11 resultados para Ancilídeo Morfologia

em Universidade Federal do Pará


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Tem sido proposto que o envelhecimento est associado alterao inflamatria no sistema nervoso central de roedores, mas no se sabe se as mudanas microgliais induzidas pelo envelhecimento so afetadas pelo ambiente ps-natal associado ao tamanho da ninhada. Por outro lado a camada molecular do giro denteado tem sido reconhecida como o alvo principal do input da via perfurante cuja integridade sinptica essencial para formao de memria da identidade e da localizao espacial de objetos. No presente trabalho investigamos se as mudanas morfolgicas microgliais induzidas pelo envelhecimento so influenciadas por mudanas no tamanho da ninhada no incio da vida. Para avaliar essas questes, ratos da variedade Wistar amamentados em ninhadas de 6 ou 12 filhotes por nutriz foram mantidos sedentrios em grupos de 2-3 do 21o dia ps-natal em diante. Aos 4 (adulto) ou aos 23 (velho) meses de idade, os animais foram submetidos a testes de memria espacial e de reconhecimento da forma de objetos, sacrificados, perfundidos com fixador aldedico e tiveram seus crebros processados para imunomarcao seletiva para microglias/macrfagos com anticorpo anti Iba-1. A seguir uma frao representativa das clulas imunomarcadas da camada molecular do giro denteado foi reconstruda em trs dimenses usando o programa Neurolucida e as caractersticas morfolgicas de cada clula foram quantificadas com o software Neuroexplorer. Foi encontrado que os animais mantidos em gaiolas padro de laboratrio durante toda a vida apresentaram dficits de memria espacial independente da idade e no importando o tamanho da ninhada. Por outro lado todos os indivduos idosos no importando o tamanho da ninhada tiveram sua memria de reconhecimento de objeto prejudicada. A anlise da morfologia microglial revelou que a rea e o permetro do corpo celular e o volume dos ramos parecem ser afetados mais intensamente pelo envelhecimento e que essa alterao mais acentuada nos animais de ninhada grande. Alm disso, observou-se retrao e espessamento dos ramos nos animais velhos em maior proporo nos animais de ninhadas grandes. Tomados em conjunto os resultados sugerem que a memria espacial parece ser mais suscetvel ao processo de envelhecimento do que a memria de reconhecimento de objeto e que essas mudanas esto associadas a efeitos distintos sobre o soma e o padro de ramificao das microglias da camada molecular dos animais maduros e idosos.

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A colorao animal um importante atributo biolgico com diferentes funes relacionadas s estratgias de vida adotadas pelos indivduos no ambiente, como a termorregulao, a defesa e a comunicao inter e intraespecfica. O mimetismo talvez, um dos mais importantes mecanismos biolgicos de comunicao, frequentemente envolvendo similaridade de cor com conotao defensiva. Os sistemas mimticos refletem um complexo processo de evoluo, que acentua semelhanas morfolgicas ou comportamentais entre duas ou mais espcies, garantindo vantagens adaptativas em pelo menos uma delas. Apesar de comum entre os invertebrados, o mimetismo tambm pode ser observado em grupos de vertebrados como lagartos e serpentes, por exemplo. Dentre os exemplos mais comuns de mimetismo em serpentes so descritas as relaes entre os corais verdadeiras e falsas. A falsa-coral, Atractus latifrons (Gnther, 1868) endmica da Amaznia e ocorre nos territrios de Brasil, Colmbia, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Em funo da semelhana cromtica de seus diferentes padres, esta espcie foi relacionada algumas espcies de corais verdadeiras do gnero Micrurus que tambm apresentam distribuio amaznica. Embora a variao cromtica desta espcie tenha sido relatada por alguns autores, algumas questes sobre o polimorfismo intraespecfico e sua relao com a distribuio geogrfica, assim como a relao mimtica com as corais verdadeiras de Micrurus ainda no foram estudadas. Com o objetivo de contribuir com a elucidao destas questes, este estudo foi organizado em dois captulos: no primeiro captulo, intitulado Variao morfolgica e taxonomia de Atractus latifrons (Gnther, 1868) (Serpentes: Dipsadidae), foram apresentadas as variaes da morfologia externa e hemipeniana da espcie, incluindo sua redescrio e descrio do holtipo, alm das descries dos padres cromticos e anlise de dimorfismo sexual; e no segundo captulo, intitulado Relaes mimticas entre Atractus latifrons e corais verdadeiras na Amaznia, foram identificados os possveis modelos mimticos para A. latifrons, inferindo suas relaes mimticas atravs da anlise de co-ocorrncia e apresentando mapas de distribuio dos padres mimticos entre as espcies envolvidas.

