999 resultados para soro-prevalência


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INTRODUÇÃO: A transmissão transfusional da tripanossomíase americana tem-se reduzido no Brasil, com a progressiva ampliação do controle de qualidade do sangue. Nesse sentido, realizou-se pesquisa para avaliar a atual soro-prevalência da infecção por Trypanosoma cruzi em candidatos a doador de sangue em Londrina, Paraná (Brasil), e comparar essa taxa com a encontrada em candidatos a doador estudados em 1958 e 1975, na mesma cidade. MÉTODO: Estudo transversal para determinação da soroprevalência. O imuno-diagnóstico de infecção por Trypanosoma cruzi foi realizado através das técnicas imunoenzimática (ELISA) e imunofluorescência indireta. RESULTADOS E CONCLUSÃO: A taxa de soroprevalência encontrada foi de 1,3%. Foi detectada tendência de queda temporal da taxa de positividade dos testes sorológicos para o diagnóstico de infecção por Trypanosoma cruzi nos bancos de sangue do município estudado nos anos de 1958, 1975 e 1995.

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Aqui se busca correlacionar os resultados dos grandes inquéritos nacionais realizados no final da década de 1970 e início da década de 1980 (entomológico, sorológico e eletrocardiográfico) que serviram de base para orientar as ações de controle da doença de Chagas no país. Verificou-se uma maior proporção de infectados nas áreas correspondentes àquela de distribuição de Triatoma infestans, a espécie reconhecidamente com maior capacidade vetorial entre as cinco identificadas como as mais importantes no Brasil à época. Achado similar foi observado para a área de dispersão de Triatoma sordida, pela coincidência existente com grande parte daquela de distribuição de T. infestans, especialmente na região central do país de onde é nativa, e não pela sua relevância na transmissão. No semiárido do nordeste do país, centro de endemismo de Triatoma brasiliensis e de Triatoma pseudomaculata, as taxas de soro-prevalência de infecção humana foram bastante menores, ainda que se possa atribuir a ambos vetores importância na manutenção da endemia chagásica na região. Para Panstrongylus megistus ocorreram variações de acordo com as suas características de maior ou menor domiciliação. Sempre que domiciliado pode-se comprovar ter papel relevante na transmissão domiciliar de Trypanosoma cruzi, como no litoral úmido do nordeste, onde em alguns casos era vetor exclusivo, como no Recôncavo Baiano. A partir dos dados do inquérito de soroprevalência foi realizado estudo eletrocardiográfico em onze estados, o qual mostrou variações regionais evidentes nas manifestações clínicas observadas.

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Um inquérito de soroprevalência de doença de Chagas foi realizado em amostra representativa da população com idade até cinco anos de toda a área rural brasileira, exceto o Estado do Rio de Janeiro. Foram estudadas 104.954 crianças, que tiveram amostras de sangue coletadas em papel de filtro e submetidas a testes de screening pelas técnicas de imunofluorescência indireta (IFI) e ELISA em um único laboratório. Todas as amostras com resultados positivos ou indeterminados, juntamente com 10% daquelas com resultados negativos, foram enviadas para um laboratório de referência e aí submetidas a novos testes por IFI e ELISA, além de western blot TESA (Trypomastigote Excreted Secreted Antigen). Para as crianças com resultado final positivo foi agendada uma re-visita para coleta de sangue venoso do próprio participante e das suas mães e familiares. Da avaliação do conjunto de testes resultaram 104 (0,1%) resultados positivos, dos quais apenas 32 (0,03%) foram confirmadas como infectadas. Destas, 20 (0,02%) com positividade materna concomitante (sugerindo transmissão congênita), 11 (0,01%) com positividade apenas na criança (indicativo de provável transmissão vetorial), e uma criança positiva cuja mãe havia falecido. Em 41 situações ocorreu confirmação apenas nas mães, sugerindo transferência passiva de anticorpos maternos; em 18 a positividade não se confirmou nem nas crianças nem nas suas mães; e em 13 não foi possível a localização de ambas. As 11 crianças que adquiriram a infecção por provável via vetorial distribuíram-se predominantemente na região nordeste (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas), acrescidas de um caso no Amazonas e um no Paraná. Dos 20 casos com provável transmissão congênita sobressaiu-se o Rio Grande do Sul, com 60% deles, representando este o primeiro relato de diferenças regionais na transmissão congênita da doença de Chagas no Brasil, possivelmente relacionada à existência de Trypanosoma cruzi grupo IId e IIe, atualmente classificados como TcV e TcVI. Os resultados deste inquérito apontam para a virtual inexistência de transmissão de doença de Chagas por via vetorial no Brasil em anos recentes, resultante da combinação dos programas regulares e sistemáticos de combate á moléstia e de mudanças de natureza socioeconômica observadas no país ao longo das últimas décadas. Por outro lado, reforçam a necessidade de manutenção de um programa de controle que garanta a consolidação deste grande avanço.

