20 resultados para periodontal disease


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A Diabetes Mellitus é conhecida por uma doença metabólica caracterizada por um défice na ação ou secreção da insulina, na qual a consequência direta é o aparecimento de hiperglicemia, isto é, o nível de glicose apresentar valores elevados (Kidambi, 2008; Silva-Sousa, 2003). A DM1, especificamente, é apresentada como uma doença que é resultado da destruição das células beta do pâncreas, desenvolvendo assim, um défice na produção de insulina (Raymond et al., 2001). As complicações orais da DM1 incluem xerostomia, doença periodontal (gengivite e periodontite), abcessos dentários, perda de dentes, lesões de tecidos moles e síndrome de ardência oral. A complicação oral mais frequente da DM1 nas crianças é o aumento da sensibilidade à doença periodontal. A doença periodontal é caracterizada como uma reação inflamatória infecciosa dos tecidos gengivais (gengivite) ou do suporte dos dentes, ou seja, ligamento periodontal, cemento e osso alveolar (periodontite), podendo induzir um certo grau de resistência à insulina. Ambas as doenças resultam da interação entre microorganismos periodontais patogénicos. A avaliação e influência do controlo da doença é expressa pelos valores médios de hemoglobina glicosada (Hba1c) na saúde oral nas crianças e adolescentes com DM1. Vários estudos demonstraram que o controlo glicémico teve uma influencia sobre a saúde oral de crianças e adolescentes com DM1. Assim uma avaliação oral, deve fazer parte de procedimentos de rotina no atendimento de crianças e adolescentes com DM1. O dentista deve ser parte da equipa multidisciplinar que auxilia os indivíduos com DM1. O tratamento precoce numa população infantil com DM1, pode diminuir a severidade da doença periodontal. O presente trabalho tem por objectivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância do estudo em crianças e adolescentes portadores de DM1 e doenças da cavidade oral, nomeadamente, a periodontite, e respetivas implicações.

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O uso para fins ou meios festivos de lazer da droga ilícita MDMA, também chamado de Ecstasy ou Moly, tem vindo a aumentar drasticamente em Portugal e no Mundo. Esta situação desafia os profissionais de saúde para vários parâmetros na saúde oral e geral. O objetivo desta dissertação visa avaliar e descrever as lesões e patologias na cavidade oral que estão relacionadas com o consumo da substância ilícita MDMA. As consequências para a cavidade oral podem ser a xerostomia, o bruxismo, as cáries rampantes, a doença periodontal, o desgaste e a erosão dentária, e as lesões dos tecidos moles. Os indivíduos consumidores podem apresentar carências nutricionais e um estímulo aumentado à dor. A gestão do prognóstico e o tratamento realizado aos consumidores de MDMA, pois afeta vários órgãos e sistemas no corpo humano, requer uma abordagem multidisciplinar que inclui educação, prevenção e tratamento integrados. Esta revisão bibliográfica teve com base artigos publicados em revistas científicos e monografias disponíveis em vários motores de busca. As palavras-chave usadas foram: “ecstasy”, “MDMA”, “oral manifestations”, “oral health”, “substance abuse”, ”overdose treatment”, “xerostomia” e “methamenfetamine” e a sua conjugação. As situações orais, perante as mais prevalentes comorbidades patogénicas relacionadas com o MDMA e outras dependências ilícitas, necessitam de mais atenção e reforço em relação à prática clínica e aos serviços de saúde. Uma das dificuldades para o tratamento correto destes indivíduos é a falta de informação sobre o assunto referente à prática na clínica dentária. A omissão sobre o consumo por parte do paciente bem como de uma recaída no uso, apresentam dúvidas sobre o fator em causa ou até mesmo no diagnóstico. São, muitas vezes, os Médicos Dentistas os primeiros a terem a oportunidade de diagnosticar o aparecimento de possíveis alterações surgidas em virtude do consumo de MDMA.

