1000 resultados para poemas homéricos
Resumo:
Falar de natureza é abordar um tema tão vasto quanto o próprio termo indica. Na verdade, se atentarmos no seu étimo, o vocábulo latino natura, constatamos que ele pode ser usado nas mais diversas acepções, bem como o seu correlativo grego, (p\)aiç. Significados como os de origem, nascimento, causa de existência, desenvolvimento, maneira de ser, aparência, tamanho, temperamento, aliados aos que usualmente atribuímos a natureza, não lhe são de todo estranhos. Significa isto que, ao falar de natureza não estamos necessariamente a falar do ambiente que nos rodeia, ou de locais mais ou menos atractivos, mais ou menos agradáveis, mais ou menos exóticos, mas podemos também estar a falar da natureza, do caracter do próprio indivíduo. E isto aplica-se sobremaneira aos Poemas Homéricos, já que neles encontramos a natureza abordada nesta dupla acepção: descrições da natureza na sua acepção mais comum a par da própria natureza humana. Dito isto, podemos dividir a nossa comunicação em duas partes: uma primeira relativa ao caracter do herói homérico e uma segunda que abordará o modo como são feitas as descrições que o poeta nos apresenta da natureza.
Resumo:
Desde la Poética aristotélica, temor y compasión han sido comprendidos como emociones o "placeres trágicos". Sin embargo, los poemas homéricos atestiguan la presencia de ambas emociones, e incluso una definición particular del temor, no sólo como conceptos que restringen la acción heroica o importan un código de comportamiento sino también como una expresión de la vulnerabilidad compartida por los personajes y la audiencia potencial. El presente artículo analiza la definición "épica" de tales conceptos y su importancia para la interpretación de Ilíada y Odisea.
Resumo:
Fil: Chazarreta, Daniela Evangelina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
Resumo:
Fil: Chazarreta, Daniela Evangelina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
Resumo:
Desde la Poética aristotélica, temor y compasión han sido comprendidos como emociones o "placeres trágicos". Sin embargo, los poemas homéricos atestiguan la presencia de ambas emociones, e incluso una definición particular del temor, no sólo como conceptos que restringen la acción heroica o importan un código de comportamiento sino también como una expresión de la vulnerabilidad compartida por los personajes y la audiencia potencial. El presente artículo analiza la definición "épica" de tales conceptos y su importancia para la interpretación de Ilíada y Odisea.
Resumo:
Fil: Chazarreta, Daniela Evangelina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
Resumo:
Desde la Poética aristotélica, temor y compasión han sido comprendidos como emociones o "placeres trágicos". Sin embargo, los poemas homéricos atestiguan la presencia de ambas emociones, e incluso una definición particular del temor, no sólo como conceptos que restringen la acción heroica o importan un código de comportamiento sino también como una expresión de la vulnerabilidad compartida por los personajes y la audiencia potencial. El presente artículo analiza la definición "épica" de tales conceptos y su importancia para la interpretación de Ilíada y Odisea.
Resumo:
A História da Humanidade pode ser lida a partir da história dos seus conflitos, intra e extra-étnicos, como se de uma fatalidade se tratasse, como que a sublinhar o caracter estruturalmente conflituante e belicista da condição humana. Por isso, a Antigüidade concedeu, nas respectivas literaturas, orais e escritas, grande enfoque às epopéias cujos heróis são guerreiros, representativos da afirmação identitária dos respectivos povos. Refiram-se, a propósito, as sagas do Mahâbharata e do Ramayana, entre os Vedas, e a própria Bíblia, designadamente o conflito primordial entre Caim e Abel e as guerras multisseculares na Palestina, ou entre Hebreus e Egípcios e Hebreus e Babilônicos. Também a Cultura Clássica se tece a partir de uma história militar, quer no interior dos respectivos povos, as guerras civis, quer dos conflitos com o exterior, numa disputa de tipo imperial. Tanto Gregos como Romanos são exímios na arte militar e atribuem valor inquestionavelmente decisivo e cimeiro ao investimento e envolvimento dos respectivos cidadãos, às vezes, como o caso dos Espartanos, desde a mais tenra idade. Eco desse valor cultural são os poemas homéricos, as epopéias, as tragédias e a historiografia grega e latina, centrados nos principais episódios militares que tanto esforço, sangue e lágrimas exigiram aos seus concidadãos.
Resumo:
A dificuldade em admitir-se o antropomorfismo dos deuses aparece na Grécia a partir da época arcaica, com os primeiros textos em prosa dos pensadores pré-socráticos. Neste estudo definirei as principais características dessa reflexão crítica sobre os limites do antropomorfismo, bem como a recusa dos intérpretes modernos em aceitar o antropomorfismo grego como uma experiência religiosa autêntica. Alguns fragmentos de Heráclito de Éfeso serão citados como exemplo da sabedoria dos jônios na época arcaica.
Resumo:
Este trabalho analisa o Fahrenheit 451 de Ray Bradbury e o de François Truffaut, em sua proposição de utilizar a oralidade (discurso oral) como forma de manutenção do literário e resistência à imposição e à censura ideológica. Efetua também uma análise comparatista das Utopias Negativas do século XX (obras Distópicas). Ao longo deste projeto, é feita uma análise do surgimento da escrita (alfabético-fonética), e sua estreita relação com o discurso oral. Tenta-se reproduzir a trajetória traçada pelo discurso oral, passando pelo desenvolvimento da tecnologia escrita, assim como a produção cultural tanto no meio oral quanto no escrito, junto com suas conseqüências e influências sobre pensamento humano. Da oralidade dos poemas homéricos à oralidade advinda com o desenvolvimento de aparelhos eletrônicos como o telefone, que, em plena modernidade, voltam a valorizar o discurso oral. Neste projeto a oralidade é vista como algo cíclico.
