931 resultados para religious symbolism
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Photocopy.
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A presente dissertação pretende ser uma pequena contribuição para o campo, ainda pouco explorado, dos estudos das artes sacras afro-descendentes brasileiras. Aqui, intento me aprofundar no mundo delicado e complexo no qual se inserem as esculturas religiosas dos Exus e das Pombajiras da Umbanda. Todo o percurso desenvolvido pelas imagens que figuram esses entes está envolto em uma contraparte imaterial, ligada de maneira indissociável à mítica religiosa e ao afeto. Gerada usualmente em conluio com o onírico e o invisível, as imagens de Exus e Pombajiras ganham formas graças a um processo criativo coletivo e, presentes no mundo material, passam a cumprir função sagrada primordial nos espaços do terreiro e do lar. A demonização, dado visual tão identificável nas representações escultóricas desses entes, esconde um conteúdo simbólico que vai além da associação simplista entre Exu e o diabo. Esses personagens do culto de Umbanda e suas figurações imagéticas se ligam a uma série de fatores culturais e legados mítico-religiosos, contemporâneos e arcaicos, que, submersos em sua simbologia religiosa, podem ser entrevistos pelos ícones de suas representações
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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A pesquisa investiga o processo de simbolização no pensamento de Mircea Eliade. A investigação sobre o simbolismo religioso abrange as categorias do humano bem como as concepções e experiências com o sagrado, vivenciadas pelo homem religioso. O mundo se revela através dos símbolos, sendo possível através deles ter uma melhor compreensão do ser humano. A pesquisa auxilia na compreensão da religião enquanto fenômeno da cultura, considerando que o simbolismo revela o modo de ser humano no mundo. O trabalho contempla a proposta da hermenêutica eliadiana, que se refere a um estudo pela busca do sentido e das significações nos documentos religiosos. Além da compreensão do método hermenêutico foi verificada a possibilidade de indicação para uma nova epistemologia dos símbolos. A proposta de Eliade sobre o simbolismo religioso é também explorada na identificação do que há de passivo e dinâmico no processo de simbolização religiosa e como ocorre essa relação dialética. Passividade e dinâmica são categorias implícitas no pensamento de Eliade, portanto, essa temática constitui-se num esforço hermenêutico para compreender o autor. Outra etapa que foi observada no processo de simbolização foi a ressignificação dos símbolos religiosos. A ressignificação é trabalhada em relação à crise de sentidos vivenciada na contemporaneidade. Um trabalho que ressalta a importância da consideração das diversas disciplinas para compreensão do fenômeno religioso, mas que tem seu enfoque fenomenológico bem demarcado. Poderíamos dizer que a pesquisa abarca tanto as propostas da fenomenologia quanto da hermenêutica, na medida em que visa uma interpretação dos dados religiosos para se chegar à essência ou a uma estrutura que se encontra presente em todas as manifestações religiosas. A investigação pode ser caracterizada como uma interpretação do pensamento de Eliade, onde são apresentadas sistematizações e novas possibilidades de leituras de suas obras.
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A figura de Maria está em processo de emancipação, de uma Maria divinizada e pura, para uma Maria concreta, humana e mulher. Sua emancipação vem em decorrência das conquistas e vitórias que as mulheres de hoje têm buscado e alcançado. Claro que essas mudanças vêm ocorrendo restritamente em uma determinada linha teológica, que a partir de uma hermenêutica libertadora e a partir do feminino como ele se mostra pra nós hoje, pensa Maria como figura (mulher) concreta. Mas, como símbolo religioso, ela será sempre Virgem, Mãe e Esposa, e as novas interpretações serão sempre um esforço de superar o modelo de mulher ideal projetado no simbolismo de Maria, vista com os óculos do patriarcalismo. Parale la a essa nova interpretação do simbolismo religioso mariano, encontra-se a estrutura do feminino como nova chave hermenêutica para se pensar Deus, perspectiva que revela a transcendência divina e sua humanidade presente também na figura da mulher. Deus-Mãe é um termo bastante utilizado nos círculos populares, a partir da leitura bíblica de textos veterotestamentário e também está restrito às academias, acepção que dificilmente se pronunciará no âmbito religioso evangélico e na sociedade, pois a cultura ainda está impregnada de patriarcalismo, onde a supremacia masculina inibe de se pensar o feminino como estrutura que transcende sua natureza humana.
