24 resultados para Hipotensão Diagnóstico

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A hipotensão ps-exerccio (HPE) um fenmeno de relevncia clnica, mas dvidas persistem no tocante ao efeito do modo e da forma de execuo (contnua vs. acumulada) do exerccio aerbio para sua manifestao, bem como o papel do controle autonmico cardaco como mecanismo fisiolgico associado HPE. Assim, a presente tese objetivou: a) investigar a HPE induzida por sesses aerbias de exerccio isocalrico contnuo e acumulado; b) comparar as respostas de presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) aps teste cardiopulmonar de exerccio mximo (TCPE) em trs modalidades; c) verificar a influncia do modo de exerccio e do controle autonmico cardaco em repouso sobre a reativao vagal aps TCPE. No primeiro estudo, 10 homens saudveis (idade: 27,6 3,5 anos) realizaram TCPEs de corrida e ciclismo para medida do consumo de oxignio de pico (VO2pico) e sesses contnuas (400 kcal) e acumuladas (2 x 200 kcal) de corrida e ciclismo 75%VO2reserva. A PAS e PAD reduziram similarmente aps exerccio contnuo e acumulado (4,6 2,3 vs. 5,2 2,3 mmHg, 2,6 2,5 vs. 3,6 2,5 mmHg, respectivamente, P > 0,05). Porm, a corrida provocou maior declnio na PAS do que o ciclismo (P < 0.05). A atividade simptica (componente de baixa frequncia, LF) e parassimptica (componente de alta frequncia, HF) aumentou (P < 0,001) e diminuiu (P < 0,001) em relao sesso controle, elevando o balano simpato-vagal (razo LF:HF) (P < 0,001) que foi inversamente correlacionado ao &#916;PAS e &#916;PAD (r = -0,41 a -0,70; P < 0.05). No segundo e terceiro estudos, 20 homens saudveis (idade: 21.2 3.0 anos) realizaram trs TCPEs (ciclismo, caminhada e corrida). No segundo estudo, investigou-se a resposta aguda da PA, dbito cardaco (Q), resistncia vascular perifrica (RVP), sensibilidade do barorreflexo arterial (SBR), variabilidade da frequncia cardaca (VFC) e dispndio energtico durante 60 min aps os TCPEs e sesso controle. Comparado ao controle, somente a corrida modalidade envolvendo maior dispndio energtico total (P < 0,001) - foi capaz de reduzir a PAS no ps-exerccio (P < 0,001). Mudanas na RVP, SBR, LF, e razo LF:HF foram negativamente correlacionadas s variaes na PAS (-0,69 a -0,91; P < 0,001) e PAD (-0,58 a -0,93; P &#8804; 0,002). No terceiro estudo, examinou-se a reativao parassimptica aps cada TCPE pela raiz quadrada da mdia do quadrado das diferenas entre intervalos R-R normais adjacentes em janelas de 30 s (rMSSD30s). Apesar da menor FCpico, VO2pico e dispndio energtico no ciclismo vs. caminhada e corrida (P < 0,001), a reativao parassimptica foi significativamente mais rpida aps o ciclismo (P < 0,05). Outrossim, o &#916; rMSSD30-180s foi positivamente correlacionado ao HF (rs = 0,90 a 0,93; P < 0,001) e negativamente correlacionado ao LF e a razo LF:HF medidos no repouso (rs = -0,73 a -0,79 e -0,86 a -0,90, respectivamente; P < 0,001). Em concluso, a forma de execuo do exerccio aerbio no interfere na magnitude da HPE, mas a HPE dependente do modo ou o volume total de exerccio. Os resultados tambm indicam que o padro de recuperao do controle autonmico cardaco pela anlise espectral da VFC pode ter um papel importante na induo da HPE.

