964 resultados para reatividade cardiovascular
Resumo:
FUNDAMENTO: O teste de Stroop requer que o indivíduo responda a elementos específicos de um estímulo enquanto inibe processos mais automatizados. OBJETIVO: Comparar a reatividade cardiovascular induzida pela versão computadorizada do teste palavra-cor de Stroop - TESTINPACS® com versão tradicional baseada na leitura de palavras impressas. MÉTODOS: A amostra de conveniência foi constituída por 20 mulheres (22,4 ± 4,1 anos). Análises de variância com medidas repetidas foram utilizadas para comparar efeitos principais entre testes (computadorizado, verbal), assim como entre etapas do teste (linha de base, Stroop 1, Stroop 3) das variáveis fisiológicas (pressão arterial, arritmia sinusal respiratória, frequência cardíaca e frequência respiratória). Testes t para amostras pareadas foram utilizados para comparar as médias pressóricas entre o Stroop 3 e a linha de base. Ademais, a magnitude dos efeitos (d') foi estimada a fim avaliar o impacto das diferenças entre as medidas fisiológicas relativas ao Stroop 3 e a linha de base. RESULTADOS: As duas versões do instrumento produziram elevação significativa em frequência cardíaca (p<0,01) e pressão arterial sistólica (p<0,05) quando medidas resultantes do Stroop 3 foram comparadas às de base. Não se verificaram, contudo, diferenças significativas produzidas pelas diferentes versões do teste sobre as demais variáveis investigadas. Estatísticas d' confirmaram a grande magnitude dos efeitos (-1,04 a +1,49) entre as medidas do Stroop 3 e da linha de base. CONCLUSÃO: Conclui-se que a presente versão computadorizada TESTINPACS® do teste de Stroop constitui instrumento útil para induzir reatividade cardiovascular em mulheres.
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OBJETIVO: Realizar revisão bibliográfica de artigos que abordam a relação entre hipertensão arterial e fatores emocionais, levando em consideração a relevância do tema. MÉTODOS: Fez-se busca ativa na Biblioteca Virtual em Saúde, na base de dados MedLine (1997-2008), utilizando palavras da língua portuguesa. Os descritores de assunto escolhidos foram "hipertensão" e "doença cardíaca coronária". Em seguida, refinou-se a busca com os termos "hostilidade", "raiva", "ansiedade", "comportamento impulsivo" e "personalidade impulsiva". Não foram selecionados artigos que tratavam exclusivamente de doenças cardiovasculares e fatores psicológicos ou que associavam hipertensão e doenças cardiovasculares com depressão e doença de Alzheimer. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Há inconsistência nos achados que relacionam os fatores emocionais com a hipertensão arterial e cardiopatias. Foram encontrados tanto estudos que demonstram relação positiva da raiva, hostilidade, ansiedade, impulsividade e estresse com hipertensão e doenças cardiovasculares quanto estudos que retratam relações negativas. CONCLUSÃO: O que se pode inferir das relações pesquisadas é que o risco de desenvolvimento da hipertensão arterial e a reatividade cardiovascular parecem ser influenciados por fatores emocionais como impulsividade, hostilidade, estressores, ansiedade e raiva. No entanto, mais estudos são necessários para melhor elucidar essas relações.
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O óxido nítrico (NO), primariamente identificado como um fator relaxante derivado do endotélio, é um radical livre atuante na sinalização de diferentes processos biológicos. A identificação das isoformas das sintases do NO (NOS) e a subsequente caracterização dos mecanismos de ativação celulares das enzimas possibilitaram tanto a compreensão de parte das interações fisiológicas como a compreensão de parte dos mecanismos de doença, na qual o NO está envolvido. A isoforma endotelial da NOS (eNOS), expressa principalmente no endotélio vascular, desempenha importante papel na regulação da reatividade vascular e no desenvolvimento e na progressão da aterosclerose. Esta revisão tem o propósito de contextualizar o leitor sobre a estrutura da eNOS e seus mecanismos de ativação celular. Tendo em vista os avanços da biologia molecular, trataremos ainda dos conhecidos mecanismos de regulação da expressão gênica e do papel de variantes no código genético da eNOS associados a fenótipos cardiovasculares. Embora se reconheça a importância do NO como molécula ateroprotetora, nossa atenção estará voltada à revisão de literatura envolvendo NO e sua participação na modulação do fenótipo de vasodilatação muscular.
