1000 resultados para rotarod test


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Em humanos, uma série de estudos vem sugerindo que o hemisfério esquerdo é particularmente importante no controle e execução de movimentos. De modo geral, lesões no hemisfério esquerdo promovem déficits motores mais pronunciados que lesões semelhantes no hemisfério direito. Neste trabalho utilizamos a hemisferectomia unilateral para avaliar a contribuição de cada hemisfério na função motora em camundongos. Camundongos Suíços adultos foram submetidos a hemisferectomia unilateral direita (HD) ou esquerda (HE) ou aos procedimentos de controle. Quinze dias após cirurgia, a coordenação motora de cada animal foi avaliada no teste da locomoção forçada em cilindro giratório (Rotarod). A latência para a queda do grupo controle foi significativamente maior que a do grupo HD e não diferiu da do grupo HE. Para auxiliar a interpretação dos resultados obtidos no ROTAROD, uma parte dos animais foi submetida a uma bateria adicional de testes comportamentais na seguinte seqüência: teste de campo aberto, avaliação qualitativa da assimetria sensório-motora, teste da grade elevada e teste de suspensão pela cauda. De modo interessante, no teste da grade elevada, enquanto o grupo HD apresentou o desempenho da pata traseira esquerda (contralateral à lesão) significativamente pior que o da direita, os grupos Controle e HE não apresentaram diferenças entre as duas patas traseiras. De modo análogo ao observado em humanos, nossos resultados sugerem uma ação assimétrica dos hemisférios cerebrais no controle da função motora em camundongos.

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A hipóxia isquemia (HI) pré-natal é uma das principais causas de mortalidade e doenças neurológicas crônicas em neonatos, que podem apresentar déficits remanentes como: retardamento, paralisia cerebral, dificuldade de aprendizado ou epilepsia. Estes prejuízos, provavelmente, estão relacionados com o atraso no desenvolvimento neural, astrogliose e com a perda de neurônios e oligodendrócitos. Déficits funcionais e cognitivos estão associados à degeneração de vias dopaminérgicas e de estruturas hipocampais. A enzima tirosina hidroxilase (TH) é a enzima limitante na síntese de dopamina e seus níveis são alterados em eventos de HI. O óxido nítrico (NO) é um gás difusível que atua modulando diferentes sistemas, participando de eventos como plasticidade sináptica e neuromodulação no sistema nervoso central e é produzido em grandes quantidades em eventos de injúria e inflamação, como é o caso da HI. O presente estudo teve por objetivos avaliar, utilizando o modelo criado por Robinson e colaboradores em 2005, os efeitos da HI sobre o comportamento motor e avaliar o desenvolvimento de estruturas encefálicas relacionadas a este comportamento como a substância negra (SN) e o complexo hipocampal. A HI foi induzida a partir do clampeamento das artérias uterinas da rata grávida, por 45 minutos no décimo oitavo dia de gestação (grupo HI). Em um grupo de fêmeas a cirurgia foi realizada, mas não houve clampeamento das artérias (grupo SHAM). A avaliação do comportamento motor foi realizada com os testes ROTAROD e de campo aberto em animais de 45 dias. Os encéfalos foram processados histologicamente nas idades de P9, P16, P23 e P90, sendo então realizada imunohistoquímica para TH e histoquímica para NADPH diaforase (NADPH-d), para avaliação do NO. Nossos resultados demonstraram redução da imunorreatividade para a TH em corpos celulares na SN aos 16 dias no grupo HI e aumento na imunorreatividade das fibras na parte reticulada aos 23 dias, com a presença de corpos celulares imunorreativos nesta região no grupo HI. Demonstramos também aumento do número de células marcadas para NADPH-d no giro dentado nos animais HI, nas idades analisadas, assim como aumento na intensidade de reação no corno de Ammon (CA1 e CA3) aos 9 dias no grupo HI, e posterior redução nesta marcação aos 23 e 90dias neste mesmo grupo. Nos testes comportamentais, observamos diminuição da atividade motora no grupo HI com uma melhora do desempenho ao longo dos testes no ROTAROD, sem entretanto atingir o mesmo nível do grupo SHAM. Os animais HI não apresentaram maior nível de ansiedade em relação ao grupo SHAM, descartando a hipótese das alterações observadas nos testes de motricidade estarem relacionadas a fatores ansiogênicos. O modelo de clampeamento das artérias uterinas da fêmea se mostrou uma ferramenta importante no estudo das alterações decorrentes do evento de HI pré-natal, por produzir diversos resultados que são similares aos ocorridos em neonatos que passam por este evento.

