466 resultados para Aspergillus fumigatus Teses

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Aspergillus fumigatus o principal agente etiolgico da aspergilose invasiva, infeco fngica oportunista com altas taxas de mortalidade afetando, principalmente, pacientes com neutropenia profunda e prolongada. Durante o processo de invaso e disseminao caractersticas desta infeco sistmica, os condios do fungo inalados e no eliminados pelas clulas do sistema imune inato diferenciam-se em hifas que, por sua vez, so angioinvasivas. Pouco se conhece sobre as molculas da parede celular envolvidas na patognese do A. fumigatus e/ou secretadas por este patgeno. Neste contexto, este trabalho procura ampliar o entendimento desta doena atravs do estudo de protenas diferencialmente expressas na superfcie de A. fumigatus durante a morfognese. Foi utilizada uma abordagem protemica e foram estudados extratos de superfcie de clulas de A. fumigatus em diferentes estgios durante o processo de filamentao. Estas clulas foram denominadas, de acordo com o tempo de cultivo e a morfologia, como: TG6h (tubo germinativo), H12h ou H72h (hifas). As protenas de superfcie celular foram extradas, a partir de clulas intactas, por tratamento brando com o agente redutor DTT (ditiotreitol). Observou-se que o perfil funcional das protenas expressas por H12h e H72h foi similar, com exceo de protenas relacionadas resposta ao estresse, enquanto o perfil para TG6h apresentou diferenas significativas para vrios grupos funcionais de protenas quando comparado s hifas. Desta forma, foram realizados experimentos de protemica diferencial entre tubo germinativo (TG6h) e a hifa madura (H72h), pela tcnica de DIGE (differential gel electrophoresis). Os resultados revelaram que entre as protenas diferencialmente expressas, aquelas relacionadas s vias de biossntese e outras denominadas multifuncionais encontraram-se superexpressas em TG6h. Em relao s protenas de resposta a estresse, observou-se que algumas HSPs eram mais expressas neste morfotipo, enquanto a MnSOD, relativa resposta ao estresse oxidativo, era mais abundante na hifa. Com exceo da PhiA, integrante da parede celular, as protenas identificadas como diferencialmente expressas na superfcie do A. fumigatus no possuem sinal para secreo identificvel, enquadrando-se nas protenas atpicas de superfcie. Foi verificada a integridade da membrana celular aps tratamento com DTT, bem como a marcao por biotina das protenas extradas, o que comprovou sua localizao superficial na clula fngica. Hipteses de que estas protenas sejam endereadas parede celular por via secretria alternativa sustentam estes dados. Estas evidncias foram confirmadas pelo fato de no terem sido encontradas as mesmas protenas da superfcie na anlise do secretoma do A. fumigatus. Alm disso, todas as protenas caracterizadas no secretoma apresentavam sinal de secreo determinado pelo FunSecKB (www.proteomics.ysu.edu/secretomes/fungi.php). A anlise do secretoma foi realizada utilizando-se a cepa selvagem AF293 e a mutante ∆prtT, mutante para um fator de transcrio que atua na regulao da secreo de proteases. Os resultados revelam a ALP1 como expressa na cepa selvagem, assim como outras proteases importantes para virulncia e desenvolvimento da clula fngica, estando suprimidas quando o gene prtT foi deletado.