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A tuberculose (TB) uma doena infecto-contagiosa causada pelo complexo Mycobacteruim tuberculosis. A melhor forma de preveno se baseia na deteco e na cura dos casos. Um diagnóstico acurado de TB seria essencial para a identificao e tratamento dos pacientes. O diagnóstico laboratorial recomendado baseia-se na baciloscopia e na cultura de material clnico. Novos mtodos, os quais empregam tcnica gentica baseada na amplificao e deteco do DNA bacteriano ou do RNA, visam melhorar a velocidade, sensibilidade e especificidade da deteco da bactria. O principal teste desse grupo o mtodo da reao da cadeia da polimerase (PCR). Entretanto, h discordncia na literatura quanto as dados de validade da PCR aplicada ao diagnóstico de tuberculose. O presente estudo realizou uma meta-anlise sobre o teste da PCR no diagnóstico de TB. O mtodo estatstico usado estimou efeitos do teste entre os estudos primrios. A sensibilidade e a especificidade foram calculadas de acordo com as suas definies: Sensibilidade = TPR, taxa de verdadeiros positivos e Especificidade = 1 FPR, onde FPR = taxa de falsos positivos. Calculamos os logit de TPR e FPR a soma e suas diferenas e fizemos uma back transformao aos eixos de TPR vs. FPR com posterior construo da curva SROC (Moses & Shapiro, 1993). A curva SROC representa uma estimativa da medida de acurcia do teste ndice a qual ajustada pelo ponto de corte tanto quanto pela interdependncia dos valores de sensibilidade e especificidade obtidos de cada estudo. Foram localizados 1375 artigos atravs de busca base de dados do Medline no perodo de 1988 a 2000. Considerando os critrios de elegibilidade, foram aceitos 111 artigos. A caracterizao dos estudos, a validade e a sua aplicabilidade foram apreciadas. A medida combinada de todos os estudos foi de 0,86 para a sensibilidade e 0,95 para a especificidade usando-se o mtodo de efeitos aleatrios. A PCR in-house apresentou melhor performance do que a Amplicor. O AMTD obteve os maiores valores de acurcia possivelmente devido o rRNA apresentar mltiplas cpias por clula. Diante das evidncias, a PCR se constitui num teste complementar para tuberculose devendo ter critrios prprios para a sua utilizao. No entanto, este teste no contempla os atributos requeridos para a substituio da baciloscopia na rotina diagnstica.

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A Periodontite e a Sndrome Metablica (SM) podem estar associadas com inflamaes sistmicas e resistncia insulnica, e assim as duas condies poderiam estar interrelacionadas. O objetivo deste estudo foi investigar a condio periodontal de pacientes no diabticos com a SM, e avaliar sua relao com os valores dos componentes metablicos da SM. Foram selecionados 165 pacientes no diabticos com SM, 135 dentados (31 homens e 104 mulheres) entre 30 e 82 anos e 30 edentados. Sessenta e quatro pacientes no diabticos e sem SM foram divididos em dois grupos: grupo saudvel periodontalmente e grupo com Periodontite Severa. A avaliao da SM foi baseada nos critrios definidos pela Federao Internacional de Diabetes em 2005. Excluindo os edentados do grupo de pacientes com SM, 14,8% pacientes eram saudveis periodontalmente, 40,7% com Periodontite moderada e 44,4% com Periodontite Severa. Entre os marcadores sistmicos do grupo com SM, somente o IMC do grupo com Periodontite no severa foi significativamente maior quando comparado ao grupo com Periodontite Severa e ao grupo desdentado. A extenso e severidade da doena periodontal nos pacientes com Periodontite Severa com ou sem SM eram semelhantes. Pacientes com Periodontite Severa e SM tinham valores mdios de glicemia, circunferncia da cintura, presso arterial sistlica e IMC significativamente maiores do que os observados nos pacientes com Periodontite Severa sem SM. No grupo sem SM os pacientes com Periodontite Severa apresentaram valores de HDL e circunferncia da cintura significativamente diferentes dos pacientes saudveis periodontalmente. Concluindo,a Periodontite Severa em pacientes com a SM e sem o Diabetes apresenta um padro semelhante a indivduos sem a SM. Pacientes com Periodontite Severa sem diagnóstico de SM devem ser investigados para SM.

