8 resultados para Deficientes auditivos

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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O implante coclear (IC) tem sido indicado para crianças deficientes auditivas de grau severo e/ou profundo que não tem benefício com o aparelho de amplificação sonora individual (AASI), e que apresentem família adequada e motivada para o uso do dispositivo, bem como condições adequadas de reabilitação na cidade de origem. Atualmente, a procura pelo IC também ocorre por pais surdos, fluentes na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que recorrem a este tratamento para oferecer outra realidade para seus filhos. O ambiente destas crianças é bilíngue, dado pela LIBRAS dos pais e pela linguagem oral dos familiares próximos, do fonoaudiólogo e da escola. Neste sentido, o presente estudo visou acompanhar quatro crianças deficientes auditivas implantadas, sendo duas crianças filhas de pais deficientes auditivos fluentes na LIBRAS (expostas a ambiente bilíngue) e duas crianças filhas de pais sem alterações auditivas (expostas a ambiente oral). Para tanto, as habilidades de audição e de aquisição da linguagem oral foram comparadas nas quatro crianças implantadas. Foi possível observar que as quatro crianças apresentaram habilidades auditivas e de linguagem semelhantes ao longo do primeiro ano de uso do IC. Contudo, a partir disto, as crianças inseridas em ambiente bilíngue apresentaram melhor desempenho auditivo e linguístico, comparado ao desenvolvimento das outras crianças. As crianças inseridas em ambiente bilíngue podem se beneficiar do IC, desenvolvendo habilidades auditivas e de linguagem similares às das crianças inseridas em ambiente oral. Ressalta-se que os benefícios do dispositivo são obtidos a partir de aspectos multifatoriais, e estudos mais aprofundados são necessários.

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The use of cochlear implant (CI) in children enables the development of listening and communication skills, allowing the child's progress in school and to be able to obtain, maintain and carry out an occupation. However, the progress after the CI has different results in some children, because many children are able to interact and participate in society, while others develop limited ability to communicate verbally. The need for a better understanding of CI outcomes, besides hearing and language benefits, has spurred the inclusion of quality of life measurements (QOL) to assess the impact of this technology. OBJECTIVE: Identify the key aspects of quality of life assessed in children with cochlear implant. METHOD: Through a systematic literature review, we considered publications from the period of 2000 to 2011. CONCLUSION: We concluded that QOL measurements in children include several concepts and methodologies. When referring to children using CI, results showed the challenges in broadly conceptualizing which quality of life domains are important to the child and how these areas can evolve during development, considering the wide variety of instruments and aspects evaluated.

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The use of cochlear implant (CI) in children enables the development of listening and communication skills, allowing the child's progress in school and to be able to obtain, maintain and carry out an occupation. However, the progress after the CI has different results in some children, because many children are able to interact and participate in society, while others develop limited ability to communicate verbally. The need for a better understanding of CI outcomes, besides hearing and language benefits, has spurred the inclusion of quality of life measurements (QOL) to assess the impact of this technology. OBJECTIVE: Identify the key aspects of quality of life assessed in children with cochlear implant. METHOD: Through a systematic literature review, we considered publications from the period of 2000 to 2011. CONCLUSION: We concluded that QOL measurements in children include several concepts and methodologies. When referring to children using CI, results showed the challenges in broadly conceptualizing which quality of life domains are important to the child and how these areas can evolve during development, considering the wide variety of instruments and aspects evaluated.

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OBJETIVO: Verificar a relação entre limiares audiométricos, autopercepção do handicap e tempo para procura de tratamento em indivíduos atendidos em um serviço público de saúde auditiva. MÉTODOS: Trata-se de estudo retrospectivo, com análise de prontuários de 152 idosos e 48 adultos deficientes auditivos. As médias de limiares audiométricos ISO (500 Hz a 4 kHz) e de altas frequências (2 a 6 kHz), os limiares de reconhecimento de fala e a pontuação total e das subescalas social e emocional dos Questionários de Handicap Auditivo para Adultos (HHIA) e Idosos (HHIE) foram comparados com o tempo compreendido entre o início da queixa auditiva e o momento da procura por tratamento. RESULTADOS: O tempo médio para procura do tratamento foi de 7,6 anos. Não houve diferença entre adultos e idosos para as médias dos limiares ISO e de alta frequência, pontuação total e das subescalas do HHIA/E, e tempo para procura do tratamento. Correlações negativas fracas, porém significativas, foram observadas entre os limiares audiométricos e o tempo para procura de tratamento. Não foram encontradas relações entre o tempo para procura de tratamento e as variáveis referentes à escolaridade, nível sócio econômico e percepção do handicap. CONCLUSÃO: Os limiares audiométricos parecem influenciar a procura pelo tratamento. A despeito dos avanços tecnológicos e mudanças no acesso à informação e ao tratamento, o tempo de procura pelo tratamento é similar ao encontrado há 30 anos.