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A incidncia de infeces fngicas invasivas vem aumentando nos ltimos anos. Estas infeces, em geral, apresentam altas taxas de mortalidade. A profilaxia com antifngicos ainda a estratgia mais comum na conteno da mortalidade e preveno contra infeces fngicas invasivas, porm, apresenta baixa eficincia, e relatos de resistncia s drogas. Alm disso, a terapia antifngica limitada a um pequeno grupo de drogas, como os polienos, azis e equinocandinas. Desta forma, a busca de novos alvos de drogas fundamental para o desenvolvimento de novos antifngicos. Estudos in silico indicaram quatro genes como potenciais alvo de drogas em fungos patognicos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar a expresso das protenas codificadas por dois destes possveis genes alvo, a protena erg6, na frao microssomal, e trr1, na frao citoslica, em hifas de A. fumigatus. Visando alcanar este objetivo, foram primeiramente padronizadas todas as etapas de fracionamento celular visando isolar estas duas subfraes celulares de A. fumigatus. Posteriormente, foi otimizado o protocolo de extrao e reidratao de protenas microssomais bem como reidratao de protenas citoslicas. Estes extratos foram submetidos a diferentes protocolos de fracionamento proteico em um sistema de eletroforese OFFGEL (OGE). Os resultados de Western immunoblot mostraram que estas duas protenas, erg6 e trr1, so de fato expressas na fase filamentosa de A. fumigatus. O extrato proteico da frao microssomal submetido ao OGE em doze subfraes apresentou trs subunidades da protena erg6, reconhecidas pelo anticorpo monoclonal, com massas moleculares e pI distintos: uma subunidade de aproximadamente 79 kDa com pI entre 5,91 e 6,49, e outras duas subunidades de aproximadamente 35 kDa e 32 kDa, ambas com pI entre 6,49 e 7,08. A enzima erg6 foi descrita como um homotetrmero em outros fungos. Porm, nossos resultados sugerem que, em A. fumigatus, a erg6 possui uma estrutura heterotetramrica. Quanto protena trr1, tanto no extrato total quanto nas fraes resultantes do fracionamento em OGE, uma banda nica de aproximadamente 40 kDa, com pI na faixa de 4,79 e 5,33, foi reconhecida pelo anticorpo policlonal. Desta forma, esta protena parece ter uma estrutura homodimrica, assim como descrito em outros micro-organismos.

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Apesar do desenvolvimento de novas drogas antifngicas e da sua utilizao como terapia profiltica visando preveno de infeces fngicas invasivas, estas ainda constituem-se num problema emergente, com elevadas taxas de mortalidade. Neste contexto, destaca-se a aspergilose invasiva, uma infeco fngica oportunista que acomete pacientes com neutropenia profunda e prolongada, principalmente os pacientes com leucemia aguda ou submetidos a transplante de medula ssea. Aspergillus fumigatus, um fungo filamentoso, o principal agente etiolgico da aspergilose invasiva, sendo um patgeno angioinvasivo. As hifas deste fungo so capazes de causar injria e ativao endotelial, induzindo o endotlio a um fentipo pr-trombtico, que por sua vez, mediado pela secreo de citocinas pr-inflamatrias, em especial, o TNF-α. O presente trabalho teve como objetivo estudar a capacidade de cepas mutantes de A. fumigatus em ativar clulas endoteliais, avaliando o perfil de secreo de citocinas em meio condicionado e a expresso de fator tecidual. Resumidamente, monocamadas confluentes de clulas endoteliais isoladas da veia umbilical humana foram incubadas com condios e tubos germinativos de cepas selvagens (Af293 e Ku80) e mutantes (Δugm1, ΔcalA, ΔcrzA, ΔprtT) de A. fumigatus. A taxa de adeso e endocitose destas cepas s monocamadas de HUVEC foi avaliada a partir de um ensaio quantitativo de imunofluorescncia diferencial. O perfil cintico de secreo de citocinas foi determinado em meio condicionado das HUVECs, por ensaio de multiplex para IL-6, IL-8 e TNF-α. A ativao endotelial, por sua vez, foi determinada pela expresso de fator tecidual por RT-PCR em tempo real. Os resultados obtidos demonstraram que a mutante para o gene ugm1, responsvel por codificar a enzima UDP-galactopiranose mutase, que converte resduos de galactopiranose a galactofuranose, apresentou um fentipo hiperaderente s clulas endoteliais e um estmulo 10 vezes maior secreo de TNF-α e 2,5 vezes maior a secreo de IL-6, quando comparada a ativao observada para as cepas selvagens. A galactofuranose um componente importante de glicoconjugados da parede celular de A. fumigatus. Dessa forma, a ausncia desse monossacardeo na clula fngica leva a um mecanismo compensatrio caracterizado por um aumento na expresso de molculas de galactosaminogalactana na parede celular. De maneira contrria, mutantes para os genes calA e crzA, apresentaram um fentipo hipoaderente s HUVECs e uma perda na capacidade de induzir a secreo de citocinas e ativar o endotlio. Essas mutantes apresentam delees que interferem na via de clcio/calcineurina, responsvel por regular a morfognese e virulncia de A. fumigatus, alm de apresentarem alteraes no contedo de beta-1-3 glucana. J a cepa ΔprtT, mutante para o fator de transcrio prtT que regula a secreo de mltiplas proteases, apresentou um fentipo de adeso, estmulo e ativao endotelial semelhante ao observado para as cepas selvagens. A comparao entre a capacidade de condios e tubos germinativos em ativar clulas endoteliais, corroborou achados anteriores da literatura que reportam que s hifas so capazes de ativar clulas endoteliais, independentemente da sua viabilidade. Os dados deste estudo permitiram concluir que dentre os componentes de superfcie celular de A. fumigatus, os polmeros de galactose, em especial a galactosaminogalactana, parecem ser responsveis, pelo menos em parte, pelos mecanismos de interao e ativao endotelial.

