1000 resultados para serra da Bocaina


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OBJETIVO: Estabelecer a influência exercida por três diferentes biótopos em áreas do Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB) sobre a fauna local de mosquitos. MÉTODOS: Foram realizadas capturas mensais em ambiente silvestre e domiciliar, em isca humana, durante três diferentes períodos do dia, pelo período de 24 meses consecutivos, de janeiro de 1991 a dezembro de 1992. RESULTADOS: Foram capturados 11.808 espécimes adultos, pertencentes a 28 espécies. Ru. reversa e An. cruzii foram predominantes, respectivamente 52,5% e 17,9% do total de mosquitos. Ru. reversa representou 59,4% do total de espécimes no ambiente de mata fechada, seguida por Ru. frontosa com 10,5% e An. cruzii com 9,9%. No ambiente formado por campos de altitude e matas de galeria, o An. cruzii predominou com 48,1%, seguido por Ru. reversa com 28,1%. No ambiente modificado pelo homem, o An. cruzii predominou com 73,7% dos espécimes. Coquillettidia chrysonotum foi a única que se apresentou preferencialmente nesse biótopo: 14,9% no intra, 19,4% no peri e 65,7% no extradomicílio. An. cruzii e Ru. reversa foram constantes em todos os ambientes ao longo do ano. CONCLUSÕES: Com exceção de Cq. chrysonotum, com preferência pelo ambiente modificado pelo homem, os mosquitos apresentam hábitos assinantrópicos no PNSB. An. cruzii, embora assinantrópico, se aproxima e adentra o domicílio para realizar a hematofagia. A presença do Ae. serratus no extra e peridomicílio reforça a importância epidemiológica como vetora potencial de arboviroses. Os Sabethini apresentaram-se exclusivamente silvestres.

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OBJETIVO: Estabelecer a influência exercida pelos fatores climáticos na freqüência mensal da fauna de mosquitos em áreas do Parque Nacional da Serra da Bocaina, Vale do Paraíba, SP. MÉTODOS: Foram realizadas capturas mensais por meio de isca humana, em três diferentes períodos do dia, durante 24 meses consecutivos (janeiro de 1991 a dezembro de 1992). RESULTADOS: Foram capturados 11.808 espécimes adultos pertencentes a 28 espécies. Anopheles cruzii, Runchomyia reversa e Ru. frontosa foram as espécies mais presentes em todos os meses do ano; An. cruzii ocorreu preferencialmente de outubro a fevereiro; Ru. reversa e Ru. frontosa, em setembro; An. lutzi, Chagasia fajardoi, Coquillettidia chrysonotum, Aedes serratus, Trichoprosopon simile, Wyeomyia theobaldi, Ru. humboldti e Ru. theobaldi, pertencentes ao segundo grupo de espécies mais abundantes, ocorreram preferencialmente nos meses mais quentes, úmidos e chuvosos. A temperatura e as precipitações pluviométricas influenciaram positivamente na incidência da maioria das espécies. CONCLUSÕES: A cobertura vegetal de Mata Atlântica bem preservada, as precipitações pluviométricas e a temperatura foram determinantes para a incidência da fauna de mosquitos no parque. Os meses mais chuvosos, úmidos e quentes contribuíram para o aumento da diversidade e da densidade. O período de setembro a março foi o mais favorável. Cerca de 70% das espécies chegaram a desaparecer no período de abril a agosto, os meses mais frios e secos do ano.

