Souza, J. C. Stress em servidores públicos do instituto nacional de seguro social. Estudos de Psicologia, 28(4), 521-528. Morais, P. R., Batista, M. N., Calais, S. L., & Inocente, N. J. (2004). Psicobiologia do estresse e da síndrome de burnout. In Brandão, M. Z. S (Org.) Sobre comportamento e cognição: Contribuições para a construção da teoria do comportamento. (pp. 97-110). Santo André, SP: ESETec Editores Associados. Moran, E. T., & Wolkwein, J. F. (1992). The cultural approach to the formation of organizational climete. Human Ralations, 45(1),19-47. Murcho, N.A.C., & Jesus, S. N. (2006). Absenteísmo no trabalho.In Siqueira, M. M. M. (Org.). Novas medidas do comportamento organizacional, (pp.15-24).Porto Alegre, RS: Artemed Editora. Neal, A., Griffin, M. A. & Hart, P. M. (2000). The impact of organizational climate on safety climate and individual behavior. Safety Science, 34, 99-109. Murta, S. G., & Trocolli B. T.(2009).Intervenções psicoeducativas para manejo de estresse ocupacional: um estudo comparativo. Rev. Bras. de Ter. Comp. Cogn,11(1), 25-42. Neves, V. F. (2012). Impacto da satisfação no trabalho e a percepção de suporte organizacional sobre a síndrome de burnout em trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil. uhttp://penelope.dr.ufu.br/bitstream/123456789/3729/1/ImpactoSatisfa%C3%A7%C3%A3oTrabalho.pdf Ninõ, L.C., Rodríguez,Y.C.A., & Cárdenas, M. B.(2009).Modelo de intervención em clima organizacional. International Journal of psychological research, 2 (2),121-127. Nunes, A.V.L. & Lins, S.L.B. (2009). Servidores Públicos Federais: uma análise do prazer e sofrimento no trabalho.Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 9(1), 51-67. Oliveira, P.R, Tristão, R. M & Neiva, E. R.(2006). Burnout e suporte organizacional em profissionais de UTI-Neonatal. Educação Profissional: Ciência e Tecnologia, 1, (1), 27-37. Palazzo, L. S., Carlotto, M. S. & Aerts, D. R. G. C. (2009). Fatores associados à síndrome de burnout em funcionários públicos municipais. Psicologia:Teoria e Prática, 11 (2), 69-82. Palazzo, L. S.; Carlotto, D. R. G., & Aerts, D. R. G. C. (2012). Síndrome de burnout: estudo de base populacional com servidores do setor público. Revista Saúde Pública, 46 (6), 66-73. Payne, R. L., & Pheysey, D.C. (1971). G. G. Stern’s organizational climate index: a reconceptualization and application to business organizations. Organizational behavior and human performance, 6, 77-98. Paz, M.G.T. & Tamayo, A. Valores e clima organizacional. Brasília: Ed. UnB, 1999 Peiró, J. M. (2005). Quemarse por el trabajo”nuevo”accidente laboral. Hoja informativas de las psicólogas de Las Palmas, 28-29. Pereira, A. M., Queiros, C., Gonçalves, S., Carlotto, M., & Borges, E. (2014). Burnout e interação trabalho-¬família em enfermeiros: estudo exploratório com o survey work-home interaction nijmegen (swing). Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, 11, 24-30. Pires, R. M., Mateus, R., &Câmara, J.(2004). Síndrome de burnout nos profissionais de saúde de um centro de atendimento a toxicodependentes.Revista toxicodependentes,10(1),15-23. Porto, M. A. (2006). A Qualidade de Vida no trabalho do servidor público da administração estadual e o papel do gerente de recursos humanos. Recuperado em 10 de maio, 2015 do http://rcc.gov.pt/SiteCollectionDocuments/QualidadeVidaServidor_MAP.pdf Potrich, A. C. G., Freitas, L. A. R, Bortoluzzi, F. R., & Somavilla, F. (2012, outubro). Clima organizacional: um estudo quantitativo em uma empresa de Santa Maria. XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção.Bento Gonçalvez, RS, Brasil. 