7 resultados para Pressão arterial Fisiologia

em Biblioteca de Teses e Dissertações da USP


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INTRODUO:A rigidez arterial aumentada um importante determinante do risco cardiovascular e um forte preditor de morbimortalidade. Alm disso, estudos demonstram que o enrijecimento vascular pode estar associado a fatores genticos e metablicos. Portanto,os objetivos do presente estudo so determinar a herdabilidade da velocidade de onda de pulso (VOP) e avaliar a associao do perfil lipdico e do controle glicmico com o fentipo de rigidez arterial em uma populao brasileira.MTODOS:Foram selecionados 1675 indivduos (ambos os gneros com idade entre 18 e 102 anos) distribudos em 109 famlias residentes no municpio de Baependi-MG. A VOP cartida-femoral foi avaliada de forma no invasiva atravs de um dispositivo automtico.As variveis lipdicas e a glicemia de jejum foram determinadas pelo mtodo enzimtico colorimtrico. Os nveis de hemoglobina glicada (HbA1c) foram determinados pelo mtodo de cromatografia lquida de alta eficincia. As estimativas da herdabilidade da VOP foram calculadas utilizando-se a metodologia de componentes de varincia implementadas no software SOLAR. RESULTADOS: A herdabilidade estimada para a VOP foi de 26%, sendo ajustada para idade, gnero, HbA1c e pressão arterial mdia. Os nveis de HbA1c foram associados a rigidez arterial, onde a elevao de uma unidade percentual da HbA1c representou um incremento de 54% na chance de risco para rigidez arterial aumentada. As variveis lipdicas (LDL-c, HDL-c, colesterol no- HDL-c, colesterol total e triglicrides) apresentaram fraca correlao com a VOP. Alm disso, uma anlise de regresso linear estratificada para idade (ponto de corte >= 45 anos) demonstrou uma relao inversa entre LDL-c e VOP em mulheres com idade >= 45 anos. CONCLUSO: Os resultados indicam que a VOP apresenta herdabilidade intermediria (26%); a HbA1c esta fortemente associada a rigidez arterial aumentada; o LDL-c inversamente relacionado com a VOP em mulheres com idade >= 45 anos, possivelmente devido s alteraes metablicas associadas falncia ovariana

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Introduo: As doenas cardiovasculares so a principal causa de morte no Brasil e no mundo e apresentam importante contribuio para a carga global de doenas. A dieta tem sido considerada um dos determinantes primrios do estado de sade dos indivduos, atuando na modulao dos fatores de risco metablicos para doena cardiovascular. Objetivos: Desenvolver um modelo conceitual para a relao entre fatores de risco metablicos e investigar sua associao com padres de dieta de adultos e idosos residentes no municpio de So Paulo. Mtodos: Estudo transversal de base populacional com amostra probabilstica de adultos e idosos, residentes em rea urbana do municpio de So Paulo, que participaram do Inqurito de Sade do Municpio de So Paulo, realizado em duas fases entre os anos de 2008 e 2011 (estudo ISA Capital 2008). Na primeira fase do estudo, 1.102 adultos e idosos, de ambos os sexos, foram entrevistados no domiclio, por meio da aplicao de questionrio estruturado e do recordatrio alimentar de 24 horas. Na segunda fase, 642 indivduos adultos e idosos foram reavaliados quanto ao consumo alimentar por meio da aplicao, por telefone, do segundo recordatrio alimentar, e, destes, 592 participaram da coleta domiciliar de amostras de sangue venoso, da medio antropomtrica e da aferio da pressão arterial por tcnico de enfermagem. Os alimentos relatados em ambos os recordatrios foram agrupados segundo a similaridade do valor nutricional e hbitos alimentares da populao, e corrigidos pela varincia intrapessoal da ingesto por procedimentos estatsticos da plataforma online Multiple Source Method. Os grupos de alimentos foram analisados por meio de anlise fatorial exploratria e confirmatria (manuscrito 1) e por modelos de equaes estruturais exploratrios (manuscrito 3), a fim de obter os padres de dieta. O modelo conceitual da relao entre os fatores de risco metablicos (leptina srica, protena C-reativa de alta sensibilidade srica, pressão arterial sistlica e diastlica, razo colesterol total/lipoprotena de alta densidade, razo triacilglicerol/lipoprotena de alta densidade, glicemia de jejum plasmtica, circunferncia da cintura e peso corporal) foi obtido por modelos de equaes estruturais estratificados por sexo (manuscrito 