886 resultados para Doença periodontal Tratamento


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A doença Inflamatria Intestinal (DII) uma desordem caracterizada pela inflamao crnica do trato gastrointestinal. Os dois principais tipos de DII so a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC) e ambas cursam com importantes alteraes no estado nutricional (EN). O objetivo deste estudo foi identificar as diferenas na composio corporal entre pacientes com DC, RCU e indivduos saudveis, alm de comparar o estado nutricional dos trs grupos de pacientes, ajustando para fatores que podem interferir no EN, como o uso atual de corticosterides, a atividade fsica, a atividade de doença, a idade e o sexo. Foi realizado um estudo transversal que incluiu 101 pacientes com DII (50 com DC e 51 com RCU) e 35 indivduos saudveis, selecionados no Ambulatrio do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foram colhidas informaes scio-demogrficas e pessoais, tais como: prtica de atividade fsica, tabagismo, doenças pregressas e procedimentos cirrgicos prvios. Outras informaes necessrias pesquisa foram coletadas em pronturio mdico. A avaliao antropomtrica foi realizada por meio das seguintes medidas: peso corporal; altura; circunferncias do brao, da cintura (CC) e do quadril; dobras cutneas do trceps, subescpula, supra-ilaca e da coxa; e circunferncia muscular do brao (CMB). A anlise da composio corporal foi realizada por meio da bioimpedncia eltrica (BIA), utilizando-se o aparelho Biodynamics modelo 450. As variveis laboratoriais analisadas foram: glicose, hemograma completo, perfil lipdico, protenas totais, albumina, globulina, velocidade de hemossedimentao e protena C reativa. O peso, o ndice de massa corporal, a CC e o percentual de gordura corporal calculado a partir da aferio das dobras cutneas, foram menores nos pacientes com DC, quando comparados aos indivduos saudveis e/ou aos pacientes com RCU. A CMB foi menor nos pacientes com DC e RCU quando comparados aos indivduos saudveis, porm sem apresentar diferenas entre os dois grupos de pacientes. Por BIA, verificou-se que os pacientes com DC apresentaram valores de massa magra, massa celular corprea, massa extracelular, gua corporal total e gua extracelular menores quando comparados aos indivduos saudveis. Os nveis sricos de colesterol total, protenas totais e albumina, e a contagem total de hemcias foram menores nos indivduos com DC quando comparados aos indivduos do grupo controle e/ou aos indivduos do grupo da RCU. Os pacientes com RCU exibem composio corporal semelhante da populao saudvel. Em contraposio, os pacientes com DC apresentam EN amplamente comprometido com depleo de gordura corporal e massa magra em relao aos demais indivduos

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A doença de Parkinson (DP) a segunda doença neurodegenerativa mais frequente, depois da doença de Alzheimer, com uma incidncia de aproximadamente 3,3% na populao brasileira acima dos 60 anos. Ela caracterizada por uma perda dos neurnios dopaminrgicos da parte compacta da substncia negra e pela presena de incluses proticas intracelulares denominadas corpsculos de Lewy nos neurnios sobreviventes. A DP tem uma etiologia complexa que envolve interaes genes-ambiente e mltiplos genes de susceptibilidade. Nesse contexto, mutaes de perda de funo no gene da glicocerebrosidase (GBA) tm sido bem validadas como importantes fatores de risco para a DP. Esse gene est localizado na regio 1q21 e compreende 11 exons que codificam a enzima lisossmica glicocerebrosidase. O principal objetivo deste estudo foi investigar se alteraes no gene GBA constituem um fator de predisposio para o desenvolvimento da DP na populao brasileira. Para isso, um grupo de 126 pacientes brasileiros, no-aparentados, com DP (24 casos familiares e 102 isolados; idade mdia 66,4 11,4) foram analisados para mutaes no GBA atravs do seqenciamento completo de todos os exons e alguns ntrons. Sete alteraes e um alelo recombinante, anteriormente encontrados em pacientes com a DP analisados em outros estudos, foram detectados (K(-)27R, IVS2+1G>A, N370S, L444P, T369M, A456P, E326K e RecNciI), assim como, uma variante nunca antes identificada associada DP (G325G) e uma nova mutao (W378C), num total de 18 pacientes (14,3%). Alm disso, foram encontradas trs alteraes intrnicas (c.454+47G>A, c.589-86A>G e c.1225-34C>A), que constam do banco de SNPs, entretanto, no foram associadas a nenhuma doença. Dentre todas as variantes identificadas, trs so comprovadamente patognicas (IVS2+1G>A, L444P e N370S) e foram encontradas em 5,5% da amostra, no sendo detectadas na amostra controle, indicando uma freqncia significativamente alta dessas mutaes em pacientes com DP quando comparadas aos controles (P=0,0033). Esses resultados reforam a associao entre o gene GBA e a DP na populao brasileira, alm de apoiar a hiptese de que alteraes nesse gene representam um importante fator de susceptibilidade ao desenvolvimento da DP

