Dípteros (Culicidae) transmissores de arbovírus em área de proteção ambiental urbana (Parque das Dunas Natal-RN,) 2004-2006


Autoria(s): Medeiros, Arlinete Souza de
Contribuinte(s)

Ximenes, Maria de Fátima Freire de Melo

CPF:13054015491

http://lattes.cnpq.br/9692418907171569

CPF:20007256434

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786307T7&dataRevisao=null

Santos, Roseli La Corte dos

CPF:08750241818

http://lattes.cnpq.br/1043836205907613

Andrade, Herbet Tadeu de Almeida

CPF:24322253415

http://lattes.cnpq.br/0984577704595246

Data(s)

17/12/2014

02/06/2010

17/12/2014

26/08/2009

Resumo

Desenvolvido no Parque das Dunas, segunda reserva ambiental urbana do Brasil, ocupando uma área de 1.172,80 hectares, com característica de mata atlântica de dunas, situada numa faixa litorânea na região urbana do município de Natal (05° 46 S, 35º 12 W), o presente estudo, realizado durante os anos de 2004 a 2006, teve como objetivo identificar as espécies de culicídeos existentes no Parque das Dunas, capazes de transmitir arbovírus, tendo em vista que em 2004 houve uma epizootia de saguis (Callitrix jacchus), que causou grande mortandade, sem definição do agente etiológico. No ano de 2004, foram pesquisados sete pontos no interior da mata, com instalação de 20 armadilhas de ovitrampas e 20 de bambu para coleta dos imaturos. Para os adultos, durante quatro vezes por semana, foram usadas as armadilhas de Sannhon. Foram coletados 5.691 imaturos, sendo 839 Ae. aegypti, 3.184 Ae. albopictus e 1.668 Hg. leucocelaenus. A coleta dos adultos foi realizada de 2004 a 2006, etapa em que se recolheu 17.506 culicídeos adultos, sendo 17.244 Wy. bourrouli, 255 Ae. aegypti, 593 Ae. albopictus, 1.275 Hg. leucocelaenus, 294 Oc. scapularis, 05 Oc. taeniorynchus, 02 Oc. serratus e 3 Li. durhami. Para os imaturos houve correlação significativa entre Ae. aegypti e umidade relativa do ar p = 0, 049 e pluviometria p = 0,00, Ae. albopictus apresentou correlação significativa positiva com a pluviometria, enquanto Hg. leucocelaenus não apresentou nenhuma das variáveis climáticas. Para os adultos, a análise de série temporal aponta flutuação sazonal significativa para Ae. aegypti (p = 0,003); Ae. albopictus (p = 0,04); Oc. scapularis (p = 0,008 ) e Hg. leucocelaenus (p = 0,003). Uma correlação significativa negativa foi observada entre o número de Ae. albopictus coletado e a temperatura (Corr= - 0,50, p = 0,01); isto é, para cada 1°C a mais há diminuição de 7 espécimes. Este estudo teve a participação de uma equipe multidisciplinar: biólogos, entomologistas, para confirmação das espécies; técnicos de laboratório, para acompanhamento diário das larvas eclodidas das armadilhas de ovitrampas. Teve a importante colaboração de profissionais da Fundação Oswaldo Cruz FIOCRUZ/Rio de Janeiro, da Universidade de São Paulo USP para identificação do grupo Wyeomyia.

Formato

application/pdf

Identificador

MEDEIROS, Arlinete Souza de. Dípteros (Culicidae) transmissores de arbovírus em área de proteção ambiental urbana (Parque das Dunas Natal-RN,) 2004-2006. 2009. 101 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/13270

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

Ciências da Saúde

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Ae #Albopictus #Hg #Leucocelaenus #Oc #Scapularis #Sazonalidade #Ovitrampas #Bambu #CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Tipo

Dissertação