1000 resultados para valvoplastia por balão prévia
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar 501 procedimentos de valvoplastia mitral e as diferenças entre um grupo já submetido a plastia valvar prévia por balão ou cirúrgica, com 59 procedimentos e um grupo sem intervenção prévia, com 442 procedimentos. MÉTODOS: Foi utilizado balão único em 406 procedimentos, balão de Inoue em 89, e duplo balão em seis, não havendo diferença entre os balões utilizados nos dois grupos (p=0,6610). Estudou-se a evolução a longo prazo dos pacientes com plastia prévia. RESULTADOS: O grupo submetido a plastia valvar prévia era mais velho, com maior escore ecocardiográfico, maior porcentual de pacientes em fibrilação atrial, e dos seus 59 pacientes, 48 tinham sido submetidos à comissurotomia cirúrgica, oito a valvoplastia com balão e três à comissurotomia cirúrgica e à valvoplastia com balão. Os grupos da valvoplastia com plastia valvar prévia e da valvoplastia sem intervenção prévia apresentaram pré-valvoplastia: área valvar mitral ecocardiográfica de 0,99±0,21 e 0,94±0,21 cm² (p=0,0802) e área valvar mitral (Gorlin) 0,94±0,18 e 0,91±0,21 cm² (p=0,2518) e área valvar mitral pós-valvoplastia mitral de 1,95±0,44 e 2,05±0,42 cm² (p=0,1059). CONCLUSÕES: O grupo com plastia valvar prévia apresentou o mesmo resultado imediato do grupo sem intervenção prévia. O subgrupo com plastia prévia seguido a longo prazo, apresentou evolução satisfatória.
Avaliação comparativa entre valvoplastia percutânea e comissurotomia a céu aberto na estenose mitral
Resumo:
OBJETIVO: Comparar resultados imediatos e após 12 meses de seguimento entre valvoplastia por balão e comissurotomia na estenose mitral. MÉTODOS: Oitenta e oito portadores de estenose mitral sintomáticos com anatomia favorável foram randomizados nos dois grupos. Todos os pacientes submeteram-se a avaliação clínica e Doppler ecocardiográfica antes, imediatamente após e 12 meses depois do procedimento. RESULTADOS: Gradiente médio mitral (mmHg) diminuiu (p<0,001) de 12,18±5,84 para 5,80±2,66 no grupo comissurotomia (GC) e de 11,66±6,13 para 4,98±2,40 (p<0,001) no grupo valvuloplastia (GV). Área valvar mitral (cm²) aumentou de 0,98±0,21 para 2,52±0,46 no GC e de 1,05±0,25 para 2,18±0,40 no GV (p<0,001). Em ambos os grupos ocorreu uma diminuição discreta na área valvar mitral ao final do acompanhamento. Não ocorreram óbitos. Um paciente do GV apresentou insuficiência mitral significativa e necessitou tratamento cirúrgico. Aos 12 meses de acompanhamento todos os pacientes do GC e 97,7% dos pacientes do GV estavam em classe funcional I ou II (NYHA). CONCLUSÃO: Os procedimentos foram seguros e mostraram melhora semelhante no gradiente mitral e classe funcional. A área valvar mitral aumentou expressivamente mais no GC, e apresentou, também, uma redução mais significativa após 12 meses. A maioria dos pacientes não alterou a classe funcional no acompanhamento.