32. Pritchard, O. D., & Karasick, B. W. (1973). The EfFects of Organizational Climate on Managerial Job Performance and Job Satisfaction. Organizational behavior and human perforiviabice, 9, 126-146. Puente Palacios, K. E., Pacheco, E. A., & Severino, A. F. (2013). Clima organizacional e estresse em equipes de trabalho. Psicologia :Organizações e Trabalho, 13(1), 37-48. Puente-Palacios, K. E., & Freitas, I. A. (2006). Clima organizacional: uma análise de sua definição e de seus componentes. O&S, 13(38),45-57. Puente-Palacios, K. E. (1995). Influências das características pessoais e ambientais na avaliação do clima social do trabalho. Revista de administração, 30(3),73-79. Puente-Palacios, K. E. (2002). Abordagens teóricas e dimensões empíricas do conceito de clima organizacional. Revista de Administração, 37(3),96-104. Puente-Palacios, K. E., Vieira, R. A., & Freire, R. A. N. (2010). O impacto do clima no comprometimento afetivo em equipes de trabalho. Avaliação Psicológica, 9 (2),311-322. Puente-Palacios, K. E., & Martins, M. C. F. (2013). Gestão do clima organizacional. In. L. O. Borges & L. Mourão. O trabalho e as organizações: atuações a partir da psicologia. (pp.253-278).Porto Alegre, RS. Artmed. Rada, C. A. G. (2004). Diseño, construcción y validación de un instrumento que evalúa clima organizacional en empresas colombianas, desde la teoría de respuesta al item. Acta colombiana de psicologia, 11, 97-113. Reinhold, H. H. (2002). O Burnout. In: Lipp, M. N (org).O stress do professor. Campinas, SP, Papirus. Rocha, L. C. S., & Pelogio, A. (2014).Relação entre cultura e clima organizacionais: um estudo empírico em um campus do instituto federal de ensino. Holos,30(5),292-310. Rodrigues, R. R. J., Imai, R. Y., & Ferreira, W. F. (2001). Um espaço para o desenvolvimento interpessoal no trabalho. Psicol. estud., 6(2), 123-127. Rueda, F. J. M., Santos, A. A. A., & Lima, R. C. (2012). Relação entre satisfação no trabalho e clima organizacional: um estudo com trabalhadores. Boletim de Psicologia, 62(137): 129-140. Rueda, F.J.M., Santos, S. M. P., & Sousa,V.(2015). Burnout e sua relação com o clima organizacional em funcionários de um hospital. ABCS Health Sci, 40(1),11-15. Sadir, M. A., Bignotto, M. M., Lipp, M. E. N. (2010). Stress e qualidade de vida: influência de algumas variáveis pessoais. Paideia, 20(45), 73-81. Salanova, M., & Schaufeli, W. B. (2007). Efficacy or inefficacy, that’s the question: Burnout and work engagement, and their relationships with efficacy beliefs. Anxiety, Stress, and Coping, 20(2), 177-196. Salgado, J. F., Remeseiro, C. & Iglesias, M. (1996). Clima organizacional y satisfacción laboral em uma PYME. Psicothema, 8(2), 329-335. Sanches, J. P. S., & Castro, A. L. (2015). Relação entre a Percepção do Clima Organizacional e o Comportamento Organizacional Positivo: Estudo no Setor de Obras da Prefeitura de Tamboara. REUNIR: Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, 5,(3), 19-38. Santos, J.N., Neiva, E. R., & Andrade-Melo, E.A. (2013). Relação entre Clima Organizacional, Percepção de Mudança Organizacional e Satisfação do Cliente. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 29 (1), 31-39. Sbragia, R. (1983). Um estudo empírico sobre o clima organizacional em instituições de pesquisa. Revista de Administração, 18(2), 30-39. Schaufeli, W. B., Bakker, A. B., Hoogduin, K., Schaap, C., & Kladler, A. (2001). On the clinical validity of the Maslach Burnout Inventory and Burnout Measure. Psychology and Health,16, 565-582. Schaufeli, W. B., & Enzmann, D. (1998). The burnout companion to study and research: A critical analysis. London: Taylor & Francis. Recuperado em 09 de setembro, 2015 de https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_es%7Clang_en%7Clang_it%7Clang_pt&id=cL88XbNVv8QC&oi=fnd&pg=PR9&ots=keLpqODuuQ&sig=YkjgVBvtv-JDEXIK-Jr_1tE_vug#v=onepage&q&f=false Schaufeli, W. B., & Salanova, M. (2007). Efficacy or enefficacy, that’s the question: Burnout and work engagement, and their relationships with efficacy beliefs. Anxiety, Stress and Coping, 20 (2),177-196. Schein, E. H. (2004). Organizational culture and leadership. San Francisco: Jossey Bass Schneider, B., & Reichers, A. E. (1983). On the etiology of climates. Personnel Psychology, 36(1),19-39. Schneider, B.; Ehrhart, M. G., & Macey, E. W. H. (2011). Organizational Climate Research Achievements and the Road Aheade. In Neal M. Ashkanasy, Celeste P. M. Wilderom, Mark F. Peterson.