970 resultados para HIV (Vírus) Teses


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A AIDS deixou de ser uma doena aguda, tendo como desfecho morte imediata. Com o advento da terapia antirretroviral potente, controlou-se o vírus da imunodeficincia humana, tornando a AIDS uma doena crnica. Entretanto, a terapia antirretroviral potente possui reaes adversas, sendo uma delas a sndrome lipodistrfica do HIV. Uma das manifestaes desta sndrome a lipoatrofia facial: perda de gordura na face. O Ministrio da Sade do Brasil normatizou a aplicao de polimetilmetacrilato para reabilitao da face. Porm, crianas e adolescentes no podem realizar tal procedimento. Para esta populao, o presente trabalho prope a terapia miofuncional. Objetivo: Verificar os efeitos da terapia fonoaudiolgica miofuncional em adolescentes vivendo com HIV/AIDS, contrado por transmiso vertical, com lipoatrofia facial. Mtodos: Realizou-se avaliao fonoaudiolgica antes e depois de 12 sesses de terapia fonoaudiolgica, utilizando avaliao estrutural, medidas antropomtricas da face, registro fotogrfico, peso e altura, ndice de lipoatrofia facial (ILA) e ndice de incapacidade facial ndice de bem-estar social (IIF-IBES). Na terapia fonoaudiolgica, utilizou-se exerccios isotnicos e isomtricos para face, bochechas e lngua. Foram coletados os ltimos dados, como a contagem de CD4, a carga viral, e o histrico da terapia antirretroviral utilizada. Resultados: Dos 15 pacientes estudados, 10 tinham lipoatrofia facial, mensurada atravs do ILA. Quatro completaram as todas as sesses de terapia fonoaudiolgica. Nestes pacientes, as medidas antropomtricas da face ficaram mais harmnicas, corroborando com os achados do registro fotogrfico e da avaliao estrutural. Aumentou-se sutilmente o ILA em trs pacientes. Concluso: A terapia fonoaudiolgica mostrou-se eficaz no tratamento da lipoatrofia facial leve. Considera-se importante a readequao das funes estomatognticas quando necessrio. Outras demandas fonoaudiolgicas surgiram na populao estudada.

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Este estudo objetivou compreender a vivncia e a sexualidade dos adolescentes que (con)vivem com HIV e indicar possibilidades para as prticas de cuidado realizados pelos enfermeiros. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, com aproximao na hermenutica dialtica. Foram estudados 20 adolescentes com HIV atendidos em um Hospital Universitrio do Rio de Janeiro. Foi utilizada como tcnica de coleta de dados entrevistas semi-estruturadas e dois instrumentos de coleta: um questionrio de caracterizao dos sujeitos e um roteiro temtico que guiou as entrevistas. As entrevistas foram gravadas e os contedos transcritos e analisados conforme a tcnica de anlise de contedo temtica. O resultado evidenciou que o significado da sade para os sujeitos, numa anlise geral, est associado qualidade de vida e necessidade de manuteno de hbitos saudveis. Sobre o HIV, destacou-se o desconhecimento sobre o vírus e os modos de transmisso. A vivncia com o HIV marcada predominantemente por sentimentos negativos como medo e sofrimento relacionados com preconceito, estigma e discriminao. Os adolescentes associam a sexualidade ao ato sexual ou orientao sexual. A sexualidade para os adolescentes que adquiriram o vírus atravs da transmisso sexual tambm est relacionada s dificuldades com a mesma aps a descoberta. J os adolescentes contaminados por transmisso vertical tiveram como elementos mais presentes a aceitao e conformao da doena. Observar-se a falta de percepo dos adolescentes em relao s prticas de cuidados realizadas pelos enfermeiros, direcionados para minimizar suas necessidades Conclui-se, ento, as tcnicas de anlise utilizadas foram pertinentes, pois permitiram identificar as vivncias e os sentidos da sexualidade dos adolescentes que (con)vivem com HIV e a importncia das prticas de cuidados de enfermeiros. Este estudo servir para reflexo crtica para profissionais de sade, principalmente, enfermeiros, atravs da identificao e percepo das demandas dos adolescentes com HIV para desenvolver estratgias visando as peculiaridades e necessidades destes adolescentes.

