1000 resultados para sistema subterrâneo
Resumo:
Realizou-se o estudo da ontogênese do sistema subterrâneo de P. ahipa com o objetivo de contribuir para o conhecimento da morfologia, bem como do processo de tuberização dos órgãos subterrâneos desta espécie. Amostras das regiões do hipocótilo e da raiz primária foram retiradas em diferentes fases de desenvolvimento da planta e processadas segundo técnica usual. Verificou-se que o sistema subterrâneo de P. ahipa compreende um xilopódio e uma raiz tuberosa. O xilopódio corresponde a uma porção cilíndrica, lenhosa e lignificada, próxima ao solo, da qual surgem novos brotos. Logo abaixo, encontra-se a raiz primária tuberosa, de formato predominantemente fusiforme. O processo de tuberização da raiz resulta da atividade de um câmbio vascular típico, juntamente com câmbios acessórios que surgem a partir da retomada de divisão celular do parênquima do xilema secundário, após a primeira fase do crescimento secundário usual. A ontogênese do xilopódio mostra que este apresenta natureza mista, formando-se a partir do crescimento secundário tanto do hipocótilo quanto da região basal da raiz primária tuberosa.
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Smallanthus sonchifolius (Poepp. & Endl.) H. Robinson (Asteraceae), conhecida como yacon, é uma espécie herbácea de clima tropical de altitude, tendo sido introduzida em diversos países, incluindo o Brasil, devido ao seu potencial alimentício, forrageiro e, principalmente, como substrato para a produção de inulina. Embora aspectos agronômicos e bioquímicos desta planta sejam relativamente conhecidos, pouco se sabe a respeito da morfologia e natureza do sistema subterrâneo, principal fonte de inulina. Verificou-se que o sistema subterrâneo tem natureza mista, sendo constituído por rizóforos e raízes delgadas e tuberosas, ambas adventícias. Canais secretores de substâncias lipídicas estão presentes nos rizóforos e raízes; nestas, os canais originam-se nas camadas corticais internas derivadas da endoderme meristemática.
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Várias espécies herbáceas do cerrado apresentam sistema subterrâneo espessado, esses podem ser de natureza radicular, caulinar ou mista. Esses sistemas muitas vezes possuem potencial gemífero, promovendo o rebrotamento de ramos aéreos após um período desfavorável do ambiente, como uma seca prolongada ou uma queimada. A verificação da natureza dos sistemas subterrâneos é de extrema importância para utilização correta da terminologia dos mesmos. O objetivo desse trabalho foi fornecer informações sobre a morfo-anatomia dos sistemas subterrâneos de Calea verticillata e Isostigma megapotamicum, com ênfase na formação de gemas caulinares. Os sistemas subterrâneos foram coletados em áreas do cerrado do Estado de São Paulo. As espécies apresentam sistema subterrâneo bastante complexo, com estrutura anatômica mista, lignificada, auto-enxertias de ramos e raízes e elevada capacidade gemífera, ambas espécies são providas de xilopódios e as gemas têm origem cambial. Foi verificada a presença de canais secretores em C. verticillata e em I. megapotamicum, originados a partir de células derivadas do câmbio vascular. O teste microquímico realizado com Sudan black B confirmou a natureza lipídica da secreção. Em I. megapotamicum foi verificada a presença de cristais de inulina sob luz polarizada. Os sistemas subterrâneos aumentam as chances de sobrevivência das duas espécies estudadas às condições adversas do cerrado, pois apresentam alto potencial gemífero, promovendo o rebrotamento de ramos aéreos durante a estação favorável.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O objetivo deste trabalho foi estudar características morfológicas e anatômicas do sistema caulinar de Canna edulis. As observações morfoanatômicas, de crescimento das gemas e formação do sistema caulinar, foram efetuadas durante o ciclo vegetativo da planta. O sistema subterrâneo é formado por raízes adventícias fibrosas originadas a partir dos nós e entrenós dos rizomas. Esses órgãos orientam-se paralelamente à superfície do solo com padrão de ramificação simpodial. As gemas apicais dos rizomas diferenciam-se em caules reprodutivos, constituídos por nós e entrenós característicos. A base desse órgão é constituída por catafilos. O caule reprodutivo é formado por epiderme unisseriada e em posição subepidérmica, nota-se a presença de células com estrias de Caspary. Os rizomas adultos são constituídos por epiderme, córtex com endoderme evidente e cilindro vascular delimitado por periciclo plurisseriado. Embora as características morfológicas do sistema caulinar dessa planta concordem com as descrições recentes aplicadas aos rizóforos, o caule subterrâneo desta espécie foi interpretado como um rizoma.
