554 resultados para Trasplante cardíaco
Resumo:
Problemática em estudo: A frequente ocorrência da ausência de estenose coronária relevante no procedimento de Hemodinâmica/Tomografia Axial Computorizada (TAC) coronária, em pacientes nos quais fora detectada a presença de isquemia na Cintigrafia de Perfusão Miocárdica (CPM). Objectivos: Particularizar o papel das técnicas nucleares convencionais, nomeadamente a Tomografia Computorizada por Emissão de Fotão Único (SPECT), no estudo da viabilidade do tecido miocárdico. Avaliar pacientes nos quais foi identificada a presença de isquemia no exame de SPECT cardíaco mas procedimento de Hemodinâmica/TAC coronária normal ou sem estenose relevante, para pesquisa de possíveis falsos-positivos da CPM. Elaborar um estudo populacional, que permita demonstrar a relação entre a incidência de falsos positivos e factores como o género, a idade, factores de risco (hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia e tabagismo) e as alterações mais relevantes nos exames complementares de diagnóstico aos quais foram sujeitos. Definir o prognóstico para estes doentes, comparando-os com pacientes com CPM normal. Metodologia: Contextualização bibliográfica do tema, seguida do levantamento de todas as CPM realizadas no 1º semestre de 2012, em doentes seguidos no Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB), e a identificação daquelas com resultados positivos para a presença de isquemia; comparação com os exames de Hemodinâmica e TAC coronária para a pesquisa de falsos-positivos. Recolha de informação relativa à idade, género, factores de risco, eventos cardíacos que tenham tido lugar até um ano após a realização da CPM, e outros exames efectuados por estes pacientes, tais como o Electrocardiograma (ECG) e o Ecocardiograma. Análise estatística descritiva e inferencial dos resultados obtidos de forma a estabelecer/descartar a existência de relações entre as variáveis em estudo. Comparação dos resultados obtidos em relação a um grupo de controlo, integrado por pacientes com CPM normal realizada no mesmo período, com a elaboração de uma proposta de prognóstico para os casos falsos-positivos. Material: A recolha de dados foi baseada na Tabela de Recolha de Dados, enviada em Anexo. Os processos consultados eram processos de natureza electrónica, acessíveis por computador, através do programa Sclínico, no Gabinete de Biblioteca e Documentação do CHCB. A análise estatística dos resultados obtidos foi realizada com recurso ao programa IBM SPSS Statistics 21. Para a caracterização da amostra recorreu-se à estatística descritiva, sendo analisadas as medidas de tendência central e de dispersão (média e desvio padrão), bem como a distribuição de frequências, quer absolutas, quer relativas. Seguiu-se a inferência estatística, com o intuito de verificar possíveis relações existentes entre as variáveis. Para isso foram utilizados testes paramétricos ou não paramétricos, adequados à amostra e hipóteses em estudo, nomeadamente o teste t de Student, com recurso ainda ao teste Kolmogorov-Smirnov com correcção de significância de Lilliefors e do teste de Levene. Foi ainda utilizado o teste Qui-Quadrado e, na ausência dos pressupostos para sua aplicação, recorreu-se ao teste exacto de Fisher. Resultados/Discussão: Foi estudada uma amostra total de 144 casos de pacientes submetidos a CPM. Desta amostra foram particularizados 2 grupos; um grupo de controlo (n=81) e um grupo de falsos positivos (n=13) e analisadas as principais diferenças entre estes 2 grupos, tendo em conta as variáveis anteriormente descritas. As principais diferenças, identificadas do ponto de vista da estatística descritiva, verificaram-se ao nível do tipo de stress (farmacológico; falsos positivos - 63.64%, grupo de controlo – 40.74%), factores de risco (hipercolesterolemia; falsos positivos - 53.85%, grupo de controlo – 29.63%), ECG (fibrose; falsos positivos - 16.67%, grupo de controlo – 0%), Ecocardiograma (alteração da contractilidade segmentar; falsos positivos - 33.33%, grupo de controlo – 14.86%) e em relação aos eventos cardíacos posteriores (falsos positivos - 7.69%; grupo de controlo - 4.94%). A estatística inferencial permitiu apenas estabelecer uma relação estatisticamente significativa entre a existência de fibrose no ECG e a ocorrência de falsos positivos. Conclusão: Este estudo permitiu concluir que, de uma forma