Educação inclusiva : entrela��os, discursos e prática no ensino p��blico GRE-Recife-Sul Pernambuco

O presente estudo busca compreender a rela����o entre os discursos e a prática no ensino regular nas escolas da Ger��ncia Regional de Educação (GRE) Recife-Sul, referente �� sua prática educativa numa perspectiva inclusiva. Para isto, a pesquisa de cunho eminentemente qualitativo teve como locus ao campo pesquisado quatro escolas pertencentes �� (GRE) Recife-Sul. Os sujeitos da pesquisa foram professores do ensino regular que ministram aulas no Ensino Fundamental II e Ensino M��dio, para tanto, optamos por dois instrumentos para a coleta de dados, que constou da aplica����o de uma entrevista semi-estruturada e observa����o direta, que nos possibilitou a organiza����o dos dados da pesquisa. O principal objetivo de an��lise deste estudo �� entender os muitos efeitos de sentido que surgem nos discursos dos docentes em rela����o a sua prática educativa numa perspectiva inclusiva, levando em considera����o a mem��ria discursiva, o interdiscurso e as diferentes forma����es discursivas, para tanto �� utilizada, como suporte te��rico, a an��lise do discurso (AD), metodologia usada na an��lise dos dados, que nos permitiu concluir que h�� uma dist��ncia entre o que diz a legisla����o e sua implementa����o na prática, onde a maioria dos docentes desconhece essas leis no ��mbito internacional e nacional, leis que legitimam os direitos dos educandos com NEE. Percebemos uma lacuna entre os discursos e a prática pedag��gica efetiva numa perspectiva inclusiva, noutras palavras, pode-se dizer que a prática educativa inclusiva �� pontual, que a mesma j�� teve avan��os, mas n��o �� uma realidade abrangente nas escolas p��blicas da GRE-Recife-Sul.

A motiva����o para a leitura e para a escrita em alunos adultos disl��xicos do ensino noturno

Com este trabalho, pretendemos mostrar as dificuldades de escrita e leitura existentes em alunos adultos, que chegam cada vez mais ��s escolas para conclu��rem o ensino b��sico e o ensino secund��rio, quer por motivos de desafio profissional, quer pelo gosto pessoal em atingir mais uma meta nas suas vidas. O ensino diurno cada vez mais longo, derivado ao aumento da escolaridade obrigat��ria, a necessidade de frequentar forma����o profissional especializada e a imposi����o do 9�� ano como escolaridade m��nima exigida para o desempenho de todas as atividades profissionais s��o fatores que imp��em ao aluno adulto a procura de atingir um n��vel acad��mico superior ao que possui. A reformula����o do ensino noturno de adultos, passando das unidades capitaliz��veis para o enquadramento das novas oportunidades, que v��o desde os cursos E.F.A. (Educação e Forma����o de Adultos), C.E.F. (Cursos de Educação e Forma����o), U.F.C.D. (Unidades de Forma����o de Curta Dura����o), ao R.V.C (Reconhecimento e Valida����o de Compet��ncias) e R.V.C. PRO (Reconhecimento e Valida����o de Compet��ncias Profissional), foi o mote de atra����o para o aparecimento da camada mais adulta ��s escolas, procurando saber quais as ofertas formativas que eram mais adequadas ao perfil do candidato/aluno. Ap��s a inclus��o destes alunos adultos no sistema educativo todas as compet��ncias exigidas at�� ent��o foram radicalmente mudadas e repensadas. Surge um referencial de compet��ncias adequado aos novos perfis que predisp��e um aluno adulto ao desenvolvimento das compet��ncias exigidas com base na sabedoria alcan��ada ao longo da sua hist��ria de vida. A integra����o destes alunos/adultos, em contexto de sala de aula, �� feita em pequenos grupos de 10 alunos e divididos maioritariamente, apenas, por dois n��veis de ensino: b��sico, que engloba alunos adultos que v��o desde o 5�� ano at�� ao 9��, e secund��rio, que compreende os anos 10��, 11�� e 12��. Aqui surge a grande discrep��ncia, a da possibilidade de exist��ncia dos diversos n��veis de ensino por grupo de sess��o, mas tamb��m a exist��ncia de adultos que revelam uma car��ncia extraordin��ria no dom��nio da leitura e da escrita, sendo fortemente a dislexia a causa destes problemas, em conjunto com alunos que poucas ou nenhumas dificuldades revelam. Atrav��s da an��lise de determinados trabalhos realizados por alguns destes alunos e pela entrega de um question��rio foi vis��vel constatarmos que a motiva����o est�� inerente a esta car��ncia demonstrada pela l��ngua materna, n��o sendo um facto apenas atual, mas reportado aos tempos em que andavam na escola. Claro est��, que alguns question��rios mostram que esta �� uma quest��o mesmo de dislexia, em que estes alunos sempre tiveram dificuldade no processo da leitura e escrita e n��o pelo fator de alexia, em que poderiam ter esta dificuldade por terem perdido as respetivas compet��ncias de leitura e escrita por algum acidente que lhes tenha ocorrido. Deste modo, pretendemos com este trabalho apresentar as dificuldades mais vis��veis dos alunos do ensino noturno face �� leitura e �� escrita, demonstrando que maioritariamente estes alunos, apesar de adultos, manifestam uma falta de motiva����o para a execu����o de tarefas que englobem o processo da leitura e da escrita.