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O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da brucelose bovina nos 22 municípios que compõem a região denominada Estrato 1 do Estado de Mato Grosso do Sul, e identificar os fatores de risco associados à infecção. A região amostrada constitui uma área de 70.214,1 km², que representa 19,7% do Estado. O rebanho de região estudada é de, aproximadamente, 5,7 milhões de cabeças, correspondente a 23% do efetivo de 24,9 milhões de bovinos de Mato Grosso do Sul. Nas 210 propriedades amostradas, no período de dezembro de 2003 a março de 2004, foram colhidas 2.376 amostras de sangue de fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, submetidas a testes diagnósticos em série. A triagem, realizada por meio do teste do antígeno acidificado tamponado, foi seguida pelo teste confirmatório 2-mercaptoetanol. Na mesma ocasião da colheita das amostras, foi preenchido um questionário com informações de identificação, tipo de criação e práticas de manejo. Em animais, a prevalência real foi estimada em 5,6%, e em rebanhos, 37,3%. As variáveis que apresentaram associação, por meio da análise univariada odds ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) de 95%, com a soropositividade à brucelose foram: o tipo de exploração corte (OR = 2,82, IC 95% = 1,49-5,34), a raça Zebu (OR = 2,62, IC 95% = 1,40-4,88) e o aborto (OR= 1,83, IC 95% = 1,01-3,33). Os resultados demonstram que, além da brucelose ser prevalente no estrato estudado em Mato Grosso do Sul, o controle da doença pode consistir na adoção de programa com especial atenção à exploração do tipo corte, à raça Zebu e à presença do aborto.

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A região Amazônica brasileira mantém a maior variedade de arbovírus e o estado do Pará corresponde a 26% desse território, o presente trabalho teve como objetivo determinar a prevalência e a distribuição de anticorpos detectados por inibição de hemaglutinação (IH) para 19 arbovírus em herbívoros domésticos no estado do Pará e padronizar testes de ELISA sanduíche indireto em equinos, bovinos, bubalinos e ovinos. Em todas as espécies de animais estudadas e em todo estado do Pará ocorreu detecção de anticorpos para todos os arbovírus analisados dentre os quais os SLEV, ILHV, EEEV, MAGV e WEEV apresentaram maior prevalência de anticorpos IH, sendo o SLEV o mais prevalente. Na detecção de anticorpos para diferentes famílias de arbovírus o MAGV foi o mais prevalente da família Bunyaviridae em todas as espécies, o SLEV foi o mais prevalente da família Flaviviridae em todas as espécies, na família Togaviridae o EEEV foi mais prevalente em equinos. Ao analisar a prevalência de anticorpos IH por espécie animal foi observado que os equinos não apresentaram diferença significativa em relação aos bubalinos, porém, apresentaram diferença significativa maior em comparação aos bovinos e ovinos, não havendo diferença significativa entre as espécies de ruminantes. O uso de ELISA IgG sanduíche indireto apresentou grande frequência de reações sorológicas cruzadas entre as famílias de arbovírus estudadas.