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As sndromes mielodisplsicas (SMD) se caracterizam por terem uma hematopoese displsica, citopenias e pelo risco de progresso para leucemia mielide aguda. O diagnóstico baseia-se na clnica e nos achados citomorfolgicos da medula ssea (MO) e citogenticos. Na fase inicial ou quando a MO hipocelular o diagnóstico difcil e a citogentica frequentemente normal. A imunofenotipagem (IMF) tem sido cada vez mais utilizada nos casos de SMD em adultos e pouco explorada na SMD peditrica. Os nossos objetivos foram: estudar os casos de SMD e doenas correlatas (LMA relacionada SMD: LMA-rMD; leucemia mielomonoctica crnica: LMMC e leucemia mielomonoctica juvenil: LMMJ) em adultos e crianas, associando os dados clnicos e laboratoriais aos obtidos pela IMF, que utilizou um painel de anticorpos monoclonais para as vrias linhagens medulares. No perodo compreendido entre 2000 e 2010 foram estudados 87 pacientes (64 adultos e 23crianas) oriundos do HUPE/UERJ e IPPMG/UFRJ e 46 controles (23 adultos e 20 crianas). Todos os doentes realizaram mielograma, bipsia ssea, citogentica, citoqumica e estudo imunofenotpico. Segundo os critrios da OMS 50 adultos foram classificados como SMD, 11 como LMA-rMD e 3 LMMC. Entre as crianas 18 eram SMD, 2 LMA e 3 LMMJ. Os pacientes adultos com SMD foram divididos em alto risco (n = 9; AREB-1 e AREB-2) e baixo risco (n=41; CRDU, CRDM, CRDM-SA, SMD-N e SMD-5q-). As crianas com SMD em CR (n=16) e AREB (n = 2). Anormalidades clonais recorrentes foram encontradas em 22 pacientes adultos e em 7 crianas. Na anlise da IMF foi utilizada a metodologia da curva ROC para a determinao dos valores de ponto de corte a fim de identificar os resultados anormais dos anticorpos monoclonais nos pacientes e nos controles, permitindo determinar a sensibilidade e especificidade desses em cada linhagem. A IMF foi adequada para a anlise em todos os pacientes e 3 ou mais anormalidades foram encontradas. A associao da IMF aumentou a sensibilidade da anlise morfolgica na linhagem eritride de 70 para 97% nos adultos e de 59 para 86% nas crianas; na linhagem granuloctica de 53 para 98% nos adultos e de 50 para 100% nas crianas. Nos moncitos, onde a morfologia no foi informativa, mostrou uma sensibilidade de 86% nos adultos e 91% nas crianas. Enquanto que na linhagem megacarioctica, no analisada pela IMF, a morfologia mostrou uma sensibilidade de 95% nos adultos e 91% nas crianas. Na populao de blastos foi expressiva a ausncia de precursores linfide B (em 92% dos adultos e em 61% das crianas). Os resultados observados nas crianas com SMD foram semelhantes aos encontrados nos adultos. Em concluso, nossos resultados mostraram que a IMF um mtodo complementar ao diagnóstico da SMD e doenas correlatas tanto em adultos quanto em crianas podendo contribuir para o reconhecimento rpido e precoce dessas enfermidades, devendo ser incorporado aos procedimentos de rotina diagnstica.

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O objetivo do presente estudo clnico verificar a reprodutibilidade intra e interexaminadores de um critrio de diagnóstico de crie dentria (Nyvad et al. 1999) aplicado na dentio decdua, e avaliar o tempo mdio necessrio para a realizao do exame clnico utilizando o referido critrio. O mesmo baseado na combinao de mtodos visuais e tteis e prope a diferenciao entre leses ativas e inativas, tanto para leses cavitadas quanto para no cavitadas. A amostra total consistiu de 80 crianas de trs a sete anos de idade, de ambos os sexos, estudantes do Centro Educacional Terra Santa (Petrpolis/ RJ). Os responsveis assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido e o trabalho foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa do HUPE-UERJ. Os exames foram realizados aps escovao supervisionada, em consultrio odontolgico sob iluminao artificial, aps 3-5s de secagem com ar comprimido, por dois examinadores treinados pelas autoras do ndice e calibrados. As concordncias intra e interexaminadores foram avaliadas pelo percentual de concordncia (%) e pelo teste kappa (k), considerando a superfcie dentria como unidade de anlise e os seguintes pontos de corte: 1) hgida versus cariada; 2) ativa versus inativa; 3) descontinuidade versus hgida; e 4) cavitada versus hgida. O % e o valor de k para confiabilidade interexaminadores para cada ponto de corte foram: 1) % = 0,97 e k = 0,82 (IC: 0,80 - 0,85); 2) % = 0,98 e k = 0,80 (IC: 0,76 - 0,83); 3) % = 0,99 e k = 0,90 (IC: 0,88 - 0,93); 4) % = 99,0 e k = 0,95 (IC: 0,92 - 0,97). O % e o valor de k para confiabilidade intraexaminador para cada ponto de corte foram: 1) % = 0,98 e k = 0,86 (IC: 0,84 - 0,86); 2) % = 0,99 e k = 0,86 (IC: 0,83 - 0,89); 3) % = 0,99 e k = 0,94 (IC: 0,92 - 0,96); 4) % = 0,99 e k = 0,98 (IC: 0,96 - 0,99). O maior % de discordncia (65,3% - 158/242) concentrou-se na diferenciao entre supefcies hgidas e leses no cavitadas: 33,5% (81/242) entre superfcie hgida e leso no cavitada inativa; 26,0% (63/242), entre superfcie hgida e leso no cavitada ativa; e 5,8% (14/242), entre leso no cavitada ativa e leso no cavitada inativa. O tempo necessrio para realizao do exame clnico foi em mdia 226,5s (128,53). Conclui-se que o ndice apresentou reprodutibilidade variando de substancial quase perfeita e um tempo de exame vivel, mostrando-se consistente e reproduzvel para a realizao de estudos clnicos de crie dentria na dentio decdua.