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Adolescentes humanos frequentemente associam o fumo do tabaco ao consumo de bebidas alcoólicas. A despeito desta associação, pouco se sabe sobre a neurobiologia básica da coexposição no cérebro adolescente. No presente estudo, avaliamos os efeitos da exposição, que ocorreu do 30 ao 45 dia de vida pós natal (PN30 a PN45), à nicotina e/ou ao etanol durante a adolescência (PN38-45) e da retirada (PN50-57) na memória visuoespacial através do Labirinto Aquático de Morris (LAM: 6 sessões + 1 prova, 3 tentativas/sessão, latência = 2 min), em 4 grupos de camundongos Suíços machos e fêmeas: (1) exposição concomitante à NIC [solução de nicotina free base (50 μg/ml) em sacarina a 2% para beber] e ETOH [solução de etanol (25%, 2 g/kg) injetada i.p. em dias alternados]; (2) exposição à NIC; (3) exposição ao ETOH; (4) veículo (VEH). Uma vez que os resultados comportamentais podem sofrer a interferência de alterações motoras, avaliamos (a) a atividade locomotora no Teste de Campo Aberto (sessão única, 5 min) e (b) a coordenação e o equilíbrio no Teste de Locomoção Forçada sobre Cilindro Giratório (5 tentativas, latência = 2 min). Para os efeitos da exposição à NIC e/ou ao ETOH na eficiência do transporte de aminoácidos excitatórios, avaliamos a captação de [3H] D-aspartato no hipocampo. A expressão do transportador glial GLAST/EAAT1 foi avaliada por Western-blot. Durante a exposição, animais ETOH e NIC+ETOH apresentaram déficits de memória nas sessões de teste e de prova no LAM enquanto, na retirada, os grupos NIC e NIC+ETOH apresentaram prejuízos na retenção. Não houve diferenças significativas entre os grupos de tratamento em nenhum dos parâmetros testados em ambos os testes motores, tanto na exposição quanto na abstinência. Os grupos NIC, ETOH e NIC+ETOH tiveram uma diminuição significativa na captação de [3H] D-aspartato ao final do período de exposição, com uma normalização da atividade dos EAATs na retirada das drogas. O tratamento com NIC e ETOH reduziu ainda a expressão de GLAST/EAAT1 no hipocampo em ambas as idades testadas. O uso de etanol na adolescência causa prejuízos à memória de camundongos, com um efeito negativo mais acentuado quando associado à nicotina. Contudo, a retirada da nicotina apresentou um efeito mandatório nos danos encontrados. Ambas as drogas, isoladamente ou na coexposição, alteram os níveis de atividade e expressão dos EAATs, sugerindo que os resultados bioquímicos estejam implicados nas alterações comportamentais encontradas.