puramente descritiva, os casos falsos positivos se verificam mais predominantemente numa faixa etária média de 73.69 anos, no género feminino, com a localização das lesões na CPM a ser mais frequente no apex e mais rara no septo interventricular. O stress descritivamente mais associado a estes casos foi o stress farmacológico, com uma fracção de ejecção igual ou superior a 50%, com dois factores de risco associados, sendo os mais prevalentes a hipertensão arterial (HTA) e a hipercolesterolemia, sendo no entanto, este último, o factor de risco mais diferenciador em relação aos restantes casos. A maioria dos casos, em termos descritivos, não apresenta alterações no ECG, mas a existirem, a que mais se verifica é a fibrose. Relativamente ao ecocardiograma, existe uma maior prevalência de casos nos quais se verificam alterações neste exame complementar de diagnóstico, sendo a hipertrofia das paredes e a alteração da contractilidade segmentar do VE as alterações mais importantes, sendo, no entanto, este último, o factor mais diferenciador/característico. A prevalência descritiva de eventos cardíacos, num período de tempo após um ano da realização da CPM, é reduzida nos casos falsos positivos, mas ainda assim, superior à verificada nos restantes casos, o que em termos comparativos pressupõe uma deterioração em termos de prognóstico para estes pacientes. A análise estatística inferencial dos resultados obtidos permitiu apenas uma correlação entre a existência de fibrose no ECG e a ocorrência de falsos positivos. A análise de uma população geral de maiores dimensões, que permitisse a identificação de um número de falsos positivos igual ou superior a 30, possibilitaria, muito provavelmente, uma maior relação entre as diferentes amostragens e, consequentemente, uma base estatística que permitisse a obtenção de conclusões mais sólidas, estabelecendo/descartando as relações entre as várias variáveis em estudo, sendo esta, uma importante premissa a ter em conta para estudos futuros.
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Introdução: A rejeição do transplante cardíaco leva a alterações miocárdicas que originam zonas de condução lenta e fragmentada. O ECG de alta resolução é um possível método de estratificação de risco para o diagnóstico da rejeição. Objetivo: Elaborar um Score de Risco preditor de episódios de rejeição, recorrendo aos dados do ECG alta Resolução. População e Métodos: Estudaram-se 28 pacientes transplantados ao coração. Numa primeira fase, tendo em conta o diagnóstico de Rejeição aguda, dividimos a nossa amostra em dois grupos (5 pacientes com rejeição e 23 pacientes sem rejeição). Foram recolhidos dados relativos a características clínicas, eletrocardiográficas, ecocardiográficas e hemodinâmicas dos pacientes no dia do registo. Obtiveram-se dados relativos às Biópsias anteriores, que numa segunda fase, permitiram dividir a amostra tendo em conta o diagnóstico de rejeição em pelo menos uma Biópsia realizada durante o período de seguimento (18 pacientes com rejeição e 10 sem rejeição). Resultados: Para a Rejeição aguda, (prevalência = 17.9%), verificamos que o único critério a revelar associação foi a fibrose miocárdica, evidenciando um aumento do risco de rejeição aguda 19 vezes maior quando presente no ECG. Esta variável demonstrou uma forte capacidade para discriminar os doentes com e sem rejeição (área sob a curva=0.81; p=0.03). Para a Rejeição pm1, (prevalência=64.2%), um maior número de variáveis demonstrou associação com este quadro. Formulámos um Score, constituído pelas variáveis: fibrose, LAS40 e RMS40, aplicado aos 28 elementos da nossa amostra. A associação de fibrose miocárdica (no ECG), valores crescentes da LAS40 e valores decrescentes da RMS40 (no ECG de alta resolução), tem uma excelente capacidade para distinguir os doentes com e sem rejeição (área sob a curva= 0.82; p <0.01), assumindo um ponto de corte de sensibilidade=83.3% e especificidade=60%. Conclusão: O ECG de alta resolução é uma ferramenta eficaz para distinguir os doentes com e sem rejeição. Apesar da sua utilidade estar camuflada para a Rejeição Aguda, apresenta grande valor na previsão de pelo menos um processo de rejeição tendo em conta um follow-up de 8 anos (Rejeição pm1). Julgamos ser útil a incorporação do nosso Score de Probabilidades, para o estudo dos doentes transplantados ao coração na prática clínica diária.
