Edward Tylor e a extraordinária evolução religiosa da humanidade


Autoria(s): Rosa, Frederico Delgado
Data(s)

04/05/2011

04/05/2011

2010

Resumo

Cadernos de Campo. Revista dos alunos de pós-graduação em Antropologia Social da USP, ano 19, Jan.-Dez. 2010, pág. 297-308.

Contrariamente a certos preconceitos sobre a Antropologia vitoriana, o presente artigo procura demonstrar que Edward Tylor não procurou acentuar as diferenças entre nós e os selvagens, mas pelo contrário demonstrar a comunhão profunda, de origem pré-histórica, entre as religiões de uns e outros. A humanidade dita civilizada não vivia num estádio de ciência, mas num mundo impregnado de animismo, de caóticas contradições entre as crenças adaptadas pela erudição teológica, as meras sobrevivências sem sentido e os ressurgimentos de fenómenos espiritistas e mediúnicos que se julgavam há muito desaparecidos. Mais do que um exemplo de evolucionismo dogmático, sua obra Primitive Culture é uma tentativa de responder à questão das repetições de conteúdo e das limitações flagrantes ou básicas do pensamento humano, em todos os tempos e lugares, em matéria de imaginação de entidades sobrenaturais. Uma questão que foi abandonada pela Antropologia do século XX, mas que continua sem resposta.

Identificador

0104-5679

http://hdl.handle.net/10362/5571

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade de São Paulo

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Animismo #Edward Tylor #Evolucionismo #Religião
Tipo

article