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OBJETIVO: Identificar os fatores, que predizem óbito e eventos combinados de óbito, nova valvoplastia mitral por balão ou cirurgia valvar mitral a longo prazo, nos pacientes submetidos à valvoplastia mitral percutânea por balão. MÉTODOS: O período de seguimento foi de 49,0±31,0 (1 a 122) meses. Foram usadas as técnicas do balão único (84,4%), do balão de Inoue (13,8%) e do duplo balão (1,7%). RESULTADOS: Acompanhados 289 pacientes com idade de 38,0±12,6 (13 a 83) anos, no pré-procedimento, 244 apresentavam escore ecocardiográfico < 8 e 45 escore > 8, 85% eram do sexo feminino e 84% estavam em ritmo sinusal. No seguimento, a sobrevida do grupo total, do grupo de escore < 8 e do grupo de escore > 8 foi de 95,5%, 98,0% e 82,2% respectivamente (p<0,0001), enquanto que a sobrevida livre de eventos combinados foi respectivamente 83,4%, 86,1% e 68,9% (p<0,0001). Na análise multivariada, os fatores, que predisseram óbito a longo prazo foram o escore ecocardiográfico > 8 pré-procedimento e a presença de insuficiência valvar mitral grave per-procedimento, e os que predisseram eventos combinados, foram a história prévia de comissurotomia valvar mitral e de fibrilação atrial e a presença de insuficiência valvar mitral grave per-procedimento e de área valvar mitral < 1,5 m² (insucesso) pós-procedimento. CONCLUSÃO: A valvoplastia mitral percutânea por balão é um procedimento efetivo, sendo que mais de dois terços dos pacientes estavam livres de eventos ao final do seguimento. A sobrevida no grupo total foi elevada, maior no grupo com menor escore ecocardiográfico.
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OBJETIVO: Avaliar os resultados imediatos e complicações da valvoplastia mitral percutânea por balão (VMPB), com o balão de Inoue (BI) e com o balão único (BU). MÉTODOS: Dentre 390 procedimentos utilizaram-se o BI em 29 procedimentos e o BU de baixo perfil em 337. Não houve diferença na idade e sexo nos 2 grupos. O grupo BI era menos sintomático (p=0,0015). Não houve diferença na distribuição do escore ecocardiográfico e da área valvar mitral (AVM) pré-VMPB. RESULTADOS: Quando compararam-se os 2 grupos entre si, os resultados nos grupos BI e BU foram, respectivamente: pré-VMPB para pressão pulmonar média (PPM) 36±15 e 39±14mmHg, p=0,2033, para gradiente (GRAD) mitral médio 17±6 e 20±7mmHg, p=0,0396 e AVM 0,9±0,2 e 0,9±9,2cm², p=0,8043, enquanto os valores pós-VMPB foram PPM 25±8 e 28±10mmHg, p=0,2881, GRAD 5±3 e 5±4mmHg, p=0,2778 e AVM 2,2±0,2 e 2,0±0,4cm², p=0,0362. Pré-VMPB a válvula mitral era competente em 26 procedimentos com o BI e 280 dos com o BU e havia regurgitação mitral de +/4 em 3 do grupo BI e em 57 do BU, p=0,3591 e pós-VMPB tivemos, no grupo BI a valva mitral (VM) competente em 18, +/4 em 7 e 2+/4 em 4 e no grupo BU, a VM era competente em 218, +/4 em 80, 2+/4 em 25, 3+/4 em 5 e 4+/4 em 2, p=0,7439. Só houve complicações no grupo BU. CONCLUSÃO: As duas técnicas foram eficientes. Os resultados hemodinâmicos foram semelhantes, embora a AVM pós-VMPB do grupo do BI foi maior.