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A eficcia da quimioprofilaxia da transmisso vertical do HIV tem contribudo para minimizar o numero de crianas infectadas pelo vírus. No entanto essencial para essa finalidade o uso correto do protocolo pela me. Mas onde esto as falhas desse processo? Porque ainda h crianas sendo desnecessariamente expostas ao vírus HIV? Foi objetivo desse estudo conhecer as concepes sobre gravidez, HIV/AIDS e transmisso vertical de gestantes e mes soropositivas. A partir disso, fornecer subsdios para o aperfeioamento da preveno da transmisso vertical. Partiu-se da hiptese de que aspectos sociais, culturais e econmicos das mulheres podem estar envolvidos na adeso ou no da preveno da transmisso vertical da AIDS. Quatorze mulheres soropositivas, sendo onze com filhos j nascidos e trs gestantes, deram seus depoimentos atravs de entrevistas semi-estruturadas orientadas por roteiro. Os Fatores scio culturais das mulheres no foram investigados de forma direta, mas foi possvel registrar atravs das falas uma possvel associao destes com a quimioprofilaxia da transmisso vertical do HIV. Ainda que de forma incompleta todas realizaram a quimioprofilaxia, com exceo de uma mulher que teve o diagnostico somente aps o parto. Atravs da anlise dos depoimentos foi possvel identificar que as mulheres que possuam nvel scio cultural mais elevado demonstraram maior domnio quanto importncia do tratamento, embora a principal motivao para a realizao do tratamento tenha sido a no contaminao de seus filhos. Foram descritos alguns determinantes envolvidos na adeso das mulheres ao tratamento, dentre eles; o conhecimento acerca do tratamento e aspectos ligados aos servios de sade. Algumas falhas no pr-natal foram apontadas como ponto negativo neste processo. Dentre os resultados encontrados ocasionalmente foi ressaltado a forma que os companheiros reagiram doena. E a constatao de que a grande maioria das mulheres ao no reconhecerem sua posio de risco para a infeco pelo HIV, descobrem-se soropositivas somente no pr-natal.

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A sndrome da imunodeficincia adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficincia humana (HIV), uma das epidemias mais impactantes do milnio e, desde o incio, o nmero de mulheres jovens infectadas vem aumentando vertiginosamente, principalmente nos pases em desenvolvimento onde muitas destas engravidam precocemente. Apesar da grande maioria dos casos de AIDS peditrico no mundo resultar da transmisso vertical, aproximadamente dois teros dos neonatos expostos ao HIV durante a vida fetal no so contaminados. Neste sentido, seguindo as recomendaes do consenso brasileiro (Ministrio da Sade), toda criana cuja transmisso vertical tenha sido descartada laboratorialmente no necessita de acompanhamento ambulatorial particularizado. Entretanto, resultados anteriores obtidos pelo nosso grupo demonstraram que, gestantes infectadas pelo HIV-1 que no controlam a carga viral plasmtica (CVP), apresentam nveis elevados de citocinas inflamatrias e, no presente estudo, resultados revelam que neonatos no-infectados nascidos dessas gestantes apresentam anormalidades imunofuncionais no compartimento das clulas T do cordo umbilical quando expostos in vitro a ativadores policlonais, mas no aos antgenos do HIV-1. Ademais, quando comparada a neonatos no expostos, a ativao in vitro das clulas T de neonatos expostos ao HIV-1 com anti-CD3/anti-CD28 induziu a produo de nveis elevados de IL-17 e reduzidos de IL-10. Interessantemente, essa tendncia das clulas T em secretar IL-17 parece estar relacionada liberao de nveis elevados de IL-23 pelas clulas dendrticas derivadas de moncitos do sangue do cordo umbilical estimuladas com lipopolissacardeo bacteriano. Uma ausncia de sensibilizao uterina aos antgenos do HIV-1 sugere que essas alteraes possam traduzir um efeito adverso da produo elevada de citocinas inflamatrias maternas sobre o sistema imune do neonato, o que pode desequilibrar os eventos envolvidos na maturao e homeostasia imune fetal e neonatal, favorecendo o predomnio de fentipos Th anmalos, tal como Th17. Essa hiper-responsividade das clulas Th17 pode vir a comprometer no apenas a capacidade da criana em responder de forma adequada a diferentes estmulos antignicos ao longo de sua vida, como tambm pode torn-la mais suscetvel a desordens imunomediadas

