9 resultados para DESEMPENHO ESCOLAR

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Resultado de levantamento exaustivo - que localizou 71 estudos - das teses e das dissertações produzidas no Brasil, entre 1993 e 2007, sobre as diferenças de desempenho escolar entre os sexos, este artigo enfoca 21 trabalhos cujos achados nos pareceram mais relevantes. São pesquisas predominantemente qualitativas e que abordam, principalmente, as séries iniciais do Ensino Fundamental de escolas públicas em diferentes regiões do País, tanto em áreas urbanas como rurais. Permitem afirmar alguma homogeneidade na cultura escolar, em especial nessas séries, no que tange às opiniões das professoras, reafirmando diferenças de comportamento entre meninos e meninas e atribuindo essas diferenças à socialização familiar. São escassas as pesquisas que incorporam as falas das crianças e escassos os estudos sobre as camadas médias. Do ponto de vista teórico, poucas pesquisas articulam o gênero a outros determinantes sociais e raras demonstram uma apreensão complexa das relações de gênero no campo simbólico, para além da interação homem- mulher.

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No pressuposto de que a educação infantil (EI) contribui para trajetórias escolares mais favoráveis, o objetivo deste estudo foi verificar o impacto do tempo de exposição à educação infantil sobre o desempenho acadêmico e avaliar o progresso escolar das crianças, na trajetória do 3º ao 5º ano do ensino fundamental, em função da exposição à educação infantil. Participaram 294 alunos de escolas públicas, reunidos em três grupos: sem EI, com um ano de EI e com dois anos de EI. Avaliou-se o desempenho no 3º, 4º e 5º anos, por meio do julgamento do professor e provas coletivas. O Teste de Desempenho Escolar foi aplicado no 3º e 5º ano. Controlado o efeito do nível socioeconômico, a análise de variância com medidas repetidas mostrou que o acesso à EI foi consistentemente associado a melhor desempenho, porém um tempo maior de exposição à EI não teve efeito adicional. Dadas suas implicações para políticas públicas, este último resultado requer verificação e esclarecimento por meio de novas pesquisas.

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Purpose: To characterize the profile of patients with cochlear implant as proposed by the International Classification of Functioning, Disability and Health for Children and Youth (ICF-CY). Methods: This is a descriptive, crosssectional retrospective study, which examined 30 medical records of patients using the cochlear implant of Centro de Pesquisas Audiológicas. To characterize the profile of the patients, the ICF-CY was used. Regarding the assessment, researchers relied on procedures performed in clinical routine, besides information registered in the medical record. After reviewing the information, it was related to codes from the ICF-CY; with the addition of a qualifier afterwards. Results: Overall, 55 codes from the ICF were related to the instruments to characterize this population. Regarding the Body Functions field, most participants did not have disabilities related to reception and expression of oral language and auditory functions, with only written language disabilities being found. These same findings were observed in the Activity and Participation Field. Regarding environmental factors, noise and the non-availability of technology resources to assist in the auditory comprehension of noise were characterized as a barrier, as well as the absence of speech therapy. Conclusion: This study concluded that most of the participating children showed no deficiency in the body functions, with difficulties being only reported in relation to school performance. Environmental factors (noise, non-availability of technological resources, absence of speech therapy) were characterized as a barrier. The need to expand assessments in the clinical routine was also noted.

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OBJETIVO: avaliar e caracterizar o desempenho escolar de crianças com deficiência auditiva usuárias de implante coclear, entre 9 e 12 anos, assim como, verificar o tempo que a criança leva para acessar a informação fonológica e confrontar estes resultados de acordo com o gênero e série dos participantes. MÉTODO: participaram deste estudo 32 crianças, de ambos os gêneros, freqüentando da primeira a quinta séries do ensino fundamental, regularmente matriculadas no Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo, na cidade de Bauru/SP. Os instrumentos utilizados foram o Teste de Desempenho Escolar (TDE) e o Teste de Nomeação Automática Rápida (RAN). RESULTADOS: os resultados mostraram que 74% das crianças apresentaram desempenho escolar geral abaixo do esperado, com maior dificuldade na escrita e dentro da média para o tempo que levam ao processar a informação. CONCLUSÕES: concluiu-se que 74% das crianças apresentaram desempenho escolar inferior nas avaliações e que não houve relação entre estes resultados com a nomeação rápida, já que este está dentro da média e é um pré-requisito para a leitura, e os participantes deste estudo apresentam habilidade satisfatória para a leitura.

