991 resultados para podridão-mole
Resumo:
A ocorrência de Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (=Erwinia carotovora subsp. carotovora) em cebolinha (Allium fistulosum) é relatada pela primeira vez na região norte do Brasil. Até então sua ocorrência estava registrada apenas no Distrito Federal.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar procariotas quanto ao potencial de antagonismo direto para o biocontrole da podridão-mole-do-tomateiro (Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum). Avaliaram-se 45 isolados bacterianos pelo teste de antibiose contra o patógeno. Foram feitos dois ensaios em que sementes de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) cv. Santa Clara foram infectadas com isolados antagônicos. As mudas foram transplantadas para solos infestados com suspensões de propágulos P. carotovorum com OD540 de 0,45 e 0,65. Os antagonistas UFV-0005, UFV-043, UFV-BF112 e UFV-0006 foram eficientes em proteger plantas de tomateiro contra a podridão-mole.
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As exigências do consumidor são cada vez maiores com relação à qualidade de produtos in natura. As podridões, além de causar perdas na produção, reduzem a qualidade final do fruto, interferindo significativamente na comercialização. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a eficiência de produtos alternativos, aplicados na pós-colheita, no controle da podridão-parda (Monilinia fructicola) e da podridão-mole (Rhizopus spp.) em pêssegos. O experimento foi conduzido no município de Nepomuceno-MG, em talhão de pessegueiro da cultivar Diamante, com 10 anos de idade. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 7 tratamentos e 3 repetições. Para o estudo, foram selecionados frutos sem lesões e sem sintomas das doenças. Os frutos foram mergulhados por 30 segundos em solução contendo os seguintes tratamentos: 1-Óleo de cravo 0,01%; 2-Dióxido de cloro 0,1%; 3-Dióxido de cloro 0,05%; 4-Cloreto de benzalcônio 0,25%; 5-Dicloran 0,12%; 6-Iprodione 0,15% e 7-Testemunha (somente água). Após os tratamentos, os frutos, em número de 10, foram colocados em bandejas esterilizadas, em três repetições. O experimento foi conduzido em condições de ambiente não controlado, sendo feitas avaliações do desenvolvimento das doenças aos 3 e aos 5 dias após os tratamentos em 2005 e aos 3; 6 e aos 9 dias após o tratamento em 2006. O iprodione controlou a incidência e a severidade de M. fructicola e Rhizopus spp. O dicloran foi o tratamento mais eficiente para o controle do Rhizopus spp. e intermediário para M. fructicola. Os tratamentos com óleo de cravo e dióxido de cloro, na maior dose, reduziram a incidência de Rhizopus spp. e para severidade apresentaram resultados intermediários.
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A podridão mole em tubérculos de batata (Solanum tuberosum), causada por Pectobacterium carotovorum subsp. atrosepticum, por Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum e por P. chrysanthemi, é uma preocupante doença que causa danos expressivos à cultura em todo o mundo. Como inexiste tratamento eficiente para a podridão mole, o desenvolvimento de cultivares resistentes é considerado o método mais eficaz para a redução de perdas causadas pela doença. Nesse sentido, quatro cultivares de batata foram avaliados quanto à resistência natural às pectobactérias, mediante redução de massa de tubérculos após 20, 24, 48, 72 e 96 h de inoculação com suspensões bacterianas. O delineamento experimental constou de um esquema fatorial com quatro cultivares, três bactérias e quatro repetições. Os resultados foram transformados em proporção e integralizados como área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Para as três bactérias estudadas, a cultivar Asterix mostrou-se o menos suscetível à podridão mole, diferindo significativamente dos demais.