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A biologia reprodutiva de Bauhinia curvula foi estudada em remanescente de cerrado em Mato Grosso do Sul. Bauhinia curvula é um subarbusto que floresce por seis a sete meses (junho a novembro/dezembro) e possui caule subterrâneo, espessado e gemífero, com função regenerativa. As flores são hermafroditas, zigomorfas, brancas, de antese noturna, exalam odor desagradável e duram 11 horas. O estigma é amplo e fica situado acima e/ou à frente das anteras que apresentam pólen com viabilidade de 98,5%. Néctar é produzido no interior do hipanto, com volume médio de 26 µL e concentração de solutos em torno de 15%. Embora flores de B. curvula apresentem diversas características associadas às síndromes de quiropterofilia e esfingofilia, o pequeno volume de néctar e a estreita entrada da câmara nectarífera parecem não estimular visitas de morcegos. Bauhinia curvula é auto-incompatível e depende de polinizadores, pois não frutificou após autopolinização espontânea. A população estudada apresentou eficácia reprodutiva reduzida (0,07), provavelmente devido à limitação de pólen. Agrius cingulatus (Sphingidae) foi o único visitante floral que apresentou comportamento de visita e comprimentos do corpo e da probóscide adequados para polinizar efetivamente as flores. Esse fato pode favorecer, a médio e longo prazo, a seleção de genótipos autogâmicos.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
O trabalho, instalado e conduzido em casa de vegetação da FCAV, campus de Jaboticabal, UNESP, teve por objetivos estudar os efeitos de diferentes doses de adubação fosfatada (0, 33,5, 67,0 e 100,5 ppm de P2O5) e níveis de sombreamento (0, 30, 50 e 70%) sobre parâmetros de crescimento de tiririca (Cyperrus rotundus). Quatro tubérculos previamente brotados foram colocados em cada vaso com capacidade para três litros de solo. Utilizou-se Latossolo Vermelho-Escuro textura média, moderado, distrófico, peneirado. Para efeito de análise estatística, os vasos (parcelas) foram dispostos num esquema inteiramente casualisado, com quatro repetições. Os resultados obtidos mostraram o efeito prejudicial do sombreamento sobre o desenvolvimento da tiririca. Já ao nível de 30%, o sombreamento causou redução na densidade das plantas , principalmente por reduzir o número de bulbos + tubérculos. Em conseqüência, houve redução no acúmulo de matéria seca nas diferentes partes da planta, redução esta mais acentuada no sistema subterrâneo (bulbos + tubérculos + raízes), causando incremento nas relações PA/B+T+R e B+T/R. A adubação fosfatada, no entanto, incrementou os parâmetros de crescimento da espécie, principalmente no desenvolvimento das manifestações epígeas, refletido tanto pelo aumento em número quanto em acúmulo de matéria seca.
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Nas áreas de colheita de cana-de-açúcar sem queima prévia (cana-crua), a presença da palha afeta a germinação de plantas daninhas e a dinâmica dos herbicidas. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos do sulfentrazone e imazapic, associado à palha de cana-de-açúcar, com chuva após a aplicação dos herbicidas, no controle de Cyperus rotundus. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados no esquema fatorial 3 x 3 x 2 x 2, com quatro repetições, totalizando 144 parcelas. Os tratamentos foram conseqüência da combinação fatorial entre três níveis do fator palha de cana-de-açúcar (20, 10 t ha-1 e ausência de cobertura morta sobre o solo); três níveis do fator herbicida (sulfentrazone a 800 g ha-1, imazapic a 147 g ha-1 e ausência de herbicida); dois níveis do fator intensidade de chuva (10 e 20 mm); e dois níveis do fator épocas em que foram simuladas as chuvas após a aplicação dos herbicidas (24 e 168 horas). Avaliou-se o número de plantas por vaso, a massa seca da parte aérea e das estruturas do sistema subterrâneo e o número de tubérculos e bulbos sadios. Constatou-se que, no caso do herbicida sulfentrazone, a presença de 20 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar diminuiu-lhe a eficácia. O herbicida imazapic teve bom desempenho tanto na ausência quanto na presença de palha e causou redução das variáveis estudadas, independentemente da intensidade de chuva. A intensidade de chuva de 10 mm não foi suficiente para transpor o herbicida sulfentrazone na quantidade de 20 t ha-1 de palha. Já a intensidade de 20 mm foi suficiente para lixiviar o herbicida até mesmo na maior quantidade de palha. O herbicida sulfentrazone suportou mais a permanência na palha, pois apresentou melhor eficácia em relação ao imazapic, quando a chuva foi simulada 168 horas após a aplicação dos herbicidas.