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O uso combinado de etanol e bebidas energéticas tem aumentado entre adolescentes. Além disso, estudos epidemiológicos indicam que o co-uso aumenta a probabilidade de consumo abusivo e dependência de etanol. Apesar disso, pouco se sabe sobre as consequências neurocomportamentais da co-exposição no cérebro adolescente. Este estudo tem como objetivo avaliar o curso temporal dos efeitos agudos da exposição à bebida energética e/ou etanol na atividade motora e ansiedade no teste de campo aberto, como também, os efeitos agudos ou prolongados sobre aprendizagem/memória e coordenação motora em camundongos adolescentes. Camundongos Suíços foram divididos em 4 grupos: bebidas energéticas e etanol, bebida energética, etanol e água. Três estudos separados foram conduzidos para avaliar cada um dos objetivos específicos deste trabalho. No primeiro estudo, realizado em PN40, os animais receberam a administração de bebida energética (8 ml/kg) e/ou etanol (4 g/kg) por gavagem e após 55 minutos foram submetidos ao teste do campo aberto (sessão 1). Outras duas sessões foram realizadas em sequência usando a metade da dose inicial (sessão 2 e 3). Nos estudos 2 e 3, estudamos os efeitos agudos (PN40) e crônicos (exposição de PN30-40) sobre o teste de esquiva passiva (0,3 mA, 3 s) e sobre o desempenho no teste do cilíndro giratório (sessão de treinamento e após 1 e 3 horas da gavagem das drogas). Em ambos os casos, a dose de bebida energética (8 ml/kg) e/ou etanol (4 g/kg) foi administrada. No teste da esquiva passiva, as sessões de treino e retenção foram realizadas 1 e 24 horas após a administração da droga, respectivamente. No teste do Rotarod, cada sessão foi constituída por 5 tentativas em modelo de aceleramento contínuo (4 a 40 rpm/min em uma tentativa de 2 min). Os nossos dados indicam que a exposição concomitante a bebida energética potencializa o efeito de hiperatividade induzido pelo etanol, como também, gera uma resposta ansiogênica no teste do campo aberto. A exposição aguda ao etanol induz déficit de memória/aprendizagem que não é revertida pela BE. A co-exposição aguda a bebida energética e etanol prolongou incoordenação motora induzida pelo etanol. No entanto, a bebda energética reverteu o comprometimento da coordenação motora gerada pela exposição crônica de etanol em camundongos fêmeas. O presente estudo fornece evidência experimental de que bebida energética e etanol interagem durante a adolescência, resultando em padrões de comportamento que poderiam aumentar o risco de desenvolvimento de abuso ou dependência de etanol. Além disso, os dados indicaram que a exposição aguda à bebida energética não atenuou as consequências negativas geradas pela etanol no desempenho do motor e cognitivo.

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Epilepsy is a syndrome of episodic brain dysfunction characterized by recurrent unpredictable, spontaneous seizures. Cerebellar dysfunction is a recognized complication of temporal lobe epilepsy and it is associated with seizure generation, motor deficits and memory impairment. Serotonin is known to exert a modulatory action on cerebellar function through 5HT2C receptors. 5-HT2C receptors are novel targets for developing anticonvulsant drugs. In the present study, we investigated the changes in the 5-HT2C receptors binding and gene expression in the cerebellum of control, epileptic and Bacopa monnieri treated epileptic rats. There was a significant down regulation of the 5-HT content (pb0.001), 5-HT2C gene expression (pb0.001) and 5-HT2C receptor binding (pb0.001) with an increased affinity (pb0.001). Carbamazepine and B. monnieri treatments to epileptic rats reversed the down regulated 5-HT content (pb0.01), 5-HT2C receptor binding (pb0.001) and gene expression (pb0.01) to near control level. Also, the Rotarod test confirms the motor dysfunction and recovery by B. monnieri treatment. These data suggest the neuroprotective role of B. monnieri through the upregulation of 5-HT2C receptor in epileptic rats. This has clinical significance in the management of epilepsy

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Department of Biotechnology, Cochin University of Science and Technology