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O presente trabalho teve como objetivo caracterizar nove isolados de Phytophthora sp. obtidos de mandioca (Manihot esculenta), através da morfologia e morfometria das estruturas propagativas e crescimento micelial em diferentes temperaturas e avaliar sua patogenicidade. Os esporângios produzidos em extrato de solo não esterilizado mostraram-se ovóides, não papilados, persistentes, formados em esporangióforos não ramificados ou em simpódio, com dimensões de 24,6 - 57,4 µ x 14,8 - 37,7 µm e relação comprimento/largura de 1,0 - 2,6. Os clamidósporos foram raros. Os oósporos obtidos em cultura monospórica em V8 ágar eram apleuróticos, com 13,1 - 34,4 µm de diâmetro. Oogônios mostraram-se esféricos e mediram 19,7 - 41,0 µm de diâmetro; anterídios anfígenos, com dimensões de 8,2 - 24,6 µm x 8,2 - 19,7 µm. O maior diâmetro das colônias ocorreu a 25 ºC em V8 ágar. Os isolados patogênicos às plantas e raízes destacadas de mandioca inoculados foram identificados como Phytophthora drechsleri.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da irradiação UV-C no controle in vitro de Monilinia fructicola e Rhizopus stolonifer e no controle das doenças causadas por estes fungos em pêssegos inoculados com ferimento. No experimento in vitro, avaliou-se o crescimento micelial dos fungos em meio BDA após a exposição nas doses de UV-C de 0, 0,26, 0,52, 1,04, 3,13, 5,22, 10,44, 15,66, e 31,32 kJ.m-2 num equipamento com quatro lâmpadas com taxa de fluência de 1,74 mW.cm-2. Nos experimentos in vivo, os frutos foram tratados com irradiação UV-C de forma protetora e curativa. No tratamento protetor, os frutos foram expostos a 1,04 kJ.m-2 por 1 min. e foram inoculados imediatamente após e 16, 24 e 40 h após. No tratamento curativo, os frutos foram inoculados, incubados e irradiados com doses de UV-C de 0, 1,04, 5,22, 10,44, 15,66 e 31,32 kJ.m². Avaliou-se a incidência das doenças e a severidade da podridão parda. No experimento in vitro, apenas as doses aplicadas durante 1 e 10 min. de exposição reduziram o crescimento micelial de M. fructicola enquanto que a aplicação da luz UV-C entre 10-15 minutos reduziu o crescimento micelial de R. stolonifer e a dose aplicada durante 30 minutos inibiu completamente o crescimento micelial deste fungo. Não houve efeito protetor da luz UV-C no controle das doenças. Não houve controle curativo da podridão parda. A irradiação UV-C foi eficiente no controle curativo da podridão mole e o tempo de exposição de 10 min. foi o que apresentou melhor resultado.
Resumo:
Isolou-se uma bactéria incitadora de podridão-mole em batata e procurou-se identificá-la em nível de espécie. Testes biológicos, bioquímicos e tintoriais permitiram posicionar o microrganismo em questão com pertencente à espécie Pseudomonas viridiflava. Procurou-se também investigar a suscetibilidade de diferentes órgãos de reserva de distintas espécies botânicas à espécie bacteriana. Este trabalho mostra e confirma que outras espécies que não as de Pectobacterium spp. são capazes de incitar podridões-moles em órgãos de reserva.
Resumo:
O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito in vitro e in vivo dos sanificantes cloreto de benzalcônio (Fegatex®), biomassa cítrica (Ecolife40®) e ozônio no controle da podridão parda (Monilinia fructicola) e da podridão mole (Rhizopus stolonifer) em pêssegos das cultivares Aurora, Dourado e Flor da Prince. Cloreto de benzalcônio e biomassa cítrica, aplicados in vitro, ambos na concentração de 1000 mL L-1, inibiram totalmente o crescimento radial (micelial) de M. fructicola, porém nenhum deles foi eficiente no controle de R. stolonifer. Cloreto de benzalcônio aplicado de forma preventiva, na concentração de 3000 mL L-1, reduziu a podridão parda em frutos inoculados sem ferimentos. Quando aplicado de forma curativa em frutos não feridos esse produto foi eficiente em todas as concentrações testadas. Nenhum produto aplicado nos frutos de forma curativa foi eficiente no controle da podridão parda, quando a inoculação do fungo foi realizada através de ferimentos. Nenhum dos produtos foi eficiente no controle da podridão mole. O ozônio (0,1 mL L-1) não foi eficiente no controle das podridões parda e mole.
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Os cultivos de alface e couve-chinesa podem ter a produção reduzida devido à ocorrência da podridão-mole, causada por Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum. O objetivo deste estudo foi determinar os tamanhos ideais das amostras para quantificação da incidência dessa doença em levantamentos no campo. Foram realizadas amostragens da incidência da podridão-mole em oito áreas de plantio de alface e cinco de couve-chinesa, situadas nos principais municípios produtores do Estado de Pernambuco. Considerando os resultados obtidos e um erro aceitável de 20%, em futuros levantamentos da incidência da podridão-mole em alface recomenda-se a amostragem de 32 parcelas de 4,5 m²/ha e 20 plantas/parcela, enquanto em couve-chinesa a amostragem de 22 parcelas de 10,5 m²/ha e 20 plantas/parcela. Para ambas as culturas não houve correlação significativa (P=0,05) entre os níveis de incidência da doença e os tamanhos das amostras.
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a resistência de nove madeiras de ocorrência no semi-árido brasileiro a fungos de podridão-mole, em condições de laboratório. As madeiras estudadas foram algaroba (Prosopis juliflora), angico (Anadenanthera colubrina var. cebil), aroeira (Myracrodruon urundeuva), braúna (Schinopsis brasiliensis), cássia (Senna siamea), craibeira (Tabebuia aurea), cumaru (Amburana cearensis), pau-d'arco (Tabebuia impetiginosa) e pereiro (Aspidosperma pyrifolium). De cada espécie foram retirados corpos-de-prova de 3,0 x 1,5 x 0,5 cm, com a maior dimensão no sentido das fibras, em quatro posições na direção medula-casca do tronco. As amostras permaneceram por 120 dias sob a ação da microflora natural existente em solo orgânico. A resistência ao apodrecimento da aroeira, braúna e cássia não foi afetada pela posição na direção medula-casca, não esteve relacionada à densidade das madeiras ensaiadas. As madeiras de aroeira e braúna (cerne), pereiro e pau-d'arco apresentaram melhor desempenho. A resistência natural não esteve associada à concentração de extrativos solúveis em água quente.