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Generalidades anatómicas del musculo cardíaco -- Miocardio ventricular -- Génesis de la actividad -- eléctrica del corazón -- Señal eléctrica del corazón -- Representación vectorial -- El electrocardiograma --Intervalos y segmentos del electrocardiograma --Formas estándares de medición en el electrocardiograma -- Derivaciones bipolares -- Derivaciones monopolares --Posicionamiento adecuado de los electrodos-- Etapa de amplificación, filtrado y adaptación --Circuito de adecuación de la señal – Microcomputadora --Touchscreen display -- Shiel SD -- RTC (Real Time Clock) -- Thermal printer arduino -- Análisis de redes e interpretación del circuito de prueba -- Descripción, condiciones y resultados de la experimentación -- Desarrollo del dispositivo -- Interfaz de usuario -- Sistema de digitalización -- Sistema de Almacenamiento
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Introdução: Nas últimas décadas o cancro e as doenças cardiovasculares têm constituído as principais causas de mortalidade e morbilidade. Com os avanços recentes no tratamento do cancro foi possível aumentar a taxa de sobrevivência. Porém, o aparecimento de doenças cardiovasculares nesta população também é maior devido ao efeito da quimioterapia. O Doxorrubicina (DOX) é um antineoplásico que atua especificamente ao nível das mitocôndrias cardíacas com a consequente produção de espécies reativas de oxigénio (ERO). O seu uso está frequentemente associado à ocorrência de cardiotoxicidade. As evidências disponíveis mostram que o beneficio da (DOX) é maior quando é co-administrado um protetor cardíaco. O carvedilol (CV) é um b-bloqueante não seletivo que, para além das suas propriedades neuro, vasculo e cardioprotetoras, é também um excelente antioxidante. Objetivo: Combinar os resultados de melhor evidência científica de forma a avaliar os efeitos da cardiotoxicidade em doentes neoplásicos, causada pela indução da DOX e determinar a influência do CV na proteção cardíaca deste grupo de doentes. Métodos: A pesquisa realizou-se nas bases de dados eletrónicas da PubMed, B-On e CENTRAL e de forma manual, incluindo ensaios clínicos controlados randomizados até novembro de 2013. Analisou-se a mortalidade total, cardiovascular, as alterações na linha de base da FEVE, FS, a relação E/A e outros valores ecocardiográficos avaliados. Resultados: Foram incluídos 5 estudos que envolveram 336 pacientes: 157 pacientes do grupo de controlo de DOX e 179 do grupo de intervenção com o CV. O grupo de controlo com DOX apresenta maior risco de mortalidade total e cardiovascular, comparativamente com o grupo de intervenção em CV (RR = 0,317; IC 95% (0,121 - 0,831), p = 0,019). Obteve-se desta forma um valor de SMD de 0,1619 (SE=0,791). Pela análise do intervalo de confiança de 95% (0,0615-3,176) e do valor do teste t de Student (t=2,046) verificou-se que existem diferenças significativas nos valores da fração de ejeção em ambos os grupos, sendo este um resultado estatisticamente significativo já que p<0,05 (p=0,042). Relativamente à fração de encurtamento, verificou-se que não existem diferenças estatisticamente significativas em relação a cada grupo (t=0,700; p=0,485). Quanto à relação E/A, obteve-se um SMD = 0,0350 (SE = 0,152), a que corresponde o intervalo de confiança de 95%, (0,264 a 0,334). As diferenças encontradas nos grupos não são estatisticamente significativas já que o valor obtido (t=0,230; p=0,818) é superior a 0,05. Conclusão: Os pacientes do grupo de controlo de DOX apresentaram a maior probabilidade de morte por todas as causas, comparativamente com os pacientes do grupo de intervenção com CV. Contudo, o benefício do CV foi significativamente maior em relação aos valores ecocardiográficos avaliados, como FEVE, FS e relação E/A.
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176 p.
