999 resultados para resistência ao jejum


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Avaliou-se a influência de dois tipos de dieta na cronologia da ontogênsese de Dipetalogaster maximus. Alimentou-se um grupo em sangue de camundongos normais (C) e outro em sangue de pombos (P). Ambos foram mantidos em estufa B.O.D. a 28ºC e 65% U.R. O grupo alimentado em C, atingiu a fase adulta com X=130,1 dias e o grupo alimentado em P com X=145,68 dias. A percentagem total de mortalidade foi significativamente superior nos alimentados em P (63,71%) em relação aos alimentados em C (31,18%). Quanto á resistência ao jejum, o período de sobrevivência foi acentuadamente maior para o grupo alimentado em C. Principalmente nos 3º, 4º e 5º estádios. Estas observações complementam nossos registros anteriores desta espécie, mantida nas mesmas condições, sobre: fertilidade das fêmeas, ritmo de postura, viabilidade dos ovos e curva da mortalidade x fertilidade.

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Em prosseguimento ao estudo da biologia do Triatoma vitticeps (Gonçalves et al., 1988), foram feitas observações sobre a sua resistência ao jejum. Dos 286 ovos obtidos, apenas 201 eclodiram e atingiram o estádio pretendido para as observações. Os demais não eclodiram, não completaram a muda ou morreram sem motivo aparente. As ninfas foram acondicionadas, individualmente em frascos de Borrel, devidamente registrados. Para a alimentação foram utilizados camundongos e a medida que as ninfas atingiam o estágio pretendido a alimentação era suspensa até ocorrer a morte. A avaliação da resistência ao jejum foi feita da seguinte forma: o intervalo de dias entre o último repasto e a morte e entre a muda e a morte. Verificou-se que a resistência está diretamente relacionada com a fase de desenvolvimento. Para os parâmetros último repasto/morte e muda/morte, ambos os sexos foram menos resistentes do que as ninfas de 3º e 2º estádios, respectivamente. O experimento teve duração de 15 meses e neste período as temperaturas máxima e mínima e a umidade relativa do ar variaram em média de 25 ± 2ºC e 81 ± 3% UR, respectivamente. O material foi proveniente da criação de triatomíneos mantida no Departamento de Entomologia do Instituto Oswaldo Cruz.

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Foi feito um estudo sobre a resistência ao jejum em todas as fases evolutivas e pesagens em diferentes situações nutricionais de Triatoma lecticularia (alimentado; não alimentado; na morte após o jejum) com temperatura e umidade registradas. Observou-se que os períodos de resistência das fases ninfais apresentaram médias (dias) crescentes: 1º: 45,84; 2º: 61; 3º: 88,74; 4º: 123,47; 5º 162,30. Na fase adulta as médias foram aproximadas à do 3º estádio (para os machos 88,94 e para as fêmeas 83,66). O procedimento de pesagens permitiu registrar a quantidade de sangue ingerido, a perda de peso durante o jejum e o respectivo percentual em relação ao peso inicial. Esta espécie tem assinalada sua distribuição geográfica na região Neártica, onde tem sido encontrda infectada com Trypanosoma cruzi associada a Neotoma micropus Baird e Spermophilus variagatus (Erxeleben).

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In order to widen the present knowledge on the biology of this species, a study on the resistance to starvation was carried out among all nymphal stages and the adult stage (male and female). All evolutive stages were weighed on precision scale in three different nutritional situations: fed, non-fed and death registered after starvation. This procedure has allowed us to calculate the amount of blood taken in each stage and during the whole cycle, the average loss of weight during starvation and its relations with the initial weight. The insects were fed on mice and after eclosion or ecdisis they were isolated for observation of the starving period. Throuhout the whole experiment they were kept in a B. O. D./DOB incubator (28ºC and 90%R.U.). The resistance to starvation of the insects has grown from the first stage on (average of 15.5 days) to the fifth stage (average of 75.64 days); on the adult stage, the resistance period was equal to the third stage with an average of 41.76 for the males and 44.82 for the females. The amount of ingested blood was greater at the fifth stage worth 34.14 mg, corresponding to 2,04 times its initial weight. The average weight loss during the starvation was greater at the adult stage (23.95 mg), corresponding to 61.52% of the total weight.

