999 resultados para saúde da população rural


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O presente estudo parte do pressuposto que o melhor caminho para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores rurais é a prevenção dos agravos à sua saúde ocasionados pelo próprio trabalho. Considerando-se que o setor primário da economia brasileira, a agricultura, é um dos mais importantes no Brasil, e devido ao aumento na demanda da produção agrícola, os trabalhadores rurais têm sofrido diversos agravos à saúde no decorrer das suas atividades laborais, ao longo dos anos. Além dos eventos danosos causados pelo uso intensivo e inadequado de agrotóxicos, como intoxicações agudas, doenças crônicas e danos ambientais, observa-se o desenvolvimento de doenças osteomusculares relativas ao trabalho (DORT), lesões por esforço repetitivo (LER) e incapacidade, consequentes ao trabalho rural extensivo. Este estudo é um projeto de intervenção que tem a finalidade de minimizar os riscos que estão expostos os trabalhadores rurais (com enfoque nas doenças osteomusculares) através da aplicação de medidas ergonômicas de correção e prevenção aos agravos à saúde decorrentes do trabalho rural. O plano de ação inclui a criação de um grupo de educação física ministrado por um profissional qualificado da área em parceria com o médico e o restante da equipe de saúde da família de uma Unidade Básica de Saúde da Família, localizada no distrito de São Lourenço, em Nova Friburgo – RJ.

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O presente estudo parte do pressuposto que o melhor caminho para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores rurais é a prevenção dos agravos à sua saúde ocasionados pelo próprio trabalho. Considerando-se que o setor primário da economia brasileira, a agricultura, é um dos mais importantes no Brasil, e devido ao aumento na demanda da produção agrícola, os trabalhadores rurais têm sofrido diversos agravos à saúde no decorrer das suas atividades laborais, ao longo dos anos. Além dos eventos danosos causados pelo uso intensivo e inadequado de agrotóxicos, como intoxicações agudas, doenças crônicas e danos ambientais, observa-se o desenvolvimento de doenças osteomusculares relativas ao trabalho (DORT), lesões por esforço repetitivo (LER) e incapacidade, consequentes ao trabalho rural extensivo. Este estudo é um projeto de intervenção que tem a finalidade de minimizar os riscos que estão expostos os trabalhadores rurais (com enfoque nas doenças osteomusculares) através da aplicação de medidas ergonômicas de correção e prevenção aos agravos à saúde decorrentes do trabalho rural. O plano de ação inclui a criação de um grupo de educação física ministrado por um profissional qualificado da área em parceria com o médico e o restante da equipe de saúde da família de uma Unidade Básica de Saúde da Família, localizada no distrito de São Lourenço, em Nova Friburgo – RJ.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Esta pesquisa tem como objetivos estudar o uso da fitoterapia, em uma população da zona rural no interior de MG; identificar as plantas utilizadas com maior freqüência e formas de uso e comparar os seus efeitos com aqueles descritos na literatura. Foram entrevistadas 33 pessoas em 1997. Em relação às plantas fitoterápicas conhecidas pelos entrevistados foram citadas 106, sendo 60 efetivamente utilizadas. A transmissão do conhecimento referente ao seu uso ocorreu basicamente dos avós para os filhos e netos. A fitoterapia foi utilizada com fins semelhantes aos descritos na literatura, visando à prevenção e tratamento das doenças.