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Citrus aurantium L. is popularly used to treat anxiety, among other indications suggesting central nervous system action. Previous studies showed anxiolytic effect in the essential oil from peel in mice evaluated on the elevated plus maze [Carvalho-Freitas, M.I.R., Costa, M., 2002. Anxiolytic and sedative effects of extracts and essential oil from Citrus aurantium L. Biological and Pharmaceutical Bulletin 25, 1629-1633.]. In order to better characterize the activity of the essential oil, it was evaluated in two other experimental models: the light-dark box and the marble-burying test, respectively related to generalized anxiety disorder and to obsessive compulsive disorder. Mice were treated acutely by oral route 30 min (single dose) or once a day for 15 days (repeated doses) before experimental procedures. In light-dark box test, single treatment with essential oil augmented the time spent by mice in the light chamber and the number of transitions between the two compartments. There were no observed alterations in the parameters evaluated in light-dark box after repeated treatment. Otherwise, single and repeated treatments with essential oil were able to suppress marble-burying behavior. At effective doses in the behavioral tests, mice showed no impairment on rotarod procedure after both single and repeated treatments with essential oil, denoting absence of motor deficit. Results observed in marble-burying test, related to obsessive compulsive disorder, appear more consistent than those observed in light-dark box. (c) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Wistar dams were exposed to 500 ppm of Pb, as Ph acetate, or 660 ppm Na acetate in drinking water during pregnancy and lactation. Male pups at 23 (weaned) or 70 days (adult) of age were submitted to behavioral evaluation and Pb determination. The behaviors evaluated were: locomotor activity (open-field test), motor coordination (rotarod test), exploratory behavior (holeboard test), anxiety (elevated plus maze and social interaction tests), and learning and memory (shuttle box). Ph levels were measured in the blood and cerebral regions (hippocampus and striatum) of dams and pups. The results of the present report demonstrated that exposure to Ph during pregnancy and lactation induces in weaned pups hyperactivity, decreased exploratory behavior, and impairment of learning and memory. These alterations were observed at blood Ph levels in the range that may be attained in children chronically exposed to low levels of Pb (21 +/- 3 mug/dl). Regarding adults, the results demonstrated that the regimen of exposure adopted induces anxiety in these animals at nondetectable blood Ph levels. (C) 2001 Elsevier B.V. All rights reserved.

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The effect of intraperitoneal injection of clonidine (9-72 mu g/kg) on need-free 1.5% NaCl intake and on performance (defined as percent of a complete trial) in the rotarod test, was studied in normovolemic adult male rats. Clonidine (18 and 36 mu g/kg) inhibited the 1.5% NaCl intake in a 2-h test at doses that did not alter the performance in the rotarod test. The dose of 36 mu g/kg did not inhibit 10% sucrose intake. Only the highest dose (72 mu g/kg) of clonidine inhibited the 1.5% NaCl intake and the performance in the rotarod test, and produced signs of sedation. Sedation was determined either by change in posture (immobility or lack of postural tonus) of the animals during the ingestive test or by their performance in the rotarod test. The results suggest that sedation is not a determinant effect on the inhibition of 1.5% NaCl intake induced by clonidine. (C) 1999 Elsevier B.V.

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The behavioral effects of crotoxin (CTX), the major component of Crotalus durissus terrificus venom, were studied in rats submitted to the open field, holeboard, and social interaction tests. CTX (100, 250, and 500 mu g/kg, IP) was administered 2 h before the tests. In the open field, CTX reduced ambulation (250 mu g/kg) and rearing (250 and 500 mu g/kg) and increased grooming (100 and 250 mu g/kg) and freezing (250 mu g/kg). In the holeboard and social interaction, all the CTX doses evaluated decreased, respectively, head dip and head dipping, and social interaction time. The CTX-induced behavioral alterations could be attributed to its neuromuscular transmission blockade, but this possibility was ruled out because CTX (250 and 500 mu g/kg, IP, 2 h before the rotarod test) was unable to modify the rotarod performance of rats. The involvement of the benzodiazepine receptor in the CTX-induced behavioral alterations was investigated through the pretreatment (30 min before the tests, IP) of the animals with diazepam (1.2 mg/kg), or flumazenil (4 and 10 mg/kg). Both diazepam and flumazenil antagonized the CTX induced behavioral alterations in the open field, holeboard, and social interaction tests. This study demonstrated that: (1) CTX is an anxiogenic compound; and (2) the gabaergic-benzodiazepine system may play a role in the CTX-induced anxiogenic effect. (C) 1999 Elsevier B.V.

