998 resultados para prevenção
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educao Fsica
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OBJETIVO: A hipotermia prejudicial no perodo perioperatrio. No h consenso sobre o melhor mtodo de aquecimento ativo e nem sobre o melhor perodo para faz-lo. Este estudo teve como objetivo primrio verificar a eficcia de diferentes perodos de utilizao da manta trmica temperatura de 38C, como mtodo de prevenção da hipotermia intraoperatria. Como objetivo secundrio avaliou-se os efeitos adversos do uso da manta trmica na temperatura de 38C. MTODOS: Foram comparados quatro grupos de 15 pacientes submetidos a operaes ortopdicas. No grupo controle (Gcont) os pacientes no utilizaram manta trmica, nos grupos pr (Gpr), intra (Gintra) e total (Gtotal), os pacientes utilizaram manta trmica a 38C, respectivamente, durante 30 minutos antes da induo anestsica, aps a induo anestsica at 120 minutos e antes e aps a induo. Foram avaliados: temperatura central (timpnica), perifrica (pele), da sala cirrgica, variao das condies hemodinmicas e efeitos adversos do aquecimento. RESULTADOS: O Gtotal foi o nico grupo que no teve variao significativa da temperatura central. A temperatura central dos pacientes do grupo Gtotal foi significativamente maior (p <0,05) do que a dos outros grupos aos 60 e 120 min aps a induo. Os pacientes dos grupos Gcont, Gpr e Gintra apresentaram hipotermia aos 60 min. CONCLUSO: O uso da manta trmica com fluxo de ar aquecido foi eficaz como mtodo de prevenção da hipotermia intraoperatria quando foi empregada desde 30 min antes da induo anestsica at 120 min aps o incio da anestesia. Nas condies do estudo no ocorreram eventos adversos.
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A Organizao Mundial da Sade (OMS) reiterou recentemente que o consumo de dietas inadequadas e a inatividade fsica esto entre os dez principais fatores de mortalidade. Diversos ensaios aleatorizados demonstram que intervenes alimentares adequadas podem diminuir ou prevenir significativamente o aparecimento de vrias doenas crnicas no transmissveis. Neste contexto, o papel da dieta vem sendo exaustivamente avaliado em estudos clnicos e epidemiolgicos. Assim, j foi bem estabelecido na literatura que a quantidade e o tipo de gordura alimentar exercem influncia direta sobre fatores de risco cardiovascular, tais como a concentrao de lpides e de lipoprotenas plasmticas, bem como sua associao a processos inflamatrios. Os cidos graxos participam de complexos sistemas de sinalizao intracelular, funo que vem sendo bastante explorada. Os cidos graxos poli-insaturados no somente influenciam a composio das membranas, metabolismo celular e sinais de traduo, mas tambm modulam a expresso de genes, regulando a atividade e a produo de diversos fatores de transcrio. A proposta deste artigo rever tpicos relevantes referentes ao metabolismo de lpides e os relacionar a terapias nutricionais que possam contribuir para a prevenção e o tratamento de doenas associadas.
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O tempo de irrompimento dentrio essencial para o planejamento de medidas de prevenção da crie oclusal. Com a ampliao do ensino fundamental de oito para nove anos de durao, um nmero maior de crianas entre cinco e seis anos de idade includo na primeira srie do ensino fundamental. OBJETIVO: O objetivo foi estimar as tendncias do irrompimento dos primeiros molares permanentes em meninos e meninas de 5 e 6 anos de idade. MTODOS: Em estudo longitudinal, espaos dentrios de 497 crianas de 60 meses e mais de idade foram examinados quatro vezes por um dentista calibrado (kappa > 0,97) durante 18 meses. O primeiro molar permanente foi considerado irrompido quando qualquer parte de sua superfcie podia ser tocada por uma sonda de ponta esfrica. A idade dos participantes foi medida em meses. Intervalos para 95% de confiana dos valores de prevalncia e incidncia foram apurados conforme o sexo para trs coortes etrias: 60,0 a 65,9; 66,0 a 71,9; 72,0 a 77,9 meses. A razo entre as taxas de incidncia foi estimada por meio de anlise de regresso de Poisson. RESULTADOS: A maioria das crianas entre 66,0 e 71,9 meses e entre 72,0 e 77,9 meses tem pelo menos um molar permanente irrompido. No grupo de 66,0 a 71,9 meses, de cada trs crianas pelo menos uma apresentou os quatro primeiros molares permanentes irrompidos. CONCLUSO. As tendncias de irrompimento observadas justificam a necessidade da adoo de medidas de vigilncia e de proteo especfica em relao leso de crie oclusal.