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Aborda-se a consulta de enfermagem como estratgia de pesquisa, visando identificar necessidades de autocuidado (AC) em clientes com cncer de cabea e pescoo em tratamento paliativo ambulatorial. Tem-se como objetivos: identificar o perfil sociodemogrfico e nosolgico dos clientes com cncer de cabea e pescoo atendidos no ambulatrio para cuidados paliativos; identificar a qualidade de vida (QV) dessas pessoas atravs da consulta de enfermagem; avaliar as mudanas no sistema de autocuidado, considerando a interveno de enfermagem. O estudo fundamenta-se nos conceitos, protocolos e instrumentos especficos da temtica escolhida, e na Teoria do Dficit de Autocuidado de Orem. Escolheu-se o mtodo quantitativo, descritivo, com delineamento pr-experimental tempo-srie anterior e posterior em grupo nico, que recebeu orientaes para o autocuidado na consulta de enfermagem (CE). Foram sujeitos do estudo 77 clientes cadastrados no ambulatrio especializado em tratamento paliativo, do INCA do Rio de Janeiro, no perodo de maro a agosto de 2011. Variveis sociodemogrficas e nosolgicas compem o instrumento de produo de dados; enquanto as etapas da sistematizao da assistncia de enfermagem compem o formulrio para a implementao da CE. Para avaliar a QV aplicou-se o formulrio QLQ30-H&N45, sendo os dados produzidos tratados mediante a estatstica descritiva. Constatou-se, que a maioria dos 77 (100%) sujeitos do estudo do sexo masculino e situam-se na faixa etria de 50 a 60 anos. Predominam os residentes na Baixada Fluminense, com ensino fundamental e aposentados. Tm unio estvel, cuidador informal e referem pouca realizao de lazer. A maioria possua hbito de tabagismo e alcoolismo. Quanto ao perfil nosolgico, a maioria possui leso tumoral inodora, sendo a cavidade oral o stio mais acometido por cncer, e a metstase local a mais frequente. Quanto capacidade para AC, a maioria se alimenta, se veste e se locomove sem auxilio. Ressalte-se que, na avaliao da QV, os escores predominantes apontam indicativos de controle de sintomas e funcionalidade. Foram formulados 33 diagnsticos de enfermagem, destacando-se nos domnios: fsico, a deglutio prejudicada; no psicolgico, a baixa autoestima crnica; no social, a interao social prejudicada; no cognitivo, conhecimento deficiente da doença. Concluiu-se que os objetivos da pesquisa foram alcanados, identificando-se que os clientes com cncer de cabea e pescoo, em tratamento paliativo, possuem diferentes necessidades de autocuidado, sendo o enfermeiro o profissional responsvel pela sua educao em sade e consequente identificao de demandas para outros profissionais da equipe multiprofissional.

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Devido a sua alta incidncia, mortalidade e custos elevados, o cncer de mama feminino considerado um problema de sade pblica no Brasil. Sua etiologia envolve uma interao de diversos fatores denominados de risco os quais podem ser ambientais e genticos. A histria familiar positiva para cncer de mama um importante fator de risco para o desenvolvimento dessa patologia. Conhecer esses fatores e as medidas de proteo permite que mulheres com risco elevado possam criar estratgias pessoais que venham minimizar os danos causados pela doença. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivos avaliar o nvel de conhecimento de mulheres acerca do risco de desenvolverem cncer de mama em decorrncia do vnculo familiar com a populao portadora desta neoplasia matriculada no Hospital do Cncer III, unidade do Instituto Nacional de Cncer (INCA) especializada no tratamento e controle do cncer de mama, localizada no municpio do Rio de Janeiro, Brasil; descrever as caractersticas sociodemogrficas das mulheres familiares de pacientes portadoras de cncer de mama e descrever a histria reprodutiva e hormonal, bem como seus hbitos de cuidado com a sade. Metodologia: trata-se de um estudo exploratrio sob a perspectiva quantitativa, transversal e descritiva com 52 mulheres que acompanhavam suas familiares internadas em unidade clnica e cirrgica do Hospital do Cncer III. A coleta de dados ocorreu no perodo entre julho e agosto de 2011. A tcnica de amostragem adotada foi a no probabilstica, intencional Para o clculo amostral aplicou-se a frmula de populao infinita. Foram selecionadas as seguintes variveis para compor o estudo: aspectos sociodemogrficos, aspectos da vida reprodutiva e hormonal, aspectos de cuidados com a sade e aspectos de esclarecimento relacionados patologia/doença. Realizou-se entrevista estruturada com utilizao de um formulrio composto por 63 questes. A descrio das variveis foi feita atravs de frequncia simples e porcentagem. Resultados: 61,5% eram filhas, 34,6% eram irms e 3,8% eram mes, 40,4% moram no municpio do Rio de Janeiro, 86,4% encontram-se na faixa etria entre 29 e acima de 51 anos de idade, 32% so pardas, 46,1% apresentavam 2 grau completo, 46,2% so do lar, 15,4% tiveram menarca precoce, 7,7 % tiveram na menopausa tardia, 7,7% fizeram Terapia de Reposio Hormonal, 38,5% nunca engravidaram, 3,8% engravidaram aps 30 anos, 3,8% no amamentaram, 42,4% usam anticoncepcional hormonal por mais de 5 anos e 40,4% nunca fizeram descanso ou faz por tempo inferior a 6 meses, 7,7% e 7,6% nunca fizeram e apresenta mais de 24 meses que fizeram exame ginecolgico. Quanto ao grau de esclarecimento 34% concordaram com as afirmativas sobre fatores de risco, 65% concordaram com medidas preventivas e os profissionais de sade foram os que mais transmitiram informao sobre o cncer de mama. Concluso: ser familiar de primeiro grau associado falta de esclarecimento sobre a doença torna essas mulheres mais vulnerveis em relao populao geral feminina. Torna-se oportuno para a enfermagem estratgias educativas que visem promoo da sade e que contribuam para a modificao do panorama da doença, em razo da deteco mais precoce.