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O trabalho, instalado e conduzido em casa de vegetação da FCAV, campus de Jaboticabal, UNESP, teve por objetivos estudar os efeitos de diferentes doses de adubação fosfatada (0, 33,5, 67,0 e 100,5 ppm de P2O5) e níveis de sombreamento (0, 30, 50 e 70%) sobre parâmetros de crescimento de tiririca (Cyperrus rotundus). Quatro tubérculos previamente brotados foram colocados em cada vaso com capacidade para três litros de solo. Utilizou-se Latossolo Vermelho-Escuro textura média, moderado, distrófico, peneirado. Para efeito de análise estatística, os vasos (parcelas) foram dispostos num esquema inteiramente casualisado, com quatro repetições. Os resultados obtidos mostraram o efeito prejudicial do sombreamento sobre o desenvolvimento da tiririca. Já ao nível de 30%, o sombreamento causou redução na densidade das plantas , principalmente por reduzir o número de bulbos + tubérculos. em conseqüência, houve redução no acúmulo de matéria seca nas diferentes partes da planta, redução esta mais acentuada no sistema subterrâneo (bulbos + tubérculos + raízes), causando incremento nas relações PA/B+T+R e B+T/R. A adubação fosfatada, no entanto, incrementou os parâmetros de crescimento da espécie, principalmente no desenvolvimento das manifestações epígeas, refletido tanto pelo aumento em número quanto em acúmulo de matéria seca.
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O yacon (Polymnia sonchifolia Poep. Endl.) é uma espécie da família Asteraceae que apresenta um complexo sistema subterrâneo. Suas raízes tuberosas e rizóforos contêm grandes quantidades de frutose e glicose livres, além de fruto-oligossacarídeos do tipo inulina como carboidrato de reserva. Vem despertando interesse principalmente por suas propriedades medicinais, sendo utilizado como auxiliar no tratamento contra diabetes e colesterol. Foi introduzido no Brasil por volta de 1989, porém somente em 1994 iniciaram-se os primeiros cultivos comerciais. Atualmente é cultivado na região de Capão Bonito (SP), a partir de rizóforos pesando de 60 a 80 g. Estes são plantados em canteiros de 0,30 - 0,40 m de altura por 1,0 m de base, em um espaçamento de 1,00 x 0,90 m. O pH do solo é ajustado para 6,0 e a fertilização básica é realizada com NPK + Zn, de acordo com análise e a recomendação utilizada para batata doce. Posteriormente são aplicados 40 kg.ha-1 de N em duas parcelas. A irrigação é feita por aspersão e a colheita realizada entre os 8 e 10 meses após o plantio, obtendo-se um rendimento médio de 80 t.ha-1 de raízes e 1 t.ha-1 de folhas desidratadas. Tanto as raízes como as folhas podem ser consumidas frescas ou desidratadas em estufas com ventilação forçada, à temperatura máxima de 50°C, para se evitar a degradação dos carboidratos de reserva e das substâncias do metabolismo secundário.
Resumo:
A origem dos nomes vulgares das espécies muitas vezes é obscura ou mesmo impossível de ser identificada. Face à semelhança que apresentam alguns tipos de sistema subterrâneo de Dioscorea com aqueles das espécies de Colocasia, observa-se em muitos trabalhos publicados na literatura brasileira uma certa confusão na terminologia usada para definir estruturas principalmente em algumas espécies de inhame e cará. A padronização no Brasil da nomenclatura das estruturas subterrâneas destas hortaliças, à luz dos Códigos Internacionais de Nomenclatura Botânica e das Plantas Cultivadas, permitirá melhor entendimento para pesquisadores, extensionistas, sociedades civis organizadas, importadores, produtores, comerciantes e consumidores, na identificação das espécies cultivadas de cada família botânica e na interpretação das informações.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Ciência Florestal - FCA
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Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Mecânica