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Introduction: Reductions in the prevalence of hepatitis B virus (HBV) infection and carriage, decreases in liver cancer incidence, and changes in patterns of liver dysfunctions are described after hepatitis B vaccination. Methods: We conducted a population-based seroprevalence study aimed at estimating the HBV prevalence and risk of infection in the rural area of Labrea following nineteen years of HBV vaccination. Results: Half of the subjects showed total anti-HBc of 52.1% (95% CI 49.6-54.7). The HBsAg prevalence was 6.2% (95% CI 5.1-7.6). Multivariate analysis showed an inverse association between HBV infection and vaccination (OR 0.62; 95% CI 0.44-0.87). HBsAg remained independently associated with past hepatitis (OR 2.44; 95% CI 1.52-3.89) and inversely to vaccination (OR 0.43; 95% CI 0.27-0.69). The prevalence of HBeAg among HBsAg-positive individuals was 20.4% (95% CI 12.8-30.1), with the positive subjects having a median age of 11 years (1-46) p=0.0003. Conclusions: We demonstrate that HBV infection is still an important public health issue and that HBV vaccination could have had better impact on HBV epidemiology. If we extrapolate these findings to other rural areas in the Brazilian Amazon, we can predict that the sources of chronic infected patients remain a challenge. Future studies are needed regarding clinical aspects, molecular epidemiology, surveillance of acute cases, and risk groups.

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Chlamydophila abortus é o agente etiológico do aborto epizoótico bovino, cujas manifestações clínicas mais freqüentes são aborto, nascimento de bezerros prematuros e de animais fracos, natimorto e repetição de cio em intervalos irregulares. O objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência de anticorpos anti-Chlamydophila spp. em fêmeas bovinas de propriedades rurais com histórico de aborto, selecionadas dentro do delineamento amostral do Plano Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose no estado do Paraná. Foram testadas pela prova de fixação de complemento 3.102 amostras de soro de fêmeas bovinas (idade > 24 meses), provenientes de 373 propriedades. Ao total, 44 (1,42%) animais foram positivos com títulos > 32. A prevalência de focos foi de 8,82% (6,15%-12,17%). Animais confinados ou semi-confinados (OR=3.339, P=0.004), propriedade com menos de 35 matrizes (OR=3.339, P=0.017), presença de produtos do aborto na pastagem (OR=2.372, P=0.037) e aluguel de pasto (OR=3.398, P=0.006) foram considerados fatores de risco para Chlamydophila spp. A infecção por Chlamydophila spp. acometeu um número pequeno de animais, oriundos de propriedades com histórico de aborto. A importância deste agente como causa de aborto em bovinos no estado do Paraná, se existir, é muito pequena.

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Determinou-se a prevalência de toxoplasmose ovina em soros de 100 animais, provenientes de Uruguaiana, RS e abatidos em Bragança Paulista, SP, Brasil, através de reação de Sabin-Feldman (RSF). Considerando-se animais positivos aqueles com títulos > ou = 16, obtiveram-se 39% de soro-reagentes, com títulos e percentuais de soropositividade correspondentes a: 16 (66,7%), 64 (23%), 256 (2,6%), 1024 (5,1) e 4000 (2,6%).

