991 resultados para Sangue - Doenças


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Trata-se de um caso de uma paciente de 30 anos do sexo feminino, com prótese biológica valvar mitral em razão de estenose mitral sintomática e antecedentes de infarto agudo do miocárdio, episódios de convulsões tônico-clônicas generalizadas, alucinações visuais, eventos tromboembólicos cerebrais, apresentando no momento coreia e cardite aguda. Foram diagnosticados na paciente febre reumática em atividade, lúpus eritematoso sistêmico e síndrome do anticorpo antifosfolipídeo. A combinação de três diagnósticos incomuns em um mesmo paciente torna esse caso único, modificando o tratamento e seu prognóstico.

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O objetivo do presente estudo foi à monitoração dos parâmetros laboratoriais como hemograma, enzimas hepáticas alanina aminotransferase (ALT) e gama-glutamiltransferase (GGT), glicemia e proteinograma sérico, e avaliar o efeito da idade em gatos sem raça definida durante a fase neonatal. Vinte gatos machos e fêmeas foram utilizados a partir do terceiro dia de vida até o 38º dia de idade. As amostras de sangue foram colhidas semanalmente e as análises laboratoriais (hemograma, enzimas hepáticas, glicemia e proteinograma sérico) realizadas no 3º, 10º, 17º, 24º, 31º e 38º dia de idade. Os resultados exibiram efeito significativo da idade sobre a contagem total de eritrócitos, concentração de hemoglobina, volume globular, volume corpuscular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, leucócitos totais, neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Nenhum efeito foi observado em células como linfócitos, monócitos ou na concentração sérica de glicose. A análise das modificações ocorridas nos parâmetros laboratoriais durante a fase neonatal reflete o desenvolvimento fisiológico do filhote e contribui para o conhecimento do processo adaptativo em gatos neonatos durante o primeiro mês de vida, sendo útil para a avaliação clínica, diagnóstico e tratamento das doenças neonatais.

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Desde os anos 50, os fatores de risco para as doenças cardiovasculares passaram a ser valorizados. O gerenciamento de doenças cardiovasculares (PGC) busca a construção da autonomia e melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Em alguns países, para alcançar esses objetivos, tem sido apontada a utilização de programas de pagamento por desempenho (PPP) aos médicos como um dos elementos de melhoria nos processos e nos resultados dos pacientes e na condição de remuneração. O objetivo deste estudo é analisar o ponto de vista dos médicos sobre a implantação dos pagamentos por desempenho vinculados ao PGC em uma operadora de plano de saúde. Trata-se de investigação de caráter qualitativo, do tipo estudo de caso, apresentando entrevistas semiestruturadas com médicos participantes ou não do PGC, em setembro de 2009, tendo como referência as ações implantadas em 2008. Foram entrevistados 23 médicos (14 homens e 09 mulheres). Como resultado foi observado que o incentivo financeiro é reconhecido pelos médicos como importante, mas não determinante da inclusão de pacientes no PGC. O principal motivo apresentado foi a organização do cuidado, no qual o paciente é mais bem acompanhado e controlado, e o trabalho médico, avaliado segundo parâmetros preestabelecidos. O PGC e o PPP têm potencial de transformação do cuidado em saúde. O trabalho multidisciplinar e a maior produtividade nos atendimentos no consultório foram os principais efeitos positivos identificados. Outros estudos são necessários para acompanhar a evolução e os efeitos do pagamento por desempenho no trabalho médico.

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O objetivo básico do trabalho foi avaliar os custos econômicos relacionados às doenças dos aparelhos respiratório e circulatório no município de Cubatão (SP). Para tanto, foram utilizados dados de internação e dias de trabalho perdidos com a internação (na faixa dos 14 aos 70 anos de idade), na base de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). Resultados: A partir dos dados levantados, calculou-se o valor total de R$ 22,1 milhões gastos no período de 2000 a 2009 devido às doenças dos aparelhos circulatório e respiratório. Parte desses gastos pode estar diretamente relacionada à emissão de poluentes atmosféricos no município. Para se estimar os custos da poluição foram levantados dados de outros dois municípios da Região da Baixada Santista (Guarujá e Peruíbe), com menor atividade industrial em comparação a Cubatão. Verificou-se que, em ambos, as médias de gastos per capita em relação às duas doenças são menores do que em Cubatão, mas que essa diferença vem diminuindo sensivelmente nos últimos anos.