Alfabetiza����o e educação de adultos : um percurso de 1910 a 1926 : das inten����es pol��ticas ��s medidas concretas

Este trabalho visa contribuir para uma melhor percep����o da problem��tica do analfabetismo, em Portugal, no primeiro quartel do s��culo XX, tendo em conta o ide��rio educativo republicano e as suas concretiza����es a n��vel do ensino prim��rio. Neste sentido, foram tra��adas as linhas estruturantes desta problem��tica: uma, centrada nas ideias educativas sobre o analfabetismo e os debates no quotidiano escolar e jornal��stico; e a outra referente ��s concretiza����es e realiza����es educativas republicanas que operacionalizaram o combate ao analfabetismo. O conceito de analfabetismo foi o fio condutor de todo o trabalho, do qual se delinearam as seguintes ��reas: (i) Dos finais da Monarquia Constitucional �� Rep��blica: breve perspectiva hist��rica e educativa; (ii) O analfabetismo e suas causas; (iii) O combate ao analfabetismo; (iv) Escolas m��veis e cursos nocturnos na promo����o da alfabetiza����o e, (v) Programas escolares: as propostas governamentais. A cada ��rea corresponde um cap��tulo. A fonte principal deste trabalho foi a Imprensa de Educação e Ensino, consultada na Biblioteca Nacional, pois a mesma oferece uma complexa vastid��o de materiais pertinentes para o tema. Entre os v��rios peri��dicos compulsados, destacam-se A Federa����o Escolar, Educação Nacional e O Professor Prim��rio. A pesquisa explorat��ria e selectiva tamb��m conduziu ao seman��rio Sul da Beira. Muitas obras e estudos da ��poca foram ainda pesquisados, com destaque para as actas dos Congressos da Liga Nacional de Instru����o. Igualmente se afigurou significativo perscrutar o Di��rio da C��mara dos Deputados, o Di��rio do Senado da Rep��blica e ainda o Di��rio do Governo para serem trabalhados, respectivamente, os debates parlamentares e a legisla����o. Assim, foi objectivo do trabalho configurar um painel revelador do tema que mobilizou personalidades acad��micas, jornal��sticas e pol��ticas, no per��odo compreendido entre 1910 e 1926.