Resumo:
O cultivo da mandioca tem um papel importante no Brasil, tanto como fonte de alimento, quanto como gerador de emprego e renda. A mandioca tem sua produção limitada pela incidência de doenças, como a podridão mole da raiz, que é uma doença limitadora. A obtenção de variedades resistentes é uma das formas de controle da doença e a identificação de características indicativas de resistência ao patógeno é uma ferramenta para auxiliar o melhoramento genético. O objetivo do trabalho foi verificar se características morfológicas do conjunto súber mais córtex da raiz de mandioca estão associados à resistência ou suscetibilidade à podridão mole. Foram avaliadas três variedades resistentes e cinco suscetíveis à doença. A coleta das amostras foi realizada no município de Igarapé-Açu no Estado do Pará. Foram realizadas medições súber+córtex e do xilema. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelos testes de Scott-Knot (p>0,05).
Resumo:
A podridão-mole ou podridão-negra, causada pelo fungo Chalara paradoxa (De Seyn.) Sacc., é uma doença de pós-colheita que pode ser responsável por perdas elevadas, tanto em frutos para consumo in natura, quanto naqueles destinados à indústria de processamento. O corte do pedúnculo e ferimentos na casca do fruto favorecem a infecção. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de indutores de resistência abiótica, fungicida e extratos vegetais no controle da podridão-negra em abacaxi. Os isolados foram obtidos de frutos coletados no município de Santa Rita, Paraíba, que apresentaram sintomas da doença. Utilizaram-se 32 frutos de cv. 'Pérola', lavados em água corrente e desinfestados com hipoclorito de sódio (produto comercial) a 4,0%, por cinco minutos. Após secagem em temperatura ambiente, os frutos foram pulverizados com os tratamentos: 1) ADE (água destilada esterilizada); 2) Derosal; 3) BION® (Acibenzolar-S-Methyl); 4) Ecolife® (Quinabra); 5) Agro-Mos® (mananoligossacarídeo fosforilado); 6) extrato de alho a 20%; 7) extrato de cebola a 20%, e 8) extrato de nim a 20%. Os frutos tratados permaneceram em câmara úmida por 24 horas, antes da inoculação com um disco de micélio (6mm) do fungo, incubado em BDA a 25±2ºC e fotoperíodo de 12 horas e colocado sobre um ferimento na região da casca. A avaliação do progresso da doença foi realizada seguindo-se escala de notas, onde: 1 - Ausência de sintomas; 2 - Podridãonegra em área da casca equivalente a 1-5 frutilhos; 3 - Podridão-negra em área da casca equivalente a 6-10 frutilhos; 4 - Podridão inicial da polpa com coloração pardo-amarelada; 5 - Podridão e desintegração da polpa atingindo área superior a 50% do fruto. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com oito tratamentos e quatro repetições, utilizando os modelos lineares generalizados com distribuição multinomial, sendo as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. O tratamento que apresentou melhor resultado foi o indutor de resistência Ecolife®, aumentando o período de vida útil dos frutos e diminuindo a severidade dos sintomas da doença.
Resumo:
Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar
Resumo:
O mofo-azul (Penicillium expansum) é uma podridão pós-colheita comum em maçãs (Malus domestica). O uso de substâncias menos ofensivas ao ambiente, como o fosfito (ácido fosforoso), é uma das alternativas de controle dessa doença. Visou-se, então, a avaliar neste estudo a eficiência de fosfito-K (40% de P2O5 e 30% de K2O) e fosfito-CaB (10,7% de P2O5, 3,89% de Ca e 0,5% de B) no controle do mofo-azul em maçãs 'Fuji' e 'Gala'. Os testes foram delineados em blocos ao acaso com seis repetições de 20 frutos cada. Os frutos foram desinfestados em hipoclorito de Na (1%) por três minutos, lavados em água esterilizada, feridos (1mm de diâmetro e de profundidade) com agulha em quatro pontos eqüidistantes, imersos nos tratamentos por 15 minutos e armazenados a 15-20ºC. Nas suspensões contaminadas com Penicillium expansum (10² conídios.mL-1), foram adicionadas as seguintes substâncias: benomil (150 mg.L-1), fosfito-K (0,5 a 1,5 mL.L-1) e fosfito-CaB (1,5 a 3,0 mL.L-1). As maçãs 'Fuji' e 'Gala' imersas em água com fosfito-CaB (1,5 mL.L-1), fosfito-K (0,5-1,5 mL.L-1) ou benomil (150 mg.L-1) foram menos afetadas pelo mofo-azul. A aplicação de fosfito-K (1,5 mL.L-1) ou benomil (150 mg.L-1) nos frutos foi mais eficiente do que os demais tratamentos no controle do mofo-azul.