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O Aspergillus fumigatus o principal agente etiolgico da aspergilose invasiva, uma infeco fngica oportunista que acomete, principalmente, pacientes de Unidades Hematolgicas, como aqueles com neutropenia profunda e prolongada. Aps a filamentao este fungo angioinvasivo capaz de ativar e causar danos em clulas endoteliais de veia umbilical humana (HUVEC) que passam a expressar um fentipo pr-trombtico. A ativao destas clulas, dependente de contato clulaclula, mediada por TNF-α e caracterizada pela expresso de molculas prinflamatrias, como citocinas, quimiocinas e molculas de adeso. Recentemente, nosso grupo comparou a ativao endotelial de HUVECs desafiadas com cepas selvagens e uma cepa mutante para o gene UGM1. Nestes experimentos a cepa mutante Δugm1, que apresenta um fentipo de maior produo de galactosaminogalactana (GAG) na parede celular, mostrou um fentipo hiperadesivo e uma capacidade maior de ativar clulas endoteliais. Entretanto, os receptores e as vias de sinalizao envolvidos nesta ativao permanecem desconhecidos. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar as protenas envolvidas nestes processos atravs do estudo das protenas diferencialmente expressas nas HUVECs aps a interao com A. fumigatus, usando a tcnica protemica 2D-DIGE. Brevemente, as HUVECs foram infectadas com tubos germinativos da cepa selvagem (AF293) e da cepa Δugm1 de A. fumigatus. Em seguida, as protenas foram marcadas com diferentes fluorocromos e separadas por eletroforese bidimensional. A anlise quantitativa foi realizada utilizando o software DeCyder. Foram identificadas por MS/MS cinco protenas diferencialmente expressas, incluindo a galectina-1 e a anexina A2, ambas mais expressas aps a interao, sendo a primeira ~25% mais expressa aps a interao com a mutante Δugm1. Este trabalho prope que a galectina-1 poderia ser o receptor endotelial para polmeros de galactose presentes na parede celular do A. fumigatus, e que a Anexina A2 poderia estar envolvida na sinalizao intracelular em resposta a este patgeno. No entanto, experimentos complementares, em curso, so necessrios para comprovar esta hiptese.

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A qualidade do ar um importante indicador de sade ambiental, sendo o seu monitoramento contnuo necessrio. Apesar da relevncia do tema, h muitos pases em que os limites de exposio para agentes biolgicos ainda no foram estabelecidos ou foram definidos de forma inadequada, podendo comprometer a qualidade ambiental. Os ambientes hospitalares, assim como as salas de necropsia podem apresentar problemas de contaminao do ar por agentes microbiolgicos, necessitando de monitoramento contnuo a fim de evitar a ocorrncia de doenas nos trabalhadores e na populao em geral. Este estudo realizou a avaliao microbiolgica do ar em hospitais pblicos e IMLs da regio metropolitana do Rio de Janeiro em salas cirrgicas e de necropsia. A pesquisa exploratria e descritiva baseou-se em levantamento bibliogrfico e investigao de campo, atravs de estudos de casos. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e observao direta nos locais de trabalho, onde foram realizadas as avaliaes microbiolgicas do ar. As variaes em salas cirrgicas para bactrias e fungos foram respectivamente de 14,99 ufc/m3 88,29 ufc/m3 e de 45,93 ufc/m3 - 742,09 ufc/m3. J nas salas de necropsia os valores para bactrias e fungos variaram respectivamente de 18,96 ufc/m3 54,9 ufc/m3 e de 144,87 ufc/m3 - 1152,01 ufc/m3. Foram identificados tanto no ambiente cirrgico como nas salas de necropsia a presena dos seguintes fungos: Aspergillus sp., Neurospora sp., Penicillium sp., Fusarium sp., Cladosporium sp., Curvularia sp., e Trichoderma sp. J em relao s bactrias foram identificadas as presenas de Staphilococcus sp., Streptococcus sp. e Micrococcus sp. Foram traadas recomendaes para melhoria da qualidade ambiental e do ar. Os resultados indicaram que os valores so elevados quando comparados com as recomendaes das normas internacionais. Foram encontrados valores inferiores aos sugeridos pela CP n. 109 da ANVISA. A presena de microrganismos patognicos sugere adoo de medidas de controle ambiental. O estudo apontou a necessidade urgente do estabelecimento de valores de referncia para ambientes hospitalares no Brasil a fim de garantir condies seguras que no venham a comprometer a sade dos pacientes e profissionais de sade envolvidos.