O Movimento das Hist��rias de Vida e a Educação de Adultos de Matriz Cr��tica: ideias e conceitos em contexto

Este texto situa-se no panorama internacional da educação de adultos no qual a import��ncia do movimento das hist��rias de vida para o debate que a problem��tica que op��e o diagn��stico de necessidades ao reconhecimento de adquiridos suscita �� fundamental enquanto tentativa de supera����o da l��gica dicot��mica da racionalidade cient��fica moderna, ou seja, como uma nova gnose que ao inv��s de separar e dividir pretende contribuir para criar, no trabalho educacional de matriz cr��tica, caminhos de inteligibilidade global sobre o mundo. Discutem-se aqui algumas vertentes da prática das hist��rias de vida em educação e forma����o de adultos (EFA), usadas enquanto instrumento de investiga����o, de interven����o e de forma����o. Neste tipo de contexto de uso, as hist��rias de vida s��o entendidas como um processo em devir, inacabado, dial��gico, que se inscreve no ��mbito das rela����es interpessoais e que olhado a partir de um prisma cr��tico e humanista, implicam sempre distintos tipos de rela����es de poder, traduzidas na trajet��ria de vida pela filia����o, pela ideologia, pela religi��o, e pela apropria����o simb��lica de toda uma linguagem social, que ao serem investigadas e explicitadas criticamente podem dar origem a um processo com caracter��sticas de autopoiesis, que consideramos essencial em educação.

Concep����es dos professores do 1��ciclo do ensino b��sico sobre a educação f��sica neste n��vel de ensino

Reconhecidas as principais raz��es que justificam a import��ncia da Educação F��sica no desenvolvimento das crian��as e tendo em aten����o que esta �� uma ��rea que comp��e o curr��culo de todos os alunos do 1�� ao 12 �� ano de escolaridade �� com preocupa����o vemos uma realidade longe de ser o desej��vel no 1��Ciclo do Ensino B��sico. Considerando o papel fundamental do professor do 1�� Ciclo do Ensino B��sico na aplica����o do curr��culo pretendemos perceber como a Educação F��sica �� entendida por estes agentes de ensino. O presente estudo analisa as concep����es de Educação F��sica dos professores do 1�� Ciclo do Ensino B��sico na linha de investiga����o do Pensamento do Professor. Foram tratados e analisados os dados de 49 question��rios e de 4 entrevistas tentando descortinar a forma como o professor aju��za e interv��m na ��rea curricular de Express��o e Educação F��sico-Motora. Os resultados apontam para a exist��ncia de diferentes concep����es sobre a Educação F��sica. Apenas 28,6% dos professores revelam ter ���melhor��� concep����o sobre a Educação F��sica no 1��Ciclo do Ensino B��sico enquanto a grande maioria dos professores enquadra-se no grupo da ���pior��� concep����o sobre a Educação F��sica neste n��vel de ensino, colocando esta ��rea �� margem do curr��culo.

Autonomia e co-responsabilidade ou o lugar da Educação de Adultos na luta pela inclus��o social

Como pode a Educação de Adultos contribuir para a inclus��o social de grupos mais desfavorecidos? Usando o exemplo de cursos de Educação e Forma����o de Adultos (EFA) dirigidos a mulheres desempregadas e residentes em meio rural, o presente texto visa analisar o modo como a Educação se pode transformar num passo importante para que estes adultos vejam refor��ada a sua condi����o de cidadania e a capacidade para participarem na determina����o do seu destino. No contexto de uma sociedade do risco, a forma����o para a autonomia, a (auto) reflexividade e a co-responsabilidade �� a resposta encontrada para atingir o objectivo da inclus��o social.

���Novos��� territ��rios e agentes educativos em sociologia da educação : o caso da educação de adultos

