3 resultados para postfordism
Resumo:
Dans un contexte de grandes transformations économiques imposées par la mondialisation, le développement d’innovations et la financiarisation de l’économie ont profondément atteint les villes mono industrielles de la période fordiste. L’industrie automobile, grandement influencée par les restructurations économiques globales, a elle aussi été profondément touchée. Ce faisant, les paysages urbains des villes dépendantes de cette industrie, comme Windsor en Ontario, ont été construits et détruits par le processus de destruction créative, dont nous soulignons la composante spatiale. La structure paysagère de Windsor s’est ainsi transformée : alors que des aires importantes dans différents quartiers attendent d’être réinvesties, donnant lieu aux paysages abandonnés, d’autres paysages sont créés. Cette recherche est basée sur l’étude de trois quartiers bordant la Rivière Détroit ayant subi d’importants changements dans leurs paysages. L’objectif principal de ce mémoire est donc de déterminer comment le processus de destruction créative s’opère à Windsor et quels en sont les impacts spatiaux. Afin de parvenir à cet objectif, des observations du paysage avec la création du répertoire photographique, accompagnées d’entrevues directes, ont été les méthodes privilégiées La recherche a permis de déterminer que le processus de destruction créative a lieu dans des contextes de déclin, mais également de croissance. Avec les restructurations économiques globales de l’industrie automobile, les paysages de Windsor se sont créés, déstructurés, et parfois restructurés, grâce aux interventions des acteurs locaux. Face à l’abandon progressif de certains espaces, ces acteurs ont dû réfléchir à de nouvelles stratégies en réponse aux transformations paysagères, comme le néolibéralisme urbain. Nous avons ainsi pu conclure que la destruction créative des paysages est donc en relation avec les processus économiques globaux et négociée par les acteurs locaux.
Resumo:
As recentes transformações no mundo geraram, para a atualidade, uma exigência peculiar quanto à capacitação dos trabalhadores, estabelecendo padrões inéditos de qualificação, devido à competição mais acirrada por causa da abertura dos mercados, do processo irreversível de globalização, e, sobretudo, a crescente utilização de novas tecnologias que se tomaram cada vez mais corriqueiras na sociedade contemporânea. A preocupação com a necessidade de formar trabalhadores hábeis para enfrentar os desafios que essa nova conjuntura impõe é compartilhada pelos governos de diversas nações que se empenham em reformular as diretrizes básicas para a educação visando, além do emprego, o desenvolvimento humano sustentável. Este estudo investigou um dos obstáculos ao progresso de micro e pequenas empresas e sua influência no desenvolvimento organizacional: a qualificação da mão-de-obra. Tema multifacetado envolvendo diversas instâncias: governos, empresas e, inclusive, o próprio trabalhador com suas dificuldades de formação num mundo em constante transformação. Este trabalho, ainda que se refira a ações governamentais, e, a outros aspectos mais gerais, privilegia a dificuldade própria do gerente, e sua perspectiva, que, para atender as demandas de serviço, não encontra mão de obra qualificada disponível. O referencial teórico utilizado foi o dos autores que adotam os paradigmas do pósfordismo e do pós-modernismo, aliado à pesquisa bibliográfica, para conceituar as habilidades exigidas dos trabalhadores pelas organizações e as ações dos governos visando o emprego. Além disso, foram feitas entrevistas com gestores de mão-de-obra e empresários de micro e pequenas empresas instaladoras de infra-estrutura para o setor elétrico e de telecomunicações, que prestam serviços nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. A pesquisa concluiu que, no setor estudado, não há desemprego ou excesso de mão de obra, mas despreparo, ausência de mão de obra qualificada para ocupação de vagas disponíveis. O despreparo é detectado em habilidades básicas como leitura e escrita, o que impede tanto a especialização do trabalhador e seu aprimoramento, quanto o desenvolvimento sustentável da pequena e da micro empresa no Brasil. Os resultados desta pesquisa indicaram que a qualificação básica da mão de obra é um obstáculo ao desenvolvimento que vai além do âmbito da organização empresarial.