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Background: The current treatments for anxiety disorders and depression have multiple adverse effects in addition to a delayed onset of action, which has prompted efforts to find new substances with potential activity in these disorders. Citrus aurantium was chosen based on ethnopharmacological data because traditional medicine refers to the Citrus genus as useful in diminishing the symptoms of anxiety or insomnia, and C. aurantium has more recently been proposed as an adjuvant for antidepressants. In the present work, we investigated the biological activity underlying the anxiolytic and antidepressant effects of C. aurantium essential oil (EO), the putative mechanism of the anxiolytic-like effect, and the neurochemical changes in specific brain structures of mice after acute treatment. We also monitored the mice for possible signs of toxicity after a 14-day treatment.Methods: The anxiolytic-like activity of the EO was investigated in a light/dark box, and the antidepressant activity was investigated in a forced swim test. Flumazenil, a competitive antagonist of benzodiazepine binding, and the selective 5-HT1A receptor antagonist WAY100635 were used in the experimental procedures to determine the mechanism of action of the EO. To exclude false positive results due to motor impairment, the mice were submitted to the rotarod test.Results: The data suggest that the anxiolytic-like activity observed in the light/dark box procedure after acute (5 mg/kg) or 14-day repeated (1 mg/kg/day) dosing was mediated by the serotonergic system (5-HT1A receptors). Acute treatment with the EO showed no activity in the forced swim test, which is sensitive to antidepressants. A neurochemical evaluation showed no alterations in neurotransmitter levels in the cortex, the striatum, the pons, and the hypothalamus. Furthermore, no locomotor impairment or signs of toxicity or biochemical changes, except a reduction in cholesterol levels, were observed after treatment with the EO.Conclusion: This work contributes to a better understanding of the biological activity of C. aurantium EO by characterizing the mechanism of action underlying its anxiolytic-like activity. © 2013 Costa et al; licensee BioMed Central Ltd.

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Abstract Background The current treatments for anxiety disorders and depression have multiple adverse effects in addition to a delayed onset of action, which has prompted efforts to find new substances with potential activity in these disorders. Citrus aurantium was chosen based on ethnopharmacological data because traditional medicine refers to the Citrus genus as useful in diminishing the symptoms of anxiety or insomnia, and C. aurantium has more recently been proposed as an adjuvant for antidepressants. In the present work, we investigated the biological activity underlying the anxiolytic and antidepressant effects of C. aurantium essential oil (EO), the putative mechanism of the anxiolytic-like effect, and the neurochemical changes in specific brain structures of mice after acute treatment. We also monitored the mice for possible signs of toxicity after a 14-day treatment. Methods The anxiolytic-like activity of the EO was investigated in a light/dark box, and the antidepressant activity was investigated in a forced swim test. Flumazenil, a competitive antagonist of benzodiazepine binding, and the selective 5-HT1A receptor antagonist WAY100635 were used in the experimental procedures to determine the mechanism of action of the EO. To exclude false positive results due to motor impairment, the mice were submitted to the rotarod test. Results The data suggest that the anxiolytic-like activity observed in the light/dark box procedure after acute (5 mg/kg) or 14-day repeated (1 mg/kg/day) dosing was mediated by the serotonergic system (5-HT1A receptors). Acute treatment with the EO showed no activity in the forced swim test, which is sensitive to antidepressants. A neurochemical evaluation showed no alterations in neurotransmitter levels in the cortex, the striatum, the pons, and the hypothalamus. Furthermore, no locomotor impairment or signs of toxicity or biochemical changes, except a reduction in cholesterol levels, were observed after treatment with the EO. Conclusion This work contributes to a better understanding of the biological activity of C. aurantium EO by characterizing the mechanism of action underlying its anxiolytic-like activity.

