997 resultados para uvas sem sementes


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This work aimed to study aspects related to vegetative and productive development of plants and characteristics and chemical components of bunches of six seedless grape varieties at environmental conditions of São Francisco river's valley, Northeastern Brazil. The experiment was carried out during 1997 and 1998. The varieties tested were grafted on IAC 572 ('Jales') rootstock. The experimental model utilized was totally randomized, and with parcels subdivided into different production cycles. The results showed significative differences among varieties at different pruning times. The average weight of bunches varied from 164.8 g for 'Marroo Seedless' and 203.5 g for 'Beauty Seedless'. The average diameter of berries was superior to 15.7 mm for all of the varieties. The total soluble solids varied from 14.05°Brix in 'Canner' to 19.6°Brix in 'Venus'. The total titratable acidity (ATT) was lower than 0.91 g tartaric acid/100 mL of juice. The ratio SST/ATT varied from 19.05 in 'Beauty Seedless' to 28.57 in 'Vênus'. 'Vênus' and 'Marroo Seedless' were the most productive varieties, with the average annual production of 24 ton/ha and 20 ton/ha, respectively.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso dos reguladores vegetais, ácido giberélico e tidiazuron, no tamanho de bagas da cultivar BRS Clara em Região Tropical. Os experimentos foram conduzidos em 2006 e 2007, na Estação Experimental de Viticultura Tropical, em Jales-SP, região noroeste do Estado de São Paulo, em plantas da cv. BRS Clara. Foram testadas diferentes concentrações de GA3 aplicadas isoladamente, combinadas com Crop Set ou tidiazuron, em aplicações únicas ou sequênciais (2 e 4 vezes). As avaliações foram feitas por ocasião da maturação das uvas, considerando-se a massa fresca dos cachos, dos engaços e das bagas, determinadas por meio de balança analítica; o comprimento e o diâmetro médio das bagas, utilizando-se de paquímetro; e o teor de sólidos solúveis (SS), por meio de refratômetro manual. Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental de blocos casualizados, representados por uma planta, com 15 repetições, no ano de 2006, e 10 repetições, no ano de 2007. Os dados foram submetidos à análise de variância e, para a comparação das médias dos tratamentos, foi utilizado o teste Skott Nott, ao nível de 5% de probabilidade. Observou-se que o uso dos reguladores promoveu o crescimento das bagas na cultivar BRS Clara em todos os tratamentos, diferindo da testemunha.

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O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de três cultivares de uvas de mesa sem semente submetidas ao processamento mínimo e armazenadas sob refrigeração e à temperatura ambiente. Para tanto, foram utilizadas uvas das cultivares BRS Clara, BRS Linda e BRS Morena, produzidas na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Uva e Vinho/Estação Experimental de Viticultura Tropical, em Jales-SP. Os cachos, depois de higienizados e imersos em água clorada a 200 mg de cloro.L-1 por 5 minutos, foram mantidos em câmara fria, a 12ºC, por 12 h. As bagas foram degranadas e lavadas em solução de álcool a 70%, por 5 segundos. Depois de escorrido o excesso da solução alcoólica, as bagas foram acondicionadas em bandejas de tereftalato de polietileno (PET) transparente com tampa e com capacidade para 500 mL. Cada unidade, contendo 200 g de bagas, foi armazenada a 12±1,8ºC e 24±0,8ºC, por 12 dias. Avaliaram-se, a cada três dias, a perda de massa fresca, a aparência, a coloração e os teores de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT). A temperatura de 12ºC manteve a turgidez, a coloração, as qualidades organoléptica (relação SS/AT) e comercial das bagas das três cultivares testadas, por nove dias, enquanto no armazenamento à temperatura ambiente (24ºC), ocorre perda da qualidade comercial das bagas aos três dias para as cvs. BRS Clara e BRS Linda, e aos seis dias para a cv. BRS Morena.

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desenvolvimento de novas cultivares de uvas sem sementes é uma das prioridades dos programas de melhoramento de uvas de mesa do mundo. Em trabalho anterior o nosso grupo detectou um QTL (quantitative trait locus) para ausência de sementes no cromossomo 18 no locus SDI (seed development inhibitor). Evidências adicionais demonstraram que o gene VvAGL11, localizado neste locus, possui papel fundamental na morfogênese de sementes em videira. O objetivo deste trabalho foi genotipar acessos apirêincos e pirênicos com nove marcadores do tipo SNP e INDEL únicos para o alelo associado a ausência de sementes em Vitis vinifera e verificar se a metodologia de genotipagem baseada em KASP? tem potencial de uso em seleção assistida.