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No mundo, as hepatites decorrentes de infeces virais tm sido uma das grandes preocupaes em sade pblica devido a seu carter crnico, curso assintomtico e pela sua capacidade de determinar a perda da funo heptica. Com o uso em larga escala de medicamentos antirretrovirais, a doena heptica relacionada infeco pelo vírus da hepatite C (VHC) contribuiu para uma mudana radical na histria natural da infeco pelo vírus da imunodeficincia humana (HIV). No se sabe ao certo o peso da coinfeco VHC/HIV no Brasil, mas evidncias apontam que independentemente da regio geogrfica, esses indivduos apresentam maiores dificuldades em eliminar o VHC aps o tratamento farmacolgico, quando comparados a monoinfectados. No mbito do SUS, o tratamento antiviral padro para portadores do gentipo 1 do VHC e do HIV a administrao de peguinterferon associado Ribavirina. Quanto ao perodo de tratamento e aos indivduos que devem ser includos, os dois protocolos teraputicos mais recentes possuem divergncias. A diretriz mais atual preconiza o tratamento de indivduos respondedores precoces somados a respondedores virolgicos lentos, enquanto a diretriz imediatamente anterior exclui na 12 semana indivduos que no respondem completamente. Com base nessa divergncia, esse estudo objetivou avaliar o custo-efetividade do tratamento contra o VHC em indivduos portadores do gentipo 1, coinfectados com o HIV, virgens de tratamento antiviral, no cirrticos e imunologicamente estabilizados, submetidos s regras de tratamento antiviral estabelecidos pelas duas mais recentes diretrizes teraputicas direcionadas ao atendimento pelo SUS. Para tal, foi elaborado um modelo matemtico de deciso, baseado em cadeias de Markov, que simulou a progresso da doena heptica mediante o tratamento e no tratamento. Foi acompanhada uma coorte hipottica de mil indivduos homens, maiores de 40 anos. Adotou-se a perspectiva do Sistema nico de Sade, horizonte temporal de 30 anos e taxa de desconto de 5% para os custos e consequncias clnicas. A extenso do tratamento para respondedores lentos proporcionou incremento de 0,28 anos de vida ajustados por qualidade (QALY), de 7% de sobrevida e aumento de 60% no nmero de indivduos que eliminaram o VHC. Alm dos esperados benefcios em eficcia, a incluso de respondedores virolgicos lentos mostrou-se uma estratgia custo-efetiva ao alcanar um incremental de custo efetividade de R$ 44.171/QALY, valor abaixo do limiar de aceitabilidade proposto pela Organizao Mundial da Sade OMS - (R$ 63.756,00/QALY). A anlise de sensibilidade demonstrou que as possveis incertezas contidas no modelo so incapazes de alterar o resultado final, evidenciando, assim, a robustez da anlise. A incluso de indivduos coinfectados VHC/HIV respondedores virolgicos lentos no protocolo de tratamento apresenta-se, do ponto de vista frmaco-econmico, como uma estratgia com relao de custoefetividade favorvel para o Sistema nico de Sade. Sua adoo perfeitamente compatvel com a perspectiva do sistema, ao retornar melhores resultados em sadeassociados a custos abaixo de um teto oramentrio aceitvel, e com o da sociedade, ao evitar em maior grau, complicaes e internaes quando comparado no incluso.

