5 resultados para Triglycerides

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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contribuindo para o aumento da gordura abdominal, e consequentes complicações metabólicas. O exercício físico permite quebrar este ciclo através da estimulação da lipólise e da utilização de ácidos gordos. Objetivo: Verificar os efeitos de um programa de exercícios no domicílio, em indivíduos com doença arterial coronária, na composição corporal, gordura abdominal, perfil lipídico, glicose, e nível de atividade física. Métodos: Estudo experimental composto por 20 indivíduos, aleatorizados grupo experimental (GE) e grupo de controlo (GC), ambos com 10, tendo o GE sido sujeito ao programa durante 8 semanas. Realizou-se uma avaliação inicial e final, através da bioimpedância, Tomografia Computorizada (TC) abdominal, perimetria, adipometria, análises sanguíneas e acelerómetro. Resultados: Numa análise intergrupal, verificouse uma diminuição da percentagem (%) de gordura total (GT) calculado pela adipometria (p<0.01), na prega supra-ilíaca (p=0.005), na prega abdominal horizontal (p=0.001) e vertical (p=0.003) no GE, e da % de tempo em atividades moderadas no GC (p=0.035). Após 8 semanas o GE diminuiu a %GT (p=0.008); a massa gorda (MG) (p=0.002); perímetro abaixo da última costela (p=0.037) e acima das cristas-ilíacas (p=0.021); %GT calculado (p=0.002); pregas supra-ilíaca (p=0.008), abdominal horizontal (p=0.002) e vertical (p=0.033); TC abdominal subcutâneo (p=0.031) e %de tempo em atividades vigorosas (p=0.031). O GC diminuiu a %GT (p=0.002) e MG (p=0.008); aumentou o perímetro ao nível dos grandes trocânteres (p=0.008), diminuiu o rácio cintura/anca (p=0.002), e a %de tempo em atividades moderadas (p=0.031) e vigorosas (p=0.008). Parece existir uma tendência no GE para diminuição do rácio cintura/anca, c-LDL, triglicerídeos e aumento do nível de atividade moderado. Conclusão: O programa de exercícios no domicílio demonstrou uma diminuição da gordura abdominal, alteração da composição corporal, e parece promover uma melhoria no perfil lipídico e no aumento do nível de atividade física moderado.

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Background and aim: Cardiorespiratory fitness (CRF) and diet have been involved as significant factors towards the prevention of cardio-metabolic diseases. This study aimed to assess the impact of the combined associations of CRF and adherence to the Southern European Atlantic Diet (SEADiet) on the clustering of metabolic risk factors in adolescents. Methods and Results: A cross-sectional school-based study was conducted on 468 adolescents aged 15-18, from the Azorean Islands, Portugal. We measured fasting glucose, insulin, total cholesterol (TC), HDL-cholesterol, triglycerides, systolic blood pressure, waits circumference and height. HOMA, TC/HDL-C ratio and waist-to-height ratio were calculated. For each of these variables, a Z-score was computed by age and sex. A metabolic risk score (MRS) was constructed by summing the Z scores of all individual risk factors. High risk was considered when the individual had 1SD of this score. CRF was measured with the 20 m-Shuttle-Run- Test. Adherence to SEADiet was assessed with a semi-quantitative food frequency questionnaire. Logistic regression showed that, after adjusting for potential confounders, unfit adolescents with low adherence to SEADiet had the highest odds of having MRS (OR Z 9.4; 95%CI:2.6e33.3) followed by the unfit ones with high adherence to the SEADiet (OR Z 6.6; 95% CI: 1.9e22.5) when compared to those who were fit and had higher adherence to SEADiet.

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Aminocarb is a widely applied carbamate insecticide with action of controlling pests such as Lepidoptera and Coleoptera. In this study, subchronic effects on Wistar rats were investigated using hematological, biochemical, and histological techniques. Rats were exposed orally at sublethal levels of 10, 20, or 40 mg/kg body weight (groups A, B, and C, respectively) for 14 d. Hematological results revealed no statistical differences after 1 d of exposure but significant reduction in white blood cells detected after 7 d of exposure in group C, as well as, in all treated groups after 14 d of exposure. Biochemical data showed a decrease of acetylcholinesterase activity in all groups after 1 d of exposure with a return to normal after 7 and 14 d. Significant increase in alkaline phosphatase activity of rats exposed to aminocarb was noted after 7 d of treatment. The levels of triglycerides were also significantly decreased. The present investigation also showed a significant increase in content of serum urea and creatinine in animals from group A (14 d), and from groups B and C (7 and 14 d). Histological results demonstrated hemorrhagic focus on hepatic and renal parenchyma in all exposed groups. Taken together, the attained results were dose dependent and indicated adverse effects of aminocarb on hepatic and renal functions, as well as on immune responsiveness at sublethal tested doses.