2). Por fim, a associao dos padres de dieta com o modelo conceitual proposto (manuscrito 3) foi investigada por modelos de equaes estruturais exploratrios. ndices de qualidade de ajuste foram estimados para avaliar a adequao de todos os modelos. As anlises foram realizadas no programa Mplus verso 6.12. Resultados: No manuscrito 1, a anlise fatorial exploratria revelou a existncia de dois padres de dieta, os quais apresentaram boa qualidade de ajuste na anlise fatorial confirmatria quando aplicados os pontos de corte de cargas fatoriais |0,25| na rotao oblqua Promax. No manuscrito 2, a relao entre os fatores de risco metablicos foi diferente entre os sexos. Nas mulheres, a leptina srica apresentou efeitos indiretos e positivos, mediados pelo peso corporal e pela circunferncia da cintura, em todos os fatores de risco avaliados. J nos homens, a leptina srica apresentou efeitos diretos e positivos sobre a protena C-reativa de alta sensibilidade e efeitos indiretos e positivos (mediados pelo peso corporal e pela circunferncia da cintura) sobre a razo triacilglicerol/lipoprotena de alta densidade, colesterol total/lipoprotena de alta densidade e glicemia de jejum plasmtica. No manuscrito 3, foram obtidos trs padres de dieta, dos quais o Tradicional apresentou relao direta e negativa com a leptina srica e relao indireta e negativa com o peso corporal e a circunferncia da cintura, bem como com os demais fatores de risco metablicos. J o padro Prudente apresentou relao direta e negativa com a pressão arterial sistlica, enquanto o padro Moderno no se associou aos fatores de risco metablicos investigados. Concluso: Diferenas nos padres de dieta de acordo com o tipo de rotao fatorial empregada foram observadas. A relao entre os fatores de risco metablicos para doena cardiovascular foi distinta entre homens e mulheres, sendo a leptina um dos possveis hormnios envolvidos. Os padres de dieta Tradicional e Prudente associaram-se inversamente com os fatores de risco metablicos, desempenhando uma importante estratgia de preveno e controle s doenas cardiovasculares no pas.

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A indstria de alimentos est constantemente desenvolvendo produtos que fornecem, alm de nutrientes, benefcios adicionais sade, tais como os enriquecidos com vitaminas. A vitamina D3 (colecalciferol) sintetizada na pele durante a exposio da luz solar, controla a homeostase de clcio e fsforo, metabolismo sseo, pressão arterial e reabsoro renal de clcio. O processo de microencapsulao vem sendo bastante aplicado em alimentos e um dos objetivos principais o controle da liberao do agente ativo no momento e local desejado. A tecnologia de spray chilling interessante para a microencapsulao de vitaminas lipossolveis. O objetivo deste trabalho foi microencapsular vitamina D3, utilizando o mtodo de spray chilling para a produo das micropartculas lipdicas slidas (MLS). Para produo das MLS utilizou-se gordura vegetal com ponto de fuso em torno de 48 C como carreador. Trs tratamentos foram estabelecidos: sem aditivos (T1), com adio de 1% de cera de abelha (T2) e com 1% de lecitina de soja (T3). As micropartculas foram caracterizadas quanto morfologia por microscopia eletrnica de varredura, tamanho mdio por difrao a laser, espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e foi analisada a estabilidade da vitamina D3 durante o armazenamento a 10 e 25 C, por meio de quantificaes peridicas em cromatografia lquida de alta eficincia (CLAE). As micropartculas obtidas foram esfricas, semelhantes morfologicamente e com distribuio monocaudal de partculas. O tamanho mdio das partculas variou em funo dos seus ingredientes, sendo que as micropartculas produzidas apenas com vitamina e gordura foram menores em relao s demais (83,0% < 100 &micro;m). A espectroscopia na regio do infravermelho (FTIR) demonstrou que no ocorreu interao entre os ingredientes. A estabilidade da vitamina D3 encapsulada foi satisfatria ao longo de 65 dias com valores superiores a 87% para os trs tratamentos e a temperatura apresentou influncia na estabilidade. As MLS produzidas com cera apresentaram melhores resultados de estabilidade de vitamina D3 com valores de 90,18 2,23 % aps 65 dias de estocagem. Esses resultados so promissores e demostram a viabilidade da tcnica de spray chilling na produo de MLS carregadas de vitamina D3, possibilitando uma futura aplicao em alimentos.