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OBJETIVO: Analisar os fatores de risco e proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNT nas capitais do Brasil. METODOLOGIA: Foram analisadas informações provenientes do sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para DCNT por inquérito telefônico - VIGITEL, em 2008. A amostra foi composta por 54 mil entrevistas sendo as frequências apresentadas para o conjunto das capitais por sexo, faixa etária e escolaridade. RESULTADOS: O estudo mostrou diferenças na prevalência de fatores de risco e proteção de DCNT entre sexos, idade e escolaridade. Os homens apresentaram maiores frequências de fatores de risco como fumo, excesso de peso, consumo de refrigerantes, carnes com excesso de gordura e bebidas alcoólicas. Os homens praticam mais atividade física no lazer. As mulheres se alimentam melhor e referem mais diagnóstico médico de doenças, como hipertensão arterial, dislipidemia e osteoporose, além de estado de saúde ruim. Em geral, os fatores de risco são mais frequentes na população de menor escolaridade. DISCUSSÃO: Estas informações devem redirecionar a implementação das políticas públicas com foco em um modo de viver mais saudável e escolhas individuais mais adequadas por parte da população adulta brasileira.

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As doenças pulmonares intersticiais (DPIs) são afecções heterogêneas, envolvendo um elevado número de condições, cuja abordagem ainda é um grande desafio para o pneumologista. As Diretrizes de DPIs da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, publicadas em 2012, foram estabelecidas com o intuito de fornecer aos pneumologistas brasileiros um instrumento que possa facilitar a abordagem dos pacientes com DPIs, padronizando-se os critérios utilizados para a definição diagnóstica das diferentes condições, além de orientar sobre o melhor tratamento nas diferentes situações. Esse artigo teve como objetivo descrever resumidamente os principais destaques dessas diretrizes.

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INTRODUÇÃO: A contaminação por chumbo afeta todos os sistemas do corpo humano, principalmente o sistema nervoso. OBJETIVO: Investigar se há correlação entre o nível de plumbemia e o desempenho em testes do processamento auditivo. MÉTODO: Estudo retrospectivo. 73 crianças, com idade entre 7 a 15 anos, residentes em uma área onde houve emissão de partículas de chumbo acima do permitido, com nível de plumbemia maior ou igual a 10 microgramas/dL, exames audiológicos (audiometria e timpanometria) dentro dos padrões de normalidade. Para avaliar o processamento auditivo foram utilizados o Teste de Fusão Auditiva-Revisado (AFT-R), subteste 1, e o Teste Dicótico de Dígitos (etapa de integração binaural). Foi utilizado o teste de Spearman para verificar a correlação entre os dados. RESULTADOS: O nível de plumbemia variou de 10 a 30,2microgamas/dL, sendo a média correspondente a 15,8 microgramas/dL (desvio-padrão de 4,8). Dessas crianças, 60,3% apresentaram desempenho ruim no teste AFT-R, ou seja, resultados superiores a 60ms. Quanto ao Teste Dicótico de Dígitos, 46,2% das crianças apresentaram desempenho ruim para a orelha direita e 67,3% apresentaram desempenho ruim na orelha esquerda. Conforme o resultado do teste de correlação de Spearman, não houve significância estatística entre o nível de chumbo e os resultados dos testes do processamento auditivo. CONCLUSÃO: Não houve correlação entre o nível de plumbemia e o desempenho nas habilidades do processamento auditivo, entretanto crianças contaminadas pelo chumbo apresentaram desempenho inferior nas habilidades do processamento auditivo.