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OBJETIVO: Determinar os resultados em longo prazo da valvoplastia percutânea por balão em uma instituição isolada. MÉTODOS: Estudados 189 pacientes com estenose valvar pulmonar submetidos a valvoplastia percutânea por balão, entre 1984-1996, com idade média de 7,97±9,25 anos, classificando-se como bem sucedida, a redução do gradiente VD-AP em níveis < 36mmHg e reestenose gradientes > 36mmHg após procedimento eficaz. RESULTADOS: Após o término do procedimento, o gradiente pico a pico transvalvar reduziu-se de 70,12±30,06 para 25,11±20,23 mmHg (p<0,001). Obtiveram sucesso imediato 148 (78,72%) pacientes. Houve redução posterior do gradiente para valores < 36mmHg em outros 24 pacientes categorizados sem sucesso no grupo. Assim a valvoplastia percutânea por balão foi considerada efetiva em 172 (91,01%) pacientes. A efetividade aumentou para 93,53% (159/170) nos casos de morfologia típica. O tempo de seguimento foi de 4,39±3anos até o período máximo de 13,01 anos. Observou-se reestenose em 24 (13,95%). A presença de regurgitação pulmonar foi detectada em 95,1% dos pacientes, sendo que em 29,5% com grau maior do que leve. A probabilidade de se manter um resultado adequado, até qualquer ponto no tempo, sem a ocorrência de reestenose, foi de 92,29% em 2 anos, de 87,38 % em 5 anos, de 82,46% em 8 anos e de 64,48% em 10 anos. CONCLUSÃO: A valvoplastia percutânea por balão foi efetiva e segura no tratamento da estenose valvar pulmonar com excelentes resultados imediatos e a longo prazo.
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OBJETIVO: Comparar dados clínicos-laboratoriais em portadores de estenose mitral submetidos à comissurotomia ou valvoplastia por cateter-balão, obtidos ao longo de 5 anos de acompanhamento. MÉTODOS: Foram acompanhados, prospectivamente, 81 pacientes no pré (PRÉ), imediatamente após o procedimento (POI), e ao longo de cinco anos (PO12M, PO24M,..., PO60M) e randomizados em dois grupos: GC: 37 pacientes (32,4 ± 7,2 anos e 89,2% mulheres) e GV: 44 pacientes (32,9 ± 9,5 anos e 90,9% mulheres). A avaliação compreendeu: classe funcional, ocorrência de eventos, eletrocardiograma e ecodopplercardiograma. RESULTADOS: Houve melhora expressiva da classe funcional na maioria dos pacientes, três casos do GC e do GV estavam em classe funcional III no PO60M. Não houve diferença em relação ao gradiente mitral entre os grupos. Houve diferença das médias de área valvar mitral entre os grupos durante toda avaliação. Não ocorreram óbitos. No POI do GC observamos 3 casos com insuficiência mitral (IM) moderada, 3 com sangramento (1 reoperado) e, no GV, 4 casos com IM moderada, 1 com IM importante, 2 com tamponamento cardíaco, 1 caso necessitou cirurgia por IM importante. Ao longo de 60 meses, no GV, 9 casos evoluiram com IM moderada ou importante e no GC, 6 casos evoluiram com IM moderada ou importante e outros dois necessitaram cirurgia por dupla disfunção mitral. CONCLUSÃO: Ambos os métodos obtiveram 100% de sucesso com baixa taxa de complicações. No seguimento, houve elevação discreta do gradiente mitral e queda de área valvar mitral em ambos os grupos.
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OBJETIVO: Analisar a evolução a longo prazo de pacientes submetidos a valvoplastia mitral percutânea por balão com a técnica do balão de Inoue versus a técnica do balão único Balt, identificando os fatores que predisseram óbito e eventos maiores (óbito, nova valvoplastia mitral por balão ou cirurgia valvar mitral). MÉTODOS: O período de seguimento, nos grupos do balão único e do balão de Inoue, foi de 54 ± 31 (1 a 126) meses e de 34 ± 26 (2 a 105) meses, respectivamente (p < 0,0001). O balão único Balt foi usado em 254 (84,1%) pacientes e o balão de Inoue, em 48 (15,9%). RESULTADOS: Foram encontrados os seguintes dados, respectivamente, no grupo do balão de Inoue e do balão único: idade, 36,9 ± 10,4 (19 a 63) anos e 38,0 ± 12,6 (13 a 83) anos (p = 0,5769); escore ecocardiográfico, 7,5 ± 1,3 pontos e 7,2 ± 1,5 pontos (p = 0,1307); sexo feminino, 72,9% e 87,4% (p = 0,0097); fibrilação atrial, 10,4% e 16,1% (p = 0,4275); mortalidade no seguimento, 2,1% e 4,3% (0,6984); e eventos maiores, 8,3% e 17,7% (p = 0,1642). Não houve, na análise univariada e nas curvas de Kaplan-Meier, diferença entre as técnicas de Inoue e do balão único Balt para sobrevida e sobrevida livre de eventos maiores. Na análise multivariada, idade > 50 anos e escore ecocardiográfico > 8 predisseram, independentemente, óbito, e escore ecocardiográfico > 8 e área valvar mitral pós-procedimento < 1,50 cm² predisseram eventos maiores. CONCLUSÃO: Não houve diferença na evolução a longo prazo dos pacientes submetidos a técnica de Inoue versus a do balão único. Predisseram óbito e/ou eventos maiores: idade > 50 anos, escore ecocardiográfico > 8 e área valvar mitral pós-procedimento < 1,50 cm².