Resumo:
Na Grécia antiga, era comum os alunos estudarem a grandeza da epopeia homérica de forma lúdica, a partir de breves histórias de animais, figuras que conheciam da fábula. O primeiro contacto com os poemas de Homero fazia-se, por isso, por acesso a textos de teor pedagógico que apresentavam animais a comportarem-se como os valorosos heróis da tradição épica. Neste ensaio, pretendo explorar o universo das chamadas fábulas épicas ou epopeias animalescas, estreitando os influxos que esse género recebe do seu modelo. O eixo estrutural de base deste estudo consiste na premissa de que enquanto na epopeia antiga, na homérica em particular, os heróis agem muitas vezes como bestas ferozes, como mostram vários símiles, nas narrativas épicas animalescas, por outro lado, os animais são dotados de estatuto heróico.
Resumo:
Os poemas homéricos integram no tecido narrativo evidências do processo oral de transmissão poética a que as suas origens estão associadas. Seria, pois, a voz hábil e poderosa do aedo o meio através do qual os heróis do passado alcançavam renome, passando à póstuma memória como protagonistas das mais notáveis façanhas. Contudo, enquanto a epopeia celebriza em tom solene e grave a memória de um passado glorioso, contrariamente a poesia herói-cómica, que se caracteriza pelo contraste entre a expressão elevada e o tema vulgar, torna objecto de canto incidentes triviais. Neste capítulo, reflectirei sobre a subversão do valor encomiástico da poesia épica antiga n’ O Hissope de Cruz e Silva, poema herói-cómico português, que celebra, num estilo alto e sublimado, próprio da epopeia, uma das mais frívolas questiúnculas ocorridas na Sé de Elvas, na segunda metade de setecentos, entre o Deão José Lara e o Bispo D. Lourenço de Lancastro. Demonstrarei que o poema em causa glorifica, de forma paródica e satírica, acções grosseiras e insignificantes, inserindo a realidade social, não num passado heróico, mas num presente vicioso e ordinário. Assiste-se, assim, neste texto, a uma imitação dos recursos épicos não para imortalizar feitos gloriosos, mas para preservar a memória de bagatelas. Significativo é o episódio (cuja análise dou especial atenção) em que Vidigal entretém o banquete em casa do deão, no canto VII de O Hissope. O padre cantor afirma categórico que deixará em silêncio os grandes sucessos “em mais remotos tempos celebrados”, optando por glorificar a memoranda Elvas com o relato musical de três incidentes triviais nela ocorridos.
Resumo:
Los poemas homéricos muestran una sociedad en transición entre dos mundos, el del oîkos y el de la pólis, que comparten valores como la centralidad de lo bélico, pero que traducen esos valores en formas de liderazgo y patrones de conducta diferentes, en función de la creciente institucionalización que anuncia el surgimiento del Estado. El conflicto entre Aquiles y Agamenón puede leerse como reflejo de esa tensión, en la que la centralidad de lo bélico adopta dos formas diferentes y antagónicas. Aquiles, el mejor de los guerreros homéricos, representa valores anclados en una sociedad poco estratificada, en la que el líder es aquel que sobresale por sus características personales y cuyo lugar debe ser ratificado constantemente. Agamenón, en cambio, expresa una lógica que aparece con las transformaciones que surgen con el tránsito hacia una sociedad más estratificada: su liderazgo sigue siendo militar, pero su preeminencia sobre los otros basileîs no se basa ya en su destreza marcial, sino en su capacidad de reclutar una mayor capacidad de guerreros. El de la Ilíada es un mundo en el cual ambas lógicas están en tensión, y cuyo conflicto, en consecuencia, no puede saldarse sin matices en favor de ninguno de ellos.
Resumo:
Los poemas homéricos muestran una sociedad en transición entre dos mundos, el del oîkos y el de la pólis, que comparten valores como la centralidad de lo bélico, pero que traducen esos valores en formas de liderazgo y patrones de conducta diferentes, en función de la creciente institucionalización que anuncia el surgimiento del Estado. El conflicto entre Aquiles y Agamenón puede leerse como reflejo de esa tensión, en la que la centralidad de lo bélico adopta dos formas diferentes y antagónicas. Aquiles, el mejor de los guerreros homéricos, representa valores anclados en una sociedad poco estratificada, en la que el líder es aquel que sobresale por sus características personales y cuyo lugar debe ser ratificado constantemente. Agamenón, en cambio, expresa una lógica que aparece con las transformaciones que surgen con el tránsito hacia una sociedad más estratificada: su liderazgo sigue siendo militar, pero su preeminencia sobre los otros basileîs no se basa ya en su destreza marcial, sino en su capacidad de reclutar una mayor capacidad de guerreros. El de la Ilíada es un mundo en el cual ambas lógicas están en tensión, y cuyo conflicto, en consecuencia, no puede saldarse sin matices en favor de ninguno de ellos.
Resumo:
Partiendo del concepto de metáfora cognitiva, que complementa al más conocido de metáfora literaria, y analizando la base conceptual que a ambas subyace, pretendemos un cuidadoso análisis de los textos de poesía épica y lírica arcaicas, sin olvidar la importancia fundamental del contexto cultural en que estos surgen, para obtener una mejor comprensión de la forma en que los griegos conceptualizaban el sentimiento amoroso.