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OBJETIVO: Seguindo-se à epidemia de dengue (DEN), em 1994, em Fortaleza, Ceará, causada pelo sorotipo 2 (DEN-2), realizou-se inquérito soro-epidemiológico aleatório para avaliar e dimensionar o impacto da mesma e a prevalência do dengue por distrito sanitário. MÉTODO: Foi aplicado questionário contendo informações gerais, condições socio-econômicas, informações sobre o quadro clínico e tempo de doença. A amostra foi calculada para estimar uma prevalência de 20%, com erro relativo de 10%, e intervalo de confiança de 95% (erro a de 5%). O sorteio e as análises foram realizadas por meio de computador usando programas apropriados. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Foram colhidas 1.341 amostras de soro de 9 distritos sanitários, testadas por inibição da hemaglutinação, sendo classificadas como negativas e positivas (respostas primária - RP e secundária - RS). Foram reativas 588 (44%) amostras, sendo 93 (7%) RP e 495 (37%) RS. A prevalência global em Fortaleza variou de 21% a 71%. Houve 41% (243/588) de infecções assintomáticas (IA) e 59% (346/588) sintomáticas (IS). Não houve diferença da prevalência quanto ao sexo, faixa etária e escolaridade, ao contrário da condição socioeconômica que apresentou diferenças estatisticamente significantes (p < 0,001). Ocorreram mais IA (p<0,001) e IS (p<0,0001) em casos de RS que RP, com significância estatística em ambos os sexos. Os sintomas mais prevalentes no casos confirmados foram febre, cefaléia, mialgias, exantema, mal estar geral, tontura e artralgias, sendo que prurido, dor ocular, exantema e gengivorragia foram estatisticamente significantes (p<0,005). Tontura e artralgias foram mais associados com RS que com RP, havendo diferenças estatísticas (p <0,05).

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Foram estudados 50 pacientes com epilepsia em três Serviços de Neurologia do Município de Londrina, Paraná. A prevalência da positividade da reação imunoenzimática (ELISA) para cisticercose no líquido cefalorraquidiano (LCR) e no soro desses pacientes foi de 34,0% e 20,0%, respectivamente. Houve diferença estatisticamente significativa quando essas duas taxas foram comparadas com a positividade da reação, no LCR e no soro, no grupo controle, constituído por pessoas que não apresentavam doença neurológica. Não houve associação entre o tipo de convulsão (generalizada ou parcial) e o índice de positividade da reação imunoenzimática (ELISA) para cisticercose no LCR. Encontrou-se número maior de pacientes com ELISA reagente para cisticercose em moradores da zona rural em relação aos moradores da zona urbana do município.

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Em Santa Catarina, o Inquérito Sorológico Nacional para doença de Chagas (CNPq-SUCAM) revelou positividade de 1,3% em cerca de 74.000 amostras de soro processadas pela reação de imunofluorescência indireta em papel de filtro, com 15 municípios apresentando prevalências de 5,4% a 41,3%. Na presente investigação, em 9 dos municípios com alta prevalência, foram obtidas amostras de sangue, por punção venosa, de 222 indivíduos dos quais 140 haviam sido sorologicamente positivos e 58 negativos no Inquérito Nacional. Em 24 outros indivíduos a reação foi executada pela primeira vez. Os testes sorológicos (imunofluorescência indireta, hemaglutinação indireta, aglutinação direta com e sem 2-mercaptoetanol e fixação do complemento) realizados em 3 diferentes laboratórios evidenciaram 220 soros negativos e apenas 2 positivos. Dados epidenúológicos obtidos nas áreas trabalhadas confirmaram estes resultados negativos. Os resultados discordam daqueles encontrados pelo Inquérito Sorológico Nacional e confirmam a inexistência de focos domiciliares de transmissão da doença de Chagas em Santa Catarina.

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Em continuação a estudo anterior, relativo à prevalência e infecção por Trypanosoma cruzi dos triatomíneos capturados na região administrativa de Campinas, SP, os autores apresentam dados do período de 1982-1986, acrescentando informações sobre respastos sangüíneos realizados por 7.785 exemplares. Para tanto, foram utilizados os anti-soros: ave, marsupial, roedor e humano, através dos quais constataram o ecletismo alimentar de Panstrongylus megistus, espécie predominante na região, cujas formas aladas são encontradas com freqüência, infectadas por T. cruzi, nas casas habitadas. Desses, 14,78% reagiram frente ao anti-soro humano. Com Rhodnius neglectus foi observada situação assemelhada, mas com números menos expressivos. Em relação ao Triatoma sórdida, não foi constatada infecção natural e tampouco sinais de ingestão de sangue humano. Foi constatado acentuado aumento de T. arthurneivai nas casas, fruto da provável modificação ocorrida no ambiente natural. No período, foi encontrado Microtiatoma borbai, detectado pela primeira vez no Estado de São Paulo. Ressaltam também a importância da "investigação de foco " nas áreas em fase de vigilância.