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The effect of pre-meal tomato intake in the anthropometric indices and blood levels of triglycerides, cholesterol, glucose, and uric acid of a young women population (n=35, 19.6 ± 1.3 years) was evaluated. During 4 weeks, daily, participants ingested a raw ripe tomato (~90 g) before lunch. Their anthropometric and biochemical parameters were measured repeatedly during the follow-up time. At the end of the 4 weeks, significant reductions were observed on body weight (-1.09 ± 0.12 kg on average), % fat (-1.54 ± 0.52%), fasting blood glucose (-5.29 ± 0.80 mg/dl), triglycerides (-8.31 ± 1.34 mg/dl), cholesterol (-10.17 ± 1.21 mg/ dl), and uric acid (-0.16 ± 0.04 mg/dl) of the participants. The tomato pre-meal ingestion seemed to interfere positively in body weight, fat percentage, and blood levels of glucose, triglycerides, cholesterol, and uric acid of the young adult women that participated in this study.

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Os ácidos gordos desempenham um papel fisiológico importante como componentes indispensáveis na estrutura celular, bem como fontes de energia. Nas últimas décadas, tem havido um aumento notável do interesse público nos ácidos gordos polinsaturados ómegas 3 e 6 e no seu impacto sobre a saúde humana, especialmente em doenças metabólicas e cardiovasculares. Estes ácidos gordos específicos podem prevenir e/ou tratar várias patologias metabólicas, atuando nomeadamente como compostos anti-inflamatórios. A menopausa é um fator de risco para doença cardiovascular, a diminuição de estrogénio, que ocorre neste estado fisiológico, provoca disfunção endotelial e stresse oxidativo. Consequentemente há uma redução dos níveis de ácidos gordos polinsaturados ómegas 3, o que contribui para o aparecimento de aterosclerose e doença cardiovascular. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar e caracterizar o perfil lipídico de ácidos gordos de uma amostra de mulheres pós-menopausa e com este, estudar as associações entre o perfil lipídico determinado e parâmetros metabólicos de risco (parâmetros clínicos e bioquímicos). Inicialmente, os ácidos gordos foram extraídos da matriz plasmática através da derivatização destes e a sua composição percentual no plasma foi determinada com recurso a cromatografia gasosa com deteção de ionização de chama. De seguida, através do software IBM SPSS Statistics 21, foram estabelecidas associações entre os parâmetros clínicos e bioquímicos e o perfil lipídico determinado. A população em estudo foi divida em dois grupos consoante o período de entrada na menopausa (há menos de 7 anos e há 7 anos ou mais). Não há conhecimento de estudos semelhantes ao apresentado, que relacionem todo o perfil de ácidos gordos com parâmetros metabólicos de risco considerando o estado menopausal. Os resultados obtidos mostram que o perfil lipídico influencia vários marcadores metabólicos / endócrinos com relevância clínica que devem ser explorados em futuros ensaios clínicos. Para as mulheres na menopausa há menos de 7 anos foram estabelecidas as seguintes relações: i) entre os ácidos gordos saturados e insaturados cis e os níveis de ALP; ii) entre os ácidos gordos mono e polinsaturados cis e os níveis de GGT, IL10 e estradiol; iii) entre os ácidos gordos polinsaturados trans e o IMC e os níveis de IL6; iv) entre os ómegas 3 e os níveis de IL10 e ácido úrico; v) entre os ómegas 6 e os níveis de estradiol, ALP e GGT; vi) entre os ómegas 9 e os níveis de estradiol e GGT; vi) entre os ácidos gordos de curta cadeia e os níveis de colesterol total, LDL, triglicerídeos e IL10; vii) entre os ácidos gordos saturados de cadeia longa e o ΣÁcido láurico, mirístico, palmítico e esteárico e os níveis de triglicerídeos, ALP e GGT; viii) os níveis de IL10 podem ser simultaneamente associados com os ácidos gordos de curta cadeia e os ómegas 3. Para as mulheres na menopausa há 7 anos ou mais foram estabelecidas relações: i) entre os ómegas 3 e o IMC e os níveis de triglicerídeos; ii) entre os ácidos gordos monoinsaturados cis e os ómegas 9 com os níveis de ALT. Relações independentes do estado menopausal também foram estabelecidas, nomeadamente: i) entre os ácidos gordos polinsaturados cis e ómegas 6 e os níveis de ALT, triglicerídeos e AST; ii) entre os níveis de ácidos gordos monoinsaturados cis e ómegas 9 e os níveis de AST e triglicerídeos. O perfil lipídico de ácidos gordos pode ser considerado um biomarcador para a condição de saúde da mulher na menopausa.