O afecto na adapta����o dos estudantes do primeiro ano do Ensino Superior e seus correlatos

A entrada e a adapta����o ao Ensino Superior consistem num per��odo muito emocional, causador de manifesta����es positivas, bem como de express��es negativas, como sejam a ansiedade e o stresse. Neste sentido, perspectiva-se que quanto mais os estudantes do ensino superior se sentem integrados e felizes mais ir��o evitar e minimizar as consequ��ncias associadas a afectos negativos, que podem, em grande parte dos casos, estar na origem ou contribuir para o insucesso acad��mico e at�� mesmo para o abandono escolar. O presente estudo pretende investigar em que medida as vari��veis afecto negativo e afecto positivo est��o relacionadas com factores sociodemogr��ficos idade, sexo, curso e sa��da de casa ou n��o aquando do ingresso no ensino superior, em estudantes do primeiro ano do ensino superior, assim como explorar a rela����o entre o afecto (positivo e negativo) e a percep����o de sa��de da amostra em estudo. Para o efeito foi utilizado o Question��rio S��cio���Demogr��fico do Question��rio de Viv��ncias Acad��micas Reduzido (QVA-r) (Almeida, Soares & Ferreira, 2002), a Escala de Afecto Positivo e Negativo (PANAS), adaptado, por Galinha e Ribeiro (2005), e os itens 1 e 2 do Question��rio de Estado de Sa��de SF���36 (Ribeiro, 2005). Estes instrumentos foram administrados a uma amostra de 102 estudantes do 1�� ano de ensino superior na regi��o Norte de Portugal (26,5% do sexo masculino e 72,5% do sexo feminino). Os resultados obtidos permitem concluir que, a amostra em estudo, o sexo e a percep����o de sa��de dos participantes s��o factores diferenciadores no que concerne ao afecto (negativo e positivo), sendo que o curso, a sa��da ou n��o de casa e a idade n��o o s��o. Estes resultados t��m implica����es ao n��vel de interven����o no afecto no ��mbito da adapta����o ao Ensino Superior.

Sonol��ncia Diurna Excessiva e Otimismo em Estudantes do 1�� Ano do Ensino Superior

Os principais objetivos do presente estudo s��o analisar a preval��ncia da sonol��ncia diurna excessiva (SDE) em estudantes do Ensino Superior (ES), bem como os seus n��veis de otimismo. Participaram no presente estudo 162 estudantes universit��rios de v��rias faculdades de ES privado, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 17 e os 46 anos (M=20,49; DP=5,153) e que frequentavam diferentes cursos (Psicologia, Ci��ncias da Comunica����o, An��lises Cl��nicas, Ci��ncias Farmac��uticas e Fisioterapia). O protocolo de recolha de dados foi constitu��do por um question��rio sociodemogr��fico, dois itens do Question��rio do Estado de Sa��de (SF-36), a Escala de Sonol��ncia de Epworth (ESE) e a Escala de Orienta����o para a Vida (LOT-R). A ESE apresentou um valor de alfa de Cronbach de ��=0,68 e o LOT-R um valor de alfa de Cronbach de ��=0,84. Os principais resultados descritivos mostram uma pontua����o m��dia na ESE de 8,98 (DP=3,85), que corresponde a uma preval��ncia de 32,1% (n=52) de SDE. A pontua����o m��dia obtida com a LOT-R foi de 14,3 (DP=4,77), que corresponde a 65,4% (n=106) de estudantes otimistas. Foram encontradas correla����es estatisticamente significativas entre a idade e a SDE, mas n��o entre a SDE e as vari��veis de perce����o de sa��de. Os resultados diferenciais n��o apresentaram signific��ncia estat��stica na SDE, quando o sexo, o curso e a situa����o de resid��ncia foram tidos em considera����o. A idade foi assumida, nas an��lises de regress��o linear, como vari��vel preditora explicativa de 3% da vari��ncia dos resultados da ESE. Relativamente ao otimismo, este mostrou-se correlacionado com a perce����o do estado de sa��de no momento, mas n��o com a SDE, idade e transi����o de sa��de. N��o foi encontrada signific��ncia estat��stica no otimismo quando o sexo, o curso e a situa����o de resid��ncia foram considerados. As an��lises de regress��o linear identificaram como modelo preditor explicativo de cerca de 12% da varia����o total do LOT-R o modelo que integra a idade e a perce����o do estado de sa��de no momento. Estudos posteriores devem ser realizados para se aferir a preval��ncia de SDE e caraterizar o otimismo em estudantes universit��rios, bem como a rela����o entre ambos e com outras vari��veis relevantes, de foma a apoiar, adequadamente a interven����o.