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Trata-se de estudo de interveno tipo antes e depois, no qual o sujeito seu prprio controle, fator que permite identificar os efeitos na adeso ao tratamento e controle dos nveis glicmicos. Teve como objetivo avaliar a contribuio da consulta de enfermagem na adeso ao tratamento do diabetes mellitus tipo 2, em uma Unidade Sade da Famlia, de acordo com o \"Protocolo de atendimento as pessoas com diabetes mellitus,\" em Ribeiro Preto, SP. A coleta de dados foi realizada no perodo de setembro de 2014 a janeiro de 2015. O trabalho foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, SP, sob Parecer n 648.970. Participaram 31 pessoas com diabetes mellitus, por meio de trs consultas de enfermagem, na unidade de sade e no domiclio, com intervalo de um ms entre as trs consultas de todos os participantes. Foi utilizado um roteiro contendo variveis sociodemogrficos e clnicas e o teste de Medida de Adeso ao Tratamento. Para a anlise da adeso, durante e aps a interveno, utilizou-se a estatstica descritiva e o teste de Mann- Whitney; para a comparao do antes e aps a interveno, utilizou-se o teste de Wilcoxon; para anlise de correlao com as variveis numricas, o coeficiente de correlao de Spearman e o teste Q de Cochran, para a comparao dos exames nos momentos anterior, durante e posterior interveno. Os resultados mostraram que os participantes tinham entre 33 e 79 anos, sendo 58,1% do sexo feminino; 71% tinham companheiro; renda familiar de 1 a 3 salrios-mnimos (83,9%); 80,6% referiram ser profissionalmente inativos (aposentados, pensionistas ou do lar); mdia de 5,68 anos de estudo e predomnio de menos de 8 anos de estudo (67,7%). Em relao aos valores da pressão arterial sistmica constatou hipertenso arterial sistmica grau I em 25,8% das pessoas com diabetes mellitus, 90,3% com ndice de massa corporal apresentando excesso de peso, quanto circunferncia abdominal, 32,2% dos homens estavam com valores maiores que 102 cm e 45,2% das mulheres com valores acima de 88 cm. A avaliao dos ps, com uso do monofilamento Semmes-Weinstein de 10g, apresentou 9,7% das pessoas com diabetes mellitus com p em risco para ulcerao e diminuio ou ausncia de sensibilidade ttil pressrica protetora dos ps. O tempo de diagnstico do diabetes mellitus tipo 2 variou entre 1 a 39 anos, predominando as comorbidades hipertenso arterial (83,9%), dislipidemia (58,1%) e obesidade (41,8%). Quanto aos exames laboratoriais, observa-se que, em 64,5% da populao estudada, os nveis da glicemia de jejum estavam acima de 100 mg/dL , ocorrendo pequena reduo para 61,3% nos casos de pessoas com diabetes mellitus durante a interveno e se manteve aps. No que se refere glicemia ps-prandial, os casos das pessoas com diabetes mellitus com valores iguais ou acima de 160 mg/dL, antes da interveno era de 45,2% e durante e aps a interveno caiu para 38,7%. Em contrapartida, aumentou o nmero de pessoas com diabetes mellitus durante e aps a interveno, com valores da glicemia ps-prandial abaixo de 160 mg/dL, de 54,8% para 61,3%. E, em relao hemoglobina glicada, foi observado que em 61,3% das pessoas com diabetes mellitus os valores antes da interveno eram iguais ou acima de 7%. Durante a interveno, caiu para 19,3% e aps a interveno o nmero de pessoas com diabetes mellitus, com a hemoglobina glicada igual ou superior a 7%, chegou a 38,7%. Quanto aos valores abaixo de 7%, observou-se aumento de 38,7% antes da interveno para 80,6 e 61,3% respectivamente, durante e aps a interveno, com diferena estatisticamente significante (p< 0,001). As pessoas com diabetes mellitus desse estudo, apresentaram 83,87% de adeso ao tratamento antes da interveno, e esses escores subiram para 96,78% aps a interveno, fato corroborado pelo teste de Wilcoxon que mostrou escores estatisticamente significantes (p<0,001), entre antes e aps a interveno. Esse estudo contribui para ressaltar a importncia do enfermeiro, enquanto integrante da equipe multiprofissional, seguindo as orientaes do \"Protocolo de atendimento ao indivduo com diabetes\", tanto no atendimento individual quanto em grupo, reorganizando o processo de trabalho, contribuindo para maior adeso ao tratamento e controle dos nveis glicmicos, ao minimizar a fragmentao e assegurar a continuidade na assistncia, por meio de abordagem integral ao diabtico