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A Embrapa Uva e Vinho desenvolve, desde 1997, um trabalho de melhoramento genético com o objetivo de criar cultivares de uvas sem sementes (de mesa) adaptadas às condições brasileiras. A previsão é lançar uma nova cultivar de uva sem semente, bem ao gosto dos consumidores do mercado internacional, principalmente europeu, até o ano de 2005. Atualmente, o Brasil ainda não domina esta tecnologia porque as cultivares importadas têm apresentado sérios problemas de adaptação às nossas condições ambientais, o que causa baixa produtividade. Além disso, o uso de cultivares de outros países implica em pagamento de royalties aos detentores de patentes.

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Em videiras 'BRS Clara', cultivar de uvas sem sementes, enxertadas em 'IAC-572' e conduzidas em latada, comparou-se a deposição de calda de pulverização nas folhas utilizando-se corante alimentício, com dois volumes de aplicação: 274 L ha-1 e 500 L ha-1. A eficiência desses dois volumes de calda fungicida foi avaliada, sob cobertura plástica ou não, no controle do míldio da videira, empregando-se os fungicidas recomendados e o programa de pulverização padrão utilizado na região. A severidade da doença, determinada pela porcentagem de área foliar afetada, foi avaliada semanalmente e, com os valores médios da porcentagem de área foliar afetada, determinou-se a curva de progresso da doença para cada tratamento, calculando-se a área abaixo da curva de progresso de míldio (AACPM). Observou-se que quanto maior o volume aplicado, maior o volume depositado nas folhas. Entretanto, a concentração de traçante depositado sobre as folhas foi, em média, 10% menor com a aplicação no volume de 500 L ha-1. Não houve diferença significativa (P? 0,05) entre os níveis de controle de míldio proporcionados pelos dois volumes de aplicação sob cobertura plástica ou não, que reduziram de 87 a 92% a AACPM quando comparados com a testemunha.

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O trabalho teve como objetivo avaliar os aspectos qualitativos de uvas de mesa apirênicas (sem sementes) quando submetidas ao processamento mínimo e armazenadas sob refrigeração. Para tanto, foram utilizadas uvas da cultivar BRS Morena e da Seleção Avançada nº 8, produzidas na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Uva e Vinho/Estação Experimental de Viticultura Tropical (da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) de Jales). Os cachos, depois de higienizados, imersos em água clorada a 300 mg de cloro.L-1 por 5 min., foram mantidos em câmara fria, a 12ºC, por 12 h. Pessoas treinadas e com proteção adequada procederam à degrana dos cachos e ao posterior enxágüe das bagas com água clorada (20 mg.L-1) a 12ºC. Depois de escorrido o excesso de água, as bagas foram acondicionadas em bandejas de tereftalato de polietileno (PET) transparente com tampa e com capacidade para 500 mL. Cada unidade, contendo 200 g de bagas, foi armazenada a 2,5 ± 1ºC e 88% UR por até 36 dias. Avaliaram-se a perda de massa fresca, a evolução da aparência, a coloração e os teores de sólidos solúveis totais (SST), e de acidez titulável (AT). Nas condições do experimento, os produtos minimamente processados da cv. BRS Morena e da Seleção 8 apresentaram baixa perda acumulada de massa fresca (0,16%). O produto da cv. Morena apresentou-se mais escuro (L = 25,04) e mais arroxeado (h° = 332,88) que o da Seleção 8 (L = 29,86 e h° = 345,11), propiciando-lhe melhor qualidade visual. O suco da 'BRS Morena' apresentou maiores teores de SST (22,17 °Brix) e menores para a AT (0,56 %), o que resultou em uma relação SST/AT maior e melhor (39,76) que o da Seleção 8 (18,81). A cv. BRS Morena também apresentou boa manutenção da aparência e, portanto, da qualidade comercial, por 33 dias a 2,5°C, superior ao obtido para a Seleção 8 (24 dias).

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A ausência de sementes tem sido uma característica bastante exigida pelos consumidores de uvas de mesa. O objetivo deste trabalho foi identificar marcas moleculares associadas à ausência de sementes, utilizando as técnicas RAPD e fAFLP. Foram utilizadas folhas jovens de 19 cultivares. Na análise RAPD 30, iniciadores possibilitaram amplificação de todas as amostras, produzindo 392 bandas polimórficas. Foi possível encontrar uma marca específica para a ausência de sementes, utilizando o iniciador UBC 443, que poderá futuramente ser utilizado para o desenvolvimento de marcadores SCAR, possibilitando a criação de um teste de identificação rápida e precoce de apirenia em videira. A análise fAFLP proporcionou a visualização de um dendrograma com grupos específicos de cultivares com sementes, sem sementes e porta enxertos.

