1000 resultados para terras baixas sul-americanas
Resumo:
As concepções setecentistas da territorialidade e da fronteira indígenas são analisadas inicialmente em sua relação com a idéia de "nação" presente no discurso colonial português e, posteriormente, nas situações de independência e formação dos Estados-nação. O artigo, constituído no quadro do diálogo entre a Antropologia e a História, propõe uma abordagem da territorialidade e da fronteira enquanto categorias culturais.
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A partir de uma etnografia detalhada do ritual funerário endocanibal, este artigo tem por objetivo refletir sobre o significado da morte e do canibalismo para os índios Wari' (Pakaa Nova, Rondônia, Brasil), a partir da noção de corpo como sede da visão de mundo e da diferença entre os seres. Conclui-se que a ingestão dos mortos é antes de tudo um meio de desumanizá-los, situando-os na posição de presas, diferenciando-os assim dos vivos que, por atuarem como predadores, adotam para si a posição de humanos. À luz do material wari', questiona-se algumas interpretações recorrentes a respeito dos rituais endocanibais das terras baixas sul-americanas, que se caracterizam por despir o ato de comer de uma de suas características essenciais: o seu potencial classificatório.
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2015
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Atualmente, com a expansão do cultivo de soja em terras baixas no Rio Grande do Sul, o capim-arroz (Echinochloa spp.) tem-se constituído como importante planta daninha, ocasionando perdas na produtividade de grãos da cultura.
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The South American species of Euhybus Coquillett, 1895 (Diptera, Hybotidae, Hybotinae) of the purpureus species-group are reviewed. A diagnosis for this group of species is presented and six new species are described: E. fuscipennis, E. grandis, E. novoaripuanensis, E. niger, E. reduncus and E. tomentosus. New records are made and the relationships of the purpureus species-group with other species-groups of Euhybus are discussed.
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Três espécies de Cryptachaea Archer, 1946 são descritas, duas delas para o Brasil: C. amazonas sp. nov. da Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus, Amazonas e Cryptachaea maldonado sp. nov. da Base de Operações Geólogo Pedro de Moura, Porto Urucu, rio Urucu, Coari, Amazonas, com base em machos. Uma nova associação de macho e fêmea é proposta para Achaearanea hieroglyphica (Mello-Leitão, 1940). O macho da Guiana Francesa, atribuído à última espécie, é considerado uma espécie nova de Cryptachaea, C. ingijonathorum. O macho de Achaearanea tingo Levi, 1963 é descrito pela primeira vez. Novas ocorrências são listadas para A. trapezoidalis (Taczanowski, 1873).
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Systematics, phylogeny and geographical distribution of the South American species of Centris (Paracentris) Cameron, 1903, and Centris (Penthemisia) Moure, 1950, including a phylogenetic analysis of the "Centris group" sensu Ayala, 1998 (Hymenoptera, Apoidea, Centridini). A cladistic analysis with the objective of testing the hypothesis of monophily of Centris (Paracentris) Cameron, 1903, and of studying its phylogenetic relationships with the other subgenera that belong to the Centris group, sensu Ayala, 1998, and the relationships among the species that occur in South America, is presented. Centris (Paracentris) is a group of New World bees of amphitropical distribution, especially diversified in the Andes and in the xeric areas of South and North America. Thirty-one species were included in the analysis, four considered as outgroup, and 49 characters, all from external morphology and genitalia of adult specimens. Parsimony analyses with equal weights for the characters and successive weighting were performed with the programs NONA and PAUP, and analyses of implied weighting with the program PeeWee. The strict consensus among the trees obtained in all the analyses indicates that C. (Paracentris), as previously recognized, is a paraphyletic group. In order to eliminate that condition, the subgenera C. (Acritocentris), C. (Exallocentris) and C. (Xerocentris), all described by SNELLING (1974) are synonymized under C. (Paracentris). The subgenus C. (Penthemisia) Moure, 1950, previously considered a synonym of C. (Paracentris), is reinstated, but in a more restricted sense than originally proposed and with the following species: Centris brethesi Schrottky, 1902; C. buchholzi Herbst, 1918; C. chilensis (Spinola, 1851), C. mixta mixta Friese, 1904, and C. mixta tamarugalis Toro & Chiappa, 1989. Centris mixta, previously recognized as the only South American species of the subgenus C. (Xerocentris), a group supposedly amphitropical, came out as the sister-species of C. buchholzi. The following South American species were recognized under Centris (Paracentris): Centris burgdorfi Friese, 1901; C. caelebs Friese, 1900; C. cordillerana Roig-Alsina, 2000; C. euphenax Cockerell, 1913; C. flavohirta Friese, 1900; C. garleppi (Schrottky, 1913); C. klugii Friese, 1900; C. lyngbyei Jensen-Haarup, 1908; C. mourei Roig-Alsina, 2000; C. neffi Moure, 2000; C. nigerrima (Spinola, 1851); C. toroi sp. nov.; C. tricolor Friese, 1900; C. unifasciata (Schrottky, 1913), and C. vogeli Roig-Alsina, 2000. The relationships among the subgenera of the "Centris group" were: (Xanthemisia (Penthemisia (Centris s. str. - Paracentris))). Centris xanthomelaena Moure & Castro 2001, an endemic species of the Caatinga and previously considered a C. (Paracentris), came out as the sister group of C. (Centris) s. str. A new species of C. (Paracentris) from Chile is described: Centris toroi sp. nov. Lectotypus designations and redescriptions are presented for Centris burgdorfi, C. caelebs, C. lyngbyei, C. tricolor, C. autrani Vachal, 1904 and C. smithii Friese, 1900. New synonyms proposed: C. buchholzi Herbst, 1918 = Centris wilmattae Cockerell, 1926 syn. nov.; C. caelebs Friese, 1900 = Paracentris fulvohirta Cameron, 1903. The female of C. vogeli Roig-Alsina, 2000 and the male of C. xanthomelaena are described.