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OBJETIVO: Verificar a aplicabilidade de um software na (re)habilitação de crianças com deficiência auditiva. MÉTODOS: A amostra foi composta por 17 crianças com deficiência auditiva, sendo dez usuárias de Implante Coclear (IC) e sete usuárias de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). Foi utilizado o "Software Auxiliar na Reabilitação de Distúrbios Auditivos (SARDA)". Aplicou-se o protocolo de treinamento durante 30 minutos, duas vezes por semana, pelo tempo necessário para a finalização das estratégias que compõe software. Para mensurar a aplicabilidade do software no treinamento da habilidade de percepção da fala no silêncio e no ruído, foram realizadas avaliações com o Hearing in Noise Test (HINT) pré e pós o treinamento auditivo. Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: O grupo de usuários de IC necessitou em média 12,2 dias para finalizar as estratégias e o grupo de usuários de AASI em média 10,14 dias. Os dois grupos apresentaram diferença entre as avaliações pré e pós no silêncio e no ruído. As crianças mais novas apresentaram maior dificuldade durante a execução das estratégias, porém não houve correlação entre a idade e o desempenho. Não houve influência do tipo do dispositivo eletrônico durante o treinamento. As crianças apresentaram maior dificuldade na estratégia que envolvia estímulos não verbais e na estratégia com estímulos verbais que treina a habilidade de atenção sustentada. A atenção e a motivação da criança durante a estimulação foram fundamentais para o bom rendimento do treinamento auditivo. CONCLUSÃO: O treinamento auditivo com o SARDA foi eficaz, pois propiciou melhora na habilidade de percepção da fala, no silêncio e no ruído, das crianças com deficiência auditiva.

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INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, identificamos um número crescente de pacientes com zumbido que também referiam percepções repetidas de sons complexos, como músicas e vozes. Tais fenômenos alucinatórios nos instigaram a estudar suas possíveis relações com o psiquismo destes pacientes. OBJETIVOS: avaliar se os fenômenos alucinatórios dos pacientes com zumbido têm relação com psicose e/ou depressão, além de esclarecer seu conteúdo e função no psiquismo. MÉTODO: Dez sujeitos (8 mulheres, idade média de 65,7 anos), selecionados por otorrinolaringologistas, foram avaliados pela mesma psicóloga por meio de entrevista semi-dirigida, Escala para Depressão de Hamilton e entrevistas psicanalíticas. RESULTADOS: Nenhum dos pacientes apresentou relação dos fenômenos auditivos com psicose, mas sim com aspectos depressivos. O discurso dos pacientes evidenciou que os fenômenos apresentam funções inconscientes na vida afetiva de cada um. A forte tendência à rememoração/repetição de fatos/situações desagradáveis foi marcante em todos os casos, tendendo a exacerbar o incômodo com o zumbido, com os fenômenos alucinatórios e a piorar aspectos depressivos. CONCLUSÕES: Há uma importante relação entre zumbido, fenômenos alucinatórios e depressão, sustentada na rememoração persistente de fatos/situações que causam sofrimentos psíquicos. O conhecimento destes achados representa mais um passo em direção à necessidade de particularizar o tratamento deste subgrupo de pacientes com zumbido, envolvendo equipe multidisciplinar. Prospectivo.

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INTRODUÇÃO: Quanto mais precoce o diagnóstico e intervenção da deficiência auditiva, menor será o impacto para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, auditivas e de linguagem da criança. OBJETIVO: Caracterizar a idade no diagnóstico e no início da intervenção da perda auditiva e o acompanhamento de crianças atendidas em um serviço público de saúde auditiva brasileiro - Espaço Reouvir do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. MÉTODO: Estudo retrospectivo com informações de 166 prontuários de crianças no que se refere a: gênero; etiologia, tipo, grau e lateralidade da deficiência auditiva; idade do diagnóstico e da adaptação do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) e acompanhamento no serviço. RESULTADOS: A amostra foi composta por 56% homens e 44% mulheres. A etiologia predominante foi a de origem multifatorial. A perda auditiva do tipo neurossensorial ocorreu em 88,6% dos casos. O grau de perda auditiva moderado foi o de maior ocorrência (30,7%), simetria entre as orelhas foi encontrada em 69,9% dos casos e perda auditiva unilateral em 2,4%. A idade média no diagnóstico foi de 5,46 anos e na intervenção de 6,86 anos. Um total de 96,98% das crianças já havia completado o processo de adaptação e 78,32% permaneciam em acompanhamento. CONCLUSÃO: O Programa Reouvir - HCFMUSP ainda recebe crianças, seja para o diagnóstico e/ou para a intervenção, de maneira tardia. Entretanto, ainda assim faz-se possível à realização do acompanhamento de um número significativo de crianças usuárias de AASI, possibilitando um processo de adaptação mais efetivo.

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Ao longo da História, a concepção a cerca da deficiência visual e do próprio deficiente vem sofrendo mudanças significativas. Podemos dividi-la em três fases: mística, Biológica e Científica. Nessa última, surgida na Idade Média, o cego passou a ser visto como um ser social, lançando as bases para um processo de inclusão. Trazendo para o Ensino de Física, o processo de inclusão só se tornará possível quando superarmos alguns obstáculos, como a relação entre conhecer um fenômeno físico e ver esse fenômeno, e o predomínio de atividades passivas à participativas. O presente trabalho é parte integrante de um projeto de doutorado, cuja proposta é investigar as potencialidades e limitações de softwares leitores de tela, e avaliar suas possibilidades de integração com as modalidades de ensino utilizadas em aulas de Física, sugerindo estratégias alternativas para a inclusão desses alunos ao mundo da Física.