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Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
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La biofortificación tiene como finalidad incrementar la concentración de elementos biodisponibles en las plantas de cultivo para elevar la calidad nutricional. El selenio es un elemento traza de gran impacto para el metabolismo antioxidante de las plantas y su acumulación es pobre en especies como el tomate, de igual manera este elemento es esencial para los humanos, por lo que adicionarlo en las plantas forma parte de los programas de biofortificación. El propósito de este trabajo fue analizar experimentalmente la capacidad del selenito de sodio para incrementar la concentración de Se y modificar la actividad antioxidante en plantas de tomate. Para ello se usaron plantas de la variedad híbrido Toro y se aplicaron tres tratamientos 0, 2 y 5 mg L-1 de selenito de sodio (Na2SeO3) utilizando como vehículo el agua de riego, los tratamientos fueron aplicados bajo un diseño experimental completamente al azar. Se llevaron a cabo tres muestreos 40, 80 y 120 días después del trasplante y la subsecuente cuantificación de la acumulación de selenio y macronutrientes en hojas, tallos y frutos así como su impacto en la producción de frutos bajo un diseño experimental completamente al azar. Se determinó la altura de la planta, los diámetros de tallos, firmeza, sólidos solubles de frutos y la materia seca total de los diferentes tejidos. Se obtuvo una cuantificación del potencial oxido reducción y de la actividad de antioxidante específicos como la catalasa, glutatión peroxidasa, superóxido dismutasa, el ácido ascórbico y licopeno, para cada variable se llevó a cabo un análisis de varianza y posteriormente una prueba de comparación de medias de Tukey. La expresión de los genes cat, gpx, sod, apx y lic en los frutos fue también analizada y en este caso se aplicó un análisis de varianza no paramétrico de Fisher, para encontrar las diferencias entre tratamientos. Los resultados mostraron un incremento en la acumulación de Se, encontrándose hasta un 53.1% de aumento en la concentración en los frutos bajo el tratamiento 5 mg L-1 en comparación con el testigo, sin embargo, este incremento no tuvo un impacto notorio en la producción y el rendimiento del tomate, a pesar de la existencia de una correlación de Spearman positiva (r =0.9637) entre la producción de fruto y la concentración de Se. Los valores del potencial oxido-reducción se redujeron en promedio desde -41.4 mV para el tratamiento testigo y hasta -68.0 mV con el mayor tratamiento. Mientras tanto, la concentración de Se si influyó positivamente en los parámetros de calidad incluyendo el ácido ascórbico (hasta un 50 % de aumento con el tratamiento 5 mgL-1 ) y el licopeno (hasta un 66.9% de aumento con el mayor tratamiento). La actividad de las enzimas antioxidantes aumentó notablemente en el fruto con el tratamiento 5 mg L-1 de selenito encontrándose 60.9% de aumento para CAT, 33.4% para GPX y 26.0% para SOD. En cuanto la expresión génica hubo mayor nivel de transcriptos de los genes gpx, sod y apx bajo el tratamiento 2 mg L-1
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Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
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Tese de Doutoramento, Ciências Biomédicas, Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina, Universidade do Algarve, 2016
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Antecedentes: El Queratocono es un problema oftalmológico que se presenta en la edad adulta temprana, es generalmente bilateral y afecta indistintamente a ambos sexos. Representa la primera causa de trasplante corneal en países desarrollados. En el Ecuador existe escasa evidencia acerca de esta patología. Objetivo general: Establecer el diagnóstico y características del queratocono en pacientes con astigmatismo mayor a 1 dioptría (D) mediante topografía corneal en la consulta externa de oftalmología en el Hospital Santa Inés de Cuenca. Metodología: Se realizó un estudio retrospectivo, observacional y descriptivo. Se estudió las topografías corneales de pacientes con astigmatismo mayor a 1 Dioptría que asistieron a consulta externa de oftalmología en el Hospital Santa Inés de Cuenca entre enero del 2012 a diciembre del 2014. Los datos fueron recolectados del Topógrafo “Atlas 9000” y mediante el programa SPSS Statistics versión 20 se realizó el análisis de los datos. Para el diagnóstico se utilizaron los criterios de Rabinowitz y McDonnell modificados, y para su clasificación, se utilizaron los criterios queratométricos. Resultados: La frecuencia de queratocono fue 28,6%, el 53.1% fueron hombres y el 46.9% mujeres, fue bilateral en el 56.3% de los casos. El grupo de edad más afectado fue el de 20 a 39 años. El 75% de pacientes con queratocono presentó astigmatismo severo y el grado de queratocono incipiente fue el predominante con el 46,9%. Conclusiones: La alta frecuencia de queratocono, demuestra que nos encon-tramos frente a un grave problema de salud que muchas veces pasamos por alto y que compromete seriamente a la población joven