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Triatoma brasiliensis suporta prolongados períodos de jejum em condições de laboratório. O número médio de dias que os animais não alimentados e mantidos a 30oC e a 70-80% U.R. resistiram, foi: 33,30 + 1,12; 44,23 + 1,31; 40,28 + 1,78; 48,00 + 1,56; 58,46 + 3,06; 42,63 + 2,38 e 52,33 + 1,83 para ninfas de 1.°, 2.°, 3.° 4.°, 5.° estádios e adultos, fêmeas e machos, respectivamente. A perda de peso corpóreo durante o jejum é mais drástica na primeira semana decrescendo nas semanas seguintes. Existe diferença nas taxas de perda de peso entre as ninfas do 5.° estádio e os outros estádios estudados. A grande variação na resistência apresentada pelos animais em cada estádio pode ser explicada em termos do peso corpóreo do inseto. A resistência ao jejum aumenta com o aumento de peso podendo, estas relações, serem expressas como funções alométricas. São feitos comentários sobre programas de erradicação.

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Comparou-se a técnica de reação de precipitina em tubos capilares com a de imunodifusão em gel de agar, em papéis contendo sangue de aves (galos) ingerido por triatomíneos. Usaram-se 360 T. infestans e 270 P. megistus, estudando-se também a mortalidade comparativa das duas espécies. Os resultados sugerem que o método capilar apresenta ligeira vantagem. Quanto à mortalidade, a resistência ao jejum do T. infestans foi uniforme durante todo o tempo de observação, enquanto que, para o P. megistus a força de mortalidade foi pequena até o 50° dia de jejum, aumentando acentuadamente a seguir.

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Foi observado o comportamento do Triatoma sordida, mantido em condições de laboratório em estufas com umidade relativa do ar de 60-70% e temperatura de 25°C e 30°C. A temperatura mais alta determinou um encurtamento da duração das fases de evolução. Os machos tiveram a duração do 5.° estádio maior do que a das fêmeas. A duração das fêmeas adultas foi maior do que a dos machos. Em relação ao sangue ingerido observaram-se médias maiores à temperatura de 25°C, exceto no 5.° estádio, bem como, nos 4.° e 5.° estádios, as fêmeas tiveram médias maiores. O número de respostas à temperatura de 25.°C foi maior nos 1.°, 2.° e 3.° estádios; no 4.° ocorreu interação temperatura-sexo; no 5.° não houve diferença significante; o número de repastos nos machos foi maior do que o das fêmeas, apenas no 5.° estádio. O peso inicial dos insetos foi maior, à temperatura de 25°C, em todos os estádios, exceto no 1.°; as fêmeas, à temperatura de 25.°C, tiveram peso maior do que o dos machos nos 4.° e 5.° estádios e, à temperatura de 30°C, apenas no 5.° estádio. Foi observado o efeito da temperatura e do sexo sobre a resistência ao jejum do T. sordida que, após a muda para os estádios consecutivos, não foram mais manipulados e nem receberam qualquer quantidade de alimento. Observou-se que a resistência média ao jejum, medida em dias, foi maior em todos os estádios do ciclo evolutivo, porém na fase adulta ocorreu interação temperatura-sexo. A correlação entre a resistência ao jejum e o último peso do estádio imediatamente anterior foi a única que se mostrou sistematicamente positiva, sendo significante em apenas oito das doze possíveis, considerados todos os estádios.