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Esta tese estuda o sentido do simbolismo religioso da imagem do arquétipo da Grande Mãe ao interpretar a poesia de Cecília Meireles (1901-1964). As imagens da Grande Mãe estão presentes nos escritos de Cecília Meireles bem como o seu simbolismo religioso. Observou-se certa sintonia entre maternidade e simbolismo religioso na criação poética ceciliana. O objetivo prin-cipal desta tese foi de mostrar qual o sentido do arquétipo da Grande Mãe no simbolismo religi-oso ao interpretar a poesia de Cecília Meireles. A pesquisa foi bibliográfica focada no grupo de Eranos através do pensamento de Carl Gustav Jung (arquétipo), Paul Tillich (símbolo religioso), Gaston Bachelard (imagem literária), Gilbert Durand (mitocrítica), Mircea Eliade (símbolo). Cecília Meireles perdeu sua família prematuramente e foi morar com sua avó Jacinta Garcia Benevides, natural da Ilha de São Miguel (Açores, Portugal). Educada num ambiente de acon-chego e amor, ouvia constantemente as histórias contadas pela avó açoriana sobre a Ilha de São Miguel e a da Índia. Além disto, sua babá Pedrina, de forma mágica e divertida, introduziu-lhe no rico folclore brasileiro com suas crendices. Crescida neste ambiente de perdas e sofrimentos, mas amparada por estas duas mulheres, a poeta construiu no interior de seu ser um espaço mís-tico de encontro profundo com sua poesia. A Ilha do Nanja é este espaço místico onde a poeta entra quando quer se desligar das mazelas do mundo. Esta Ilha do Nanja é um refúgio, um rega-ço acolhedor materno onde seu ser encontra com o útero gerador de poesias. É o íntimo do mais íntimo do místico e lírico ceciliano. Cecília Meireles criou sua Ilha do Nanja que para ela é a Ilha de São Miguel transfigurada aos poucos pelo sonho. Além deste simbolismo, observou outros, tais como: a família (mãe, avó, babá no convívio em casa), santos/santas, Nossa Senhora, a terra. Com esta tese concluiu-se que o arquétipo da Grande mãe é um dos elementos centrais da poesia de Cecília Meireles por causa das perdas humanas, especialmente a figura materna. Mas há de ressaltar que a poeta não ficou apenas presa a esta perda para construir sua fortuna poética. Ela foi muito além conhecendo outros espaços geradores de sua poesia.
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Includes bibliographical references.
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This is the second part of a paper that explores a range of magico-religious experiences such as immaterial voices and visions, in terms of local cultural, moral and socio-political circumstances in an Aboriginal town in rural Queensland. This part of the paper explores the political and cultural symbolism and meaning of suicide. It charts the saliency of suicide amongst two groups of kin and cohorts and the social meaningfulness and problematic of the voices and visions in relation to suicide, to identity and family forms and to funerals and a heavily drinking lifestyle. I argue that voices and visions are used to reinterpret social experience and to establish meaning and that tragically suicide evokes connectivity rather than anomie and here cannot be understood merely as an individualistic act or evidence of individual pathology. Rather it is about transformation and crossing a threshold to join an enduring domain of Aboriginality. In this life world, where family is the highest social value and where a relational view of persons holds sway, the individualistic practice of psychiatric and other helping professions, is a considerable problem.
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Situated in the context of recent geographical engagements with 'landscape', this paper combines 'morphological' and 'iconographic' landscape interpretations to examine how urban forms were perceived in late medieval Europe. To date, morphological studies have mapped the medieval city either by classifying urban layouts according to particular types, or by analysing plan forms of particular towns and cities to reveal their spatial evolution. This paper outlines a third way, an 'iconographic' approach, which shows how urban forms in the Middle Ages conveyed Christian symbolism. Three such 'mappings' explore this thesis: the first uses textual and visual representations which show that the city was understood as a scaled-down world â?? a microcosm â?? linking city and cosmos in the medieval mind; the second 'mapping' develops this theme further and suggests that urban landscapes were inscribed with symbolic form through their layout on the ground; while the third looks at how Christian symbolism of urban forms was performed through the urban landscape in perennial religious processions. Each of these 'mappings' points to the symbolic, mystical significance urban form had in the Middle Ages, based on religious faith, and they thus offer a deepened appreciation of how urban landscapes were represented, constructed and experienced at the time.
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Bibliography: p. 48-49 (first group)
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With this are bound: Holmes, w. REligious allegories. 1860; and Baxter, R. Directions for getting ... spiritual peace. [18--?]