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Este trabalho compara a utilizao do tratamento eletroltico e do tratamento Eletro-Fenton, em corrente alternada (CA), no chorume proveniente do aterro de Gramacho, no estado do Rio de Janeiro. O tratamento eletroltico consiste em utilizar eletrodos de Fe em contato com a eletricidade, que em pH adequado, sofrem dissoluo formando o agente coagulante in situ. O tratamento Eletro-Fenton consiste na gerao de um dos componentes do reagente de Fenton pelo mtodo eletroltico. Nesse trabalho o reagente de Fenton formado pelos ons ferro gerados pelo tratamento eletroltico unindo-se ao perxido de hidrognio 30% adicionado exteriormente. Amostras do chorume foram caracterizadas pelos parmetros pH, condutividade, salinidade, temperatura, turbidez, slidos totais dissolvidos (STD) e Demanda Qumica de Oxignio (DQO). O uso do tratamento eletroltico s mostrou resultados de remoo para DQO e cor. Para garantir um melhor desempenho na remoo de DQO e cor e encontrar valores de remoo para a turbidez foi necessrio o uso do tratamento Eletro-Fenton. Alguns parmetros so importantes no uso dessa tcnica, tais como pH, dosagem de perxido, intensidade de corrente e tempo reacional. Os resultados obtidos para a remoo de DQO, cor e turbidez, foram respectivamente, 74%, 95% e 95%, nas condies operacionais: pH 4, dosagem de 5 mL de perxido de hidrognio a 30 %, intensidade de corrente de 2A e tempo reacional de 30 minutos. O tratamento Eletro-Fenton se mostrou mais favorvel, pois o tratamento eletroltico nas mesmas condies operacionais, s apresentou resultado de remoo de DQO que foi de 56%, mesmo sendo o consumo energtico idntico para ambos os processos (0,6 k W h m-3)

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O objetivo dessa dissertao explorar a reformulao da antiga andropausa no diagnstico de Deficincia Andrognica do Envelhecimento Masculino (DAEM) e seu tratamento farmacolgico, que a reposio de testosterona. Essa "nova" patologia se localiza dentro do escopo da Medicina Sexual, e faz parte, juntamente com a disfuno ertil e a ejaculao precoce, de um avano da medicalizao sobre corpos masculinos. Realizei entrevistas semi-estruturadas com alguns mdicos envolvidos no estabelecimento do DAEM. Esses profissionais so urologistas ou endocrinologistas, ou ainda andrologistas, acadmicos, mas que tambm mantm um consultrio. A entrevista pode ser dividida em dois grandes grupos, um relativo definio e diagnstico do DAEM, e a centralidade do sexo nas queixas do paciente. O outro analisa a terapia de reposio hormonal em si, e as conseqncias para a masculinidade da deficincia de testosterona. Elenquei ainda um terceiro tema, relativo s disputas entre as duas especialidades mdicas, e as diferenas nas abordagens dos problemas colocados, que encobriam diferentes concepes de corpo e doença. Por fim, tentei manter gnero e envelhecimento como eixos transversais, que atravessassem toda a entrevista. O objetivo desse roteiro era perceber, sob a tica desses mdicos, como o DAEM construdo tanto na academia quanto na clnica mdica, e quais as idias subjacentes ao seu diagnstico e tratamento. Portanto, nessa dissertao, pretendo analisar como o DAEM parece se localizar numa encruzilhada, unificando novos ideais de masculinidade e envelhecimento, sob a gide da medicina sexual e seus tratamentos farmacolgicos. Porm, para isso, foi preciso antes investigar as mudanas na masculinidade e na velhice, o que as definia antes, e quais os novos desenhos que elas apresentam, para poder vislumbrar sua articulao com a medicalizao e/ou farmacologizao da sexualidade masculina.