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O aumento do débito cardíaco durante a gravidez é causa de insuficiência cardíaca em portadoras de estenose valvar aórtica grave. A valvoplastia aórtica percutânea tem sido associada a graves complicações e reestenose valvar em curto prazo. O presente caso mostrou que a valvoplastia aórtica percutânea permitiu o alcance do parto com sobrevida da mãe e do feto, e que a interrupção do tratamento no pós-parto resultou em morte materna no puerpério tardio.
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OBJETIVO: Avaliação não invasiva das respostas cardiopulmonares ao exercício a curto e longo prazo após valvotomia mitral por cateter balão. MÉTODOS: Estudaram-se 9 pacientes do sexo feminino, 35±9 anos, com estenose mitral, tipo funcional II ou III, em uso de digitálicos e diuréticos, através de teste ergoespirométrico, eletrocardiograma e ecocardiograma, antes e após valvotomia em fase precoce (3 a 5 dias) e tardia (8 a 12 meses). RESULTADOS: Os pacientes evoluíram para tipo funcional II (44%) ou I (56%), na fase tardia. Houve redução da freqüência cardíaca de repouso (87±11bpm vs 85±7bpm vs 75±9bpm) e elevação do número de estágios (4±1 estágios vs 5±2 estágios vs 6±1 estágios); a capacidade aeróbia máxima aumentou apenas na fase tardia (16±3mL/kg/min vs 18±4mL/kg/min vs 22±7mL/kg/min). O limiar anaeróbio, a ventilação pulmonar e o equivalente ventilatório do O2 permaneceram inalterados. Nas cargas submáximas de exercício ocorreu redução da freqüência cardíaca (estágio I: 124±18bpm vs 112±13bpm vs 87±15bpm), consumo de O2 (estágio I: 10±2mL/kg/min vs 8±2mL/kg/min vs 8±mL/kg/min) e ventilação pulmonar, nas fases precoce e tardia. A área valvar mitral mostrou reduções na fase tardia (0,94cm² vs 1,66cm² vs 1,20cm² ). CONCLUSÃO: Apesar da tendência à reestenose parcial, houve melhora no tipo funcional e no desempenho cardiopulmonar com diminuição da sobrecarga circulatória no exercício submáximo.
Valvoplastia mitral percutânea em paciente gestante guiada apenas pelo ecocardiograma transesofágico
Resumo:
A estenose da válvula mitral é a lesão de válvula mais comum durante a gravidez. Apesar de um tratamento clínico eficaz e de uma anatomia valvular favorável, de acordo com o critério de Wilkins e Block [score de Wilkins-Block], a intervenção percutânea em pacientes sintomáticas mostra-se muito importante. Nessas pacientes, recomenda-se evitar ao máximo a exposição aos raios X para proteger o feto dos efeitos deletérios da radiação ionizante. Neste relato de caso, uma paciente de 24 anos, grávida, com grave estenose mitral (área valvular de 0,9 cm²), foi submetida com sucesso a um tratamento percutâneo com ETE-guiado, sem o uso de raios X.