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OBJETIVO: avaliar as alteraes cefalomtricas em pacientes com perda bilateral do primeiro molar inferior permanente. MTODOS: foram analisadas 68 telerradiografias laterais de pacientes de consultrios particulares. A amostra foi dividida em dois grupos pareados quanto ao sexo e idade - 34 indivduos sem perdas (grupo controle) e 34 com perda bilateral do primeiro molar inferior permanente (grupo com perda). Foram excludos da amostra pacientes que haviam perdido outros dentes que no o primeiro molar inferior, casos de agenesia e pacientes com menos de 16 anos de idade. Buscou-se avaliar somente indivduos que tivessem relatado a perda h pelo menos 5 anos. RESULTADOS: demonstraram que a perda bilateral do primeiro molar inferior permanente leva ao suave fechamento do ngulo GnSN (P=0,05), um giro anti-horrio do plano oclusal (P=0,0001), uma suave diminuio da altura facial anteroinferior (P=0,05), uma acentuada inclinao lingual (P=0,04) e retruso dos incisivos inferiores (P=0,03). Por outro lado, a perda bilateral do primeiro molar inferior permanente no foi capaz de influenciar a relao maxilomandibular no sentido anteroposterior (P=0,21), a quantidade de mento (P=0,45), a inclinao dos incisivos superiores (P=0,12) e a posio anteroposterior dos incisivos superiores (P=0,46). CONCLUSO: a perda bilateral dos primeiros molares inferiores capaz de produzir alteraes marcantes no posicionamento dos incisivos inferiores e no plano oclusal, alm de uma suave reduo vertical da face.

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Entre os mamferos, os xenartros so, sem dvida alguma um grupo bastante singular no que diz respeito morfologia, fisiologia e hbitos locomotores e alimentares. Dentro da ordem Xenarthra, a famlia Myrmecophagidae a que tem recebido nos ltimos anos, menos ateno em termos de trabalhos sobre morfologia funcional e biomecnica, em especial dos membros posteriores. Visando contribuir para o enriquecimento do conhecimento biolgico acerca da natureza morfofuncional e biomecnica dos membros posteriores (fmur e tbia) e cintura plvica destes animais [gneros Cyclopes (tamandua), Tamandua (tamandu-de-colete) e Myrmecophaga (tamandu-bandeira)], este trabalho prope um estudo osteolgico descritivo-comparativo destas estruturas, enfatizando os principais pontos com reflexo na funcionalidade biomecnica ligada aos hbitos locomotores. Para isso, alm das descries osteolgicas, foram tomadas vinte e trs medidas ps-cranianas distribudas entre a cintura plvica, fmur, tbia, mero e rdio. A partir de tais medidas, foram calculados treze ndices osteomtricos, os quais provaram ser eficazes na caracterizao morfofuncional dos trs gneros mirmecofagdeos, alm de separ-los biomecanicamente em seus estilos locomotores.

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O estudo teve por objetivo incluir Stenocercus dumerilii (Steindachner, 1867) no contexto dos estudos filogenticos recentes realizados com Tropidurinae*. Apresenta-se uma descrio da escutelao, crnio, cintura escapular, esqueleto abdominal e hemipnis, com nfase nos caracteres utilizados na literatura em anlises filogenticas envolvendo o gnero Stenocercus. O estudo baseou-se em 65 exemplares fixados, dois exemplares diafanizados e dois hemipnis evertidos. Constatou-se que S. dumerilii apresenta as caractersticas utilizadas para definir o gnero Stenocercus, dentro de sua definio atual, assim como os txons hierarquicamente superiores que o incluem. Algumas diferenas observadas so um nico par de costelas xifisternais, cauda deprimida, escamas ps-supraciliares projetadas em forma de "chifre" (tambm presente em S. tricristatus) e escamas parietais, ps-parietais e occipitais aumentadas, em seqncia longitudinal. Ao contrrio do que tem sido considerado anteriormente, a espcie no apresenta grande parte das caractersticas do denominado "grupo Opkyoessoides". As principais caractersticas de S. dumerilii que o separam deste grupo so o arranjo das escamas supraoculares e posteriores da cabea e a distncia entre os pares de costelas ps-xifisternais. Conclui-se que S. dumerilii se enquadra bem nos Tropidurinae* e no gnero Stenocercus, mas no faz parte do chamado "grupo Ophryoessoides".