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O uso de medicamentos antimamticos especficos para vacas no perodo seco indicado para prevenção de infeces na lactao seguinte. No obstante, a ao das clulas envolvidas no perodo de secagem tem fundamental importncia para a involuo da glndula mamria e seu restabelecimento para a lactao subseqente. A indisponibilidade de tais medicamentos para uso em cabras tem resultado na extrapolao do uso de produtos recomendados para vacas sem que se considerem as particularidades e diferenas antomo-fisiolgicas entre as espcies bovina e caprina. O presente estudo teve por objetivo avaliar a influncia de cinco antimamticos especficos para vacas secas sobre a funo dos fagcitos provenientes de leite caprino. Para tal, fez-se o isolamento de clulas somticas de 20 amostras de leite provenientes de 10 cabras lactantes, sem antecedentes de tratamento de mamite nos ltimos 30 dias, sob condies higinico-sanitrias de colheita e com resultados negativos ao cultivo microbiolgico do leite. As clulas aderidas a lamnulas de vidro foram confrontadas com formulaes contendo princpios ativos disponveis no mercado como Gentamicina (M1), Cefalnio Anidro (M2), Ampicilina (M3), Cloxacilina Benzatnica (M4) e Cefapirina Benzatnica (M5). Avaliou-se, por microscopia, a fagocitose de partculas de Zymosan. As mdias dos ndices de fagocitose das clulas submetidas ao tratamento com M2 (15,12% 16,22), M3 (6,02% 7,96), M4 (4,54% 5,45) e M5 (2,47% 4,64) foram menores (p<0,001) que a mdia dos ndices de fagocitose do grupo controle (40,67% 19,68). A mdia dos ndices de fagocitose das clulas submetidas ao tratamento com M2 foi maior (p<0,05) que as mdias dos tratamentos com M3, M4 e M5 enquanto estas foram estatisticamente iguais entre si. As amostras celulares submetidas ao medicamento M1 exibiram adeso insuficiente ou ausente s lamnulas, inviabilizando a avaliao da fagocitose por meio da tcnica utilizada. Os resultados obtidos permitem concluir que os medicamentos estudados exerceram influncia negativa sobre os fagcitos do leite, porm, esta interferncia sobre as funes das clulas somticas no pode por si s determinar o insucesso da terapia proposta para o perodo seco, pois deve ser considerada, outrossim, a eficcia do princpio ativo sobre o patgeno causador do processo infeccioso.
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OBJETIVO: Avaliar a efetividade da suplementao universal profiltica com sulfato ferroso, em administrao diria ou semanal, na prevenção da anemia em lactentes. MTODOS: Ensaio de campo randomizado com crianas de seis a 12 meses de idade, atendidas em unidades bsicas de sade do municpio do Rio de Janeiro, em 2004-2005. Foram formadas trs coortes concorrentes com suplementao universal com sulfato ferroso com grupos: dirio (n=150; 12,5mgFe/dia), semanal (n=147; 25mgFe/semana) e controle (n=94). A interveno durou 24 semanas e foi acompanhada por aes educativas promotoras de adeso. A concentrao de hemoglobina srica foi analisada segundo sua distribuio, mdia e prevalncia de anemia (Hb<110,0g/L) aos 12 meses de idade. A avaliao da efetividade foi realizada segundo inteno de tratar e adeso ao protocolo, utilizando-se anlises de regresso mltipla (linear e de Poisson). RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogneos quanto s variveis de caracterizao. A interveno foi operacionalizada com sucesso, com elevada adeso ao protocolo em ambos os grupos expostos a ela, sem diferena estatstica entre eles. Aps ajuste, somente o esquema dirio apresentou efeito protetor. Na anlise por adeso, o esquema dirio apresentou evidente efeito dose-resposta para mdia de hemoglobina srica e prevalncia de anemia, no sendo observado nenhum efeito protetor do esquema semanal. CONCLUSES: Apenas o esquema dirio de suplementao universal com sulfato ferroso dos seis aos 12 meses de idade foi efetivo em aumentar a concentrao de hemoglobina srica e em reduzir o risco de anemia
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A Epistemologia Gentica defende que o indivduo passa por vrias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida. O desenvolvimento observado pela sobreposio do equilbrio entre a assimilao e a acomodao, resultando em adaptao. Assim, nesta formulao, o ser humano assimila os dados que obtm do exterior, mas uma vez que j tem uma estrutura mental que no est vazia, precisa adaptar esses dados estrutura mental j existe. O processo de modificao de si prprio chamado de acomodao. Este esquema revela que nenhum conhecimento chega do exterior sem que sofra alguma alterao pelo indivduo, sendo que tudo o que se aprende influenciado por aquilo que j havia sido aprendido. A assimilao ocorre quando a informao incorporada s estruturas j pr-existentes nessa dinmica estrutura cognitiva, enquanto que a adaptao ocorre quando o organismo se modifica de alguma maneira de modo a incorporar dinamicamente a nova informao. Por fim, de um pensamento moderno que, buscando a sntese inusitada entre o biolgico e o lgico-matemtico, parece encontrar seus limites na desconstruo ainda mais inusitada a que tende sistematicamente todo o pensamento na atualidade: a de si mesmo se construindo de modo essencialmente esclarecido
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Fazer prevenção em Sade Pblica implica em conhecimento sistematizado para a proposio de programas e sua avaliao. Quanto prevenção de Deficincia Mental, que atinge cerca de 10% da populao, pouco se conhece no pas. Adotando uma metodologia para levantamento de aes preventivas de DM em hospitais e unidades de sade, junto a gestantes e recm-nascidos, foi possvel descrever e analisar a atuao da rede pblica de sade da Grande Vitria/ES, indicando os nveis de prevenção mais atendidos. Foram levantadas as aes de prevenção (AP) de cinco hospitais pblicos de grande porte, nove (31%) unidades de sade e seis secretarias de sade, entre 1996-97. Os dados de 25 entrevistas mostram que esses locais realizavam 51,5% das 433 AP possveis (57,4% da prevenção primria e 45,5% da secundria). Particularizando a atuao de cada municpio e local pesquisado, os dados fornecem subsdios para anlises e possveis mudanas nos indicadores de sade materno-infantil.