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A leishmaniose visceral americana (LVA) uma doena em expanso no Brasil, para a qual se dispem de poucas, e aparentemente ineficientes, estratgias de controle. Um dos grandes problemas para a conteno da leishmaniose visceral americana a falta de um mtodo acurado de identificao dos ces infectados, considerados os principais reservatrios da doena no meio urbano. Neste sentido, a caracterizao de marcadores clnico-laboratoriais da infeco neste reservatrio e a avaliao mais adequada do desempenho de testes para diagnóstico da infeco podem contribuir para aumentar a efetividade das estratgias de controle da LVA. Com isso, o presente estudo tem dois objetivos principais: (1) desenvolver e validar um modelo de predio para o parasitismo por Leishmania chagasi em ces, baseado em resultados de testes sorolgicos e sinais clnicos e (2) avaliar a sensibilidade e especificidade de critrios clnicos, sorolgicos e parasitolgicos para deteco de infeco canina por L. chagasi mediante anlise de classe latente. O primeiro objetivo foi desenvolvido a partir de estudo em que foram obtidos dados de exames clnico, sorolgico e parasitolgico de todos os ces, suspeitos ou no de LVA, atendidos no Hospital Veterinrio Universitrio da Universidade Federal do Piau (HVU-UFPI), em Teresina, nos anos de 2003 e 2004, totalizando 1412 animais. Modelos de regresso logstica foram construdos com os animais atendidos em 2003 com a finalidade de desenvolver um modelo preditivo para o parasitismo com base nos sinais clnicos e resultados de sorologia por Imunofluorescncia Indireta (IFI). Este modelo foi validado nos ces atendidos no hospital em 2004. Para a avaliao da rea abaixo da curva ROC (auROC), sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo (VPP), valores preditivos negativo (VPN) e acurcia global, foram criados trs modelos: um somente baseado nas variveis clnicas, outro considerando somente o resultado sorolgico e um ltimo considerando conjuntamente a clnica e a sorologia. Dentre os trs, o ltimo modelo apresentou o melhor desempenho (auROC=90,1%, sensibilidade=82,4%, especificidade=81,6%, VPP=73,4%, VPN=88,2% e acurcia global=81,9%). Conclui-se que o uso de modelos preditivos baseados em critrios clnicos e sorolgicos para o diagnóstico da leishmaniose visceral canina pode ser de utilidade no processo de avaliao da infeco canina, promovendo maior agilidade na conteno destes animais com a finalidade de reduzir os nveis de transmisso. O segundo objetivo foi desenvolvido por meio de um estudo transversal com 715 ces de idade entre 1 ms e 13 anos, com raa variada avaliados por clnicos veterinrios no HVU-UFPI, no perodo de janeiro a dezembro de 2003. As sensibilidades e especificidades de critrios clnicos, sorolgicos e parasitolgicos para deteco de infeco canina por Leishmania chagasi foram estimadas por meio de anlise de classe latente, considerando quatro modelos de testes e diferentes pontos de corte. As melhores sensibilidades estimadas para os critrios clnico, sorolgico e parasitolgico foram de 60%, 95% e 66%, respectivamente. J as melhores especificidades estimadas para os critrios clnico, sorolgico e parasitolgico foram de 77%, 90% e 100%, respectivamente. Conclui-se que o uso do exame parasitolgico como padro-ouro para validao de testes diagnósticos no apropriado e que os indicadores de acurcia dos testes avaliados so insuficientes e no justificam que eles sejam usados isoladamente para diagnóstico da infeco com a finalidade de controle da doena.