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Objetivo: conhecer a prevalência de Trypanosoma cruzi entre os doadores de sangue, analisar a organização da rede de hemoterapia e as normas de segurança do sangue para transfusão no Brasil no ano de 2007. Métodos: estudo descritivo utilizando-se os Regulamentos Técnicos para hemoterapia definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o questionário aplicado aos Hemocentros Coordenadores (HC) do Brasil. Resultados: responderam 84% dos hemocentros, onde doaram sangue 3.251.361 indivíduos, sendo 1.192 (0,04%) excluídos na triagem clínica por risco presumido para doença de Chagas; foram realizadas 2.726.668 sorologias; 5.432 (0,20%) foram reagentes para Trypanosoma cruzi e 3.065 (0,11%) inconclusivas. Conclusão: a falta de resposta dos Estados de Pernambuco, Bahia, Paraíba, Goiás e Rondônia constituiu limitação ao estudo; entretanto, os resultados obtidos sugerem baixa prevalência de Trypanosoma cruzi entre os doadores de sangue e indicam o cumprimento dos procedimentos para a segurança do sangue definidos pela Anvisa.

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INTRODUÇÃO Cerca de 20% das crianças menores de 36 meses trazidas ao setor de emergência por febre apresentam febre sem sinais localizatórios (FSSL). Nos últimos anos, vários estudos estabeleceram critérios para a identificação dos pacientes com risco de infecção bacteriana grave (IBG), além de demonstrarem a aplicabilidade da pesquisa de vírus respiratórios (PVR) na avaliação destes pacientes. Entretanto, não existem estudos abordando a identificação de vírus respiratórios em crianças menores de 36 meses com FSSL no nosso meio. OBJETIVOS Descrever a frequência dos vírus respiratórios na febre sem sinais localizatórios (FSSL) em crianças menores de 36 meses de idade CASUÍSTICA E MÉTODOS Estudo prospectivo e observacional de crianças menores de 36 meses no setor de emergência pediátrico, durante o período de abril de 2011 a abril de 2013, com diagnóstico de FSSL. Foram excluídas crianças portadoras de doenças de base que implicavam em alteração da imunidade e uso de antibiótico até 14 dias antes da consulta. Os pacientes foram avaliados laboratorialmente de acordo com o protocolo institucional para avaliação de FSSL. Além de hemograma completo, análise do sedimento urinário e culturas de sangue e urina, foi coletada amostra de secreção de nasofaringe para pesquisa de vírus respiratórios por imunoflourescência indireta. Resultados Foram estudados 232 crianças menores de 36 meses com diagnóstico de FSSL, sendo 53% do sexo masculino, com idade mediana de 10,7 meses (5,4 - 16,1). Em 57 (24,6%) destes pacientes, foi identificado vírus respiratórios, sendo o adenovírus (33 casos - 57,9%) o agente mais identificado, seguido do parainfluenza 3 (17,5%) e do influenza A (12,3%). CONCLUSÃO Em torno de 25% dos casos de FSSL do nosso meio foram identificados vírus respiratórios, mostrando que a PVR é uma ferramenta útil na avaliação do paciente com FSSL, possibilitando a redução do número de retornos hospitalares e uso de antibioticoterapia empírica.

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Purpose: to quantify the mRNA levels of MMP-3, MMP-9, VEGF and Survivin in peripheral blood and the serum levels of CA-125, Ca19-9 in women with and without endometriosis and to investigate the performance of these markers to differentiate between deep and ovarian endometriosis. Methods: a case controls study enrolled a series of 60 patients. Twenty controls have been matched with 20 cases of ovarian and 20 cases of deep endometriosis. Univariable and multivariable performance of serum CA125 and CA19-9, mRNA for Survivin, MMP9, MMP3 and VEGF genes have been evaluated by means of ROC curves and logistic regression respectively. Results: No difference in markers concentration were detected between ovarian and deep endometriosis. In comparison with controls serum CA19 and CA125 yielded the better sensitivity followed by mRNA for Survivin gene (81.5%, 51.9% and 7.5% at 10% false positive rate respectively). Multivariable estimated odds of endometriosis yielded a sensitivity of 87% at the same false positive rate. Conclusions: A combination of serum and molecular markers could allow a better diagnosis of endometriosis.

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