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A insuficincia valvar crnica de mitral (IVCM) a principal cardiopatia de ces, correspondendo a 75-85% dos casos de cardiopatias. causada pela degenerao mixomatosa da valva mitral (endocardiose de mitral) sendo, ento, uma doena degenerativa adquirida e que pode ocasionar a insuficincia cardaca congestiva (ICC). Pode acometer qualquer raa de co, mas mais frequentemente observada nas raas de pequeno porte, dentre as quais, Poodle miniatura, Spitz Alemo, Dachshund, Yorkshire Terrier, Chihuahua e Cavalier King Charles Spaniel. Na endocardiose de mitral, o volume sanguneo regurgitado causa sobrecarga do lado esquerdo do corao, devido ao aumento das presses atrial e ventricular esquerdas, seguida de dilatao e hipertrofia dessas cavidades cardacas. A elevao da pressão ventricular esquerda pode causar hipertenso pulmonar, congesto e, em estgios avanados, edema pulmonar. A doena pode evoluir assintomtica, enquanto que naqueles casos que evoluem para insuficincia cardaca congestiva (ICC) os sintomas mais usuais so: tosse, intolerncia ao exerccio, dispneia e sncope. Em 2009 o colgio americano de medicina interna veterinria (American College of Veterinary Internal Medicine -ACVIM) elaborou diretrizes para o tratamento da IVCM, tendo por base a classificao funcional adaptada do American College of Cardiology. Neste trabalho foram utilizados os frmacos anlodipino e pimobendana em associao a outros usualmente indicados no tratamento da ICC em ces, segundo consenso de 2009, indicados no tratamento da ICC em ces. Dois grupos (A e B) de ces, cada um constitudo por 10 pacientes com IVCM em estgio C, foram tratados com furosemida e maleato de enalapril, sendo que os animais do grupo A recebero pimobendana e os do grupo B, anlodipino. Os animais foram avaliados em diferentes momentos (T0, T30, T60) observando-se as alteraes nos exames ecodopplercardiogrfico e eletrocardiogrfico, bem como de pressão arterial sistlica

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A adeso ao tratamento ocorre quando o conselho mdico ou de sade coincide com o comportamento do indivduo, ao uso de medicamentos, cumprimento da dieta e mudanas no estilo de vida, no sendo, portanto, um ato no passivo do paciente. Em pacientes com hipertenso arterial sistmica a adeso ao tratamento pode ser definida como o grau de cumprimento das medidas teraputicas indicadas, sejam elas medicamentosas ou no, com o objetivo de manter a pressão arterial em nveis pressricos normais. A no adeso em pacientes com doenas crnicas em tratamento a longo prazo em pases desenvolvidos em mdia de 50%, revelando a importncia de serem avaliados os motivos que levam a esse comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar a no adeso em idosos hipertensos de uma unidade pblica de sade de Ribeiro Preto - SP. Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido com uma amostra de 196 pessoas. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2014 at junho de 2015, aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa. Para essa etapa foram utilizados os instrumentos Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Escore de Risco Global e Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Aps a coleta dos dados, as entrevistas foram codificadas, os dados foram tabulados e foi realizada a anlise estatstica descritiva e de correlao. Como resultado, constatou-se que houve predomnio de mulheres, com idade mdia de 69,4 anos, casados/unio estvel, no moravam sozinhos, com 1,85 pessoas na casa em mdia, de cor branca, com ensino fundamental incompleto, renda de at dois salrios mnimos e aposentados/pensionistas, atendidos pelo SUS. Apresentaram hbitos de vida razoveis, sem predomnio de consumo de bebidas alcolicas, tabagismo, uso excessivo de sal e sedentarismo. A mais frequente comorbidade associada HAS foi a dislipidemia. Foi observado elevado predomnio de fatores de risco cardiovasculares como obesidade abdominal, obesidade geral, comorbidades, razo de lipdeos e fatores agravantes como protena c reativa ultrassensvel, microalbuminria e sndrome metablica. A maioria da amostra foi classificada como sendo portador de risco cardiovascular alto aps estratificao do risco. A percepo da qualidade de vida relacionada sade foi considerada baixa na maioria principalmente devido a limitaes emocionais. A no adeso esteve presente em quase metade dos idosos, relacionada principalmente complexidade da farmacoterapia e dificuldade em lembrar sobre o uso de seus medicamentos. No foi observada correlao entre a no adeso e as variveis estudadas. Conclui-se que o comportamento de no adeso observado no esteve relacionada s variveis estudadas nessa amostra e que so necessrias intervenes urgentes para reduzir o risco cardiovascular e prevenir doenas cardiovasculares e mortalidade, bem como melhora da percepo da qualidade de vida relacionada sade.