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Desenvolveu-se um projeto de intervenção com o objetivo de qualificar o programa de rastreamento do câncer de mama e do câncer de colo do útero na Estratégia da Saúde da Família Rural do município de Dona Francisca – Rio Grande do Sul. Como embasamento teórico para o trabalho foram adotados as Diretrizes para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer, 2011, e o Documento de Consenso para o Controle do Câncer de Mama, também do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer, 2004. As pacientes residentes na área de cobertura da Estratégia da Saúde da Família das faixas etárias-alvo (de 25 a 64 anos para rastreamento do câncer de colo do útero e de 50 a 69 anos, de mama), foram buscadas pela equipe de saúde em visitas domiciliares e nos atendimentos da Unidade Básica de Saúde, sendo orientadas pelos diversos profissionais quanto à importância dos rastreamentos, a periodicidade recomendada e seus fatores de risco, além de realizar a coleta/solicitação de exames em atraso ou então o agendamento de consulta com este mesmo fim. Como resultados pode-se citar a ampliação da cobertura de rastreamento das neoplasias na população assistida, chegando a 60,9% para o câncer de colo do útero e 84,3% para o câncer de mama; a melhoria da qualidade dos rastreamentos, enfatizando a capacitação dos profissionais, a qualidade dos registros e do monitoramento das ações, a identificação das pacientes de risco, bem como a orientação da população sobre a importância dos rastreamentos, sua periodicidade e os fatores de risco de cada neoplasia. Apesar das dificuldades de acesso da população residente na área rural, ultrapassamos nossa meta de cobertura para o rastreamento do câncer de mama e chegamos próximo à do câncer de colo do útero, ambas de 70%. Ainda temos muito a melhorar em nosso serviço, mas acreditamos que a manutenção e ampliação das atividades desenvolvidas na intervenção poderão trazer benefícios ainda maiores à população da Estratégia da Saúde da Família Rural de Dona Francisca.

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Este estudo tem como objetivo apresentar uma análise da situação de saúde da população rural da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família Rural , no município de Pompéu, Minas Gerais. Propõe-se ações para melhorar a atenção aos clientes e discutir os problemas observados na atenção à saúde deste grupo populacional. A partir daí, demonstra os principais fatores relacionados com os condicionantes do processo de saúde e doença destes habitantes, assim como verificar as necessidades de intervenção baseadas em protocolos estabelecidos por diversos órgãos de saúde. Com isto formar um novo pensar ou um melhor pensar do processo de trabalho desenvolvido na Equipe, espera-se construir uma nova realidade em relação à atenção a população Rural

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A proposta de intervenção surge como tentativa de enfrentamento do problema do controle inadequado da hipertensão arterial sistêmica por má adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico da população rural de São João do Pacuí-MG. Tal doença é uma condição clínica multifatorial e prevalente, caracterizada por níveis elevados da pressão arterial, frequentemente associada a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo como coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Por se apresentar na maioria das vezes, de maneira crônica e assintomática, o diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica são comumente negligenciados, devendo ter propostas de ações resolutivas e permanentes para orientação dos pacientes quanto ao controle adequado da hipertensão arterial sistêmica através dos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos com consequentemente melhoria da saúde e diminuição das patologias a ela associadas. Para tanto, foi realizado uma proposta de intervenção baseada em um diagnóstico situacional, uma revisão narrativa da literatura de publicações dos últimos 9 anos, obtidas através da Biblioteca Virtual em Saúde e do Programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva(NESCON) e das propostas de Campos, Faria e Santos (2010). O controle da hipertensão arterial demanda diferentes ações a nível individual e coletivo e a presente proposta de intervenção pode contribuir para o controle desse problema na comunidade assistida.

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As parasitoses intestinais são responsáveis por altos índices de morbidade, acometendo principalmente crianças e constituindo-se em um grande problema de saúde pública. Vários programas têm sido dirigidos para o controle destas condições endêmicas em diferentes países, mas, infelizmente, constata-se um descompasso entre o êxito alcançado nos países mais desenvolvidos e aquele verificado nas economias mais pobres. Deste modo, o objetivo deste projeto é promover medidas em busca da redução na prevalência de parasitoses intestinais e demais conseqüências à saúde relacionadas à ingestão de água não tratada entre os habitantes de uma comunidade rural do interior do estado do Pará.

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O artigo apresenta alguns resultados referentes às mudanças sobre as condições de vida e saúde das pessoas de 60 anos e mais do Município de São Paulo, obtidas em duas ondas, 2000 e 2006, do Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento - Sabe

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O exercício é uma “arma de dois gumes”. Quando inconvenientemente orientado pode repercutir-se negativamente na saúde do indivíduo.