A escola tem sido o objecto de estudo preferencial da sociologia da educação, e a justifica����o de tal facto deve-se ao relevo que aquela tem desde o s��culo XVIII. No entanto, outros territ��rios e agentes educativos t��m assumido um papel cada vez mais pertinente no contexto educativo, com particular incid��ncia no campo da educação n��o formal de adultos. �� a esta realidade que temos assistido tamb��m no nosso pa��s, sobretudo na ��ltima d��cada. Estes agentes assumem inclusive fun����es que at�� h�� pouco tempo eram exclusivas da escola, como seja a da certifica����o escolar. Que territ��rios e agentes educativos s��o esses? Quem s��o esses novos ���profissionais���? E os novos p��blicos, quem s��o? O que os motiva a procurar todo um conjunto de novas ofertas educativas? Que efeitos sociais resultam dessa certifica����o? Por outro lado, o pr��prio agente educativo escola se est�� redefinindo �� luz de parte desta mesma oferta educativa n��o formal no campo da educação de adultos. De que forma esta nova realidade tem sido vivida pela escola e pelos professores? Estas s��o algumas quest��es a que a sociologia da educação deve procurar dar resposta de forma mais intensa. O objectivo deste artigo �� debater essa necessidade, que j�� tem sido levantada, quer entre n��s, quer noutros contextos geogr��ficos, por alguns autores. Tal discuss��o �� feita, quando procuramos trazer �� mesma aspectos concretos da realidade, essencialmente a partir da situa����o portuguesa.

Processo de Bolonha e mudan��as na educação superior : um estudo no Ensino Superior Polit��cnico Portugu��s

A subscri����o da Declara����o de Bolonha por Portugal foi o primeiro passo num v��rtice de mudan��as no ensino superior, postulando a ruptura com todo um conjunto de pressupostos. Estas altera����es interferem n��o s�� com interesses e valores do sistema educativo, mas com toda a sociedade. O estudo realizado teve como objectivo verificar o impacto das mudan��as geradas pelo Processo de Bolonha no processo de ensino-aprendizagem numa institui����o de ensino superior polit��cnico. No sentido de operacionalizar este objectivo, realizou-se um estudo de caso, utilizando uma metodologia de triangula����o ��� temporal, metodol��gica e de dados. O estudo foi realizado no Instituto Superior de Contabilidade e Administra����o do Porto e decorreu em duas fases: 1�� fase, recolha de dados, em dois anos consecutivos, no mesmo grupo de estudantes e docentes da Licenciatura em Assessoria e Tradu����o; 2�� fase, alargamento do estudo a mais duas das licenciaturas leccionadas no ISCAP. Participaram neste estudo 206 estudantes e 92 docentes. Os resultados do estudo de caso realizado evidenciam, entre outras, a import��ncia do papel do docente no processo de mudan��a e a necessidade de reformas curriculares serem devidamente sustentadas por condi����es materiais e devidamente sustent��veis, atrav��s do envolvimento e motiva����o dos docentes e estudantes.

Museu : centro de educação comunit��ria ou contribui����o ao ensino formal?

�� com imensa satisfa����o que participo do I Simp��sio sobre Museologia, na UFMG. Com a realiza����o deste evento, pude constatar o entusiasmo e a garra dos profissionais que tiveram a iniciativa de instalar, nesta Universidade, O Museu de Ci��ncias Morfol��gicas, que tem como objetivo, democratizar o ensino, abrir as fronteiras da Universidade, incentivar a realiza����o de a����es de ensino, pesquisa e extens��o, de forma integrada, em diferentes n��veis de ensino. Parabenizo, pois, a iniciativa, principalmente, por ter sido gestada por profissionais da ��rea das ci��ncias m��dicas, que muitas vezes nos fazem sentir como ���pobres mortais���, diante da sapi��ncia daqueles que dominam o nosso corpo e o analisam como um ��� objeto �� parte,��� sem a devida contextualiza����o, sobretudo, dos aspectos culturais. Com certeza, o Museu de Ci��ncias Morfol��gicas da UFMG ir�� colaborar, efetivamente, com a necess��ria ���humaniza����o��� da ��rea m��dica, e para a indispens��vel integra����o entre a Universidade e a Comunidade.