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FUNDAMENTO: O papel dos testes de reatividade plaquetária (RP) na predição de eventos em longo prazo em pacientes latino-americanos tratados com stents farmacológicos (SF) não foi estabelecido. OBJETIVOS: Analisar o papel dos testes de RP na predição de eventos após a implantação de SF. MÉTODOS: De maio de 2006 a janeiro de 2008, foram incluídos 209 pacientes brasileiros que se submeteram a tratamento eletivo com SF. A RP foi avaliada 12 a 18 horas após o procedimento, por agregometria de transmitância de luz com 5µM de ADP. Os pacientes foram acompanhados prospectivamente por até 4,8 anos. Dezessete (8%) dos indivíduos foram perdidos durante o acompanhamento e a coorte final foi composta de 192 pacientes. A curva ROC foi utilizada para determinar o melhor ponto de corte de 5µM de ADP para prever eventos. O endpoint primário foi uma combinação de morte cardiovascular, infarto agudo do miocárdio, trombose definitiva de stent, e revascularização de artéria alvo.Modelos de risco proporcional de Cox foram utilizados para determinar as variáveis independentemente associadas com o tempo até o primeiro evento. RESULTADOS: O melhor ponto de corte de 5µM de ADP foi de 33%. Cento e sete (55,7%) pacientes apresentaram 5mM de ADP > 33%. A taxa de sobrevivência livre de eventos em 1.800 dias foi de 55% contra 70% para os indivíduos com ADP5 acima e abaixo desse ponto de corte, respectivamente (p = 0,001). Preditores de tempo independentes para o primeiro evento foram tabagismo atual (HR 3,49, IC95%: 1,76-6,9, p = 0,0003), ADP 5mM > 33% (HR 1,95, IC95%: 1,09-3,51, p = 0,025) e idade (HR 1,03 IC 95%: 1,0-1,06, p = 0,041). CONCLUSÕES: Neste estudo, 55,7% dos pacientes apresentaram alta reatividade plaquetária durante tratamento. 5µM de ADP > 33% foi um preditor independente de eventos em longo prazo.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Efeito do treinamento físico aeróbio na reatividade vascular da artéria ilíaca em camundongos LDL-/-
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos ao treinamento resistido durante a hemodiálise apresentam benefícios substanciais dos sistemas muscular e cardiovascular, da capacidade funcional e da sua qualidade de vida. Entretanto, as melhorias na reatividade pressórica ainda não estão bem esclarecidas. O objetivo foi analisar o efeito do treino resistido na melhora da capacidade funcional e da reatividade pressórica em pacientes hemodialisados, em Natal/RN no ano de 2014. Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado, com amostra de 64 pacientes, com média de idade de 42,28 (±11,48) anos, distribuídos em grupo experimental (GE) e controle (GC). Para mensurar os ganhos de força de membros inferiores foram utilizados os testes de sentar e levantar e de levantar e caminhar, já para a reatividade pressórica o teste cold pressor, em ambos os grupos antes e após a intervenção. Além disso, apenas o GE participou do treinamento resistido durante a hemodiálise em 16 semanas, composto por 3 sessões semanais, 3 séries de 10 repetições máximas (RM) estimadas (para extensores de joelho e flexores de quadril e joelho), entre 50 a 70% de 10 RM. Para a intensidade do treinamento foi utilizada a escala de Borg entre 11 a 14 durante as seções. Os dados foram analisados utilizando o Teste t para amostras independentes (inter-grupos) bem como para comparar a diferença das médias nos grupos pré e pós-intervenção (intra-grupos) a partir do Teste t para amostras repetidas. Para todas as variáveis foi considerada a significância estatística de 5% executados no software SPSS® 20.0. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL - UFRN) número 37992214.2.0000.5292. Após a intervenção, verificou-se que os pacientes do GE tiveram um desempenho melhor nos testes de força (p<0,001) em comparação ao GC. Resultado também observado na pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD) ambas de repouso que apresentaram redução dos níveis pressóricos apenas no GE (p<0,001). Na reatividade pressórica tanto nos períodos pré bem como após 2 minutos também demonstraram reduções estatisticamente significativas do GE (p<0,001 e p=0,012) respectivamente quando comparado ao GC. Conclui-se que o treinamento resistido melhorou desempenho nos testes de força de membros inferiores beneficiando a capacidade funcional dos pacientes em hemodiálise, como também a pressão arterial de repouso e os níveis de reatividade pressórica obtiveram reduções significativas de seus valores após a intervenção. Além disso, este tipo de treinamento também pode ser utilizado como uma estratégia de proteção aos fatores de risco cardiovascular em pacientes renais crônicos.