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Nerve development, which includes axon outgrowth and guidance, is regulated by many protein families, including receptor protein tyrosine phosphatases (RPTP's).Protein tyrosine phosphatase receptor type 0 (PTPRO) is a type III RPTP that is important for axon growth and guidance, as observed in chicks and flies. In order to examine the effects ofPTPRO on mammalian development, standard behavioral tests were used to compare mice lacking the gene for PTPRO (ROKO mice) to wild-type (WT) mice. The ROKO mice showed a significant delay in reacting to a thermal noxious stimulus, hotplate analgesia, when compared to the WT mice suggesting deficient nociceptive function. In a rotarod test for proprioceptive function the ROKO mice exhibited a significant decrease in the amount of time spent on the rotating rod than did the WT mice. Additional proprioception tests were performed including the climb, step reflex, beam, and mesh walk tests. In the climb and step (place) test, the ROKO group had a significantly lower accuracy in performing the tests than did the WT mice. Thus, mice lacking the PTPRO gene showed behavioral deficiencies that reflect impairment in sensory function, specifically for nociception and proprioception.

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The existence of the nervous form of Chagas disease is a matter of discussion since Carlos Chagas described neurological disorders, learning and behavioural alterations in Trypanosoma cruzi-infected individuals. In most patients, the clinical manifestations of the acute phase, including neurological abnormalities, resolve spontaneously without apparent consequence in the chronic phase of infection. However, chronic Chagas disease patients have behavioural changes such as psychomotor alterations, attention and memory deficits, and depression. In the present study, we tested whether or not behavioural alterations are reproducible in experimental models. We show that C57BL/6 mice chronically infected with the Colombian strain of T. cruzi (150 days post-infection) exhibit behavioural changes as (i) depression in the tail suspension and forced swim tests, (ii) anxiety analysed by elevated plus maze and open field test sand and (iii) motor coordination in the rotarod test. These alterations are neither associated with neuromuscular disorders assessed by the grip strength test nor with sickness behaviour analysed by temperature variation sand weight loss. Therefore, chronically T. cruzi-infected mice replicate behavioural alterations (depression and anxiety) detected in Chagas disease patients opening an opportunity to study the interconnection and the physiopathology of these two biological processes in an infectious scenario.

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Purpose: To assess the effects of oral glutamate intake on acute motor effects and chronic intake of ethanol in rodents. Methods: The acute effects of ethanol on motor function were studied in ICR mice by giving 2 or 6 g/kg of ethanol 2 h after distilled water or 2.5 g/kg glutamate per os. Thirty minutes after ethanol treatment, behavioral assays, including rotarod tests and foot print analysis were monitored. In chronic ethanol treatment, male Wistar rats were trained to consume ethanol-sucrose solution during a 2-h period daily, starting with 2 % ethanol/10 % sucrose and gradually increasing to 10 % ethanol/5 % sucrose solution over 56 days. After training session, the drug treatment phase was done for 10 days. The animals were force-fed 50 mg/kg/day topiramate or 2.5 g/kg/day glutamate 2 h before ethanol treatment sessions. Each day, ethanol intake, water intake, food intake and body weight were recorded. Results: Mice that received 2 or 6 g/kg of ethanol orally, showed a significant reduction in time on the rod in the rotarod test and a significant increase in both forelimb and hindlimb stride lengths when compared to control. Oral treatment with 2.5 g/kg of glutamate reversed the acute motor effects of ethanol. In chronic ethanol treatment, the intake of 10 % ethanol/5 % sucrose, accessible for 2 h, was significantly decreased in rats treated with either topiramate or glutamate. Conclusion: These results provide evidence that oral glutamate administration help to reduce the acute motor effects of ethanol in mice and ethanol intake in the chronic ethanol drinking rats.