(pp.29-49). Califórnia, SAGE Publications.Recuperado em 09 de setembro,2015 de https://books.google.com.br/books?hl=en&lr=&id=HfqqeV9SumEC&oi=fnd&pg=PA29&ots=hTnHekWUXJ&sig=wnJGk9l9gcuZ1kCc6otHRqvmBfs#v=onepage&q&f=false Schneider, B.; Ehrhart, M. G., & Macey, E. W. H. (2013). Organizational Climate and Culture.The Annual Review of Psychology, 64, 88-361. Selye, H. H. B. (1956). Stress a tensão da vida. São Paulo, Brasil. Silva, E. S., Bernardo, M. H., Maeno, M. (2010). O mundo contemporâneo do trabalho e a saúde mental do trabalhador. Revista brasileira saúde ocupacional, 35(122), 187-191. Siqueira M. M. M. (2008). Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Artmed. Sochos, A., & Bowers, A. (2012). Burnout, occupational stressors, and social support in psychiatric and medical trainees. Eur. J. Psychiat., 26(3),196-206. Souza, E. L. P. (1978). Clima organizacional e cultura organizacionais. São Paulo: Edgar Blücher. Souza, E. L. P. (1980). Percepção do clima conforme escalão hierárquico. Revista de Administração de Empresas, 22(1), 51-56. Souza, E. L. P. (1982). Clima e motivação em uma empresa estatal. Revista de Administração de Empresas, 22(1), 14-18. Souza, E. L. P. (1983). Clima e estrutura de trabalho. Revista de Administração de Empresas, 18 (3), 68-71. Souza, J. S., & Garcia, F. C. (2011). Clima organizacional: um estudo de caso em uma rede de farmácias no interior de Minas Gerais. Gestão & Regionalidade, 27(79), 22-31. Stodel, J. M., & Stewart-Smith, A. (2011). The influence of burnout on skills retention of junior doctors at Red Cross War Memorial Children’s Hospital: A case study. S Afr Med J, 101(2),115-118. Straub, R. O. (2005). Psicologia da saúde. Porto Alegre: Artmed. Tamayo, A. (2002). Exaustão emocional no trabalho. Revista de Administração, 37(2), 26-37. Tamayo, A., & Gondim, M. G. C (1996). Escala de valores organizacionais. Revista de Administração, 31(2),62-72. Paz,M.G. T. & Tamayo, A. Valores e clima organizacional. Brasília: Ed. UnB, 1999. Tamayo, A. (2002). Exaustão emocional: relações com a percepção de suporte organizacional e com as estratégias de coping no trabalho. Estudos de psicologia, 7(1),37-46. Tamayo, M. R. & Tróccoli, B. T. (2009). Construção e validação fatorial da Escala de Caracterização do Burnout (ECB). Estudos de Psicologia, 14(3), 213-221. Tamayo, M. R., & Troccoli, B. T. (2002). Exaustão emocional: relações com o suporte organizacional e com as estratégias de coping no trabalho. Estudos de psicologia, 7(1), 37-46. Thumin, F., & Thumin, L. J. (2011). The Measurement and Interpretation of Organizational Climate. The Journal of Psychology, 145(2), 93–109. Tironi, M.O.S., & Fernandes, S. R. P. (2007). Síndrome de burnout em médicos pediatras: Estudo em dois hospitais de Salvador. Revista Baiana de Pediatria. 3(1),31-42. Tonder, C. L. Van & Williams, C. (2009). Exploring the origins of burnout among secondary educators. SA Journal of industrial psychology, 35 (1), 204-218. Toro, F.A. (2001). El clima organizacional perfil de empresas colombianas. Medellín: Cicel Ltda. Tylor, E. B. (1871). Primitive culture: researches into the development of mythology, philosophy, religion, art and custom. London: John Murray, Recuperado em 09 de setembro, 2015, do https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_es%7Clang_en%7Clang_it%7Clang_pt&id=13wxAQAAMAAJ&oi=fnd&pg=PA40&dq=Tylor,+E.+B.+Primitive+culture:+researches+into+the+development+of+mythology,+philosophy,+religion,+art+and+custom&ots=qVgaWRUHGl&sig=ZNBq6V6vZXkGbzHjum56u6DWQvo#v=onepage&q=Tylor%2C%20E.%20B.%20Primitive%20culture%3A%20researches%20into%20the%20development%20of%20mythology%2C%20philosophy%2C%20religion%2C%20art%20and%20custom&f=false Verbeke, W, Volgering, M., & Hessels, M. (1998). Exploring the conceptual expansion within the field of organizational culture. Journal of Management Studies, 35(3), 303-329. Xavier, J. W. O., Rios, O.L., & França-Botelho, A. C. (2013). Qualidade de vida no trabalho, o desafio de vencer a síndrome de burnout e suas consequências. Revista Saúde e Pesquisa, 6 (1), 117-121. Zanelli, J. C. (1999). Ações estratégicas na gestão da Universidade Federal de Santa Catarina: Reações dos participantes. Psicologia & Sociedade, 11(2),151-174.

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #clima organizacional; burnout; servidores públicos federais #organizational climate; burnout; federal employees;government employees #Ciencias Humanas
Tipo

Dissertação