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Objetivando ampliar o conhecimento da biologia de flebótomos em cativeiro, que propicie condições para mantê-los regularmente, estabelecemos colônias autônomas de Lutzomyia intermedia e Lutzomyia longipalpis, apresentando aqui dados referentes às observações sobre a alimentaçãodas larvas e adultos. A ração comercializada para peixes é bem aceita pelas larvas das duas espécies, em todos os estádios; é de fácil aquisição e de baixo custo, não favorecendo a proliferação de fungos. As larvas de L. intermedia e de L. longipalpis, em todos os estádios, aceitam rações alimentares de origem vegetal e de origem mista; porém as de 1º e 2º estádios de L. intermedia têm certa preferência pela ração de base vegetal, enquanto que as de 3º e 4º estádios de L. longipalpis ainda que discretamente, preferem ração de origem mista. A prévia alimentação com solução açucarada não é fator indispensável ao hematofagismo nas duas espécies. Ambas se alimentam bem em homem, cão, pinto ou hamster, mas a fonte de alimento sanguíneo mais adequada é o hamster, analisando-se aceitação da isca, desova, duração do ciclo e produtividade a partir do número de ovos postos. As fêmeas de L. longipalpis mostraram maior resistência ao jejum de sangue que as l. intermedia, embora ambas possam resistir, em mais de 70% até o 7º dia, apenas com alimentação de solução açucarada.

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Foram feitas observações do ciclo evolutivo do Triatoma vitticeps com alimentação semanal em camundongo, em condições de laboratório. De quatro casais virgens obtiveram-se 435 ovos, sendo que 149 destinaram-se ao ciclo evolutivo e 286 ao estudo da resistência ao jejum, o que constituirá a segunda etapa deste trabalho. Apenas 50 exemplares atingiram a fase adulta num período X (S) = 270 ± 45 dias. Quanto ao tempo de incubação, o 1° e o 2° estádios foram realizados, cada um, em menos de um mês, enquanto que os 3º, 4º e 5º estádios requereram cerca de um, dois e três meses, respectivamente. A procura pelo 1º repasto ocorreu de forma sensível no 3º, 6º e 10º dias. Em todos os estádios, mais de 50% dos exemplares realizaram apenas um repasto, com exceção do 5º, onde foram necessários dois. No que diz respeito ao intervalo de tempo entre o oferecimento do repasto, o ato de picar, e a duração do repasto, observou-se que estes aumentaram gradativamente de acordo com o estádio. Dos 423 repastos realizados, 390 não foram seguidos de defecação no prazo de 10 min. Sob este aspecto parece que o T. vitticeps não é um bom transmissor do T. cruzi. O experimento teve a duração de 13 meses e neste período as temperaturas máximas e mínimas e a umidade relativa do ar variaram em média de 28 ± 2°C a 25 ± 2°C e 80 ± 2%, respectivamente. O material é proveniente da criação mantida no Departamento de entomologia do Instituto Oswaldo Cruz.

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OBJETIVO: Avaliar a relação da obesidade central, hiperinsulinemia e hipertensão arterial (HA) com a massa e a geometria do ventrículo esquerdo em mulheres. MÉTODOS: Foram avaliadas 70 mulheres (35 a 68 anos), divididas em quatro grupos de acordo com a presença de obesidade central e hipertensão arterial. Determinou-se a área de gordura visceral. A glicose e insulina plasmáticas foram determinadas antes e 2 h após uma sobrecarga oral de 75 g de glicose. Realizada avaliação cardiológica. RESULTADOS: Comparado ao grupo NT-OB, o grupo HT-OB apresentou insulinemia mais elevada no TOTG de 2 h (127,5 ± 73,0 vs 86,8 ± 42,7 µU/ml; p = 0,05) e menor relação onda E/A (0,8 ± 0,1 vs 1.2 ± 0,3; p < 0,05). Comparado ao grupo NT-NO, o grupo HT-NO apresentou insulinemia elevada antes da sobrecarga de glicose (7,46 ± 3,1 vs 4,32 ± 2,1 µU/ml; p < 0,05), maior índice HOMA-r (1,59 ± 0,72 vs 0,93 ± 0,48 mmol.mU/l²; p = 0,006), maior leptinemia (19,1 ± 9,6 vs 7,4 ± 3,5 ng/ml; p = 0,028), maior área de GV (84,40 ± 55,7 vs 37,50 ± 23,0 cm²; p = 0,036), maior EDSIV (9,6 ± 1,2 vs 8,2 ± 1,7 mm; p < 0,05) e maior MVE/alt (95,8 ± 22,3 vs 78,4 ± 15,5 g/m; p < 0.05). Uma análise de regressão linear múltipla revelou impacto da idade, IMC e glicemia de jejum sobre MVE/altura (R² = 0,59; p<0,05). CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam uma associação entre HA, obesidade central e hipertrofia ventricular esquerda, resultante de ativação simpática e resistência à insulina.