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Introducción: los supervivientes de leucemia aguda (LA) infantil presentan un riesgo incrementado de alteraciones metabólicas y cardiovasculares que aumentan su morbimortalidad a largo plazo. Objetivo: estimar la prevalencia de obesidad, resistencia a la insulina, dislipemia e hipertensión arterial como factores de riesgo cardiometabólico (FRCM) en un grupo de supervivientes de LA infantil, y analizar las posibles causas asociadas a su desarrollo. Material y métodos: estudio observacional retrospectivo en 47 supervivientes de LA tratados en un periodo de 4 años, que recibieron seguimiento durante 10 años. Resultados: el 40% de los participantes presentaron al menos un FRCM durante el seguimiento, siendo la dislipemia (aumento LDL) el más frecuente (38,3%), seguido de obesidad/sobrepeso (31,9%) y HTA sistólica (23,4%). El sexo femenino se estableció como factor de riesgo para el desarrollo de todos ellos (RR 1,6; RR 3,16; RR 1,69; p < 0,05). Ningún superviviente desarrolló diabetes mellitus, pero sí resistencia a la insulina el 19,4%. Los pacientes con leucemias de peor pronóstico presentaron mayor riesgo de desarrollar obesidad, resistencia a la insulina y aumento de LDL (RR 3,56; RR 4,08; RR 2,53; p < 0,05). Los pacientes tratados con trasplante de progenitores hematopoyéticos presentaron mayor riesgo de obesidad, aumento de LDL e HTA sistólica (RR 2,86; RR 2,39; RR 3,12; p<0,05). La radioterapia se asoció de igual modo con un incremento de resistencia a la insulina e hipertensión arterial sistólica (RR 2,47; RR 2,53; p < 0,05). Conclusiones: existe un aumento en la prevalencia de obesidad/sobrepeso, dislipemia, resistencia a la insulina y alteración de la tensión arterial sistólica en supervivientes de leucemia aguda infantil a lo largo del tiempo, especialmente en aquellos con enfermedades y tratamientos más agresivos.
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Background: Patients with lupus nephritis could progress to endstage renal disease (10-22%); hence, kidney transplants should be considered as the treatment of choice for these patients. Objective: To evaluate the clinical outcomes after kidney transplants in patients with chronic kidney diseases secondary to lupus nephritis, polycystic kidney disease and diabetes nephropathy at Pablo Tobon Uribe Hospital. Methods: A descriptive and retrospective study performed at one kidney transplant center between 2005 and 2013. Results: A total of 136 patients, 27 with lupus nephritis (19.9%), 31 with polycystic kidney disease (22.8%) and 78 with diabetes nephropathy (57.4%), were included in the study. The graft survivals after one, three and five years were 96.3%, 82.5% and 82.5% for lupus nephritis; 90%, 86% and 76.5% for polycystic kidney disease and 91.7%, 80.3% and 67.9% for diabetes nephropathy, respectively, with no significant differences (p= 0.488); the rate of lupus nephritis recurrence was 0.94%/person-year. The etiology of lupus vs diabetes vs polycystic disease was not a risk factor for a decreased time of graft survival (Hazard ratio: 1.43; 95% CI: 0.52-3.93). Conclusion: Kidney transplant patients with end stage renal disease secondary to lupus nephritis has similar graft and patient survival success rates to patients with other kidney diseases. The complication rate and risk of recurrence for lupus nephritis are low. Kidney transplants should be considered as the treatment of choice for patients with end stage renal disease secondary to lupus nephritis.
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A Doença de Behçet (DB) é uma vasculite sistémica que pode ser definida na fronteira entre a doença autoimune e autoinflamatória. A sua etiopatogenia ainda não é completamente conhecida, embora saibamos que contribuem factores genéticos (Antigénios de Histocompatibilidade/ HLA, por exemplo) e ambienciais (maior prevalência em zonas específicas do globo). Há células implicadas no processo patológico (neutrófilos, macrófagos, linfócitos T reguladores) e outros componentes (factor de necrose tumoral/ TNF, interleucinas) do sistema imune. As formas clínicas da DB são muito variadas, quer na gravidade, quer nos órgãos atingidos: Behçet Mucocutâneo, Behçet Ocular, Vasculobehçet, Neurobehçet, Behçet Intestinal, Behçet Cardíaco. Independentemente dos mecanismos imuno-inflamatórios subjacentes às diversas apresentações clínicas, a terapêutica tem de ser adaptada a cada uma delas. A nossa série de DB, coligida ao longo de 20 anos, é representativa de todo o espectro clínico de DB e consideramos útil fazer uma resenha atual da terapêutica indicada, caldeando os dados da literatura, com a nossa experiência.