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O objetivo deste trabalho foi analisar as alteraes estruturais e bioqumicas na parede da bexiga resultante do tratamento crnico de ratos pr-pberes com altas doses de corticosterona. Foram estudados 26 ratos Wistar divididos em quatro grupos: T30 foi tratado com corticosterona at 29 dias de idade e morto no dia 30. T65 recebeu o mesmo tratamento, mas foi morto com 65 dias. Cada grupo tinha seu prprio controle (C30 e C65). Os animais foram tratados com injees intraperitoneais dirias de corticosterona (2 mg/100g peso corporal) entre o 7 e 29 dias de vida. A bexigas foram removidas e processadas para incluso em parafina. Foram estudados os seguintes elementos da parede vesical: Colgeno, msculo liso, fibras do sistema elstico, densidade vascular e do epitlio. Estes parmetros foram analisados por mtodos morfomtricos, imunofluorescncia e bioqumica. A densidade vascular na lmina foi reduzida em 40% (p <0,05) no grupo T65. A organizao do colgeno foi alterada em T30 e T65, apesar da concentrao de colgeno total no ser alterada. O grupo T65 teve um aumento de fibras do sistema elstico. No houve diferena na altura e na densidade de clulas epiteliais entre os grupos. Quanto densidade de fibras musculares lisas, observamos um aumento de 19% (p <0,05) no grupo T65. A administrao de corticosterona na fase pr-pbere provoca modificaes estruturais na bexiga de ratos afetando de modo significativo o substrato morfolgico sob qual repousa a fisiologia vesical. Foi observado tambm que estas modificaes normalmente aparecem num tempo mais longo aps o trmino do tratamento

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Trata-se de uma pesquisa documental, retrospectiva de fonte secundria,que adota uma abordagem quantitativa descritiva-exploratria. A partir da constatao de altos ndices de absentesmo nas unidades hospitalares, despertou-se o interesse em estudar os custos diretos das doenças ocupacionais que levam aos afastamentos e seu impacto econmico para o oramento de recursos humanos de um hospital universitrio do Rio de Janeiro. Neste contexto, definiu-se como objeto de estudo, o impacto econmico do absentesmo por doença na equipe de enfermagem e, como objetivos: identificar as causas prevalentes de afastamentos no hospital universitrio, de acordo com Classificao Internacional de Doenças e Problemas Relacionados a Sade (CID-10); estimar os custos diretos mnimos das doenças que afastaram o trabalhador de enfermagem; estimar o custo real aproximado do absentesmo relacionado a 1 (um) dia de trabalho prestado pelos trabalhadores de enfermagem, com projeo de 1 (um) ms e 1(um) ano numa viso operacional do Sistema nico de Sade (SUS). Foi utilizada uma amostra estratificada de pronturios dos profissionais de sade da equipe de enfermagem (enfermeiros e tcnicos de enfermagem), a partir do seguinte critrio de incluso: profissionais de enfermagem concursados com afastamento no ano de 2010 e com diagnstico mdico determinante do afastamento, definido claramente. Para a coleta das informaes foi feita a apreciao dos documentos arquivados no Servio de Sade do Trabalhador do hospital estudado e contou com a apreciao de especialistas mdicos relativos aos grupos de diagnsticos estudados, orientados por roteiros criados pela pesquisadora. Os dados foram analisados e armazenados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) verso 15 e no editor Microsoft excel 2003. Dentre os resultados obtidos tiveram destaque para as seguintes causas de afastamento, respectivamente, s doenças do sistema osteomuscular, os fatores que influenciam o estado de sade e o contato com servios de sade, os transtornos mentais e comportamentais, as leses, envenenamento e outras consequencias de causas externas e, as doenças do sistema circulatrio, que representam um custo estimado aproximado de R$ 2,6 milhes. Pde-se constatar que o impacto econmico do absentesmo decorrentes dos agravos sade para o oramento de recursos humanos do hospital universitrio foi de aproximadamente 2,7%. O custo real aproximado do absentesmo de enfermagem por dia, foi avaliado em R$ 92,50, tendo projeo mensal de R$ 2.775,00 e anual de R$ 33.300,00. Recomenda-se avaliar o absentesmo dos profissionais regularmente para identificar as causas reais do absentesmo por doença, a fim de definir metas para os programas de interveno sade dos trabalhadores e promover uma Gesto participativa que favorea uma anlise do processo de trabalho no que concerne o atendimento das necessidades de sade e operacionais da fora de trabalho, determinantes do absentesmo.