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Este estudo teve por objetivos construir e analisar cenários de paisagem, baseando-se no arcabouço teórico da ecologia de paisagem e utilizando como ferramenta um sistema de informação geográfica. A bacia hidrográfica do rio Mambucaba, importante reduto de Floresta Ombrófila Densa, domínio Atlântico, foi o estudo de caso. A metodologia baseou-se na construção de um cenário hipotético, supondo-se completa ausência de interferência humana, e em um cenário recente, que foram comparados entre si por meio da sobreposição dos respectivos mapas e informações temáticas. As combinações permitiram evidenciar grande variabilidade de ambientes resultante de fatores biofísicos e do uso e ocupação do solo. Foram obtidas 84 unidades territoriais no cenário livre de pressões humanas, evidenciando-se grande complexidade ambiental natural. No cenário com interferências do homem, a paisagem apresentou 111 tipos de unidades territoriais. As vias de acesso foram apontadas como fontes da origem e da distribuição de impactos negativos por toda a paisagem Mambucaba. Foram feitas recomendações de manejo, visando à recuperação e conservação da área.

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The Rio Apa Massif corresponds to the southeastern portion of the Amazonian Craton and crops out in the Mato Grosso do Sul State, Brazil. It is constituted by rocks of paleoproterozoic age of Rio Apa Complex, Alto Tererê Group and the plutonic-volcanic suites of the Amoguijá Group, subdivided in Alumiador Intrusive suits and Serra da Bocaina Volcanic. The Volcanic Suite is represented by São Francisco and Bocaina mountains and is constituted by terms of the composition of alkali - rhyolitic to rhyolitic, including in minor amounts riodacite, andesite and dacite. It consists of a variety of textual subvolcanic rocks, volcanic and varied volcanoclastics. The pyroclastic deposits are very expressive and consist of pyroclastic particle immerse in aphanitic matrix, fine grained or amorphous, where quartz, feldspar, chlorite, sericite, microlithes of carbonate, sparse spherulites and reliquiar volcanic glass can be distinguished. The pyroclastic rocks are represented by breccias, ignimbrites, agglomerate, tuffs, lapillistones and pumices and contain commonly vitroclasts, lithoclasts and crystalloclasts, pumices, fiammes, glass shards, spherulites, vesicles and amygdales. They are calc-alkaline rocks with dominant peraluminous character high to middle potassium series and define a sin-colisional dominant tectonic and are genetically associated to the evolution of the Amoguijá Magmatic Arc.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Neste trabalho apresentam-se os resultados do mapeamento geológico e caracterização petrológica da Formação Serra da Bocaina, pertencente ao Arco Magmático Amoguijá do Terreno Rio Apa, sul do Cráton Amazônico. A Formação Serra da Bocaina, na serra da homônima, consiste de rochas vulcânicas paleoproterozoicas de composição intermediária a predominantemente ácida, classificadas como andesito e riolitos, subdivididas em cinco fácies petrográficas sendo quatro piroclásticas e uma efusiva, que mantêm contato tectônico, a leste, com o Granito Carandá. Nas rochas estudadas estruturas tectônicas são formadas em duas fases deformacionais compressivas de natureza dúctil e dúctil-rúptil, respectivamente. A primeira fase, mais intensa, é observada ao longo de toda a área estudada e é responsável pela Zona de Cisalhamento Santa Rosa enquanto a segunda fase é mais discreta e localizada. O tratamento geoquímico indica que essas rochas foram geradas num ambiente de arco-vulcânico a partir de um magmatismo calcioalcalino de médio a alto-K, peraluminoso. Estas rochas retratam um evento magmático extrusivo, de natureza explosiva, relacionado à evolução do Arco Magmático Amoguijá, conforme resultado Pb-Pb em zircão de 1877,3 ± 3,9 Ma., interpretada como idade de cristalização destas rochas.