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La Enfermedad Renal Crónica (ERC) se define como la disminución de la función renal, donde se reduce el filtrado glomerular (FG) estimado < 60 ml/min/1,73m2 o como la presencia de daño renal de forma persistente durante al menos tres meses. La enfermedad renal crónica (ERC) es una patología progresiva que afecta cada vez más a la población, el daño renal aumenta con el paso del tiempo, siendo su resultado el tratamiento renal sustitutivo, trasplante o incluso la muerte, el gran problema es que en ocasiones no hay síntomas hasta que esta instaurada. Las causas de la ERC son complejas e incluyen enfermedades comunes, como la hipertensión, el síndrome metabólico (conjunto de varios factores como HTA, obesidad), la diabetes y otras patologías que afectan al riñón. Desde la clasificación de ERC en 5 fases, los clínicos pueden diagnosticar precozmente, incluso en estadios iniciales. Para frenar la progresión de la enfermedad es recomendable la disminución de ingesta de proteica. El objetivo de este estudio es evaluar una intervención nutricional (PIN) sobre la función renal, valorando la ingesta, vigilando el estado renal y nutricional en pacientes con enfermedad renal crónica sin tratamiento sustitutorio. Se siguieron los criterios de las quías KDIGO/KDOQI, y los diferentes Documentos de Consenso de las Sociedades Científicas. Se diseñó un estudio longitudinal aleatorizado de 86 participantes, de los 43 que componían el grupo estudio (E) finalizaron el programa de intervención nutricional 90,69% de la muestra inicial, y 38 de los participantes del grupo control (C) (88,37%). La duración del ensayo fue de 12 meses. El estado nutricional se evaluó mediante la valoración global subjetiva (VSG), datos antropométricos, dietéticos y analíticos. Se realizó los análisis estadísticos con el programa SPSS. A los doce meses, se ha observado un aumento de FG y una disminución de otros parámetros que agravan la enfermedad. Además, se ha producido un control de la ingesta proteica y de la ingesta energética. Conclusión: Mediante una intervención nutricional mantenida en el tiempo, se puede controlar el estado nutricional y se evita la progresión de la enfermedad renal, influyendo positivamente en algunos parámetros de riesgo. Por lo que podemos concluir que la utilización de programas de intervención nutricional (PIN) en las consultas de enfermería nefrológica para pacientes con enfermedad renal crónica, podría evitar, en ocasiones, el paso del paciente a diálisis, trasplante o a la muerte.
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Introdução: A perda transitória da consciência e tónus postural seguido de rápida recuperação é definida como síncope. Tem sido dada atenção a uma síncope de origem central com descida da pressão sistémica conhecida por síncope vasovagal (SVV). Objetivos: A análise da variabilidade da frequência cardíaca (HRV) é uma das principais estratégias para estudar a SVV através de protocolos padrão (por exemplo tilt test). O principal objetivo deste trabalho é compreender a importância relativa de diversas variáveis, tais como pressão arterial diastólica e sistólica, (dBP) e (sBP), volume sistólico (SV) e resistência periférica total (TPR) na HRV. Métodos: Foram usados modelos estatísticos mistos para modelar o comportamento das variáveis acima descritas na HRV. Analisaram-se mais de mil e quinhentas observações de quatro pacientes com SVV, previamente testados com análise espectral clássica para a fase basal (LF/HF=3.01) e fases de tilt (LF/HF=0.64), indicando uma predominância vagal no período tilt. Resultados: O modelo 1 revelou o papel importante da dBP e uma baixa influência de SV, na fase de tilt, relativos à HRV. No modelo 2 a TPR revelou uma baixa influência na HRV na fase de tilt entre os pacientes. Conclusões: Verificou-se que a HRV é influenciada por um conjunto de variáveis fisiológicas, cuja contribuição individual pode ser usada para compreender as flutuações cardíacas. O uso de modelos estatísticos salientou a importância de estudar o papel da dBP e SV na SVV.