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Este estudo objetiva analisar as representaes sociais da aids produzidas por enfermeiras atuantes em dois nveis distintos de ateno aos sujeitos que vivem com HIV/Aids e suas implicaes para o cuidado desenvolvido por esse grupo profissional. Trata-se de um estudo exploratrio-descritivo, pautado na abordagem qualitativa, orientado pela Teoria das Representaes Sociais, em sua abordagem processual. Os sujeitos do estudo foram enfermeiras, atuantes em instituies pblicas de sade da cidade do Rio de Janeiro, sendo 10 da rede hospitalar e 9 da rede bsica. A coleta de dados deu-se por meio de um roteiro de entrevista semi-estruturada e um questionrio de caracterizao. Para a anlise dos dados foi utilizada a tcnica de anlise lexical, realizada pelo software Alceste 4.10. Na anlise do grupo total de sujeitos foram definidas seis categorias: "Memrias scio profissionais de enfermeiras sobre o HIV/Aids", abordando os atores sociais atingidos pela aids no passado e na atualidade, as memrias das enfermeiras sobre aids e os esteretipos presentes em cada perodo; "O cuidado relacionado autoproteo ao HIV/Aids", referindo-se as medidas de proteo ao HIV/Aids adotadas pelas enfermeiras tanto em suas vidas profissionais quanto pessoais; "Dimenses prticas do atendimento e do cuidado", destacando elementos do cotidiano assistencial, com nfase nas diferentes formas de compreenso do cuidado; "As famlias atingidas pela aids", com contedos relativos s vivncias das enfermeiras em situaes da aids no contexto familiar; "As polticas pblicas e instituicionais e a aids", relativa as percepes das enfermeiras sobre as polticas de sade; "O tratamento medicamentoso do HIV/Aids", com contedos relativos s dificuldades percebidas para a adeso ao tratamento medicamentoso por parte dos sujeitos com HIV/Aids. A anlise cruzada da varivel nvel de ateno permitiu observar que a representao da aids no grupo de enfermeiras da rede hospitalar encontra-se ancorada em elementos negativos relativos ao passado, embora apontem tambm para novos elementos representacionais no presente; enquanto as enfermeiras de rede bsica representam a aids a partir de elementos relativos prtica assistencial cotidiana. A representao da aids para o grupo de enfermeiras estudado abarca elementos tais como: sentimento de insegurana em relao ao prprio parceiro, devido a situaes que vivenciam, imagem dos sujeitos que vivem com HIV/Aids em transio devido s mudanas ocorridas no perfil epidemiolgico; atitudes distintas no campo profissional, relacionadas s formas de contgio e persistncia de identificao dos sujeitos que vivem com HIV/Aids como vtimas ou culpados. Apesar de afirmarem inexistir diferenas no cuidado de enfermagem s pessoas que vivem com o HIV/Aids quando comparado ao cuidado aos sujeitos com outras patologias, enfatizam a necessidade de maior cautela devido ao risco de contgio em relao aos primeiros, caracterizando uma contradio no discurso. Conclui-se que existem diferenas nas representaes sociais das enfermeiras de acordo com o nvel de ateno no qual atuam e que h repercusses singulares na forma que o cuidado de enfermagem desenvolvido, a partir dessas representaes.