Bebidas alcolicas no municpio de Vitria : reflexes sobre mecanismos de prevenção ao consumo do lcool
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Polticas referentes profilaxia ps-exposio sexual (PEP sexual) e a estratgia tratamento como prevenção reforaram as aes preventivas da transmisso do HIV. Este estudo objetivou descrever percepes de pessoas com HIV/aids sobre a prevenção da transmisso do HIV no contexto da sorodiscordncia. Foram conduzidos dois grupos focais com 13 participantes com relacionamentos sorodiscordantes: um com pessoas em parcerias estveis e outro em parcerias no estveis. Pouco mais de um tero dos participantes tinham conhecimento sobre a PEP e o tratamento como prevenção. Houve consenso de que h mais facilidade na adoo de prticas sexuais seguras nas parcerias sorodiscordantes no estveis. Vantagens das novas polticas foram relatadas, no obstante o receio de que possa haver negligncia quanto ao uso do preservativo. Destaca-se a relevncia da atuao de equipes de sade com casais sorodiscordantes quanto prevenção da transmisso sexual do HIV. __________________________________________________________________________________________________________________ABSTRACT
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OBJETIVO: O presente trabalho teve como objetivo examinar se medidas prticas de prevenção de perdas auditivas, adotadas por indstrias de Curitiba e regio metropolitana, atendem s exigncias da legislao trabalhista vigente e recomendaes cientficas que abordam este tema. FORMA DE ESTUDO: Coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Um questionrio elaborado pelo instituto americano National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) em 1996, para auditoria de programas de prevenção de perdas auditivas (PPPA), nos serviu de instrumento para a coleta de dados. O instrumento original possui 89 questes divididas em oito temas relacionados prtica dos programas: treinamento e educao, envolvimento do supervisor, medio do rudo, controle de Engenharia e Administrativo, monitorao audiomtrica e manuteno dos registros, encaminhamentos, equipamento de proteo individual e questes administrativas. A coleta de dados foi realizada com Mdicos do Trabalho, Engenheiros e/ou Tcnicos de Segurana das indstrias. As empresas foram divididas em dois grupos: o das empresas que possuem um PPPA e o das que no possuem. CONCLUSO: Com base nos dados obtidos conclumos que no houve diferena significativa de conduta entre os grupos e que ambos cumprem parcialmente a legislao trabalhista relacionada prevenção dos efeitos do rudo. Quanto s questes que abordam aspectos que se excedem s exigncias legais, conclumos que as empresas que possuem PPPA dedicam maiores esforos prevenção de perdas auditivas. Com estes dados identificamos pontos fortes e fracos das medidas que vm sendo adotadas pelas indstrias da regio, os quais podero nos direcionar elaborao de medidas preventivas mais efetivas e de propostas para reviso da legislao vigente.
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A Otite Mdia uma das doenas infecciosas mais comuns da infncia e a diminuio de sua incidncia levaria a um grande impacto econmico e social para o mundo. Como uma das formas de prevenção temos as vacinas. As duas vacinas escolhidas para esta reviso so as vacinas antipneumoccica e antiinfluenza. Esta reviso da literatura procurou mostrar os resultados dos principais estudos sobre essas vacinas e seu papel na prevenção da otite mdia. A vacina antipneumoccica polissacardea 23-valente no alterou a incidncia de otite mdia pela ineficcia para menores de 2 anos, grupo de maior incidncia dessa enfermidade. A vacina antipneumoccica heptavalente, apesar de no provocar grande queda na incidncia geral de otite mdia, mudou o perfil de seus microorganismos causadores, diminuindo os episdios de otite mdia com efuso e recorrente e aumentando as otites causadas por H. influenza, M. catarrhalis e sorotipos de pneumococo ausentes da vacina heptavalente. A vacina antiinfluenza com vrus inativado mostrou-se efetiva na reduo da otite mdia aguda nos perodos de maior incidncia desse vrus. Os otorrinolaringologistas devem estar cientes do papel dessas novas vacinas j disponveis no Brasil e seu impacto na reduo da otite mdia, para saber orientar adequadamente os seus pacientes.