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Este estudo tem como objeto de pesquisa as aes de cuidar da enfermeira na Estratgia de Sade da Famlia (ESF) diante da vulnerabilidade feminina para o Vírus da Imunodeficincia Humana (HIV) considerando o contexto familiar. Discutir a vulnerabilidade para o HIV, ainda constitui um desafio social, principalmente considerando a mesma, a partir das relaes de gnero existente em nossa sociedade no que diz respeito ao papel social e sexual de homens e mulheres no interior de suas famlias. Esta pesquisa tem como objetivos: descrever a percepo sobre o HIV no contexto familiar para a enfermeira da ESF; compreender a percepo da enfermeira da ESF sobre a vulnerabilidade feminina para o HIV no contexto familiar e analisar as aes de cuidar da enfermeira da ESF acerca da vulnerabilidade feminina. Trata-se de uma pesquisa exploratria com abordagem qualitativa, a qual teve como sujeitos da pesquisa onze enfermeiras que foram selecionadas e atuavam na ESF no ano 2012, na rea Programtica 2.2 do municpio do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada atravs de entrevistas semi-estruturadas. A tcnica de anlise do contedo foi baseada em Bardin. Emergiram trs categorias: a) Percepes das enfermeiras em relao ao HIV e o contexto de familiar; b) Percepes das enfermeiras em relao vulnerabilidade feminina para o HIV; c) Aes de cuidar das enfermeiras relacionadas vulnerabilidade feminina para o HIV considerando o contexto familiar. Constatamos que o HIV para as enfermeiras, o determinante de uma doena grave, de difcil acompanhamento, que no tem cura, de carter complexo e tambm como um agravo que impe limites em relao a sobrevida. As enfermeiras pouco valorizam as questes de gnero e o contexto social sobre a condio de vulnerabilidade das mulheres, responsabilizando-as por sua contaminao. A preveno do HIV realizada em grande parte nas atividades de educao em sade desenvolvidas pelas enfermeiras da ESF, entretanto ela no abordada considerando especificamente cada contexto familiar e social da mulher. Os valores pessoais ainda interferem nas aes das enfermeiras, e o HIV apontado como um agravo possuidor de estigmas tanto sociais quanto culturais. Considerando a ESF uma ao governamental que tem por objetivo a autonomia do sujeito, as mudanas de paradigmas em relao sade dos indivduos, e importante aliada na minimizao dos problemas de sade pblica como a vulnerabilidade para o HIV necessrio que as enfermeiras estejam mais sensibilizadas e capacitadas (educao permanente), nas questes sociais (gnero) especificas da populao feminina, para que suas aes possam minimizar a vulnerabilidade ao HIV nessa populao.