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Introduo: A prevalncia de doenas crnicas, sobretudo na populao idosa, nos coloca diante da necessidade de modelos longitudinais de cuidado. Atualmente os sujeitos esto sendo cada vez mais responsabilizados pelo gerenciamento de sua sade atravs do uso de dispositivos de monitoramento, tais como o glicosmetro e o aferidor de pressão arterial. Esta nova realidade culmina na tomada de deciso no prprio domiclio. Objetivos: Identificar a tomada de deciso de idosos no monitoramento domiciliar das condies crnicas; identificar se as variveis: sexo, escolaridade e renda influenciam a tomada de deciso; identificar a percepo dos idosos quanto s aes de cuidado no domiclio; identificar as dificuldades e estratgias no manuseio dos dispositivos de monitoramento. Materiais e mtodos: Estudo quantitativo, exploratrio e transversal. Casustica: 150 sujeitos com 60 anos de idade ou mais, sem comprometimento cognitivo, sem depressão e que faam uso do glicosmetro e/ou do aferidor de pressão arterial no domiclio. Instrumentos para seleo dos participantes: (1) Mini Exame do Estado Mental; (2) Escala de Depressão Geritrica e (3) Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diria de Lawton e Brody; Coleta de dados: realizada na cidade de Ribeiro Preto - SP entre setembro de 2014 e outubro de 2015. Instrumentos: (1) Questionrio Socioeconmico; (2) Questionrio sobre a tomada de deciso no monitoramento da sade no domiclio (3) Classificao do uso de dispositivos eletrnicos voltados aos cuidados sade. Anlise dos dados: Realizada estatstica descritiva e quantificaes absolutas e percentuais para identificar a relao entre tomada de deciso de acordo com o sexo, escolaridade e renda. Resultados: Participaram 150 idosos, sendo 117 mulheres e 33 homens, com mdia de idade de 72 anos. Destes, 113 so hipertensos e 62 so diabticos. Quanto tomada de deciso imediata, tanto os que fazem uso do aferidor de pressão arterial (n=128) quanto do glicosmetro (n=62) referem em sua maioria procurar ajuda mdica, seguida da administrao do medicamento prescrito e opes alternativas de tratamento. Em mdio prazo destaca-se a procura por ajuda profissional para a maioria dos idosos em ambos os grupos. Foi notada pequena diferena na tomada de deciso com relao ao sexo. Quanto escolaridade, os idosos com mais anos de estudos tendem a procurar mais pelo servio de sade se comparado aos idosos de menor escolaridade. A renda no mostrou influencia entre os usurios do glicosmetro. J entre os usurios do aferidor de pressão arterial, idosos de maior renda tendem a procurar mais pelo servio de sade. A maioria dos participantes se refere ao monitoramento domiciliar da sade de maneira positiva, principalmente pela praticidade em no sair de casa, obteno rpida de resultados e possibilidade de controle contnuo da doena. As principais dificuldades no manuseio do glicosmetro esto relacionadas ao uso da lanceta e fita reagente, seguida da checagem dos resultados armazenados. J as dificuldades no uso do aferidor de pressão arterial esto relacionadas a conferir o resultado aps cada medida e ao posicionamento correto do corpo durante o monitoramento. Em ambos os grupos as estratgias utilizadas so pedir o auxlio de terceiros e tentativa e erro. Concluso: Os idosos tem se mostrado favorveis s aes de monitoramento domiciliar da sade. De maneira geral, de imediato decidem por aes dentro do prprio domiclio para o controle dos sintomas e isto refora a necessidade do investimento em informao de qualidade e educao em sade para que o gerenciamento domiciliar possa vir a ser uma vertente do cuidado integral no tratamento das condies crnicas.