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O Maciço do Rio Apa corresponde à porção meridional do Cráton Amazônico no sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul e é constituído pelas rochas de idade paleoproterozóicas do Complexo Rio Apa, Grupo Alto Tererê e suítes plutono - vulcânica ácida do Grupo Amoguijá, dividido em suítes Intrusiva Alumiador e Vulcânica Serra da Bocaina. A suíte vulcânica é caracterizada nas serras de São Francisco e Bocaina, constituída dominantemente por termos de composição álcali - riólitos a riólitos, incluindo em menores proporções riodacitos, andesitos e dacitos. É constituída por uma diversidade textural de rochas subvulcânicas, vulcânicas e variedades vulcanoclásticas. Os depósitos piroclásticos de maior expressão são constituídos por partículas piroclásticas imersas em matriz afanítica de granulometria fina ou amorfa, onde se pode distinguir quartzo, feldspato, clorita, sericita, micrólitos de carbonato, esferulitos esparsos e vidro vulcânico reliquiar. As rochas piroclásticas são representadas por brechas, tufos, ignimbritos, aglomerados, lapilitos e púmices, contendo geralmente vitroclastos, litoclastos e cristaloclastos, púmices, fiammes, glass shards, esferulitos, vesículas e amígdalas. São rochas cálcio - alcalinas pertencentes à série de alto potássio de caráter predominantemente peraluminoso e definem magmatismo sincolisional e encontram - se geneticamente associadas à evolução do Arco Magmático Amoguijá. Palavras-chave: Maciço Rio Apa, Suíte Vulcânica Serra da Bocaina, litogeoquímica, petrografia.

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A pesquisa resgata o trecho paulista do “Caminho Novo”, antiga estrada geral de São Paulo, ligação terrestre com o Rio de Janeiro, a partir do século XVIII. No chamado Vale Histórico da Serra da Bocaina, cujo relevo se apresenta muito movimentado, a cultura do café penetrou em território paulista. Esta sub-região do Vale do Paraíba tornou-se uma das mais prósperas do país. A fase posterior, de queda na produção cafeeira, transformou-a numa região “deprimida” e estagnada. Atualmente, existem esforços para, através dos diversos ramos do turismo, reativar e dinamizar esta região vale-paraibana paulista, de modo a reintegrá-la ao pujante sistema econômico de São Paulo.

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The region encompassed by the cities of Bocaina’s Historic Valley has your formation closely linked to the coffee´s culture, that were installed during the nineteenth century bringing, at first, a great economic and population growth. However, with the time, the incorrect wear land of the area combined with the antislavery movement and the discovery of more fertile soils in western of São Paulo, among other factors, brought serious setbacks for coffee production in the region which ultimately migrate to other areas, causing an economic crisis in the region that endures to this day. Thus, this paper aims to conduct a study that part of an update of the concept of physiology landscape to identify the physical, ecological and social facts that make up the area of this region, to understand the real causes and consequences of the crisis and what potential persist to circumvent it

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Here, we review the species of anuran amphibian from the Serra da Bocaina National Park and its buffer area, in the Atlantic Forest of southeastern Brazil, comparing the data from a recent survey with museum records. We surveyed adult and larval anurans in ponds, marshes, and streams discontinuously from May 2008 to January 2011. In total, 63 anuran species were previously known to occur at the Park and its surrounding buffer area. In our survey, we recorded 46 species, of which five represented new records, and 22 appeared only in the historical list. Seven topotypic populations were not found in the present study. We suggest that conservation strategies for anurans in the Serra da Bocaina should also consider the surrounding areas that are subjected to anthropogenic pressure, due to the high diversity recorded, high altitudinal variation in species distribution, and various vegetation formations.

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O Vale Histórico da Serra da Bocaina, na região do Vale do Paraiba paulista, apresenta uma paisagem exuberante, através da qual transitaram pelos seus caminhos, o ouro das Minas Gerais, os tropeiros e o café que por ali penetrou em São Paulo. As cidades da região da Bocaina viveram períodos de riqueza e decadência e a região se tornou “deprimida”. Os esforços recentes visam dinamizar sua economia pelo turismo, de modo trazer de volta os tempos de opulência.