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Este trabalho busca investigar as condies de produo dos saberes psicolgicos contidos nas teses de doutoramento da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no sculo XIX. Tal meta visa, a partir de conceitos diversos, obter os princpios norteadores das obras dos futuros doutores, tomando como ponto de partida o seu contexto scio-cultural. Dois conceitos, no entanto, sero privilegiados: os de paixo e afeto. Estes so conceitos que surgem em diversas teses, principalmente naquelas da primeira metade do sulo XIX perodo da maior parte das teses selecionadas nesta ocasio. Uma das principais questes levantadas diz respeito maneira como os autores das teses elaboram seus trabalhos: utilizam-se das mais diversas referncias para que possam corroborar aquilo que propem em seus trabalhos. Assim, freqentemente recorrem a textos de autores consagrados mesmo que, por vezes, no haja concordncia entre os autores escolhidos. Os contedos utilizados so dspares, mas, como so aparentemente concordantes com o que os mdicos produzem, so apropriados por estes. Esta apropriao vem a ser discutida a partir do trabalho de Michel de Certeau. Tambm vemos alguns elementos das teses sofrerem transformaes, num trabalho de bricolagem, tal como prope Claude Lvi-Strauss. inegvel que a apropriao e a bricolagem vo alm do que se verifica nas obras de Certeau e Lvi-Strauss: estes se referem cultura popular quando tratam daqueles temas, mas ao fazer uma incurso pelos escritos das teses, pode-se perceber que os mesmos fenmenos so caractersticos tambm de materiais que esto alm do que geralmente se chama de cultura popular, haja vista que teses de medicina no poderiam ser interpretadas como tal. Sendo o perodo pesquisado uma poca em que a psicologia ainda no se constituiu como cincia, os trabalhos mdicos tornam-se instrumentos privilegiados de difuso de saberes psicolgicos. Fazem parte de um material que impulsiona a produo de conhecimento sobre o homem em seus aspectos individuais, culturais, sociais, psicolgicos, indo alm das discusses fisiolgicas e orgnicas. Embora estas estejam presentes, formam um conjunto com o qual os autores das teses buscam verificar as vicissitudes humanas. Para realizar este estudo foi necessria uma pesquisa documental, onde as teses servem como fontes primrias para a execuo do trabalho. Atravs da anlise dos temas e termos constantes das teses, pretende-se constituir um mapa sobre o qual torna-se possvel articular as idias veiculadas nas teses com o contexto scio-cultural em que so produzidos os materiais dos escritos dos mdicos