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Considerando-se que a informação acerca de como professores e alunos conceituam doença e o que fazem para cuidar de sua saúde tem importantes implicações para a educação em saúde, estes conceitos foram estudados numa amostra de docentes e escolares de primeiro grau, representativa da zona norte do Município do Rio de Janeiro, RJ (Brasil). Os resultados encontrados são discutidos à luz de duas perspectivas: (a) as contribuições provenientes de teorias cognitivas que abordam formação de conceitos; (b) a influência do contexto social na aquisição, no desenvolvimento e caracterização dos conceitos estudados. Teve-se por finalidade contribuir para a educação em saúde no sentido de uma revisão e reflexão crítica da concepção do processo saúde-doença no âmbito escolar atentando-se para os aspectos complexos e multifacetários que este processo envolve.

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OBJETIVO: Avaliar as condições de saúde de famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e de bóias-frias. MÉTODOS: Realizou-se estudo comparativo de três populações: assentamento e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, e famílias de bóias-frias, em Unaí, MG, em 2005. Foram coletados os dados referentes às características sociodemográficas e familiares por meio de questionários aplicados a 202 famílias, e realizadas observação estruturada e discussões em grupo. Realizou-se a análise fatorial discriminante para se verificar diferenças entre as comunidades. RESULTADOS: As três comunidades apresentaram uma média de 89%, caracterizando-se como grupos distintos e reforçando a hipótese de que são realmente diferentes entre si em termos de suas condições de vida e saúde. Os trabalhadores bóias-frias apresentaram um alto índice de insegurança alimentar (39,5%), quase o dobro da proporção entre as famílias acampadas e quatro vezes mais que as assentadas. Com uma renda variável e baixa, os bóias-frias estavam mais expostos aos agrotóxicos se comparados aos assentados e acampados. A produção animal desenvolvida por todas as famílias assentadas foi uma característica marcante, ao contrário das famílias bóias-frias que praticamente não contavam com essa possibilidade na cidade. Segundo a percepção das famílias assentadas e acampadas, o Sistema Único de Saúde não tem atendido as necessidades de saúde da maioria delas, principalmente pela dificuldade do acesso aos serviços. Para esse grupo, o atendimento de suas necessidades se dá após reivindicações e pressões sobre os governos. CONCLUSÕES: Segundo a percepção das famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o fato de ser do Movimento e estar organizado melhora suas perspectivas de saúde, em comparação aos bóias-frias. Os resultados da modernização conservadora no campo brasileiro têm agravado as condições de vida dos bóias-frias gerando uma superexploração do trabalho humano, enquanto que a Reforma Agrária tem possibilitado uma melhor qualidade de vida e saúde para as famílias, quando comparadas nas áreas estudadas.

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OBJETIVO: Analisar os padrões de utilização dos serviços de saúde em comunidades cobertas pela Estratégia de Saúde da Família. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra de 2.988 indivíduos, de todas as idades, residentes em áreas de abrangência da Estratégia de Saúde da Família, em Porto Alegre (RS), entre julho e setembro de 2003. Foram aplicados questionários pré-codificados a todos os moradores dos domicílios sorteados sobre informações demográficas, socioeconômicas e de saúde. Nas análises foram calculadas razões de prevalências, intervalos com 95% de confiança e aplicados testes do qui-quadrado. Realizou-se regressão de Poisson na análise multivariável para possíveis fatores de confusão. RESULTADOS: Pessoas do sexo feminino, com 60 anos ou mais, com cor da pele branca, com menor nível socioeconômico, sem cobertura por plano de saúde e com autopercepção de saúde ruim tiveram maior probabilidade de utilizar a unidade de saúde da família local. Em relação aos usuários de outros serviços de saúde, o padrão foi semelhante para as variáveis sexo, idade e autopercepção de saúde, mas foi encontrada uma maior utilização por pessoas com maior nível socioeconômico e com cobertura por plano de saúde. CONCLUSÕES: A utilização da unidade de saúde da família local foi maior entre as pessoas com menor nível socioeconômico e sem cobertura por plano de saúde, indicando indivíduos mais pobres como prioritários das ações governamentais. A mudança do modelo assistencial e a implantação da Estratégia de Saúde da Família tendem a melhorar progressivamente as condições de saúde da população mais pobre, minimizando as desigualdades em saúde.