Fatores do abandono escolar precoce e motiva����es para o regresso em educação de adultos

A presente investiga����o tem como objetivo analisar e compreender os motivos que levaram um grupo de adultos a frequentar um processo de forma����o, depois de terem abandonado precocemente a escola formal, quando seria de esperar a sua frequ��ncia. Sendo Portugal um pa��s em que se tem verificado um elevado abandono escolar precoce, apesar das melhorias nas ��ltimas d��cadas, torna-se necess��rio conhecer as raz��es desse abandono e, ao mesmo tempo, procurar compreender as motiva����es dos adultos para o regresso a um percurso educativo. Numa altura em que as experi��ncias e as aprendizagens informais e n��o formais assumem um lugar de destaque no curr��culo individual, assim como a aprendizagem ao longo da vida, torna-se pertinente a reflex��o acerca da necessidade crescente demonstrada pela popula����o adulta em atualizar os seus conhecimentos e ver formalmente reconhecidas as compet��ncias adquiridas ao longo da sua vida. Assim, foi realizada uma an��lise documental de entrevistas efetuadas aos adultos, antes da frequ��ncia da sua forma����o, num Centro de Novas Oportunidades. Os resultados obtidos foram discutidos �� luz da investiga����o recente neste dom��nio.

An��lise da prática pedag��gica do Professor de Ensino Superior

Esta pesquisa objetivou investigar a compreens��o da prática pedag��gica e a necessidade de forma����o dos docentes de uma Institui����o de Ensino Superior privada, identificando as práticas pedag��gicas docentes a partir de como o professor de ensino superior ministra suas aulas e como avalia, destacando as perspectivas que o professor de ensino superior aspira no dia a dia, apontando as dificuldades bem como os desencantos sofridos pelos professores no ��mbito do ensino superior. O trabalho processa-se a partir de um estudo pautado no referencial de uma pesquisa te��rica, seguida de uma pesquisa de campo e realizada com professores escolhidos de forma aleat��ria de uma Institui����o de Ensino Superior de car��ter privado, localizada na regi��o do sert��o da Para��ba, no Brasil, tendo como popula����o pesquisada trinta e seis professores dos Cursos de Direito e Fisioterapia, consultados atrav��s de um inqu��rito por question��rio, contendo dezoito quest��es que, ao serem analisadas, propiciaram reflex��es importantes, mostrando, a partir desses resultados, como se d�� a natureza da prática nessa Institui����o de Ensino Superior, dessa regi��o, seus sonhos e problemas. Aponta, tamb��m, a necessidade do docente de n��vel superior buscar novos caminhos para superar as dificuldades, pautando-se na ��tica e no respeito ��s diferen��as, sempre reconstruindo os conhecimentos na busca constante do fazer pedag��gico eficaz.

A Educação de Jovens e Adultos sob o olhar do educando: significados da escoliza����o para alunos/servidores da UFRN

O nosso estudo prop��s analisar os significados atribuidos pelos servidores que integraram o Programa de Educação B��sica (PEB), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atrav��s dos relatos de servidores e gestores, se prop��e o impacto que a frequ��ncia do Programa de Educação B��sica teve junto dos mesmos, no ��mbito pessoal, social e profissional. Pretende igualmente verificar se as expectativas iniciais ficaram satisfeitas. Para tanto, a investiga����o fez um percurso de pesquisa te��rica de levantamento de opini��es junto dos intervenientes. As teorias fundamentaram-se em referenciais que reconhecem os esfor��os realizados na EJA, como os investimentos e avan��os que diminuiram o analfabetismo no Brasil. Para tanto, a investiga����o fez um percurso metodol��gico em bases te��ricas e práticas. As teorias s��o elucidadas em literaturas que reconhecem os esfor��os realizados na EJA, como os investimentos e avan��os que diminu��ram o analfabetismo no Brasil. Na prática, o trajeto estrutura-se em um estudo qualitativo, explorat��rio indutivo, com an��lise interpretativa de 60 servidores e 12 gestores, atrav��s de question��rios com perguntas abertas, e aplicados em entrevistas realizadas pela pesquisadora. Como resultados, a pesquisa aponta que a escolariza����o do PEB produziu significados substantivos, para os servidores, ambiente coletivo e profiss��o, contribuindo sobremaneira para o exerc��cio da cidadania. Como reflex��es conclusivas, mas n��o definitivas, a produ����o dissertativa fortalece a EJA, reconhece sujeitos e favorece a prática educativa, ao elucidar a����es concretas de escolariza����o, com propostas de novos olhares para o campo da educação.