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Este trabalho tem como objeto a anlise conceitual da produo acadmica de teses e dissertaes sobre o tema Aes Afirmativas (AAs) no Brasil, no perodo compreendido entre 1987 e 2010. A abordagem metodolgica utilizada foi pautada na pesquisa qualitativa de natureza bibliogrfica. A principal fonte de dados foi o Banco de Teses e Dissertaes da Capes/MEC. A escolha da amostra, composta de 206 textos acadmicos, se deu com base na utilizao do termo ao afirmativa como categoria de busca. Dessas amostras, foram analisados, por meio de mapas conceituais, 35 trabalhos completos, de modo a atender ao critrio de proporcionalidade entre o tema AAs e as demais categorias que emergiram da anlise do corpo de dados com utilizao software Atlas.ti. Incialmente foi realizada a leitura crtica e a seleo de categorias pertinentes ao tema, posteriormente utilizou-se o software para confirmar e/ou desconfirmar essas categorias. Com esse procedimento foi possvel no somente extrair o foco dado por cada trabalho acadmico, como a abordagem terica, a metodolgica, a posio dos autores em relao ao tema AAs, a populao alvo eleita por cada autor, como tambm identificar os autores/tericos recorrentes ao tema AAs utilizados para fundamentar esses trabalhos. Para demonstrar os resultados optou-se pela anlise dos mapas conceituais de modo descritivo e ainda por apresent-los no apndice II de modo ilustrativo. Como resultado identificou-se que a grande maioria dos trabalhos refere-se as AAs a partir da aplicao de polticas pblicas de reduo das desigualdades, como o sistema de cotas relacionado ao acesso da populao negra no sistema de ensino superior. Quanto ao posicionamento dos autores em relao a essas aes, foram raros os trabalhos que se posicionaram contra as AAs. De modo geral, os autores estudados entendem que esta uma forma de justia distributiva e de reparao social das desigualdades entre diferentes segmentos e grupos sociais. Considera-se que este estudo se faz importante na medida em que crescente no ensino superior no Brasil, nos ltimos anos, a utilizao deste recurso poltico de equalizao das desigualdades sociais. Este estudo mostra um diagnstico do perfil da produo acadmica e permite identificar as reas de estudo e os temas mais frequentemente associados s AAs. Pretende-se com ele, contribuir com um marco terico-conceitual para que novas pesquisas possam ser realizadas de modo a enriquecer o campo de estudos das cincias sociais, em especial sobre o tema AAs

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A presente dissertao situa-se no mbito dos estudos da linguagem e do mundo do trabalho do professor. Visa contribuir para o enriquecimento do debates sobre de polticas pblicas referentes ao ensino de lnguas estrangeiras (LEs) adotadas pela Secretaria Municipal de Educao do Rio de Janeiro (SME_RJ). Teve como objetivo, a partir de um olhar lingstico-discursivo, analisar um conjunto de exerccios destinado reviso da aprendizagem de LEs ingls, francs e espanhol no 6 ano do ensino fundamental intitulado Caderno do Aluno Material de Reviso, quando os alunos iniciam a aprendizagem de uma dessas lnguas.. Esse material foi utilizado em todas as escolas da mencionada rede pblica de ensino nos 45 dias inicias do ano letivo de 2009, momento dedicado reviso dos contedos. A orientao terica seguida considera as noes de dialogismo e gnero do discurso (BAKHTIN, 1992). Entre nossas concluses, observa-se que apesar da nova organizao da sociedade e dos avanos das polticas pblicas direcionadas Educao, verifica-se um retrocesso na concepo institucional do trabalho educativo, tendo em vista a falta de autonomia destinada aos professores para exercerem sua prtica de trabalho em sala de aula

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Este estudo analisa, a partir de levantamento bibliogrfico e documental, a Poltica Nacional de Promoo da Sade, mediante a anlise de seus antecedentes, do estudo do movimento da promoo da sade e das reflexes acerca do conceito ampliado de sade, do direito sade e do papel do Estado na garantia da sade, buscando elementos que possam subsidiar a sua compreenso. Busca tambm, atravs do estudo da implementao da PNPS, identificar quais as aes mais priorizadas por essa poltica, assim como analisar o seu texto fundante, relacionando-o com as aes propostas pela sua agenda inicial. Pretende-se identificar os possveis aspectos potencializadores da PNPS frente ao fortalecimento do SUS e, em que medida essa poltica se coloca como uma potncia de fortalecimento desse sistema, ou como uma poltica secundria face s suas limitaes e contexto atual do SUS, considerando a contradio entre um Estado neoliberal e as polticas pblicas no campo social como a PNPS.