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O processo de construo de uma proposta pedaggica de Educao Ambiental no contexto global e interdisciplinar exige um profundo embasamento terico e prtico vindo de diferentes reas do conhecimento, inclusive da Geografia. Confirmando essa tendncia, prope-se, aqui, uma anlise das aes de Educao Ambiental desenvolvida por cinco escolas da Rede Municipal de Educao de Nova Iguau - RJ, situadas na Unidade Regional de Governo Centro, rea de influncia do Parque Natural Municipal de Nova Iguau, no perodo, entre os anos de 2005 e 2010. O Parque agua o interesse dos atores sociais participao. Portanto, centra-se nesta constatao o objetivo desta dissertao: produzir um diagnóstico que possibilite subsidiar estudos e proposies para as escolas do entorno do Parque nas aes de Educao Ambiental e que atenda satisfatoriamente a comunidade escolar de modo que possam organizar, participar, agregar, integrar, futuramente, uma rede de planejamento e monitoramento ecoturstico. As proposies esto aliceradas nas diretrizes estabelecidas nos Parmetros Curriculares Nacionais, no Plano de Manejo e no papel das escolas do entorno como difusora de conhecimentos e prticas conservacionistas no meio ambiente local. O diagnóstico realizado atravs de avaliaes investigativas revelou informaes importantes que subsidiaro um novo referencial para o tema transversal Meio Ambiente, alm de levantar o carter emergencial da qualificao especfica do gestor do Parque, da capacitao contnua do educador e, por conseguinte, da formao do educando apto a interagir com o seu entorno imediato, representado pelo Parque e com as escalas mais amplas que envolvem a percepo do Meio Ambiente.

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A magnitude e as modificaes resultantes da epidemia de Aids no Brasil levaram o Ministrio da Sade a recomendar, a partir de 2001, a incorporao do diagnóstico sorolgico da infeco pelo HIV em servios de ateno bsica da rede pblica de sade, visando a universalidade e a ampliao do acesso da populao a esses exames. O processo diagnóstico, no caso da AIDS, envolve para alm da simples disponibilizao da testagem; cobre demandas de preveno, profilaxia, tratamento e referncias adequadas para o interior do sistema assistencial. O estudo realizado teve por objetivo investigar como vem se dando a oferta deste diagnóstico, previsto de estar acontecendo acompanhado de aconselhamento pr e ps-teste, usando como lcus um conjunto de servios da rede bsica de sade no Municpio do Rio de Janeiro. Do tipo descritivo-analtico, o trabalho utilizou-se de uma abordagem metodolgica qualitativa, realizando entrevistas semi-estruturadas com vinte e dois profissionais de sade de diversas categorias, envolvidos nos processos de testagem anti-HIV, e com trs gestores, buscando compreender como vem sendo ofertado esse cuidado em sade. O exame do material obtido permitiu a identificao das seguintes categorias analticas: oferta do teste na rede de ateno bsica e dilemas relacionados a esse processo; aes de aconselhamento que acompanham a testagem; resultados do teste anti-HIV e dificuldades na sua comunicao aos usurios; dimenses estrutural e organizacional e gesto do processo de testagem; capacitao dos recursos humanos. Identificou-se que o processo de oferta do teste anti-HIV se circunscreve frequentemente representao da doena e necessria maior interlocuo na relao profissional de sade/usurio, considerando a intersubjetividade dos sujeitos envolvidos. Este processo diagnóstico demanda tcnicas como apoio, acolhimento e escuta qualificada das necessidades de sade, entendidas para alm das queixas biolgicas dos sujeitos, que nem sempre esto se fazendo presentes nos servios de ateno investigados. Como desafio premente na oferta do diagnóstico anti-HIV, destaca-se que o aconselhamento deve ser uma ferramenta utilizada e reforada no contexto dos servios de sade que atendem pacientes com DST/Aids. Outro desafio, alm da capacitao qualificada dos recursos humanos envolvidos, necessidade de permanente avaliao do processo de oferta que vem sendo oferecido nos servios da rede bsica, que possibilite repensar as atividades de preveno, o acolhimento e a escuta, e o compartilhamento de idias entre profissionais que atuam no cotidiano das unidades de sade e os gestores locais. A pluralidade de questes no fazer em sade exige que os servios de sade e seus responsveis promovam novos arranjos para que a oferta do teste anti-HIV, como ao de sade, seja realizada com base na humanizao, na integralidade e no respeito aos direitos de cidadania, contribuindo para que a melhoria do atendimento na rede bsica se concretize com qualidade.