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Esta investigao objetivou a eficcia antimicrobiana de agentes desinfetantes utilizados na desinfeco dos instrumentos endodnticos, durante o perodo transoperatrio do tratamento endodntico. A atividade antimicrobiana dos desinfetantes lcool isoproplico, acetona e cido peractico (PAA) foi avaliada sobre microrganismos planctnicos atravs de teste de contato (time kill assay), utilizando inculo de 9,9 X 109 a 1,2 X 1012 unidades formadoras de colnia (UFC) e por determinao da concentrao bactericida mnima (CBM), usando inculo de aproximadamente 106 UFC. Os agentes qumicos tambm foram avaliados sobre Enterococcus faecalis (E. faecalis) ATCC 29212 cultivada em matriz de dentina (ex vivo) visando a formao de biofilme. O biofilme (organismos ssseis) microbiano foi removido com limas tipo Kerr (LK), at as lminas estarem visualmente preenchidas. As LK contaminadas foram usadas como carreadores (logo aps a contaminao ou secas dentro de uma cmara de fluxo laminar por 10 minutos). As LK carreadoras foram imersas em lcool isoproplico ou acetona ambos a 80%, ou em cido peractico 2%, por 30 ou 60 segundos. As limas foram posteriormente colocadas em tubos de ensaio contendo caldo Enterococcosel para observar o crescimento dos enterococos viveis. Depois, os experimentos in vivo foram realizados com LK contaminadas por material necrtico pulpar da regio cervical de dentes indicados para tratamento endodntico. As LK contaminadas foram imersas, por 30 ou 60 segundos, em 80% de acetona ou 80% de lcool isoproplico ou 2% de PAA. As limas foram ento inoculadas em tubos de ensaio contendo meio tioglicolato. Os organismos que cresceram, foram identificados aps o tratamento com PAA. A corroso mediada pelos agentes qumicos tambm foi testada, aps a incubao de LK de ao inoxidvel e de NiTi por 60 minutos, medindo o peso das LK antes e depois da imerso e por microscopia eletrnica de varredura (MEV). Todos os agentes qumicos foram capazes de eliminar ou reduzir a viabilidade das bactrias de espcies planctnicas Gram-negativas e Gram-positivas, embora a atividade dos produtos qumicos sobre E. faecalis ssseis em testes de carreadores de LK demonstrou que o lcool isoproplico ou acetona foram incapazes de eliminar a contaminao bacteriana, especialmente, quando as limas foram secas previamente exposio aos produtos qumicos, por 15 ou 30 segundos. O PAA demonstrou a melhor atividade antimicrobiana e eliminou a viabilidade das clulas ssseis E. faecalis de ambas as limas endodnticas tipo K midas ou secas, aps exposio por 15 segundos (100% de eliminao). Os experimentos desenvolvidos in vivo demonstraram que o PAA foi o agente mais eficaz (p<0,05), capaz de eliminar a viabilidade dos organismos em 92% das LK imersas depois de 60 segundos, quando comparado com acetona (64%) ou com lcool isoproplico (50%). O crescimento microbiano aps o contato com o PAA demonstrou que somente o grupo dos Lactobacillus sp foi resistente a essa substncia qumica. Os agentes qumicos no demonstraram ser corrosivos, aps a imerso por 1 hora, tanto por pesagem quanto por MEV. Foi observado que o PAA foi o agente mais eficaz para ser utilizado como desinfetante de instrumentos, durante o perodo transoperatrio do tratamento endodntico.

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O objetivo desta tese analisar experincias de adoecimento e seus desdobramentos na vida cotidiana, a partir do relato de mulheres que tiveram cncer de mama e realizaram tratamento mdico. A maior parte da pesquisa de observao participante foi realizada numa associao de apoio durante os anos de 2005/2006. Neste perodo acompanhei as atividades propostas por um grupo de profissionais de sade voluntrios interessados em resgatar a auto-estima destas mulheres. Analiso o dilogo estabelecido entre tais profissionais e as freqentadoras da associao, em sua quase totalidade constituda por mulheres de classes populares, a fim de perceber valores que norteiam comportamentos e discursos sobre a doença. Alm do registro de uma relao hierarquizada entre profissionais e leigos, analiso o dilogo (mais igualitrio) das mulheres entre si e suas reflexes a respeito de suas vidas, formulando concepes etiolgicas acerca da doença que as atingiu, assim como sobre o momento em que suas vidas se encontravam quando da descoberta do cncer. Uma vez finalizado o percurso teraputico, de volta para casa, as estratgias adotadas consistem em retomar sua vida como era ?antes?. As formas cotidianas da gesto das marcas do cncer no corpo so analisadas do ponto de vista de minhas informantes e tratam de temas relativos conjugalidade e ao trabalho domstico. Enfim, trato do sofrimento instituinte de certo tipo de feminilidade.