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No momento em que h a agresso tecidual e a defesa inata deflagrada, mediadores qumicos so liberados no local afetado. Esses mediadores podem ser de origem celular tais como CGRP, VEGF e TGF. Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a expresso e distribuio de CGRP, TGF e VEGF na gengiva do primeiro molar inferior esquerdo de rato no 7 e 14 dias aps a induo por ligadura; a expresso e distribuio de CGRP, TGF e VEGF na gengiva do dente contralateral correspondente sem ligadura, no 7 e 14 dias, e se a induo da periodontite por ligadura no dente experimental provoca uma inflamao na gengiva do dente contralateral correspondente no 7 e 14 dias aps a ligadura. Para o desenvolvimento deste trabalho foram selecionados 15 ratos Rattus Novergicus, Albinus, Wistar. O grupo experimental de 12 ratos foi dividido em 2 subgrupos compostos por 6 ratos cada um deles distribudos da seguinte maneira: os do subgrupo A1 permaneceram com a ligadura no primeiro molar inferior esquerdo por 7 dias e foram sacrificados; os do subgrupo A-2 -permaneceram com a ligadura no primeiro molar inferior esquerdo por 14 dias e foram sacrificados. Outros trs animais constituram o grupo controle. Aps o sacrifcio dos 12 animais dos grupos experimentais e controle suas mandbulas foram colocadas em cido etilenodiaminotetractico (EDTA) neutro para sofrerem descalcificao. Ento foram processadas para incluso em parafina e os cortes histolgicos foram corados pela hematoxilina-eosina e submetidos tcnica imunohistoqumica para imunomarcao de CGRP, VEGF e TGF. Aos 7 dias de ligadura observou-se na lmina prpria gengival, epitlio juncional e epitlio oral, expressiva marcao para CGRP. A expresso de VEGF foi intensa na lamina prpria e com pouca ou nenhuma marcao no epitlio oral e juncional. O TGF apresentou pouca marcao na lmina prpria ou nenhuma marcao no epitlio oral e juncional. Aos 14 dias de ligadura houve expressiva marcao de CGRP na lmina prpria, epitlios oral e juncional. O VEGF e o TGF apresentaram muita marcao na lmina prpria e pouca ou nenhuma marcao no epitlio oral e juncional. Na gengiva dos dentes contralaterais nos 7 e 14 dias houve pouca marcao do CGRP do TGF na lmina prpria e muita marcao do VEGF. Na gengiva dos dentes controle observou-se muita marcao do CGRP no epitlio juncional e oral e na lmina prpria. O TGF e o VEGF se expressaram muito pouco ou no se expressaram. Devido marcao expressiva do VEGF na lmina prpria dos dentes contralaterais, permanece inconclusiva a adequao do uso dos dentes contralaterais nos estudos experimentais das doenas periodontais, embora a expresso de TGF e CGRP tenham sido menores nestes dentes. A maior marcao do CGRP, VEGF e TGF nos animais com 14 dias de ligadura do que aos 7 dias demonstra a progresso do processo inflamatrio crnico, no se observando processo de reparao cicatricial.

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O presente trabalho acadmico aborda a situao e a relao da mulher no mercado de trabalho. Propomo-nos perceber como funciona a dinmica do mundo do trabalho e que impacto traz nas relaes sociais do indivduo e na identidade de um pas. A questo fundamental deste estudo, se a desigualdade de oportunidades afecta diferentemente em relao ao gnero e como vivida essa situao em cada um dos pases estudados: Portugal e Brasil. Centramo-nos especificamente, nos seguintes objectivos: identificar os agentes que determinam a existncia da discriminao sexual no mercado de trabalho, reforar a importncia de combater situaes discriminatrias para o desenvolvimento de sociedades benficas, justas e equitativas e finalmente promover o intercmbio de conhecimentos entre Portugal e Brasil. Com este trabalho de pesquisa terico-histrica e emprica, conclumos que a desigualdade de oportunidades existe em ambos os pases participantes. Deriva primordialmente, de factores econmicos, histricos e culturais ainda enraizados nas sociedades actuais. Nitidamente a mulher, ainda hoje, vtima de uma entrada e presena no mercado de trabalho mais difcil e precria comparativamente ao homem.