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Objetivo: Avaliar o efeito da interveno diettica individualizada sobre o diagnóstico nutricional e controle metablico em diabticos tipo 2 sedentrios Casustica e Mtodos: Trata-se de um ensaio clnico controlado e prospectivo com 80 adultos, de ambos dos sexos, com Diabetes Mellitus tipo 2 divididos em GI (grupo interveno: 40 indivduos submetidos interveno diettica e a utilizao de hipoglicemiante) e GC (grupo controle: 40 indivduos submetidos medicao hipoglicemiante). Foi realizada interveno diettica individualizada por trs meses baseando-se nas recomendaes da American Diabetes Association (2002). Foram analisadas as variveis antropomtricas: massa corporal total (MCT), estatura com determinao do ndice de Massa Corporal (IMC) e permetro da cintura (PC); as variveis bioqumicas glicemia, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicerdeos (TG) e hemoglobina glicada (HbA1c) e as variveis dietticas energia, protenas, carboidratos, lipdeos, colesterol e fibras alimentares. Para estatstica inferencial foi utilizado o Anova two-way com nvel de significncia de 95%. Resultados: Na anlise intergrupos, o GC apresentou aumento nas variveis: MCT (&#916;%=0,78; p=0,014), IMC (&#916;%=0,76; p=0,012), PC (&#916;%=0,75; p=0,019) enquanto que o GI apresentou reduo nas variveis: MCT (&#916;%=-3,71; p<0,001), IMC (&#916;%=-3,77; p<0,001), PC (&#916;%=-3,98; p<0,001). Na comparao da mdia do IR intergrupos, observou-se diferena nas variveis: energia (p<0,001), lipdeos (p=0,012), gorduras saturadas (p<0,001); colesterol diettico (p=0,006); fibras alimentares (p=0,001); glicemia (p<0,001), colesterol total (p<0,001), LDL-colesterol (p<0,001) e HbA1c (p<0,001).Concluso: A interveno diettica foi eficiente em melhorar o perfil antropomtrico e o controle metablico dos diabticos tipo 2 sedentrios.

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Devido a sua alta incidncia, mortalidade e custos elevados, o cncer de mama feminino considerado um problema de sade pblica no Brasil. Sua etiologia envolve uma interao de diversos fatores denominados de risco os quais podem ser ambientais e genticos. A histria familiar positiva para cncer de mama um importante fator de risco para o desenvolvimento dessa patologia. Conhecer esses fatores e as medidas de proteo permite que mulheres com risco elevado possam criar estratgias pessoais que venham minimizar os danos causados pela doena. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivos avaliar o nvel de conhecimento de mulheres acerca do risco de desenvolverem cncer de mama em decorrncia do vnculo familiar com a populao portadora desta neoplasia matriculada no Hospital do Cncer III, unidade do Instituto Nacional de Cncer (INCA) especializada no tratamento e controle do cncer de mama, localizada no municpio do Rio de Janeiro, Brasil; descrever as caractersticas sociodemogrficas das mulheres familiares de pacientes portadoras de cncer de mama e descrever a histria reprodutiva e hormonal, bem como seus hbitos de cuidado com a sade. Metodologia: trata-se de um estudo exploratrio sob a perspectiva quantitativa, transversal e descritiva com 52 mulheres que acompanhavam suas familiares internadas em unidade clnica e cirrgica do Hospital do Cncer III. A coleta de dados ocorreu no perodo entre julho e agosto de 2011. A tcnica de amostragem adotada foi a no probabilstica, intencional Para o clculo amostral aplicou-se a frmula de populao infinita. Foram selecionadas as seguintes variveis para compor o estudo: aspectos sociodemogrficos, aspectos da vida reprodutiva e hormonal, aspectos de cuidados com a sade e aspectos de esclarecimento relacionados patologia/doena. Realizou-se entrevista estruturada com utilizao de um formulrio composto por 63 questes. A descrio das variveis foi feita atravs de frequncia simples e porcentagem. Resultados: 61,5% eram filhas, 34,6% eram irms e 3,8% eram mes, 40,4% moram no municpio do Rio de Janeiro, 86,4% encontram-se na faixa etria entre 29 e acima de 51 anos de idade, 32% so pardas, 46,1% apresentavam 2 grau completo, 46,2% so do lar, 15,4% tiveram menarca precoce, 7,7 % tiveram na menopausa tardia, 7,7% fizeram Terapia de Reposio Hormonal, 38,5% nunca engravidaram, 3,8% engravidaram aps 30 anos, 3,8% no amamentaram, 42,4% usam anticoncepcional hormonal por mais de 5 anos e 40,4% nunca fizeram descanso ou faz por tempo inferior a 6 meses, 7,7% e 7,6% nunca fizeram e apresenta mais de 24 meses que fizeram exame ginecolgico. Quanto ao grau de esclarecimento 34% concordaram com as afirmativas sobre fatores de risco, 65% concordaram com medidas preventivas e os profissionais de sade foram os que mais transmitiram informao sobre o cncer de mama. Concluso: ser familiar de primeiro grau associado falta de esclarecimento sobre a doena torna essas mulheres mais vulnerveis em relao populao geral feminina. Torna-se oportuno para a enfermagem estratgias educativas que visem promoo da sade e que contribuam para a modificao do panorama da doena, em razo da deteco mais precoce.