O ensino da dan��a no curriculo de educação f��sica

O presente trabalho ir�� tratar a Dan��a no Curr��culo de Educação F��sica escolar realizando um estudo sobre as dificuldades na lecciona����o desta tem��tica, assim como o porqu�� de a mesma ser t��o pouco abordada nas aulas de educação F��sica. Na bibliografia consultada sobre este tema, existem v��rios autores que utilizei como ���fio condutor��� do meu trabalho devido �� sua import��ncia no desenvolvimento desta mat��ria. Entre os v��rios autores pesquisados, destaco Lu��s Bom, Lu��s Xarez (ambos respons��veis pela cria����o de um curr��culo de dan��a nos PNEF), Helena Coelho, Alberto Sousa, Ralph Buck, Rossum e Judith Bell. O Trabalho de Campo foi concebido por duas etapas distintas. A primeira etapa consistiu em entregar question��rios a docentes de E.F. focando as op����es pedag��gicas dos mesmos nas suas aulas e as maiores dificuldades encontradas na lecciona����o da Dan��a. Posteriormente foi realizado um estudo de caso �� secund��ria Jos�� Gomes Ferreira visto esta ser um bom exemplo de sucesso desta mat��ria uma vez que de alguns anos para c�� mant��m a lecciona����o da Dan��a no curr��culo de E.F. de forma consistente e continuada. Uma das conclus��es do estudo refere como principal dificuldade/problema: a falta de forma����o espec��fica em dan��a por parte dos professores, mas o mesmo, evidencia a dan��a como uma mat��ria muito importante no desenvolvimento dos alunos, potencializando as suas capacidades motoras e sociais.

Pol��ticas p��blicas para a educação do campo: a EJA - Educação de Jovens e Adultos - em Comunidades campesinas

RESUMO:O prisma central desta pesquisa se insere na dimens��o da an��lise da aplica����o das Pol��ticas P��bicas educacionais implantadas pelo governo brasileiro e direcionadas �� Educação do Campo aos Jovens e Adultos que vivem nas Comunidades Campesinas dos assentamentos da Reforma Agr��ria. Com vistas a avaliar se a efetiva����o dessas pol��ticas est��o conseguindo propiciar aos nossos campon��s, sua perman��ncia no campo, podendo desfrutar de uma vida mais digna para si, sua fam��lia e sua comunidade, foi feita a an��lise de conte��dos das entrevistas realizadas com os alunos, seus pais e seus professores, no intuito de compreender quais s��o os benef��cios da implanta����o da EJA na comunidade pesquisada. O estudo mostrou que as Pol��ticas Educacionais direcionadas ao Campo, no munic��pio de Concei����o do Araguaia-PA, na modalidade EJA, t��m conseguido ajudar o homem do campo na luta por melhorias na qualidade de vida de suas comunidades e contribu��do enquanto elemento formulador da perman��ncia do homem do campo em suas terras, al��m de se constituir numa ferramenta de conscientiza����o pol��tica por se configurar como uma educação diferenciada da encontrada nos centros urbanos, pois suas diretrizes s��o direcionadas ��s especificidades da popula����o campesina e tem como ponto de partida as dificuldades vivenciadas por seus alunos. ABSTRACT: The prism of this research is inserted in the dimension of the analysis of the implementation of educational public policy implemented by the Brazilian government and directed the Rural Education, for young people and adults living in agrarian reform settlements. With the aim to value whether the implementation of these policies are able to provide our peasant his stay in the countryside can enjoy a better life for himself, his family and his community, has made the content analysis of interviews with students, their parents and their teachers in order to understand what are the benefits of the implementation of Adult and Young people Education in this pesquised community. The study showed that policies aimed at the educational field, in the municipality of Concei����o do Araguaia-PA, in the form Adult and Young People Education, has succeeded in helping the people in the field fighting for improvements in quality of life of their communities and contributed as part formulator of the permanence of the countryside on their land, and from being a tool for political awareness to configure itself as a differentiated education that found in urban centers, because their directives are geared to the specificities of the peasant population and its starting point the difficulties experienced by their students.