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O gnero Micrurus rene serpentes de hbitos semi-fossoriais, terrestres e semiaquticos, distribudas desde o Sul dos Estados Unidos at o Sul da Argentina. Entre as cerca de 66 espcies atualmente vlidas, 25 so registradas para a Amaznia brasileira. Com o objetivo de ampliar o conhecimento das serpentes do gnero Micrurus na Amaznia brasileira, foram levantados neste trabalho dados de lepidose, hemipnis e distribuio geogrfica de 544 exemplares de 11 espcies. O presente trabalho compreende dois captulos. O primeiro captulo apresenta uma descrio comparativa dos hemipnis de 11 espcies de Micrurus. Baseado nos resultados obtidos nas anlises dos exemplares foi elaborada diagnose, padro de desenho e colorao, descrio e representao do hemipnis e mapa de distribuio geogrfica para cada txon. Neste captulo so apresentadas descries inditas dos hemipnis de M. hemprichii ortoni e M. paraensis alm de variaes morfolgicas at ento no descritas da morfologia hemipeniana das espcies. O segundo captulo apresenta uma descrio mais detalhada de duas espcies, M. filiformis e M. paraensis, com base na morfologia externa e do hemipnis.

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A tese compreende 3 captulos. No primeiro captulo apresento os resultados sobre a associao entre similaridade morfolgica entre as espcies e suas relaes filogenticas, para 35 espcies que se distribuem nas reas continentais e 59 no Caribe. Determino quais espcies continentais agrupam com as classes de ecomorfos propostos para as espcies caribenhas, investigo os casos de similaridade morfolgica entre as espcies continentais, e verifico se existem agrupamentos entre as espcies morfologicamente similares. No captulo dois, analiso evolutivamente a relao entre morfologia e ecologia para 19 espcies continentais de Anolis. No captulo trs, um estudo de caso, caracterizo as estruturas do habitat e outros atributos ecolgicos de trs espcies que ocorrem na Amaznia brasileira e busco associar as diferenas morfolgicas entre elas com as diferenas de habitat, luz dos resultados encontrados nos captulos anteriores e em outros estudos ecomorfolgicos.

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objetivo do presente trabalho implantar como modelos para estudo da formao hipocampal das aves migratrias as espcies de maarico Calidris pusilla e Actitis macularia que abandonam as regies geladas do Canad, fugindo do inverno, em direo costa da Amrica do Sul e do Caribe onde permanecem at a primavera quando ento retornam ao hemisfrio norte. Mais especificamente pretende-se descrever a organizao morfolgica qualitativa e quantitativa da formao hipocampal, empregando citoarquitetonia com cresil violeta e imunomarcao para neurnios e clulas da glia, sucedidas por estimativas estereolgicas do nmero total de clulas identificadas com marcadores seletivos para aquelas clulas, assim como comparar a morfologia tridimensional da micrglia das aves com a dos mamferos. As coletas de campo para a caracterizao da formao hipocampal do Calidris pusilla e Actitis macularia em seus aspectos morfolgicos foram feitas no Brasil na Ilha Canelas (047'21.95"S e 4643'7.34"W) na Costa da Regio Nordeste do Par no municpio de Bragana, e no Canad, na Baia de Fundy perto de Johnson's Mills na cidade de New Brunswick (4550'19.3" N 6431'5.39" W). A definio dos limites da formao hipocampal foi feita empregando-se as tcnicas de Nissl e de imunomarcao para NeuN. Para a definio dos objetos de interesse das estimativas estereolgicas e das reconstrues tridimensionais empregou-se imunomarcao com anticorpo anti-NeuN para neurnios e anti-IBA- 1 para micrglia. As estimativas estereolgicas revelaram em mdia nmero similar de neurnios nas duas espcies enquanto que no hipocampo de Actitis macularia observou-se nmero de micrglias 37% maior do que no de Calidris pusilla. Alm disso, encontrou-se que em mdia o volume da formao hipocampal do Actitis macularia 38% maior do que o encontrado em Calidris pusilla. Os estudos comparativos da morfologia microglial das duas espcies de aves com a dos mamferos Rattus novergicus e Cebus apella revelaram diferenas morfolgicas significantes que indicam que as micrglias das aves mostram em mdia, menor complexidade (dimenso fractal), tem dimetros e permetros de soma menores e possuem ramos mais finos do que aquelas do rato e do macaco.