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Esse estudo teve por objeto a construo da identidade psicossocial dos adolescentes que vivem com o vírus da imunodeficincia humana (HIV) e/ou a sndrome da imunodeficincia humana adquirida (aids). Esse objeto de investigao constitui um fenmeno de representao social, uma vez que elaborado e compartilhado entre os adolescentes soropositivos ao HIV a partir das interaes que se processam entre estes e os outros indivduos ao conviverem em sociedade. Nesse sentido, os objetivos que nortearam a conduo dessa pesquisa foram: analisar a construo da identidade psicossocial de adolescentes que vivem com HIV/aids e as representaes sociais que o grupo tece sobre si prprio, analisar como essas representaes interferem na construo da identidade psicossocial, identificar as especificidades identitrias do adolescente associadas condio de soropositividade ao HIV e discutir as demandas que a identidade psicossocial do adolescente que vive com HIV/aids propicia para o cuidado de enfermagem e sade. Trata-se de pesquisa qualitativa, referenciada luz da perspectiva processual da Teoria das Representaes Sociais, bem como pela Teoria da Identidade Social e a Teoria Ego-ecolgica. A pesquisa foi autorizada pelo Comit de tica em Pesquisa por meio do CAAE nmero 13650213.9.0000.5259. O estudo foi desenvolvido em um hospital de referncia para o tratamento de HIV/aids, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Os participantes do estudo foram 42 adolescentes soropositivos ao HIV, com idades compreendidas entre 15 e 22 anos, atendidos no ambulatrio da referida instituio de sade. Os dados foram coletados a partir de um instrumento de contextualizao dos sujeitos e um roteiro composto por uma pergunta aberta e uma adaptao do Inventrio Multifsico de Identidade Social. A apresentao e discusso dos dados fundamentaram-se nas proposies metodolgicas da Teoria Ego-ecolgica e da anlise de contedo temtica. Os resultados indicaram que a construo da identidade dos adolescentes soropositivos mediada por representaes sociais elaboradas sobre si e sobre os outros indivduos, a partir de um processo dialgico psico-contextual, caracterizando-se por traos positivos e negativos que se refletem, tanto em sua sade quanto na forma de ser e se posicionar no mundo. Esse processo transcorre em meio a um contexto de vivncias de adversidades, atravs do qual o estigma social exerce influncia negativa sobre as representaes que os adolescentes constroem sobre si, quando se comparam aos outros grupos sociais com os quais interagem em suas relaes cotidianas. Conclui-se que tanto a identidade socialmente construda, quanto os impactos ocasionados pela soropositividade precisam ser valorizados pelas autoridades governamentais e pelos profissionais que realizam atendimento nos diversos cenrios de ateno sade. Essa valorizao se faz necessria medida que configura uma possibilidade de estabelecer percursos que possam dar o necessrio amparo e resolutividade s demandas de sade identificadas entre os adolescentes soropositivos ao HIV, bem como para seus respectivos familiares ou cuidadores.

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O estudo busca compreender como a gestante portadora do Vírus da Imunodeficincia Humana (HIV) percebe sua corporeidade em um estar no mundo gerando outro ser, corroborando com os conceitos de corpo e corporeidade do filsofo existencialista Merleau-Ponty. Trata-se de um estudo qualitativo, com enfoque fenomenolgico. Realizou-se para coleta das informaes a entrevista semiestruturada, proposta por Trivios. Participaram do estudo oito gestantes soropositivas para o HIV, em acompanhamento pr-natal, na cidade de Porto Alegre, vinculadas s atividades da Organizao no-governamental MAIS CRIANA Grupo de Apoio Criana Soropositiva. Utilizou-se para interpretao das informaes a abordagem hermenutica proposta por Crossetti e Motta, com fundamentao de Paul Ricouer. Nos discursos das participantes desvelaram-se dois temas: As concepes de corpo no mundo das gestantes soropositivas para o HIV e O estar no mundo com o Vírus.

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A feminizao uma das caractersticas atuais da epidemia da Aids e atinge principalmente mulheres em idade frtil, o que vem desencadeando um aumento de gestantes portadoras de HIV/Aids. O Servio de Assistncia Especializada em DST/Aids, que integro como enfermeira, vem desenvolvendo o Grupo de Gestantes Soropositivas para o HIV. Conhecer a opinio das mes HIV+ egressas desses grupos sobre esta atividade, tornou-se, ento, o objetivo deste estudo. O interesse pelo tema surgiu da experincia de ter cuidado mulheres que vivenciaram esta trajetria no perodo gestacional e por entender que, ao escut-las, tm-se subsdios para qualificar o grupo de gestantes soropositivas para o HIV. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. As participantes do estudo, utilizando o critrio de saturao, foram 10 mulheres HIV+ egressas do programa de pr-natal de um Servio de Assistncia Especializada em DST/Aids do municpio de Porto Alegre. A coleta de dados, realizada no terceiro trimestre de 2004, foi obtida por meio de entrevista, aps a leitura e assinatura, pelas entrevistadas, do termo de consentimento livre e esclarecido com aprovao do Comit de tica em pesquisa da Instituio. Para anlise dos dados utilizou-se a Anlise de Contedo (MORAES,1999) A complexidade dos resultados aponta vrias consideraes relacionadas a: perplexidade das mulheres ao conhecerem seu diagnstico de HIV e conseqentes desinformaes relativas ao processo gravdico puerperal acompanhado de HIV, dilema quanto clandestinidade do diagnstico, desamparo familiar e social, impossibilidade de amamentar somado ao despreparo de profissionais de enfermagem na maternidade, conduo de outras alternativas substitutivas do aleitamento materno e a preocupao pela responsabilidade de ser ela a fonte transmissora do HIV para seu filho. Para este mundo singular vivido por estas mulheres, pode-se afirmar ser o Grupo de Gestantes Sororpositivas para o HIV, um espao coletivo de cuidado especial e humanizado e que independente das experincias de vida pessoal, gestacional e familiar e de diferenas de cada participante, resulta num movimento capaz de imprimir grandes mudanas de atitudes, tornando-se evidente para a autora a necessidade de se oportunizarem cada vez mais, espaos de Educao para Sade como disponibilizados neste grupo. As mes como atoras sociais trouxeram ao aprimoramento do grupo valiosas sugestes referentes manuteno dos grupos, ampliao dos participantes oportunizando que outros membros da famlia participem e continuao do grupo aps o parto. Entre as recomendaes advindas desse estudo destaca-se a de construo de trabalhos interdisciplinares em espaos institucionais, familiares e sociais que contemplem o amplo conjunto de necessidades referido pelas mulheres e as apiem na busca da qualidade de vida para si e seus bebs.