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O microbioma oral humano é constituído por um vasto conjunto de microrganismos presentes na cavidade oral. Analisando a cavidade oral podemos verificar que nela existem mais de 700 espécies de bactérias responsáveis pelo domínio de parte do microbioma humano, tornando-a um importante local de estudo. É um dos habitats com maior diversidade no corpo humano onde esses microrganismos se apresentam de forma organizada e estruturada. Estes habitats estão intimamente relacionados com o desenvolvimento do sistema imunitário e com a proteção contra agentes patogénicos. O microbioma oral é único e específico em cada indivíduo, sofrendo variações em indivíduos diferentes. Na origem da diversidade do microbioma oral estão associados fatores como genética, dieta e localização geográfica, tendo também grande importância a localização anatómica e a idade do indivíduo. O Projeto Microbioma Humano surgiu com a finalidade de identificar diversos microrganismos presentes no ser humano, bem como compreender os principais fatores responsáveis pelas suas alterações. O estudo do microbioma oral tem sido possível graças a novas técnicas moleculares, que ajudaram a ultrapassar certas limitações de cultivo de determinas espécies bacterianas. O estudo do microbioma, das interações entre as comunidades microbianas e a sua relação com o hospedeiro são a chave para a prevenção de certas doenças orais infeciosas como a cárie dentária e a doença periodontal.

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O consumo de estupefacientes tem aumentado nos últimos anos e o atendimento médico a pacientes consumidores de drogas tem-se tornado cada vez mais frequente. Patologias orais como xerostomia, cárie dentária, doença periodontal, estomatites, erosão, bruxismo, neoplasias, entre outras, são frequentemente encontradas nesse grupo de indivíduos. Essas alterações ocorrem com mais frequência em consumidores de drogas pelas mudanças que elas provocam a nível sistémico, local e até mesmo comportamental. As alterações de ordem sistémica dizem respeito a modificações no funcionamento dos Sistemas Nervoso Central, Cardiovascular e Imunológico. As de ordem local, pelo trauma nos tecidos que essas substâncias podem provocar e também de ordem comportamental pelo descuido com a Saúde Geral e principalmente com a Saúde Oral praticado pelos dependentes de químicos. A soma dessas modificações além de poder provocar essas alterações, podem ainda acarretar complicações pós e trans-operatórias. Diante disto, o Médico Dentista desempenha um papel importante no diagnóstico, prevenção, tratamento e planeamento do atendimento desses indivíduos, reduzindo a exposição desses pacientes a riscos e contribuindo para a recuperação integral dos mesmos.

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Introdução: A Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) é uma das patologias orais com mais décadas de estudo. A sua designação foi evoluindo ao longo dos anos até ter sido englobada na categoria das doenças periodontais necrosantes (DPN). As lesões provocadas pela GUN são consideradas únicas entre as doenças periodontais, principalmente pela sua apresentação clínica bastante distinta (Rowland, 1999). Apesar de ser uma doença com sinais muito próprios e fatores predisponentes bem estabelecidos, a etiologia e patogénese das lesões são muito mal compreendidas. O objetivo deste trabalho é efetuar uma revisão bibliográfica dos principais conceitos relativos a esta doença, defini-la e classificá-la, assim como fazer uma abordagem ao seu diagnóstico e respetivo plano de tratamento. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa na base de dados da PubMed e da b-ON, utilizando como palavras-chave: “Necrotizing ulcerative gingivitis”, AND “Necrotizing periodontal disease”. Apenas foram pesquisados artigos em português e inglês, não tendo sido empregues quaisquer limites temporais, resultando num total de 32 artigos, complementado com uma obra literária. Resultados/Conclusões: Após análise da literatura é possível verificar que, mesmo os estudos mais recentes, revelam muitas dúvidas sobre esta doença, apesar das décadas de existência. Porém todos os estudos são unânimes em realçar um aspeto muito importante, a realização de um diagnóstico precoce é a chave para um tratamento adequado, criando, aos pacientes, as condições mínimas necessárias para uma adequada higiene oral e alimentação, que até aí a doença os obrigava a privar.