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FUNDAMENTO: O agrupamento de fatores de risco cardiovasculares, chamado de síndrome metabólica, ocorre em crianças e adultos. A resistência à insulina e a obesidade são partes usuais do quadro, mas seu efeito conjunto no aparecimento da síndrome permanece algo controverso. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi examinar a relação do índice de massa corporal (IMC) e resistência à insulina com a síndrome metabólica (SM) em crianças. MÉTODOS: Estudamos 109 crianças, 55 meninos e 54 meninas, entre 7 e 11 anos de idade (55 obesos, 23 com sobrepeso e 31 controles). A classificação do peso de cada criança foi baseada na razão IMC/idade. Glicose, HDL, triglicérides e insulina foram medidos em amostras de jejum. A pressão arterial foi medida duas vezes. A síndrome metabólica foi definida conforme os critérios do NCEP ATP III. RESULTADOS: O diagnóstico de SM foi encontrado somente em crianças obesas. A maior frequência de SM e de muitos de seus componentes foi encontrada em crianças classificadas acima do terceiro quartil do índice HOMA-IR, que é consistente com uma associação entre resistência à insulina e fatores de risco cardiovascular em crianças brasileiras. CONCLUSÃO: O presente estudo mostra que a obesidade e a resistência à insulina provavelmente têm um papel no desenvolvimento de fatores de risco cardiovascular em crianças, considerando que a prevalência dos fatores de risco clássicos era maior nos percentis mais altos de IMC e HOMA-IR.

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OBJETIVO: Analisar a prevalência de resistência à insulina de acordo com diferentes medidas antropométricas e bioquímicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. MÉTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com síndrome dos ovários policísticos. O diagnóstico de resistência à insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, índice de sensibilidade à insulina e relação glicemia/insulina. Foram utilizados o índice de massa corpórea e o lipid accumulation product. Para análise dos resultados, aplicou-se a estatística descritiva, a ANOVA, o pós-teste de Tukey e a correlação de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram média de idade de 24,9±5,2 e de índice de massa corpórea de 31,8±7,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14%. Dentre os métodos de investigação de resistência à insulina, o índice de sensibilidade à insulina foi a técnica que mais detectou (56,4%) a presença de resistência à insulina nas mulheres com síndrome dos ovários policísticos. Em 87% das pacientes obesas, detectou-se a resistência à insulina. A relação glicemia/insulinemia de jejum e o índice de sensibilidade à insulina apresentaram correlação forte com o lipid accumulation product. CONCLUSÃO: A prevalência de resistência à insulina variou de acordo com o método utilizado e foi maior quanto maior o índice de massa corpórea. O lipid accumulation product também está relacionado à resistência à insulina.

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OBJETIVO: Analisar a prevalência de resistência à insulina de acordo com diferentes medidas antropométricas e bioquímicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. MÉTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com síndrome dos ovários policísticos. O diagnóstico de resistência à insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, índice de sensibilidade à insulina e relação glicemia/insulina. Foram utilizados o índice de massa corpórea e o lipid accumulation product. Para análise dos resultados, aplicou-se a estatística descritiva, a ANOVA, o pós-teste de Tukey e a correlação de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram média de idade de 24,9±5,2 e de índice de massa corpórea de 31,8±7,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14%. Dentre os métodos de investigação de resistência à insulina, o índice de sensibilidade à insulina foi a técnica que mais detectou (56,4%) a presença de resistência à insulina nas mulheres com síndrome dos ovários policísticos. em 87% das pacientes obesas, detectou-se a resistência à insulina. A relação glicemia/insulinemia de jejum e o índice de sensibilidade à insulina apresentaram correlação forte com o lipid accumulation product. CONCLUSÃO: A prevalência de resistência à insulina variou de acordo com o método utilizado e foi maior quanto maior o índice de massa corpórea. O lipid accumulation product também está relacionado à resistência à insulina.