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A implantao de prticas de gesto ambiental nos canteiros de obras se tornou de fundamental importncia para o setor da construo civil. Nas obras de edificao que visam obter a certificao LEED, so implementadas prticas que buscam a minimizao e o reaproveitamento dos resduos de construo civil, representando uma possibilidade de reduo dos impactos ambientais produzidos pelo setor. Este trabalho apresenta um estudo comparativo sobre a gerao de resduos de quatro obras de edificaes no municpio do Rio de Janeiro, sendo que duas delas implantaram prticas para obteno da certificao LEED. Complementarmente, foi realizada uma pesquisa atravs de questionrio com profissionais da construo civil buscando identificar a sua percepo sobre construes sustentveis e gerenciamento de resduos slidos. Desconsiderando o solo de escavao, o entulho foi o resduo mais gerado em todas as quatro obras, seguido pela sucata metlica, resduos no reciclveis e madeira. A obra com certificao LEED apresentou o menor ndice total de resduos, 119,23 kg/m2, sendo este valor prximo s mdias de pases desenvolvidos.

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Alguns estudos na rea da Psicolingustica tratam sobre a interrupo da forma natural da fluncia da fala. Essas suspenses so denominadas disfluncias e podem ser de variados tipos como, por exemplo, repeties, substituies ou pausas. Entre alguns trabalhos sobre disfluncias, destaca-se o realizado por Jaeger (2005), que tratou da omisso do relativizador that na lngua inglesa e a possibilidade desse fator ser responsvel pela criao de disfluncias. Nessa mesma linha, objetivamos analisar as disfluncias na camada dos relativizadores camada CP em lngua portuguesa brasileira. Para isso, tomaram-se dados obtidos por Corra et al (2008) sobre produo de oraes relativas. Nesse estudo, os autores, buscando verificar a complexidade da formulao de oraes relativas, manipularam duas condies: plenamente planejada que reduziria a carga de processamento e, consequentemente, levaria maior produo de oraes relativas padres e parcialmente planejada a qual aumentaria a carga de processamento e, consequentemente, maior produo de oraes relativas cortadoras e resumptivas. Diante disso, sabendo que o planejamento de estruturas mais complexas pode ser um fator que gere mais sentenas disfluentes, resta saber em qual das condies, estipuladas por Corra et al (2008), haveria maior caso de disfluncias. Acreditamos que a condio parcialmente planejada resultaria mais casos de disfluncias em comparao condio inteiramente planejada. Para verificao de tal hiptese, a presente pesquisa focou suas atenes no banco de dados de Corra et al (2008). Aps determinados critrios, privilegiamos sentenas de oraes relativas genitivas, oraes relativas de objeto indireto funcional e oraes relativas de objeto indireto lexical, pois tais seriam construes sintticas mais complexas e passveis de terem mais casos de disfluncias. Identificadas e quantificadas todas as falas de interesse, criamos tabelas para melhor visualizao das disfluncias em localizaes especficas na sentena como, por exemplo, antes da orao relativa (AOR), na orao relativa (NAOR) e depois da orao relativa (DPOR). Com tais dados analisados, verificamos que eles corroboravam a hiptese levantada: na condio parcialmente planejada h mais casos de disfluncias do que na condio inteiramente planejada, principalmente quando se focalizada a localizao NAOR. Entre os principais resultados, percebemos que as disfluncias do tipo pausas preenchidas aparecem em grande quantidade na localizao NAOR, fator que revela uma caracterstica especial da orao relativa. Essa disfluncia, nesse trecho da sentena, revela que os falantes no somente fazem uma procura lexical, como tambm, um planejamento discursivo. Tais resultados nos motivaram a pensar em outras determinadas situaes de pesquisa como, por exemplo, a anlise das disfluncias em sentenas de voz passiva