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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O desenvolvimento de novas cultivares pode ser considerado como um dos fatores que têm impulsionado o crescimento do mercado de uvas de mesa no Brasil. O objetivo deste trabalho é avaliar o potencial de cultivo de cinco novas cultivares e três seleções de uvas de mesa na Serra Gaúcha. Estão sendo avaliadas a fenologia, a produção, a qualidade e o conteúdo de compostos relacionados à saúde (CRS) de genótipos de uvas com e sem sementes, produzidas na Embrapa Uva e Vinho. A aceitação das uvas foi avaliada por grupos de 32 a 63 consumidores, que atribuíram notas de 1 (ruim) a 9 (excelente) para sete características visuais e oito relacionadas ao sabor. Os resultados da avaliação sensorial e da qualidade das uvas foram submetidos à Análise de Componentes Principais (ACP).

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A Região do Vale do São Francisco possui condições privilegiadas para o cultivo das videiras, tais como baixa precipitação pluviométrica e disponibilidade de água para irrigação que possibilitam um estresse hídrico e ciclo vegetativo da videira controlados pelo viticultor, permitindo a produção escalonada durante a maior parte do ano (LIMA, 2010) As uvas viníferas contêm na casca, polpa e sementes, uma grande quantidade de diferentes compostos considerados essenciais à qualidade e tipicidade dos vinhos. Se destacam: os açúcares, transformados em álcool durante a sua elaboração; os compostos nitrogenados utilizados pelas leveduras como fonte de energia para a transformação dos açúcares em álcool; os precursores de aromas revelados pelas enzimas das leveduras na vinificação; os ácidos orgânicos com importante papel na conservação e equilíbrio e os compostos fenólicos responsáveis pela coloração e estrutura de vinhos tintos (SILVA NETO et al., 2009). De acordo com Mandelli et al. (2003) a qualidade do vinho encontra-se diretamente relacionada à composição química e ao ponto ideal de colheita da uva, evento que envolve maturações fisiológica, tecnológica e fenólica. Embora as condições edafoclimáticas, os tratos culturais e manejo dos vinhedos tenham fundamental importância sobre os estádios de desenvolvimento das bagas, as pesquisas sobre o tema, nas condições climáticas desta Região são ainda incipientes. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução dos ácidos orgânicos de variedades de uvas viníferas tintas destinadas a produção de vinhos finos no Vale do São Francisco (VSF).

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No Brasil, a vitivinicultura voltada para elaboração de vinhos finos é desenvolvida nas regiões Sul e Nordeste. No Sul esta atividade apresenta padrão fenológico anual, similar ao encontrado na viticultura de clima temperado com um ciclo vegetativo por ano. No Nordeste, o Vale do São Francisco (VSF), com vinhedos distribuídos nos estados de Pernambuco e Bahia, é a principal região vitivinícola tropical brasileira, localizada entre os paralelos 8º e 9º de latitude sul, com altitude média de 350 m acima do nível do mar e clima tropical semiárido com variabilidade intranual (TONIETTO; TEIXEIRA, 2004). As uvas viníferas contêm na casca, polpa e sementes, uma grande quantidade de diferentes compostos considerados essenciais à qualidade e tipicidade dos vinhos, destacando os açucares transformados em álcool durante a sua elaboração e os compostos fenólicos responsáveis pela coloração e estrutura de vinhos tintos (SILVA NETO et al., 2009). A obtenção de vinhos com qualidade superior no Brasil, entretanto, passa pela obtenção da melhoria na qualidade da uva (AMORIM et al., 2005). Para tanto é importante considerar além das condições críticas da sua formação, a influência de variáveis microclimáticas sobre o processo de maturação fisiológica, caracterizada por transformações bioquímico-enzimáticas, dependentes da temperatura, radiação solar, umidade, dentre outros fatores (SANTOS; KAYE, 2009). Este trabalho teve como objetivo caracterizar parâmetros cromáticos (intensidade de cor e tonalidade) e metabólitos secundários (antocianinas e polifenóis), durante o período de maturação, de uvas viníferas do Vale do São Francisco.