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O objetivo deste estudo foi avaliar pinos pr-fabricados de fibra de vidro (White Post DC/FGM) submetidos customizao por desgaste da poro apical. Experimento 1: 5 pinos n. 4 foram divididos em 5 grupos (G) de acordo com o instrumento de desgaste: GA - sem desgaste, GB- mini torno industrial (Dentsply), GC - ponta diamantada n. 3195F (KG Sorensen), GD - disco de lixa de granulao mdia (Sof-Lex/3M/ESPE), GE- alicate (Tramontina). Observou-se a micromorfologia dos pinos em microscpio eletrnico de varredura (ZEISS/DSM 960). Experimento 2: 60 pinos de diferentes dimetros foram divididos em 6 grupos: G0 - pinos n. 0,5, G1 - pinos n. 1, G2 - pinos n. 2, G3 - pinos n. 3, G4 - pinos n.4, G5 - pinos n. 4 com tero apical desgastado com discos de lixa at o equivalente ao tero apical dos pinos n. 2. Os pinos foram submetidos ao teste de flexo de 3 pontos na mquina de ensaios universal (Instron 5500 R), conforme ISO 10477. Experimento 3: 20 caninos humanos permanentes sofreram tratamento endodntico e remoo das coroas clnicas padronizando 15 mm de remanescente radicular. Os dentes foram includos em resina acrlica com simulao do ligamento periodontal, receberam frula de 2 mm e foram divididos em 2 grupos: GI - pinos n. 4 cimentados em condutos preparados com broca equivalente ao pino (FGM), GII - pinos n. 4 customizados no tero apical cimentados em condutos preparados com brocas (FGM) equivalentes aos pinos n. 2 em 10 mm e n. 4 em 5 mm. Os pinos foram cimentados com cimento resinoso (Rely X U100/3M/ESPE), os corpos de prova receberam coroas diretas de resina composta (Enforce Core/Dentsply) padronizadas com coras de policarbonato (TDV) e foram submetidos ao teste de resistncia fratura na Instron a 45da ferramenta cilndrica, com fora de 500 N aplicada a 2 mm da incisal na face palatina/lingual, com velocidade de 0,5 mm/min at falha. O padro de fratura foi classificado em favorvel ou desfavorvel. Os resultados foram tratados estatisticamente por teste de anlise de varincia (ANOVA, p<0,05). Os resultados dos testes de flexo e fratura foram respectivamente: G0 - 58,406,40; G1 - 83,959,43; G2- 103,4219,17; G3 - 160,7817,30; G4 - 170,4711,28; G5 - 106,3521,96; GI - 303,0262,21 e GII - 402,81131,97. O padro de fratura foi tratado por Mann-Whitney que observou semelhana estatstica entre os grupos. Concluiu-se que o desgaste de pinos de fibra de vidro com pontas diamantadas ou discos de lixa produz alteraes micromorfolgicas aceitveis. O corte com alicate deve ser evitado. A customizao por desgaste da poro apical de pinos de fibra de vidro diminui a resistncia flexo a valores aceitveis. Dentes restaurados com pinos de fibra de vidro customizados por desgaste possuem resistncia fratura superior a dentes restaurados com pinos intactos. A customizao por desgaste facilita a adaptao do pino ao conduto radicular e preserva a estrutura dental.

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Esta dissertao apresenta um estudo da modelagem de experimentos aplicados a um processo industrial de tratamento trmico. A motivao deste trabalho surgiu diante das dificuldades associadas aos processos de recozimento industrial de aos do tipo baixa liga, na tentativa de encontrar temperaturas nas quais as durezas superficiais dos aos atingissem valores suficientemente baixos, adequados para etapas posteriores de fabricao, em especial a usinagem. Inicialmente forem realizados diversos experimentos com diferentes aos, onde a dureza superficial obtida em funo da temperatura de recozimento e dos teores de carbono e silcio das amostras utilizadas. Em seguida props-se um modelo quadrtico para modelar a dureza superficial como funo dessas trs variveis. A estimao de parmetros do modelo proposto foi realizada com o emprego do algoritmo Simulated Annealing, uma meta-heurstica para otimizao global que procura imitar o processo de recozimento de um material slido. Finalmente, usando-se o modelo proposto, foi resolvido o chamado problema inverso, o qual consiste na estimao da temperatura de recozimento em funo dos teores de carbono e silcio e da dureza desejada.

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O Carcinoma de Pulmo de Clulas No Pequenas (NSCLC) uma doença freqentemente letal e altamente resistente terapia oncolgica convencional, como por exemplo, o tratamento quimioterpico com cisplatina e paclitaxel. A superexpresso de Ciclooxigenase-2 (COX-2) constantemente observada em pacientes com NSCLC, estando associada ao prognstico ruim destes pacientes. Acredita-se que a alta expresso de COX-2 produz efeitos anti-apoptticos, porm pouco conhecido sobre os mecanismos de regulao desta enzima. Muitos sinais capazes de ativar COX-2 tambm induzem a protena supressora de tumor p53, conhecida pelo seu papel fundamental no controle da proliferao celular e apoptose. Dados recentes indicam que a protena p53 um importante regulador da expresso de COX-2. O objetivo desta dissertao foi avaliar os efeitos da quimioterapia na expresso da enzima COX-2 em linhagens celulares com diferente status do gene TP53, e ainda, correlacionar a expresso de COX-2 e o status mutacional de TP53, com as caractersticas clnico-patolgicas de pacientes com NSCLC. Como ferramentas experimentais foram usadas tcnicas de biologia celular e molecular como interferncia de RNA, PCR em tempo real, anlise mutacional e imuno-histoqumica. Com os resultados obtidos, observamos que as linhagens celulares de cncer de pulmo que apresentam p53 na sua forma selvagem, quando expostas ao tratamento com cisplatina, apresentaram induo da expresso de COX-2 (RNAm e protena), em adio ao aumento da sntese de Prostaglandina E2 (PGE2). Em contrapartida, a expresso de COX-2 no foi alterada aps o tratamento com cisplatina nas linhagens celulares que apresentavam mutao no gene TP53. Ao avaliar o tratamento com paclitaxel, foi observado um aumento da expresso de COX-2 nas linhagens A549 e H460 (linhagens celulares do tipo selvagem para p53), entretanto no foi observada alterao nos nveis de PGE2. Em adio, o tratamento com paclitaxel induziu um aumento da expresso de COX-2 na linhagem com deleo em TP53, ACC LC-319. Em seguida, aps silenciamento de p53 na linhagem celular A549, por interferncia de RNA, a cisplatina passou a no ser mais capaz de induzir o aumento da expresso de COX-2. No tratamento com paclitaxel, o silenciamento de TP53 no mudou a expresso de COX-2, indicando assim um efeito independente de p53. Dessa maneira, sugerimos que a induo de COX-2, por cisplatina, em linhagens celulares NSCLC dependente de p53. Na anlise dos pacientes NSCLC, os resultados demonstram que 54% dos pacientes apresentam expresso positiva de COX-2. Mutaes em TP53 foram observadas em 57% dos pacientes, incluindo 56% de fumantes correntes e 37% de ex-fumantes. Uma associao entre a expresso de COX-2 e o status selvagem de TP53 foi observada, entre os pacientes que apresentaram expresso positiva de COX-2, 80% apresentaram TP53 selvagem. Um nmero maior de pacientes necessrio para aumentar o poder estatstico e confirmar as tendncias observadas nesse estudo