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A presente investigao teve como principal objetivo explorar a associao entre o ndice de massa corporal, percepo corporal e morbidade psiquitrica menor (MPM) em uma populao de funcionrios tcnico-administrativos de uma Universidade Pblica do Rio de Janeiro. Foi realizado um estudo seccional (tipo censo) entre 3892 funcionrios da Universidade com idade entre 20 e 81 anos. A morbidade psiquitrica menor foi definida a partir de um instrumento utilizado para rastreamento de distrbios psiquitricos menor na populao geral (GHQ-12). Encontrou-se nesta populao uma prevalncia de morbidade psiquitrica menor de 22,3% para homens e 34,5% para mulheres. Elegeu-se para anlise dos dados o mtodo de regresso logstica multivariada, considerando no modelo o IMC e a percepo corporal como variveis explicativas e morbidade psiquitrica menor como varivel desfecho. No foi encontrada associao entre o IMC e morbidade psiquitrica menor, mesmo aps o ajuste por sexo, idade, atividade fsica, renda familiar e morbidade referida. A percepo corporal, entretanto, se mostrou associada a presena de morbidade psiquitrica menor. Sentir-se fora do peso considerado como ideal esteve associado a presena de sofrimento psquico em homens e mulheres.

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Este estudo busca avaliar a associao entre a esterilizao por ligadura tubria e alguns fatores sociodemogrficos. Para tal, um estudo de corte transversal envolvendo 2240 funcionrias tcnico-administrativas de uma Universidade Pblica do Estado do Rio de Janeiro foi realizado em 1999. Apesar de um pouco mais baxa que a taxa brasileira, a prevalncia de esterilizaes encontrada neste grupo foi elevada (27,3%). A mdia de idade da mulher no momento da esterilizao no foi baixa, sendo de aproximadamente 32 anos; 13% das funcionrias foram esterilizadas antes dos 26 anos e 63,1% entre os 26 e 34 anos. Os resultados sugerem associao entre a ligadura tubria e a baixa renda familiar (OR= 1,71; IC 95%: 1,22 2,39).

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Este trabalho tem como objetivo investigar as transformaes do envelhecimento que se do pelas narrativas produzidas pelas lembranas. Busca destacar a especificidade do papel da memria no processo de envelhecimento e a sua fora de transformao e resistncia. A pertinncia do tema est ligada a marcada expresso que o contingente de pessoas idosas adquiriu nos anos recentes ao ganhar visibilidade cada vez maior, impondo-se como um grupo com demandas e caractersticas prprias. No estudo, articulam-se os conceitos de sujeito, de memria e de narratividade. Na primeira parte, desenvolve-se a noo de sujeito, desde um eu central, fundamento de uma unidade de expresso, at a fragmentao desse eu, que se torna mltitiplo e expresso crtica do homem moderno. Na segunda parte, o estudo da memria, acompanhamos a passagem de uma memria definida como permanente e reprodutora para uma descrio de memria como uma habilidade criativa, capaz de retrospectivamente produzir novas narrativas. Na terceira parte, estudamos o conceito de narratividade, explorando diversos aspectos para alm do campo literrio. Finalmente, com a rede conceitual sujeito - memria - narrativa estabelecida, reconhecemos na obra de Pedro Nava o surgimento de mltiplos narradores, que, frente a velhice, em vez de se defender e negar a vida, aceitam o desafio de um confronto e se afirmam, forjados em suas diferenas.

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A fim de se encontrar as evidncias sobre a ocorrncia de catarata em pacientes submetidos a PUVA terapia, realizou-se uma reviso sistemtica da literatura publicada, utilizando-se as bases de dados MEDLINE, LILACS, Cochrane Library, Excerpta Medica e o programa MICROMEDEX. Foram elaboradas estratgias de busca para cada base de dados. Aps aplicao dos critrios de seleo definidos, incluram-se 30 artigos que representavam 21 estudos que abordavam o tema. Os dados de cada estudo foram recolhidos a partir de um formulrio de coleta criado para este fim. A avaliao da qualidade dos estudos se deu por classificao das evidncias em categorias e posterior relao destas categorias com a fora de recomendao das evidncias para a prtica clnica, de acordo com critrios previamente publicados. Ainda, elaborou-se um esquema de classificao de qualidade especfico para os estudos includos. Realizou-se anlise estatstica dos dados apresentados atravs de anlise de sobrevida, utilizando-se o modelo de Cox de hazards proporcionais. As evidncias publicadas das bases de dados, capturadas pelas estratgias de busca e selecionadas pelos critrios de incluso e excluso no so suficientes para se afirmar se a catarata pode ou no ser uma reao adversa a PUVA terapia. No foi possvel, tambm, encontrar um modelo matemtico que pudesse indicar relao entre as variveis explicativas e a funo de hazards.