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Duas espécies novas de Tomosvaryella Aczél são descritas para a Argentina, Tomosvaryella lobata sp. nov. e Tomosvaryella platypoda sp. nov.; uma chave de identificação para as espécies sul-americanas de Tomosvaryella é apresentada e são fornecidos registros novos de espécies de Tomosvaryella para o Brasil e Argentina.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do método mecânico de controle de plantas daninhas na cultura do sorgo e determinar o período crítico de competição da cultura com a comunidade infestante em terras baixas de clima temperado, considerando o estádio de desenvolvimento das plantas de sorgo. O experimento foi instalado em condições de campo, em Planossolo hidromórfico cultivado nos últimos cinco anos com arroz, com população elevada de plantas daninhas, principalmente capim-arroz (Echinochloa sp.) e papuã (Brachiaria plantaginea). Os tratamentos consistiram de diferentes períodos de convivência das plantas daninhas com a cultura ou de manutenção da cultura no limpo. Esses períodos foram da emergência até o sorgo atingir três, cinco, sete e nove folhas. Foram mantidas, ainda, uma testemunha constantemente limpa e uma permanentemente infestada. Concluiu-se que o controle das plantas daninhas na cultura do sorgo, cultivado em terras baixas de clima temperado, deve ser realizado no período entre a emissão da terceira e a da sétima folha, podendo-se utilizar com segurança o controle mecânico para esse fim, sem prejuízos no rendimento de grãos da cultura.
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Foi realizada a descrição da comunidade arbórea da floresta estacional localizada na Estação Ecológica do Tapacurá, município de São Lourenço da Mata, Pernambuco, com objetivo de avaliar suas relações com outras florestas da região. A área de estudo (8º03'04''-8º03'53'S e 35º09'55''- 35º10'48''W) apresenta cotas altitudinais variando entre 100 a 140 m e precipitação média de 1.300 mm. ano-1 Foram amostrados todos os indivíduos vivos ou mortos, ainda de pé, com DAP > 5 cm, presentes em 50 parcelas (10 × 20 m) e selecionados sete levantamentos quantitativos com objetivo de comparar as florestas da região. Foram amostradas 88 espécies/morfoespécies, incluindo três táxons não identificados. A maioria das espécies apresenta folhas simples (68,2%) e mesófilas (76,1%). A densidade total, área basal total, altura e diâmetro médios e máximos foram 1.145 ind. ha¹; 23,9 m².ha-1; 10,73 m (± 4,67); 32 m; 13,14 cm (± 6,98) e 77,35 cm, respectivamente. No estrato mais baixo (abaixo de 8 m), destacaram-se Gustavia augusta (Lecythidaceae), Actinostemon verticillatus (Euphorbiaceae) e Psychotria capitata (Rubiaceae). No estrato médio (17 a 20 m), destacou-se Chamaecrista ensiformis (Fabaceae) e, no estrato superior (acima de 26 m), Pterocarpus rohrii (Fabaceae) e Tabebuia serratifolia (Bignoniaceae). Considerando os aspectos fisionômicos e estruturais, bem como os resultados das análises multivariadas, pode-se concluir que a área de estudo apresenta maior semelhança com as florestas ombrófilas de terras baixas do que com as estacionais montanas.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)