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Apresentamos os resultados de nossa pesquisa para concepo, execuoo e avaliao de uma ferramenta adaptativa informatizada, denominada DIA, que permita tanto avaliar como fornecer feedback a estudantes sob uma perspectiva de avaliao formativa. Na primeira etapa, usamos os PCN: Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias (BRASIL, 1998) e as Matrizes Curriculares de Referncia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP, para o Sistema de Avaliao para a Educao Bsica- SAEB (BRASIL, 2005), para construir uma escala, em que os objetivos esto em ordem crescente, de acordo com o desenvolvimento vertical da construo do conhecimento em Matemtica. Entrelaamos os objetivos propostos para criar um Banco de Itens (BI), que foi usado em nossas simulaes. Analisamos os resultados obtidos em nosso ensaio para avaliar o dilogo entre o BI e a escala sob a perspectiva de oferecer um diagnóstico de lacunas na construo do conhecimento matemtico. Em nosso ensaio, simulamos o funcionamento da ferramenta DIA atravs de um teste adaptativo informatizado baseado na Teoria de Resposta ao Item (TRI). Tambm estamos interessados em determinar um perfil de um Banco de Itens, que seja capaz de forma significativa de dialogar com nossa escala atravs de TRI. A escala e o banco de itens a ela associado devem viabilizar um feedback construtivo que ajude os alunos a desenvolverem competncias metacognitivas.

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O processo de construo de diagnósticos na contemporaneidade vem sofrendo modificaes, constituindo novo foco de trabalho no campo da sociologia mdica. O surgimento de grupos de reivindicao de direitos de pacientes e familiares, no final do sculo XX, determina um novo elemento na criao de categorias diagnsticas. Ao divulgar conhecimento sobre a experincia do doente, e reivindicar tratamentos, esses grupos desafiam a noo de exclusividade do conhecimento mdico sobre os diagnósticos. Nesse sentido, a Internet se mostra um terreno frtil de propagao de conhecimento e de mobilizao social, tanto de contestao quanto de afirmao do saber mdico. Este trabalho faz uma anlise do contedo de seis comunidades brasileiras de autismo da rede de relacionamentos do Orkut. Alguns resultados so apresentados em relao divulgao de modelos tericos, conhecimento baseado no cotidiano de pacientes e formas de ativismo em sade nessas comunidades virtuais.

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A pesquisa objetivou refletindo sobre concepes de educao de jovens e adultos (EJA) vigentes e analisando prticas diversificadas de atendimento a esse pblico, desenvolvidas em um Centro de Estudos Supletivos (CES), expresso de poltica pblica estadual existente h quase 40 anos avaliar qualidade de ensino nessa modalidade, em instituio escolar na cidade do Rio de Janeiro, tomada como estudo de caso. Qualidade foi assumida teoricamente com sentido quantitativo referente ao atendimento demanda por vagas e aumento de certificao; e qualitativo verificando como prticas de atendimento eram compreendidas e apreendidas por professores e alunos, e como recursos e dispositivos escolares se punham a servio do atendimento. Para empreender a pesquisa, utilizou-se metodologicamente de: reviso de literatura sobre estudos precedentes e legislao pertinente em nvel federal e estadual; levantamento de perfis de alunos; dados de matrculas e concluses de curso; observaes sobre o cotidiano escolar; aplicao de questionrios a professores e alunos, e consequente anlise de dados; avaliao de percursos escolares; prticas pedaggicas adotadas em um perodo de tempo. A diversificao do atendimento incluindo prticas instituintes revelou-se um caminho para a melhoria da qualidade de ensino no CES, porque fruto da ao humana, que respeita a diversidade de sujeitos e percursos de formao, possibilitando aproveitamento de estudos e reconhecimento de saberes. O entrelaamento observado no fazer desse CES estudado pode ter ampliado os resultados e a certificao de alunos, constituindo um indicativo de que o CES pode, tambm, ser um espao de possibilidades ainda no desenvolvidas ou subutilizadas, medida que atenda necessidades e interesses dos sujeitos.