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No Brasil, os inquéritos sorológicos têm assinalado taxa de infecção pelo vírus do dengue de 25% a 56%, porém esses estudos foram realizados em populações de cidades de médio ou grande porte. No presente estudo, são descritas duas epidemias de febre clássica de dengue (DEN) no Estado da Bahia. A primeira, ocorrida em 1987 e causada pelo sorotipo DEN-1 em Ipupiara e, a segunda, causada pelo DEN-2, em Prado e que ocorreu em 1995. O diagnóstico laboratorial foi realizado utilizando o teste de inibição da hemaglutinação (IH). Em 1995, foram coletadas 461 amostras sorológicas de uma população de 3.868 habitantes em Ipupiara (região da Chapada Diamantina) e 228 de um total de 9.126 habitantes em Prado (Litoral Extremo Sul). A soro-positividade das amostras foi de 11,9% (55/461) em Ipupiara e 17,5% (40/228) em Prado. Não houve diferença, estatisticamente significante, quanto a idade e o gênero entre os indivíduos soro-positivos e negativos das duas cidades estudadas. Entretanto, em Ipupiara os soro-positivos (15,9% vs. 9,3%) relataram, mais freqüentemente (p < 0,03), residência ou viagens para outros Estados do Brasil. Com base nos dados, estimou-se a ocorrência de 460 e 1.597 casos da infecção em Ipupiara e Prado, respectivamente. Em conclusão, nas cidades de menor porte a dinâmica da infecção pelo vírus do dengue, provavelmente, tem características peculiares, porque nessas localidades a prevalência é menor em conseqüência das menores potencialidades de desenvolvimento do Aedes aegypti.

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Para avaliar a prevalência da infecção pelo vírus da varicela-zoster, de regiões urbanas de diferentes regiões do Brasil, 975 amostras de soro provenientes de adultos jovens doadores de sangue com idade entre 20 e 29 anos, de cidades de clima tropical (Salvador e Fortaleza) e de clima temperado (São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) foram processadas pelo teste imunoenzimático doméstico para pesquisa de anticorpos IgG anti-Vírus da varicela zoster. A soroprevalência global de anticorpos anti-virus da varicela zoster nas várias regiões estudadas foi de 94,2%. A menor taxa (88,7%) foi observada em Fortaleza e a maior em Curitiba (99,5%). A soroprevalência nas regiões de clima tropical (89,4%) foi significativamente inferior a soroprevalência nas regiões de clima temperado (97,3%), seguindo um padrão similar à infecção em outros países de clima tropical.

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Com o objetivo de medir a prevalência de anticorpos IgG contra o parvovírus B19 em gestantes com até 24 semanas de idade gestacional e detectar a ocorrência de casos de hidropisia fetal não-imune atribuídos a esse vírus, coletamos 249 amostras de soro em uma maternidade de referência na cidade do Rio de Janeiro, entre junho de 2003 e março de 2005. As gestantes foram acompanhadas até o termo da gestação, sendo detectados 17 casos de hidropisia fetal. Quatro casos foram atribuídos ao parvovírus B19 e dois destes ocorreram em gestantes residentes na zona oeste da cidade, em fevereiro de 2005. Resultados positivos para anticorpos IgG antiparvovírus B19 foram encontrados em 172 (71,6%) gestantes (IC 95% 65,5-77,7%), sendo esta prevalência de anticorpos comparável à encontrada em outras cidades brasileiras. A única variável associada com aquisição prévia de anticorpos IgG foi número de gestações anteriores maior que um(p= 0,02, IC 95% 0,36-0,94).