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A agenesia dental a anomalia de nmero mais freqente na dentio permanente e o incisivo lateral superior permanente (ILSP) um dos dentes mais acometidos por essa condio. O objetivo deste estudo foi analisar a influncia da agenesia de ILSP sobre a morfologia dentofacial. A amostra consistiu de 100 telerradiografias da cabea, em norma lateral, de indivduos de ambos os gneros, na fase de dentio permanente, com idades variando de 11 a 25 anos (mdia de 14.3), que foram divididos em dois grupos pareados individualmente segundo o gnero e a idade: um grupo de 50 casos de agenesia uni ou bilateral de ILSP e outro grupo sem agenesia dental, o grupo controle. As telerradiografias laterais foram traadas e as medidas angulares e lineares foram comparadas entre os dois grupos, atravs do teste t de Student. Os resultados obtidos mostraram que os dois grupos no diferiram significantemente quanto direo de crescimento facial. A maxila e a mandbula mostraramse na mesma disposio sagital, quando avaliadas isoladamente em relao base craniana, e com comprimentos semelhantes nos dois grupos. Entretanto, a convexidade facial mostrou-se significantemente reduzida no grupo com agenesia, medida atravs do ngulo NAP (P=0.008), bem como a relao maxilo-mandibular entre si, medida pelo ngulo ANB (P=0.017). As alteraes mais significantes foram observadas nos incisivos superiores e inferiores, que apresentaram reduo significante na inclinao axial e protruso (P<0.05), com conseqente aumento do ngulo nasolabial, no grupo com agenesia. Esses resultados permitem concluir que a agenesia de ILSP est associada a alteraes na morfologia dentofacial.

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Este trabalho compara as mudanas morfolgicas e vegetacionais ocorridas ao longo da zona costeira da Ilha de Maraj, litoral amaznico, e da plancie costeira do Rio Doce, sudeste do Brasil, durante o Holoceno e Pleistoceno tardio/Holoceno, respectivamente, com foco especificamente sobre a resposta dos manguezais para as flutuaes do nvel do mar e mudanas climticas, j identificadas em vrios estudos ao longo da costa brasileira. Esta abordagem integra dataes por radiocarbono, descrio de caractersticas sedimentares, dados de plen, e indicadores geoqumicos orgnicos (<sup>13</sup>C, <sup>1</sup>N e C/N). Na plancie costeira do Rio Doce entre ~47.500 e 29.400 anos cal AP, um sistema deltaico foi desenvolvido em resposta principalmente diminuio do nvel do mar. O aumento do nvel do mar ps-glacial causou uma incurso marinha com invaso da zona costeira, favorecendo a evoluo de um sistema estuarino/lagunar com plancies lamosas ocupadas por manguezais entre pelo menos ~7400 e ~5100 anos cal AP. Considerando a Ilha de Maraj durante o Holoceno inicial e mdio (entre ~7500 e ~3200 anos cal AP) a rea de manguezal aumentou nas plancies de mar lamosas com acmulo de matria orgnica estuarina/marinha. Provavelmente, isso foi resultado da incurso marinha causada pela elevao do nvel do mar ps-glacial associada a uma subsidncia tectnica da regio. As condies de seca na regio amaznica durante o Holoceneo inicial e mdio provocou um aumento da salinidade no esturio, que contribuiu para a expanso do manguezal. Portanto, o efeito de subida do nvel relativo do mar foi determinante para o estabelecimento dos manguezais na sua atual posio nas regies norte e sudeste do Brasil. Entretanto, durante o Holoceno tardio (~3050-1880 anos cal AP) os manguezais em ambas as regies retrairam para pequenas reas, com algumas delas substitudas por vegetao de gua doce. Isso foi causado pelo aumento da vazo dos rios associada a um perodo mais mido registrado na regio amaznica, enquanto que na plancie costeira do Rio Doce, os manguezais encolheram em resposta a um aumento da entrada de sedimento fluvial associado a uma queda no nvel relativo do mar.

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O objetivo desse trabalho foi contribuir com o estudo anatmico, morfomtrico, ultraestrutural e propriedades fsicas dos dentes permanentes do primata Sapajus apella. Para tal, foram utilizados 10 animais adultos e machos. Os dentes foram avaliados quanto ao seu comprimento e quanto anatomia radicular externa e interna considerando nmero de razes e canais, forma e direo radicular e forma do canal, assim como anlise da densidade e dimetro tubular do canal radicular, composio e microdureza dentinria. A anatomia radicular desse primata apresentou especificidades, como o nmero de razes do segundo pr-molar superior e a presena do terceiro pr-molar. Quanto densidade e o dimetro dos tbulos dentinrios, observou-se uma diminuio do nmero e dimetro de tbulos ao longo do canal radicular, havendo diferena estatisticamente significante ao se comparar o tero apical com as regies cervical e mdia, padro de densidade e tamanho semelhantes a dentes humanos. Semelhanas tambm foram encontradas com dentes humanos quando comparados os valores de microdureza e proporo de elementos qumicos encontrados na dentina radicular.