An��lise dos fatores que influenciam os estudantes na sele����o da Institui����o de Ensino Superior no Estado do Rio Grande do Sul - Brasil

Esta disserta����o de mestrado busca analisar os fatores que influenciam os estudantes na sele����o do Instituto de Ensino Superior no Estado do Rio Grande do Sul ��� Brasil. Como problem��tica, buscou-se analisar o que motiva os alunos do ensino superior na hora de definir a institui����o de ensino? O estudo apresentou como objetivo conhecer os fatores influenciadores na regi��o do estudo. Foi utilizado abordagem explorat��ria e descritiva na qual buscou-se conhecer o assunto e posterior gera����o de hip��teses. J�� a pesquisa descritiva complementou o estudo pois tem o objetivo de descrever as caracter��sticas de uma popula����o e estabelecer a rela����o entre as vari��veis no objeto de estudo analisado. Estima-se uma popula����o de aproximadamente 378.000 alunos matriculados divididos em 131 estabelecimentos de ensino superior, caracterizadas na categoria privada e p��blica, com organiza����o acad��mica de faculdade, centro universit��rio, universidade e instituto federal de educa����o, ci��ncia e tecnologia. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento de pesquisa dispon��vel online, onde foi criado 15 quest��es de m��ltiplas escolhas, mais 4 blocos de quest��es para identifica����o dos fatores onde se abordou ��reas como ensino, instala����es, servi��os e influ��ncias, totalizando 19 quest��es. Como t��cnica de estat��stica de amostragem, utilizou-se o modelo ���bola de neve���, em que, ap��s enviado o question��rio para o respons��vel da institui����o de ensino superior era repassado aos demais para participa����o. A popula����o alcan��ada foi de 423 question��rios respondidos por alunos residentes em 49 munic��pios do Estado. Constatou-se que fatores como qualidade do ensino, capacidade de transmiss��o do conhecimento por parte dos docentes, corpo docente qualificado, empregabilidade ou reconhecimento do diploma no mercado como tamb��m infraestrutura das salas de aulas, laborat��rios e bibliotecas, conectividade, seguran��a f��sica, limpeza e visita as instala����es s��o fatores predominantemente importantes no momento da sele����o da institui����o de ensino.

O Ensino Superior �� Dist��ncia De Servi��o Social No Brasil Contempor��neo

O ensino superior �� dist��ncia de servi��o social no Brasil na contemporaneidade dialeticamente �� influenciado como tudo pelo paradigma norteador global. Est�� modalidade da educa����o tem recebido uma aten����o especial de muitos outros pesquisadores, pois soma uma imensa quantidade de alunos e causa um grande impacto na sociedade. Na atualidade �� necess��rio verificar este tipo de ensino, nesse grau, nesta profiss��o, nesse pa��s, pois movimenta em muito a sociedade desta na����o. H�� op����o pelo uso incessante do estudo bibliogr��fico, absorvendo o conhecimento que j�� �� refer��ncia e foi estrategicamente escolhido por ainda ser um tema relativamente novo pass��vel de poss��veis v��cios na pesquisa emp��rica. No decorrer do trabalho foi eleita a hist��ria como s��ntese das considera����es sobre a tem��tica na atualidade.