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A study of the associations between small mammals and fleas was undertaken in three areas of the Atlantic Forest in Souhtheastern Brazil: Serra da Fartura, SP, Serra da Bocaina, SP, and Itatiaia, RJ. Trapping of small rodents and marsupials was done every 3 months during 2 years, from June 1999 to May 2001. A total 502 rodents (13 species) and 50 marsupials (7 species) were collected, and 185 hosts out of 552 (33.5%) captured in the traps were parasitized by 327 fleas belonging to 11 different species. New host records were determined for several flea species, and 5 significant associations between fleas and hosts were also found.

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ABSTRACT Two new species of the stingless bee genus Schwarziana from Brazil are described and illustrated. Schwarziana bocainensis sp. nov. is described from Serra da Bocaina, in São Paulo, and S. chapadensis sp. nov. is described from Chapada dos Veadeiros, in Goiás. An identification key to workers of the known species of Schwarziana is provided.

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O plano de manejo é um documento técnico mediante o qual se estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área de uma unidade de conservação e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão. Eles foram legalmente instituídos no Brasil em 1979 com o objetivo de adequar e orientar o manejo ecológico dos parques nacionais, até então em sua maioria criados apenas no papel, apontando a necessidade de realizar o zoneamento como base do ordenamento e gestão do território protegido. Contudo, o processo de elaboração e implementação desse documento foi extremamente variado e sofreu uma série de modificações ao longo do tempo visando seu aperfeiçoamento. O objetivo deste trabalho foi analisar a evolução do plano de manejo no contexto da gestão dos parques nacionais no país analisando como caso concreto a sua implementação no estado do Rio de Janeiro. A elaboração de planos de manejo para parques no Brasil foi marcada pela existência de três referências metodológicas distintas o que se refletiu na variedade de planos identificados para os cinco parques nacionais analisados neste trabalho (PARNAs do Itatiaia, da Serra dos Órgãos, da Tijuca, da Serra da Bocaina e da Restinga da Jurubatiba). Como padrão geral os planos de manejo não foram elaborados, nem revisados dentro dos prazos e periodicidade estabelecida pela legislação, o que denota uma dificuldade na implementação desse instrumento mesmo quase trinta anos após a sua instituição.

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Sodreaninae is reviewed and all ten species are combined under its type genus, Sodreana Mello-Leitao, 1922, according to a cladistic analysis of morphological characters, which revealed a pectinate pattern of clades. The subfamily is endemic to the Brazilian Atlantic rainforest from Santa Catarina state to Rio de Janeiro state. Sodreana is herein considered a senior synonym of Stygnobates Mello-Leitao, 1927, Zortalia Mello-Leitao, 1936, Gertia B. Soares & H. Soares, 1946 and Annampheres H. Soares, 1979. The following new combinations are proposed: Sodreana barbiellinii (Mello-Leitao, 1927), Sodreana hatschbachi (B. Soares & H. Soares, 1946), Sodreana inscripta (Mello-Leitao, 1939), Sodreana leprevosti (B. Soares & H. Soares, 1947b), Sodreana bicalcarata (Mello-Leitao, 1936). Sodreana granulata (Mello-Leitao, 1937) is revalidated from the synonymy of Sodreana sodreana Mello-Leitao, 1922. Three new species are described: Sodreana glaucoi from Ilhabela and Boraceia, Sao Paulo state; S. curupira from Parque Nacional da Serra dos Orgaos, Rio de Janeiro state, and S. caipora from Ubatuba, Sao Paulo state. Sodreaninae species are restricted to forested areas and most occur in the southern part of the coastal Atlantic rainforest, one species occurs in interior Atlantic rainforest. The biogeographical analysis (Brooks Parsimony Analysis) resulted in a single and fully resolved most parsimonious tree with three main: components: northern (Bahia and Serra do Espinhaco), southern (Santa Catarina, Parana, Serra do Mar of Sao Paulo), and central (Espirito Santo, Serra da Bocaina, southern state of Rio de Janeiro, Serra dos Orgaos, Serra da Mantiqueira, Serra do Mar of Sao Paulo).