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Ps-graduao em Fisiopatologia em Clnica Mdica - FMB

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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A infeco pelo Vírus da imunodeficincia humana 1 (HIV -1) em associao com a do Vírus da hepatite C (HCV) representa, atualmente, uma comorbidade que pode interferir principalmente na histria natural da hepatite C. Este trabalho tem como objetivo descrever aspectos demogrfico, clnico e laboratorial, incluindo exame histopatolgico de pacientes coinfectados HIV/RCV. No perodo de agosto de 2004 a dezembro de 2006, 36 pacientes coinfectados, foram selecionados para o estudo. Noventa e dois por cento desses pacientes eram procedentes de Belm, com mdia de idade de 42 anos. Entre as principais informaes demogrficas da populao estudada, foram identificados 72,52% solteiros, 83,5% do sexo masculino e 61,1% relataram ser heterossexuais. Entre os fatores de risco para o HCV o uso de drogas ilcitas injetveis foi identificado em 41,7% dos casos, o uso de cocana intranasal foi relatado por 38,9% dos pacientes, e o compartilhamento de seringas e material pessoal, em 38,9% dos casos. A histria de etilismo em 77,8% e o uso de TARV foram os possveis fatores agravantes mais frequentes para a doena heptica. Apenas um paciente apresentou sinais clnicos de insuficincia heptica crnica. Entre os testes bioqumicos hepticos, a mediana de ALT e AST foi de 68UI/L e 61UI/L, respectivamente. Os nveis de linfcitos T CD4+ apresentaram mediana de 327 clulas/mm, a carga viral do HIV com mediana de 2,53 logl0 cpias/mL (ep=0,34), carga viral do HCV com mediana de 5,9 log10UI/mL. O gentipo 1 do HCV foi o mais frequente (58,82%). Cinqenta e sete por cento dos pacientes submetidos bipsia heptica apresentavam fibrose de moderada a severa, e 11% no apresentaram fibrose pela classificao MET AVIR. Houve associao entre nveis de linfcitos T CD4+ e nveis de ALT e de AST (p=0,0009 e p=0,0002, respectivamente), assim como associao entre gentipo 1 do HCV e HCV-RNA maior ou igual a 6 log10 UI/mL (p=0.0039). Foi observada tambm associao entre HCV-RNA e HIV-RNA (p=0,039). Os pacientes apresentam estado geral bom, imunologicamente estveis, sem sinais de descompensao heptica, mas com alteraes estruturais hepticas importantes, sendo portanto bons candidatos terapia antiviral para o HCV. Futuros estudos, talvez de caso controle, com casustica maior so necessrios para melhor entendimento da co-infeco HIV/HCV.