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O objetivo deste trabalho foi descrever os aspectos fonoaudiológicos de processamento auditivo, leitura e escrita de um paciente do gênero masculino com diagnóstico de síndrome de Silver-Russell. Aos dois meses de idade o paciente apresentava déficit pôndero-estatural; frontal amplo; orelhas pequenas, proeminentes e com baixa implantação; palato ogival; discreta micrognatia; esclera azulada; manchas café-com-leite; sobreposição do primeiro e segundo artelhos à direita; refluxo gastroesofágico; voz e choro agudos; atraso leve no desenvolvimento neuropsicomotor; e dificuldade de ganhar peso, recebendo o diagnóstico da síndrome. Na avaliação psicológica, realizada aos 8 anos de idade, o paciente apresentou nível intelectual normal, com dificuldades cognitivas envolvendo atenção sustentada, concentração, memória verbal imediata e processos emocionais e comportamentais. Para avaliação da leitura e escrita e de seus processos subjacentes, realizada aos 9 anos de idade foram utilizados os testes de Compreensão Leitora de Textos Expositivos, Perfil das Habilidades Fonológicas, Teste de Discriminação Auditiva, escrita espontânea, Teste de Desempenho Escolar (TDE), teste de Nomeação Automática Rápida e prova de memória de trabalho fonológica. Apresentou dificuldades em todos os testes, estando as pontuações abaixo do esperado para sua idade. Na avaliação do processamento auditivo foram realizados testes monóticos, dióticos e dicóticos. Foram encontradas alterações nas habilidades de atenção auditiva sustentada e seletiva, memória sequencial para sons verbais e não-verbais, e resolução temporal. Conclui-se que o paciente apresenta alterações na aprendizagem da leitura e escrita que podem ser secundários a síndrome de Silver-Russell, porém tais dificuldades também podem ser decorrentes das alterações em habilidades do processamento auditivo.

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OBJETIVOS: Identificar as ocupações exercidas por adolescentes participantes de um programa social de atendimento para jovens e avaliar sua inserção na escola, após a entrada no mundo do trabalho. MÉTODOS: Estudo descritivo, quantitativo, realizado junto a um programa de apoio e atendimento aos jovens, por meio do qual 437 jovens trabalhadores foram entrevistados. RESULTADOS: A maioria era do gênero masculino (54%), com média de idade de 16 anos, cursando o ensino médio; trabalhavam como office boys (36,4%), auxiliares administrativos (25,4%), recepcionistas (16,0%) e no estacionamento rotativo (12,6%). Atraso escolar foi constatado em 95,8% dos indivíduos, indicando descompasso entre a série cursada e a idade cronológica; entretanto, o desempenho na escola pareceu não ter sido prejudicado pelo trabalho. CONCLUSÃO: Deve-se ter cautela ao introduzir o adolescente no mercado de trabalho, pois aspectos como cansaço, falta de tempo para estudar, entre outros, podem ter implicações nas atividades escolares.

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Aprender a escrever demanda, além do domínio do sistema alfabético, aprendizagem da ortografia. Apesar do caráter convencional e reprodutivo das regras ortográficas, é reconhecido que a apropriação dessas não é um processo passivo. Pesquisas sugerem que o desempenho ortográfico varia em função do nível de elaboração das representações ortográficas do aprendiz. Neste estudo investigamos a relação entre desempenho ortográfico e nível de explicitação do conhecimento ortográfico de 22 crianças da 4ª série do Ensino Fundamental. Estas realizaram três atividades: ditado de frases, escrita com violação proposital da ortografia e entrevista. Os resultados mostram relação entre desempenho ortográfico e natureza da violação da ortografia. As crianças com melhor desempenho ortográfico violaram a ortografia de forma a não alterar a fonologia das palavras, demonstrando também maior conhecimento explícito das regras ortográficas. Esses dados sugerem a importância de introduzir no ensino da escrita atividades que favoreçam a reflexão sobre a ortografia.

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Estudos recentes sobre gestão e resultados escolares apontam a presença do, assim chamado, efeito-professor como um fator associado ao desempenho dos alunos. Desenvolve-se neste texto a premissa de que esses estudos acabam, paradoxalmente, demonstrando a pertinência da reflexão psicanalítica, que aponta para o estatuto da palavra mestre no interior de uma tradição filial professoral como condição necessária à educação escolar.

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Antes de tornar-se um romancista internacionalmente reconhecido, Daniel Pennac foi professor de francês no ensino fundamental e médio de escolas públicas francesas. E antes de tornar-se professor, Pennac havia sido o que os franceses, pejorativamente, chamavam de “cancre”: um aluno lerdo, com dificuldades de aprendizagem e cujo desempenho sempre beira o sofrível. Foi da dor da memória desse tempo de aluno estigmatizado como incapaz e sem futuro e da esperança de suas lutas como professor de jovens tão estigmatizados como ele que brotou sua decisão de escrever Chagrin d’école (no Brasil publicado com o título Diário de escola, que omite um elemento central da obra: a “dor” ou “tristeza” que costuma marcar a experiência escolar desses jovens). Ao narrar as dificuldades pelas quais passou e ao refletir sobre seu trabalho junto a alunos das periferias de Paris, Pennac toma o ponto de vista daqueles que, por não aprenderem no mesmo ritmo de seus colegas, já não mais se reconhecem no direito de aprender e tornam-se cativos desse lugar social: o do aluno que encarna o fracasso escolar e, ao assim fazer, exibe à escola e ao professor sua inaptidão para ensinar. Uma inaptidão cujo potencial efeito mobilizador tem sido neutralizado pelas certezas das explicações sociológicas que nos asseguram que seu fracasso é fruto da baixa escolaridade dos pais e de suas condições de vida. Explicações que, ao lado das lamúrias moralizantes e dos diagnósticos psicológicos, asseguram à escola e ao professor que eles estão isentos da responsabilidade por esses destinos.