Resumo:
A ocorrência de Hemopericárdio com Tamponamento Cardíaco é uma complicação da Valvoplastia Mitral Percutânea por balão (VMB), que apesar de pouco freqüente, pode ter graves conseqüências materno-fetais. Este artigo descreve o caso de um tamponamento cardíaco após VMB em uma mulher de 28 anos, com estenose mitral reumática severa na 20ª semana de gravidez.
Resumo:
FUNDAMENTO: A análise dos resultados imediatos e a longo prazo da valvoplastia mitral por catéter-balão (VMCB) ainda são escassos na literatura, principalmente no contexto nacional. OBJETIVO: Avaliar os resultados imediatos e tardios dos pacientes submetidos à VMCB. MÉTODO: 330 pacientes consecutivos foram seguidos por 47 ± 36 meses (até 126 meses). Análises univariadas e multivariadas avaliaram os fatores relacionados ao sucesso do procedimento, à reestenose e aos eventos tardios (morte ou necessidade de nova intervenção na valva mitral). O método de Kaplan-Meier estimou a sobrevida livre de eventos. RESULTADOS: Houve sucesso do procedimento em 305 (92,4%). A anatomia valvar mitral foi o principal preditor de sucesso imediato do procedimento. Durante o seguimento, a reestenose ocorreu em 77 (23,3%) pacientes e esteve associada a menor área valvar mitral e maior calcificação antes do procedimento. Ocorreram 67 eventos em um tempo médio de seguimento de 38 ± 26 meses. A probabilidade de sobrevida livre de eventos foi de 95 % em 1 ano, 75% aos 5 anos e 61% aos 10 anos. Os preditores de sobrevida livre de eventos foram: idade, escore ecocardiográfico e resultado imediato do procedimento. CONCLUSÃO: A VMCB é um procedimento efetivo, sendo que mais de 60% dos pacientes estiveram livres de eventos ao final do seguimento. A condição anatômica da valva mitral e a idade do paciente foram os melhores preditores da sobrevida livre de eventos e devem ser levados em consideração na seleção dos pacientes para VMCB.
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FUNDAMENTO: A Intervenção Coronariana Percutânea (ICP) vem aumentando na doença arterial coronariana crônica. Consequentemente, cada vez mais pacientes submetidos a Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRM) apresentam stent coronariano. OBJETIVO: Avaliar a influência do antecedente de stent coronariano na mortalidade hospitalar após CRM. MÉTODOS: Análise prospectiva com 1.099 pacientes consecutivos submetidos a CRM com circulação extracorpórea, entre maio/2007 e junho/2009. Pacientes sem ICP prévia (n = 938; 85,3%) foram comparados com pacientes com ICP prévia (n = 161; 14,6%), utilizando modelos de regressão logística e análise de pareamento de amostras. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentavam semelhança em relação aos fatores de risco, exceto pela maior presença de pacientes com angina instável no grupo com ICP prévia (16,1% vs. 9,9%; p = 0,019). A mortalidade hospitalar após CRM foi maior entre os pacientes com ICP prévia (9,3% vs. 5,1%, p = 0,034), e foi semelhante à esperada em relação ao EuroSCORE e ao 2000 Bernstein-Parsonnet score. Na análise com regressão logística multivariada a ICP prévia emergiu como fator de risco independente para mortalidade hospitalar pós-operatória (odds ratio 1,94; IC 95% 1,02-3,68; p = 0,044) tão forte quanto diabetes (odds ratio 1,86; IC 95% 1,07-3,24; p = 0,028). Após o pareamento dos grupos, a mortalidade hospitalar continuou sendo maior entre os pacientes com ICP prévia, com odds ratio 3,46 ; IC 95% 1,10-10,93; p = 0,034. CONCLUSÃO: A ICP prévia em pacientes com doença coronariana multiarterial é fator de risco independente para mortalidade hospitalar após CRM. Tal fato deve ser considerado quando a ICP for indicada como alternativa inicial em pacientes com doença arterial coronariana mais avançada. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)