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To analyze associations between mammographic arterial mammary calcifications in menopausal women and risk factors for cardiovascular disease. This was a cross-sectional retrospective study, in which we analyzed the mammograms and medical records of 197 patients treated between 2004 and 2005. Study variables were: breast arterial calcifications, stroke, acute coronary syndrome, age, obesity, diabetes mellitus, smoking, and hypertension. For statistical analysis, we used the Mann-Whitney, χ2 and Cochran-Armitage tests, and also evaluated the prevalence ratios between these variables and mammary artery calcifications. Data were analyzed with the SAS version 9.1 software. In the group of 197 women, there was a prevalence of 36.6% of arterial calcifications on mammograms. Among the risk factors analyzed, the most frequent were hypertension (56.4%), obesity (31.9%), smoking (15.2%), and diabetes (14.7%). Acute coronary syndrome and stroke presented 5.6 and 2.0% of prevalence, respectively. Among the mammograms of women with diabetes, the odds ratio of mammary artery calcifications was 2.1 (95%CI 1.0-4.1), with p-value of 0.02. On the other hand, the mammograms of smokers showed the low occurrence of breast arterial calcification, with an odds ratio of 0.3 (95%CI 0.1-0.8). Hypertension, obesity, diabetes mellitus, stroke and acute coronary syndrome were not significantly associated with breast arterial calcification. The occurrence of breast arterial calcification was associated with diabetes mellitus and was negatively associated with smoking. The presence of calcification was independent of the other risk factors for cardiovascular disease analyzed.
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To assess the effects of a soy dietary supplement on the main biomarkers of cardiovascular health in postmenopausal women compared with the effects of low-dose hormone therapy (HT) and placebo. Double-blind, randomized and controlled intention-to-treat trial. Sixty healthy postmenopausal women, aged 40-60 years, 4.1 years mean time since menopause were recruited and randomly assigned to 3 groups: a soy dietary supplement group (isoflavone 90mg), a low-dose HT group (estradiol 1 mg plus noretisterone 0.5 mg) and a placebo group. Lipid profile, glucose level, body mass index, blood pressure and abdominal/hip ratio were evaluated in all the participants at baseline and after 16 weeks. Statistical analyses were performed using the χ2 test, Fisher's exact test, Kruskal-Wallis non-parametric test, analysis of variance (ANOVA), paired Student's t-test and Wilcoxon test. After a 16-week intervention period, total cholesterol decreased 11.3% and LDL-cholesterol decreased 18.6% in the HT group, but both did not change in the soy dietary supplement and placebo groups. Values for triglycerides, HDL-cholesterol, glucose level, body mass index, blood pressure and abdominal/hip ratio did not change over time in any of the three groups. The use of dietary soy supplement did not show any significant favorable effect on cardiovascular health biomarkers compared with HT. The trial is registered at the Brazilian Clinical Trials Registry (Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - ReBEC), number RBR-76mm75.
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Fingolimod is a new and efficient treatment for multiple sclerosis (MS). The drug administration requires special attention to the first dose, since cardiovascular adverse events can be observed during the initial six hours of fingolimod ingestion. The present study consisted of a review of cardiovascular data on 180 patients with MS receiving the first dose of fingolimod. The rate of bradycardia in these patients was higher than that observed in clinical trials with very strict inclusion criteria for patients. There were less than 10% of cases requiring special attention, but no fatal cases. All but one patient continued the treatment after this initial dose. This is the first report on real-life administration of fingolimod to Brazilian patients with MS, and one of the few studies with these characteristics in the world.
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Current literature has elucidated a new phenotype, metabolically healthy obese (MHO), with risks of cardiovascular disease similar to that of normal weight individuals. Few studies have examined the MHO phenotype in an aging population, especially in association with subclinical CVD. This cross sectional study population consisted of 208 octogenarians and older. Anthropometrics, biochemical, and radiological parameters were measured to assess obesity, metabolic health (assessed by the National Cholesterol Education Program -Adult Treatment Panel (NCEP-ATP III) criteria), and subclinical measures of CVD. The prevalence of MHO was 13.5% (N = 28). No significant association with MHO was noted for age, coronary artery calcium score, cIMT, or hs-CRP > 3 mg/dl (p = NS). Our results suggest that the MHO phenotype exists in the elderly; however, subclinical CVD measures were not different in sub-group analysis suggesting traditional metabolic risk factor algorithms may not be accurate in the very elderly.