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Como as doenças cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de morte na maioria dos pases e as tendncias de mortalidade no se apresentam totalmente elucidadas nos pases em desenvolvimento, torna-se adequado explorar a evoluo da mortalidade das DCV, dando nfase ao acidente vascular cerebral (AVC) no Brasil. Devido prevalncia de AVC e tambm devido associao causal entre sobrepeso ou obesidade e AVC no ser clara, importante avaliar o efeito da perda de peso na preveno primria de AVC. Baseado no fato do rimonabant ser a primeira droga de uma nova classe de medicamentos promissora no apenas na reduo de peso, mas por sua influncia sobre os fatores de risco cardiovascular, torna-se pertinente estabelecer sua eficcia e segurana. Inicialmente, para traar um panorama sobre a epidemiologia das DCV no Brasil, com nfase em AVC, foram realizados dois estudos com as tendncias temporais de mortalidade por DCV ao longo das trs ltimas dcadas, investigando as diferenas entre as regies do pas e entre indivduos de diversas faixas etrias e de ambos os sexos, (artigo I e II). Alm disso, duas revises sistemticas foram realizadas: uma para avaliar o efeito da perda de peso na preveno primria de AVC; a segunda para investigar o uso do medicamento rimonabant no tratamento da obesidade (artigo III e IV). As taxas de mortalidade de AVC diminuram substancialmente nas ltimas trs dcadas, de 68,2 a 40,9 por 100 000 habitantes. Essa reduo foi detectada em ambos os sexos de todas as faixas etrias, e nas diferentes regies do pas, sendo mais acentuadas nas regies mais ricas (artigo I). A mesma tendncia foi observada nas demais DCV, que em geral apresentaram uma reduo anual mdia de 3,9%. As maiores redues foram encontradas para AVC (mdia de 4,0% ao ano) seguido por doença coronariana (mdia de 3,6% ao ano) (artigo II). No existem estudos avaliando o efeito da reduo de peso na preveno primria de AVC (artigo III). Houve um efeito doseresposta com o uso do rimonabant: comparado com placebo, 20 mg da droga produziu uma reduo de peso maior (4,9 kg) em 4 ensaios clnicos com durao de 1 ano. Foram observadas melhoras nos marcadores de risco cardiovascular. Porm 5 mg comparado com placebo mostrou apenas uma reduo de 1,3 kg a mais do peso. A maior dose tambm provocou maiores efeitos adversos. Perdas no seguimento foram de aproximadamente 40% (artigo IV). Durante as ltimas dcadas, a mortalidade por DCV em geral e AVC diminiu consistentemente no Brasil, porm a magnitude do declnio variou de acordo com as diferenas socioeconmicas. Amplas intervenes poderiam ter mais xito se planejadas de acordo com as desigualdades sociais e diferenas culturais. Os achados apontam para a necessidade da realizao de ensaios clnicos randomizados controlados avaliando a perda de peso na preveno primria do AVC, devido alta relevncia dessa condio. Como intervenes no so totamente eficazes no tratamento da obesidade, a preveno, englobando um conjunto articulado de aes, permanece a forma mais eficiente de control-la. O medicamento rimonabant apresentou modesta perda de peso, porm os resultados obtidos devem ser interpretados com cautela de acordo com as deficincias na qualidade metodolgica apresentadas por todos os estudos. So necessrias pesquisas de alta qualidade para avaliar a eficcia e a segurana do rimonabant em perodos mais longos.