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Mode of access: Internet.
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In 2009, Religious Education is a designated key learning area in Catholic schools in the Archdiocese of Brisbane and, indeed, across Australia. Over the years, though, different conceptualisations of the nature and purpose of religious education have led to the construction of different approaches to the classroom teaching of religion. By investigating the development of religious education policy in the Archdiocese of Brisbane from 1984 to 2003, the study seeks to trace the emergence of new discourses on religious education. The study understands religious education to refer to a lifelong process that occurs through a variety of forms (Moran, 1989). In Catholic schools, it refers both to co-curricula activities, such as retreats and school liturgies, and the classroom teaching of religion. It is the policy framework for the classroom teaching of religion that this study explores. The research was undertaken using a policy case study approach to gain a detailed understanding of how new conceptualisations of religious education emerged at a particular site of policy production, in this case, the Archdiocese of Brisbane. The study draws upon Yeatman’s (1998) description of policy as occurring “when social actors think about what they are doing and why in relation to different and alternative possible futures” (p. 19) and views policy as consisting of more than texts themselves. Policy texts result from struggles over meaning (Taylor, 2004) in which specific discourses are mobilised to support particular views. The study has a particular interest in the analysis of Brisbane religious education policy texts, the discursive practices that surrounded them, and the contexts in which they arose. Policy texts are conceptualised in the study as representing “temporary settlements” (Gale, 1999). Such settlements are asymmetrical, temporary and dependent on context: asymmetrical in that dominant actors are favoured; temporary because dominant actors are always under challenge by other actors in the policy arena; and context - dependent because new situations require new settlements. To investigate the official policy documents, the study used Critical Discourse Analysis (hereafter referred to as CDA) as a research tool that affords the opportunity for researchers to map and chart the emergence of new discourses within the policy arena. As developed by Fairclough (2001), CDA is a three-dimensional application of critical analysis to language. In the Brisbane religious education arena, policy texts formed a genre chain (Fairclough, 2004; Taylor, 2004) which was a focus of the study. There are two features of texts that form genre chains: texts are systematically linked to one another; and, systematic relations of recontextualisation exist between the texts. Fairclough’s (2005) concepts of “imaginary space” and “frameworks for action” (p. 65) within the policy arena were applied to the Brisbane policy arena to investigate the relationship between policy statements and subsequent guidelines documents. Five key findings emerged from the study. First, application of CDA to policy documents revealed that a fundamental reconceptualisation of the nature and purpose of classroom religious education in Catholic schools occurred in the Brisbane policy arena over the last twenty-five years. Second, a disjuncture existed between catechetical discourses that continued to shape religious education policy statements, and educational discourses that increasingly shaped guidelines documents. Third, recontextualisation between policy documents was evident and dependent on the particular context in which religious education occurred. Fourth, at subsequent links in the chain, actors created their own “imaginary space”, thereby altering orders of discourse within the policy arena, with different actors being either foregrounded or marginalised. Fifth, intertextuality was more evident in the later links in the genre chain (i.e. 1994 policy statement and 1997 guidelines document) than in earlier documents. On the basis of the findings of the study, six recommendations are made. First, the institutional Church should carefully consider the contribution that the Catholic school can make to the overall pastoral mission of the diocese in twenty-first century Australia. Second, policymakers should articulate a nuanced understanding of the relationship between catechesis and education with regard to the religion classroom. Third, there should be greater awareness of the connections among policies relating to Catholic schools – especially the connection between enrolment policy and religious education policy. Fourth, there should be greater consistency between policy documents. Fifth, policy documents should be helpful for those to whom they are directed (i.e. Catholic schools, teachers). Sixth, “imaginary space” (Fairclough, 2005) in policy documents needs to be constructed in a way that allows for multiple “frameworks for action” (Fairclough, 2005) through recontextualisation. The findings of this study are significant in a number of ways. For religious educators, the study highlights the need to develop a shared understanding of the nature and purpose of classroom religious education. It argues that this understanding must take into account the multifaith nature of Australian society and the changing social composition of Catholic schools themselves. Greater recognition should be given to the contribution that religious studies courses such as Study of Religion make to the overall religious development of a person. In view of the social composition of Catholic schools, there is also an issue of ecclesiological significance concerning the conceptualisation of the relationship between the institutional Catholic Church and Catholic schools. Finally, the study is of significance because of its application of CDA to religious education policy documents. Use of CDA reveals the foregrounding, marginalising, or excluding of various actors in the policy arena.